A lenda da Rainha dos Amaldiçoados uma Rainha Talibah (aquela que busca
conhecimento) e um Rei Tarek (estrela da
Eu não tenho muito tempo de vida, mas
essa história precisa ser contada e documentada.
Antes que a tradição oral misture, perca ou
mude os fatos como eles realmente foram, tudo
que se sabe, tudo que os grandes dizem é uma
mentira um engodo. Toda história que trago
aqui, começou a ser escrita a nove mil anos
atrás, para ser mais exato sete mil anos antes de
cristo num povoado do continente africano de
nome Kṃt-HetKa-Ptah, hoje em dia e a região
de Al-Buhaira. Eles ainda escreviam em tábuas
de argila, mas essa tradução é uma transcrição
Ipsis litteris de uma tradução idem das mesmas
que foram traduzidas para o grego, do grego
para o latim. Onde estão estas originais,
ninguém sabe. Possivelmente nas mãos do
vaticano ou pior da talamasca.
“ O Egito não era o deserto que é hoje em dia.
Savanas dominavam quase toda a região do
continente africano, a caça e a pesca era a forma
de subsistência desse povo. Viviamos de
pequenas construções de areia molhada barro
dos riachos e palha. Não eramos totalmente
bípedes, andavamos levemente curvados e ainda
comiamos tudo cru. Até que chegaram barcos
do mar acima (mediterrâneo), era noite e um
povo belo desceu naquelas praias, a adentrou
nas savanas. Parecidos com os nativos, eles
eram mais belos, adornados com joias e corpos
com pinturas. Seus olhos faiscavam e suas mãos
traziam o fogo, e o raio. As plantas davam frutos
e cresciam ou murchavam a seu bel prazer. Os
viajantes se juntaram a nós nativos e a
civilização cresceu. O povoado se tornou uma
cidadela que se tornou um reinado, rico e
próspero. Aos poucos a linhagem dos viajantes
foi se diluindo entre nos nativos. Somente uma
única geração dos descendentes dos que vieram
primeiro permaneceu pura e a ela couberam
guardar os segredos dos seus conhecimentos e
sua arte. É aqui que todo pesadelo começa. Seis
mil a.C mais ou menos, Kṃt-Hetka-Ptah era
um reino grande e próspero. Era governado por
manhã). O rei era amado por seu povo pois era
dócil e gentil. A rainha conclamava ao sangue.
Sempre olhou para o povo de cima. Ao seu
redor apenas aqueles que não tinham se
misturado aos nativos. O nosso Rei andava de
dia, ao sol, gostava de pegar os barcos com os
pescadores e ir ao mar. E sempre o fazia de
tempos em tempos. (assim estava escrito nos
papiros que tive o privilegio de ler na sede) A
Rainha não saia a noite pois não queria que o
sol queimasse sua pele, pois achava que ela
seria igual a uma planta, que quando fica muito
ao sol murcha. Assim ela temia por sua vida. E
desejava viver para sempre. Mesmo o
conhecimento que trazia de seu povo, não era
capaz de vencer a morte. Por noites e noites ela
olhou as estrelas e divinou em seu oráculo.
Em uma
noite que a lua
estava oculta
na sua própria
sombra
[eclipse?] a
Rainha fora
até o local que
mandara
construir para si e mergulhou na escuridão do
palácio e nela uma forma sepulcral erguida das
profundezas mais profanas do mais escuro
abismo atendeu seu chamado. Era um espectro
faminto, atraído pelo sangue menstrual que
escorria pelas pernas da Rainha. Ele atendeu o
chamado e à concedeu um vislumbre. E ela viu
uma tribo e duas velhas irmãs. Elas dançavam
com espíritos. Comiam as carne e os órgãos dos
que eram oferecidos em sacrifício. As viu
ficarem jovem de novo. A Rainha mandou que
seus soldados procurassem nas terras próximas
onde ficava aquele povo e um dia os encontrou.
Se aproveitou de quando o Rei saiu para o mar e
mandou que sua guarda, e mais uma legião
tomassem o lugar e trouxessem as irmãs. O seu
povo foi escravizado e os que resistiram
massacrados. As irmãs foram levadas até a
Rainha, que usou de todas os subterfúgios para
extrair das irmãs o conhecimento da juventude
eterna. Mas as irmãs nunca falaram. O que a
rainha não contava e que as irmãs eram,
versadas em artes sombrias. Um conhecimento
passado de geração em geração.
Um espírito de nome impronunciável, lhes
servia, antigo como tempo esse espírito ansiava
em ter corpo, ter carne e viver entre os vivos
para reinar sobre eles para se deliciar com sua
carne, pois dela é que tirava sua força. Através
dessa vontade o espirito tomava as irmãs e
consumia as oferendas. Mas elas não tinham
força suficiente para ele permanecer na terra por
mais do que poucos minutos. E quando ele ia
embora, sua energia permeava o corpo delas e
elas se mantinham jovens. Ele odiava isso.
Estava sempre faminto e sempre que elas
queriam rejuvenescer Entretanto ele era
malicioso. Ele sentiu que o corpo da rainha era
diferente. Seu sangue era potente e carregado de
uma energia primordial capaz de aguentar a sua
possessão. A entidade esperou a Rainha evocar-
as forças escuras e mais uma vez se apresentou
de forma onírica e lhe mandou sacrificar as
duas. O rei voltou no dia que tudo seria feito.
Ele era sábio e a alertou dos perigos de negociar
com seres das profundezas. Mas ela estava cega
pelo desejo da imortalidade e ignorou os avisos.
E conforme lhe foi pedido tudo foi feito. À noite
membrana que separava o mundo físico do
espiritual, foi enfraquecida pelas artes da Rainha
e o espírito se deleitou no sangue que
naturalmente descia pelas pernas da rainha, que
cedeu seu corpo a uma possessão vilipendiosa e
violenta. O Rei quando percebeu era tarde. O
espírito tinha retalhado a alma e a sugava junto
com o sangue da Rainha e estava tomando
forma. Física.
Ele pegou a lança da mão de seu fiel general que
estava ao seu lado e ambos saltaram para cima
da criatura, e utilizando de uma língua sublime,
usou de suas artes e feriu quase mortalmente
aquela criatura que se formava e absorveu parte
de sua energia. O ser então possuiu o corpo da
Rainha, fundindo-se a ela se tornado um só.
Seu desejo se
realizou, e ela
subjugou ambos mas
ele tinha uma fome
incontrolável. Então
seus dentes
cresceram, e ela
mordeu e se
alimentou do sangue
das duas irmãs, que
ficaram velhas novamente perdendo toda
juventude adquirida. O escriba/sacerdote do rei
estava presente e também serviu de alimento
para o que a rainha se tornou. As duas almas
misturadas brigavam como um louco com duas
mentes em uma só… tal qual fera incontrolável,
que desejava a destruição e se alimentar sempre,
a outra queria viver para sempre e se preservar a
espreita. A rainha saiu do seu templo e se
alimentou de todo o povoado, que restava das
duas irmãs. Voltou ao amanhecer saciada, mas
ainda ferida, e seu corpo todo escorria do seu
sangue. Foi quando ela apenas com um olhar
invadiu os pensamentos das irmãs e roubou todo
saber que queria. Ela percebeu que os pequenos
raios do sol queimavam sua pele, e se
desesperou. As irmãs que agonizaram a noite
toda tentaram segurar suas pernas e numa frágil
tentativa de lhe drenar a vida sugavam seu
sangue amaldiçoado. A rainha afastou-lhes e se
recolheu para dentro de um sarcófago onde foi
possuída por um sono incontrolável. Seu corpo
era a crisálida, cuja mariposa do abismo
repousava durante o dia. Na outra noite a rainha
acordou primeiro e saiu para a caçada, tomada
pela fome irracional e dominada pela besta que
rugia dentro de si. As irmãs acordaram
igualmente com fome, mas lutaram contra esse
rugido interno e esse chamado a danação.
Perceberam, que seus sentidos estavam
diferentes, e viram que o Rei também havia
mudado e se transformado em alguma coisa.
Beberam do sangue dele, que era tão potente
quando o dela, mas de alguma forma a fome e
fera dentro delas sossegou. Ambas acordaram o
Rei, sujo sono era mais pesado que o da rainha e
durante a noite planejaram como destruí-la. Seu
general, pediu para acompanhá-lo na jornada,
mas o Rei não sabia como transferir seus
poderes, então se esforçou e invadiu a mente da
Rainha e viu as sombras, o caos e a danação que
nela habitavam. Ele viu também que o espectro
havia trazido para ela suas maiores fraquezas.
Onde ele morava não havia luz, não havia fogo
e ele precisava sempre se alimentar. Pelo sangue
da vida dela, ele veio e preso a vida dada pelo
sangue eles estariam fadados. O general mesmo
ciente, pediu e foi atendido. E eles planejaram a
sua destruição. E quando a amaldiçoada voltou
ao templo um embate feroz se fez entre todos.
Distraída em combate o escriba que agonizou
uma noite e um dia saltou com uma ponta de
madeira da lança do general e perfurou o
coração da rainha a deixando imóvel, e do
sangue dela ele se alimentou e se tornou como
ela. A rainha havia devorado todo o povoado de
Kṃt-Hetka-Ptah.
Em seu ultimo ato de fúria, imóvel
conjurou uma tempestade de areia que destruiu
a grande maioria do povoado e enterrando boa
parte das construções do local. Ao Fim, ela fora
trancada em seu sarcófago na parte mais
profunda do templo pelo Rei que usou dos
conhecimentos que tinha. Muito do seu poder
antigo se perdeu pois a maldição do Espectro do
Abismo o contaminou de alguma forma, porém
outro tipo de poder se manifestava nele. E lá ela
fora lacrada. O Rei, As irmãs, E o General
foram parcialmente mumificados pelo escriba,
que durante muito tempo se comunicava com o
rei mesmo ele em sono. E muito ele escreveu e
documentou. De tempos em tempos ele ia se se
alimentava do rei apenas com nescessário para
continuar a tarefa. De zelar por eles e impedir
que ela saísse do sarcófago. O escriba passou
seculos sozinhos na região, apagando todos os
registros nos templos, e documentando em
papiros e quando sua missão se concluiu, ele
saiu em peregrinação pelo Egito. Durante o dia
afundava na areia do deserto longe do sol.
Carregava consigo um canopo contendo sangue
do Rei, e antes de esvaziar o preenchia com
sangue humano. E assim fez durante milênios. A
convivência com os mortais o fez desenvolver
de acordo com as suas necessidades os poderes
que hoje em dias são conhecidos como as
disciplinas. Observava o templo de longe, com
seus poderes. Viu todas as dinastias passarem, e
de tempos em tempos adentrava no solo dentro
das próprias pirâmides para adormecer e
acalmar a besta que e em seu ultimo sono,
dormiu mais de 1000 anos.
O escriba acordou no ano de 322 a.C
Com a chegada de Alexandre o Grande, que
descobriu seu mausoléu, e todos os seus papiros
e tábuas acumulados durante os seculos. Tudo
isso alimentou a biblioteca de Alexandria.
Alexandria foi, talvez, a primeira cidade do
mundo totalmente construída em pedra, sem que
se utilizasse nenhuma madeira. A biblioteca
compreendia dez grandes salas, e quartos
separados para os consultantes. Ela continha ,
ainda,manuscritos indianos extraordinária mente
raros e preciosos. De todos esses manuscritos
não resta nenhum traço. Conhecemos o número
total dos rolos quando a destruição começou:
quinhentos e trinta e dois mil e oitocentos.
Sabemos que existiu uma seção que se poderia
batizar de “Ciências Matemáticas ” e outra de
“Ciências Naturais”. Um catalogo geral
igualmente existia e foi lá onde O escriba viveu
todas as suas noites como copista depois que
acordou.
No ano 32 d.C. Uma legião Romana,
chegou até as ruínas da região, induzidos por
um impeto sobrenatural descobrindo o templo
enterrado a quase cinco mil anos. Em seu torpor
a Rainha, aprendeu a desdobrar seu espírito da
matéria imortal e aprendeu diversas formas de
manipular o mundo mortal, porém não podia ir
muito longe sem romper a ligação de seu corpo
e sua matéria, pois o próprio encantamento do
Rei a limitava. Mas mesmo assim ela conseguiu,
atrair a legião, e estes descobriram o seu templo,
cheio de ouro, pedras preciosas. Um jovem
centurião de nome Longino, guiado por sua
intuição, tomou para si, apenas uma lança
simples de madeira e bronze, que pertencera ao
general do Rei. E pediu à seu comandante para
voltar a Roma, para informar à Julius César
Augusto da descoberta. Seu comandante
visando um a menos para dividir o espólio do
tesouro descoberto, autorizou sua partida.
Roma estava agitada, pois um profeta judeu
estava agitando a política local. Este fora
julgado e condenado a morte em Cruz. Antes de
ser mandado de volta Ao Egito, Longino
participou da primeira e única execução em
morte de cruz de sua existência, sendo ele o
centurião que estocou o líder daquele
movimento sociopolítico-econômico e religioso,
que mudaria a história da humanidade. A lança
de Longino fora banhada em sangue e líquidos,
impregnando-a de um poder nunca visto ou
sentido antes. O romano por fim voltou
comandando sua própria legião, e quando
chegou no local se deparou com um cenário de
horror. Toda a Região havia se transformado em
um grande festim de sangue. A antiga legião que
ficara esperando o retorno de Longino havia
sido feita de alimento para a Rainha, que estava
acordada, e no auge do seu poder.
No período que Longino estava em
Roma, O escriba que adotou o nome de
Aphopís, retirou os sarcófagos do Rei, das Irmãs
e do General do templo os levando para um
local seguro pois em suas divinações ele viu que
a Rainha acordaria e destruiria mais uma vez
tudo a seu redor. Talibah, a Rainha despertou
porém ela dominou completamente a fera
sanguinária dentro de si. Seus poderes eram
incomensuráveis, e além da compreensão. Ele
desejava dominar o mundo, mas a existência do
Rei a impedia. A rainha criou um culto, de 7
sacerdotes crias suas. Que iriam transformar o
mundo no seu reinado de terror. Mas, mais uma
vez seus planos foram atrapalhados pelos
primeiros amaldiçoados. Em segredo as irmãs
geraram progênie para combater a prole que a
rainha criou e um combate que durou muitas
noites encharcou o deserto com sangue. Nesse
tempo Longino perdeu sua lança na guerra e foi
capturado e torturado. A rainha lendo seus
pensamentos e sentindo seus arrependimentos
de ter matado um homem puro e inocente, O
torturou em cruz, e o feriu mortalmente com as
próprias garras, no mesmo local onde ele
executara o homem preso na cruz, e o
transformou em vampiro, deixando-o com fome,
e para morrer no nascer do sol, que este ao
nascer, começou a incendiar seu corpo mas as
cordas queimaram primeiro e ele conseguiu se
esconder do sol. O romano foi encontrado pelo
General do Rei e pelo escriba que estava com
sua lança e eles tinham um plano para derrotar
Talibah, a Rainha. Uma emboscada foi feita, E
ela foi vencida. Porém ela tinha um trunfo.
Todos os vampiros gerados por ela, tinham sua
existência ligadas a ela. Se ela fosse destruída
todos teriam o mesmo destino. Usando um
pedaço da madeira da lança de Longino, ela fora
estaqueada. E colocada em seu sarcófago Ele
entregou seu pendulo a uma das irmãs, e a outra
deixou um mapa estelar com cálculos
matemáticos para em quaisquer época ele
pudesse ser consultado, para que eles pudessem
ir a qualquer lugar do mundo. E como um
ultimo ato de sacrifício o Rei usando a lança do
romano, rasgou seu peito e entregou seu coração
ao sacerdote/escriba, que o colocou em um
canopo. Se transformando em cinzas e se
misturando as areias do deserto.
O general do Rei era a favor da
destruição da Rainha, mesmo que isso
significasse a destruição de toda a prole
descendente dela. Ele temia que ela mais uma
vez acordasse ainda mais poderosa, e que se isso
viesse a acontecer, não houvesse força suficiente
para derrotá-la agora que o Rei não existia mais.
O escriba sugeriu a todos que se separassem. E
que os artefatos nunca mais fossem reunidos
pois eles poderiam revelar onde a Rainha dos
Amaldiçoados estava trancafiada e as irmãs e o
centurião concordaram. O general não se opôs a
vontade de todos pois, sabia que se entrasse em
um combate não poderia vencer. Mas deixou
claro que não perderia a oportunidade de
destruí-la caso surgisse. E que destruiria quem
viesse em seu caminho, disse ainda que ficaria
nas terras próximas ao templo onde ela estava
enterrada, sendo um eterno vigia do templo dela
impedindo qualquer um de entrar. O escriba
voltou a Alexandria, levando consigo alguns
eruditos que foram abraçados ao passar do
tempo dando origem aos primeiros Invictus, que
eram os guardiões dos conhecimentos historias
e tradições dos membros. Muitos pensam que os
livros de Alexandria foram destruídos, nos
eventuais incêndios da biblioteca mas O escriba
e seu séquito de tempos em tempos levavam os
mais importantes para Roma e quando
Diocleciano chegou até a cidade, com a intenção
de destruir tudo que ali havia, os postulados que
realmente importavam, já não estavam mais lá.
Nós membros somos especialistas em mentir e
nos esconder dos mortais. E durante anos
mantivemos esse tesouro imemorial transcrito
escondido debaixo do Reinado dos césares. Ate
que Atíla, O huno chegou até Roma. E mais
uma vez todo conhecimento do mundo antigo
hoje em dia repousa Monastério Sakya, ou
Mosteiro Sakya, também conhecido como Pel
Sakya, “Terra Branca” ou “Terra Pálida”. Lá se
encontra um monastério budista situado 25 km a
sudeste de uma ponte que está cerca de 127 km
a oeste de Shigatse, na estrada para Tingri, na
Região Autônoma do Tibete da China.
As irmãs se separam. A que levou o pêndulo foi
para a irlanda, trazendo consigo uma parte de
sua prole aqueles que pareciam mais propensos
as artes misticas, e misturou-se aos nativos
locais, absorvendo e miscigenando
conhecimentos dando origem aos ritos e magias
do sangue do Cruac, que serviriam de base para
O Circulo da Anciã. A outra irmã foi para o
norte da Romênia na região dos Cárpatos
levando consigo outra parte da progênie
abraçada durante a batalha contra a Rainha, e
escolheu aqueles que pareciam mais propensos a
mudanças e experimentos, que procuravam
manifestar seus poderes de modo a buscar uma
evolução na sua condição de sobrenatural. Eles
moraram em cavernas profundas por muito
tempo e construíram um castelo nas montanhas
que fora invadido por um Cruzado, cruel que
fora abraçado, temível como um Dragão dos
mitos antigos, a Ordo Dracul teve seu nome
originário da armadura que o cruzado usava.
Que armada fora do corpo parecia um dragão
quando colocada em seu pedestal. Longino, O
centurião continuou em Roma. Foi ele que
facilitou para o escriba enquanto os hunos não
eram hostis a saída dos livros de Roma para as
montanhas da china. Com o tempo Longino
descobriu que a sua Lança detinha um poder
desconhecido e sabia que ela era a única arma
capaz de destruir a Rainha. Ele sabia que o
tempo a deixaria ainda mais poderosa e temia
pela existência de todos, pois sabia que o
general do Rei, um dia viria atrás dela para
destruir a senhora dos vampiros. Banhada com
sangue dela, do messias, e do Rei ela era um
objeto poderoso demais para ficar nas mãos dos
mortais e dos vampiros, então viajou e seu
rastro se perdeu na europa central por volta de
600 a.C próximo onde dormia uma das irmãs. E
de lá deixou postulados para que fosse fundado
a ordem dos Lancea at Sanctum, que foram
entregues a prole que lhe acompanhou desde a
época que serviram na legião de Roma e depois
disso não foi mais visto e não tiveram mais
notícias dele.
Por fim, antes de repousar nas areias do
deserto O general, reuniu o restante da prole que
não fora chamado pelos antigos que tomaram
seus rumos mundo afora. A eles deu a ordem
que observassem o mundo como seria criado e
que nunca se afiliassem a ninguém nem nenhum
dos antigos. Pois ele previu que o passar dos
anos nublaria a mente dos antigos, e que as
memórias se perderiam no sono, pois essa era
vontade da Rainha. Ele anunciou que chegaria o
dia que a segunda prole gerada por ela, se
reuniria para libertá-la e que quando o tempo
estivesse chegado ele acordaria e terminaria de
cumprir a sua missão. O General sumiu numa
tempestade de areia no deserto e a prole por ele
escolhido, permaneceu como os apartidários
porém um grupo dentre eles resolveu se juntar e
formaram os cartianos, cujo primeiro papel era
observar de perto, A ordo Dracul, O lancea at
Sanctun, O circulo da Anciã e o Invictus. Porém
como fora dito, o passar dos séculos e os sonos
dos membros fizeram a historia ser perdida e
recontada. A mim, como ultimo sobrevivente
Ghul, do escriba
cujo nome nem
consigo me
lembrar agora
depois de tanto
tempo sem ver o
meu senhor, findo
meus dias
escrevendo esse
pergaminho, Ipsis
litteris. Que os
antigos tenham
penas de nós.
Mas, a verdade estará salva, para as gerações
futuras. (Assinatura icompreensivel, datada de
Agosto de 1480)