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Condomínio Residencial Edifício San Marino

CONVENÇÃO CONDOMINIAL (fac simile)

(Este documento é um fac-símile da Convenção originalmente registrada no Reg. de Imóveis e Anexos de Praia Grande sob no. 0631-AA em 19/02/2001)

Clausula Primeira – Das partes de uso comum

As partes de uso e propriedade comum, são as referidas no artigo 3º. da Lei 4591/64, insuscetíveis de
apropriação, divisão, alienação, destacada ou utilizada por qualquer condômino e especialmente o terreno sobre o qual se
assenta o edifício, a garagem coletiva, as fundações, as colunas, as vigas, os hall dos pavimentos, os pisos e escadarias,
as partes externas, as partes internas, as limítrofes, o reservatório inferior, as rampas, os poções dos elevadores, o
reservatório superior, o depósito, lixeira, centro de medição, guarita, área de recreação, apartamento do zelador, pergolado,
caixa de correio, jardins, floreiras, churrasqueira com cozinha, WCM, WCF, MICT, vestiário com WC, salão de festas, salão
de jogos, rampas, a casa de máquinas, escada marinheiro, alçapão, domus, prumadas, os materiais de combate e de
prevenção a incêndio e tudo o mais que por sua própria natureza ou função destina-se ao uso comum de todos os
condôminos ou co-proprietários do edifício.

Cláusula Segunda – Das partes de propriedade exclusiva

A partes de propriedade exclusiva são as respectivas unidades autônomas, que assim se identificam:

APARTAMENTOS de números Andar de localização Pavimento de localização


11, 12, 13 e 14 1º. Andar 3º. Pavimento
21, 22, 23 e 24 2º. Andar 4º. Pavimento
31, 32, 33 e 34 3º. Andar 5º. Pavimento
41, 42, 43 e 44 4º. Andar 6º. Pavimento
51, 52, 53 e 54 5º. Andar 7º. Pavimento
61, 62, 63 e 64 6º. Andar 8º. Pavimento
71, 72, 73 e 74 7º. Andar 9º. Pavimento
81, 82, 83 e 84 8º. Andar 10º. Pavimento
91, 92, 93 e 94 9º. Andar 11º. Pavimento
101 10º. Andar 12º. Pavimento

Clausula Terceira – Do destino das diferentes partes e do modo de usas as coisas e serviços comuns

a) As unidades autônomas do edifício em tela são constituídas pelos apartamentos retro enumerados, que
destinam-se exclusivamente a fins residenciais, vedado portanto, seu uso para qualquer outro fim, tendo cada proprietário o
direito de usar, gozar e dispor de sua propriedade exclusiva como melhor lhe aprouver, desde que não prejudique igual
direito dos demais condôminos, e não comprometa a segurança, a solidez e o nome do edifício, e nem dê às unidades
autônomas destinação diversa da finalidade do prédio.
b) As partes de propriedade e uso comum, principalmente passagens, halls e corredores de circulação de
cada pavimento, bem como as áreas que circundam o edifício deverão estar sempre livres e desimpedidas, não podendo
nelas ser depositadas coisas ou objetos, sujeitando-se o infrator à indenização dos danos que provocar e das despesas
com remoção. Cada proprietário, locatário ou comodatário tem o direito de usufruir das coisas comuns, desde que não
prejudique igual direito dos demais.
c) O estacionamento coletivo comporta um total de 44 vagas em local indeterminado e pela ordem de
chegada e mais uma vaga para deficiente físico, cabendo a cada apartamento o direito ao uso de uma vaga, com excessão
do apartamento no. 101, que possue duas vagas determinadas na garagem superior. O estacionamento destina-se
exclusivamente aos condôminos, locatários ou comodatários do edifício, sendo expressamente vedado seu uso por
qualquer pessoa estranha ao condomínio, mesmo parentes, amigos ou visitantes dos titulares das unidades autônomas.
d) É vedado o uso das garagens para conserto, lubrificação ou lavagem de qualquer tipo de veículo.

Cláusula Quarta – Encargos comuns e forma de contribuição

Constituem encargos comuns, a serem suportador por todos os condôminos, ainda que não se beneficiem das
coisas comuns, na proporção das respectivas frações ideiais de terreno, as seguintes despesas:
a) imposto, taxas e demais contribuições lançadas sobre as partes comuns do edifício;
b) prêmio do seguro total do edifício, com exclusão do seguro facultativo que cada condômino quiser fazer;
c) salários e demais despesas com empregados do edifício;
d) despesas de conservação e manutenção das partes comuns, e tudo o mais que se fizer necessário para o
funcionamento das instalações e dependências, na mais perfeita higiene;
e) despesas com água, luz e esgoto das partes comuns;

O condômino que der causa ao aumento das despesas comuns, mesmo que involuntariamente, fica obrigado a
pagar esse excesso.
As despesas extraordinárias serão suportadas pelos condôminos, na mesma proporção das de custeio acima
referidas.
Todas as despesas de custeio serão pagas pelos condôminos à administração do edifício, até o dia determinado
em Assembléia, sob pena de multa, juros e correção previstas em lei.

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Os débitos vencidos e não pagos no prazo serão corrigidos com base no índice de variação estipulado pelo
governo federal.
Custas, honorários advocatícios e demais despesas decorrentes de medidas judiciais que o condomínio tiver que
promover para o recebimento de encargos comuns, ou qualquer outra importância que lhe seja devida, correrão por conta
do condômino faltoso.

Cláusula Quinta – O modo de escolher o síndico e o conselho consultivo

O síndico, que poderá ser condômino, pessoa física ou jurídica estranha ao condomínio, e o conselho consultivo,
composto de três condôminos, serão eleitos em assembléia geral, pelo voto de 2/3 dos condôminos presentes, com
mandato de 2 (dois) anos, permitida a reeleição.

Cláusula Sexta – Das atribuições do síndico

As síndico, além das atribuições definidas no parágrafo primeiro do artigo 22, da Lei 4591/64, compete:
a) nomear e dispensar empregados, fixando-lhes o vencimento;
b) superintender a administração do condomínio;
c) anualmente prestar contas de sua administração:
d) receber as cotas de contribuição dos condôminos.

Cláusula Sétima – Da remuneração do síndico

A remuneração do síndico será definida pela assembléia geral que o eleger, de conformidade com o que dispõe o
parágrafo 4º. Do artigo 22, da Lei 4591/64.

Cláusula Oitava – O modo e o prazo de convocação das Assembléias gerais

Anualmente, até a primeira quinzena do mês de fevereiro, será realizada a assembléia geral dos condôminos, nas
forma estabelecida no art. 24 da lei 4591/64, que será convocada pelo síndico, por meio de carta protocolada ou registrada,
expedida com antecedência de, no mínimo, 10 (dez) dias, designando o local, o dia e a hora da reunião, e indicando a
matéria a ser apreciada. Na omissão do síndico, essa convocação poderá ser feita por qualquer outro condômino.
As assembléias extraordinárias poderão ser convocadas pelo síndico, ou por condôminos que representem 1/4 do
condomínio, observando-se a forma e o prazo acima estabelecidos.
Para a instalação da assembléia em primeira convocação, será exigido o quorum mínimo de 50% dos
condôminos. Não se obtendo esse mínimo, as assembléias se realizarão no mesmo dia e local, até uma hora após o
horário fixado para a primeira convocação, com qualquer número de condôminos presentes.
O condômino poderá fazer-se representar nas assembléias gerais, por procurador especialmente nomeado.
É vedada a participação nas assembléias gerais de condôminos que não se encontram rigorosamente em dia com
o condomínio, não podendo votar ou ser votado.

Cláusula Nona – Modalidades de quorum

A presente convenção só poderá ser alterada em assembléia geral, pelo voto mínimo dos condôminos que
representem 2/3 do total das frações ideais.
O regimento interno do condomínio será aprovado em assembléia geral pelo voto mínimo dos condôminos que
representem 2/3 do total das frações ideiais.
Todas as decisões tomadas em assembléias gerais que representem 50% mais um dos condôminos presentes,
obrigarão a todos os condôminos, salvo nos casos em que a lei exija quorum diferente.
Cada unidade só poderá ser representada por um condômino. Se a unidade pertencer a duas ou mais pessoas,
estas escolherão um dos co-proprietários para representar os demais.

Clausula Décima – Do fundo de reserva

Para atender as despesas com obras de conservação e reformas não previstas no orçamento, fica instituído o
fundo de reserva, que será integralizado:
a) pelo adicional de 10% (dez por cento) sobre as contribuições mensais;
b) pelas multas previstas nesta convenção e no regimento interno.

Cláusula Décima-Primeira – Disposições finais

Todas as relações de direito entre os condôminos são reguladas pelo disposto na legislação aplicável à espécie, e,
em especial, pelas normas fixadas neste instrumento, ficando os condôminos obrigados a considerá-la como parte
integrante de todos os instrumentos, sejam públicos ou particulares, de venda, de promessa de cessão ou de cessão
relativa ás unidade autônomas, inclusive dos contratos de locação ou comodato.

Desde já fica eleito o foro desta cidade, para nele serem dirimidas quaisquer dúvidas oriundas deste instrumento.

Praia Grande, 18 de fevereiro de 2001.


Assinatura com firma reconhecida dos construtores do prédio.
Protocolo de registro do Registro de Imóveis e Anexos da Praia Grande.

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