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Locais onde ocorrem materiais de baixa condutividade, o sinal de radar pode atingir profundidades
superiores a 50 metros. Por outro lado, argilas condutivas e água podem reduzir sensivelmente a
penetração do sinal de radar a profundidades inferiores a 1m.
Frequências maiores (400 – 2500 MHz) possibilitam maior resolução com baixa penetração do sinal
em profundidade, o oposto ocorre com freqüências menores (10 – 200 MHz), onde a resolução do
sinal e menor mas a profundidade de penetração é maior.
Distância (m)
Profundidade
tempo
Length [m]
Prof. Rodrigo Alves Ortega – Msc.
Aplicações do GPR Croqui da estrutura do
subsolo.
GPR usado na
detecção de dutos e
tambores no subsolo.
Imagem de GPR.
TRAÇO
Onda aérea.
Onda direta.
Onda refletida.
Noções de profundidade e velocidade de propagação
100 0,1 - 1 15 - 25
250 0,05 – 0,5 5 – 15
500 0,04 3 - 10
800 0,02 1-6
Velocidade de Propagação
Para que seja feito a interpretação do dado, é necessário que seja conhecida a
velocidade de propagação do sinal no solo investigado.
O valor da velocidade do meio pode ser obtida quando passamos o equipamento por
cima de uma tubulação existente e visualmente anotamos a profundidade dela ou
através de uma sondagem do tipo CMP (Comom Midle Point) ou WARR (Wide
Angle Reflection and Refraction);
Velocidade de Propagação
Ar 1 300
Água 81 33
Calcário 7 - 16 75 - 113
Granito 5-7 113 - 134
Xisto 5 - 15 77 - 134
concreto 4 - 10 95 - 150
argila 4 - 16 74 - 150
silt 9 - 23 63 - 100
areia 4 - 30 55 - 150
Gelo 3-4 150 - 173
Arranjos de Aquisição
Na aquisição com o GPR existem três tipos de arranjos de configuração das antenas:
O arranjo monoestático compreende um sistema onde a antena transmissora está
unida à antena receptora, isto é, não há separação entre elas (paralelas).
No arranjo biestático existe uma separação entra as antenas transmissora e receptora
(paralelas).
No arranjo da polarização cruzada as antenas transmissoras e receptoras encontram-
se perpendiculares uma em relação à outra .
Equipamentos
Interragator
GSSI
Equipamentos
25Mhz
50Mhz
100Mhz 200Mhz
Antenas Blindadas
Softwares de Processamento de GPR
IDS GRED REFLEX
2 – Processamento do Sinal
Edição dos dados, filtro Dewow, filtragem temporal e espacial, ganhos no tempo e migração (Anna,
1993).
Etapas de um Processamento Básico de GPR
Processamento dos dados
Processamento de dados: 1º Etapa - Ajuste do Tempo Zero
Selecionar
Processamento dos dados
1º Etapa - Ajuste do Tempo Zero
Selecionar
Processamento dos dados
2º Etapa - Aplicação de filtros 1D
Dado Com Correção de tempo zero Dado com filtro DEWOW
Processamento dos dados
2º Etapa - Filtros 1D - filtros de banda
Passa Banda (Bandpassfrequency): Essa operação aplica um filtro passa-banda a cada traço no domínio da frequência. A faixa do
filtro é especificada pelo ajuste de quatro valores da frequência. (F1,F2,F3,F4) sendo que o valor central de frequência da antena
utilizada deve ficar entre o F2 e F3.
Bandpassfrequency
Adicionar a etapa do
Frequências de corte
processamento (3); e
utilizadas na elaboração
executar o filtro
do filtro
F1 F4
Processamento dos dados
2º Etapa - Filtros 1D - filtros de banda
Selecionar
Processamento dos dados
3º Etapa - Filtros 2D - filtros espaciais
Background Removal: A “Remoção do Background” é um filtro espacial do tipo passa alta, realça os eventos mais localizados,
tais como, os refletores pontuais e os refletores inclinados, eliminando os refletores horizontais (ANNAN, 1993). O filtro tem
como característica remover ruídos de fundo.
Background Removal
Adicionar a etapa do
processamento (3); e
executar o filtro
Intervalo de tempo e
distância onde deseja
aplicar o filtro
Processamento dos dados
3º Etapa - Filtros 1D - filtros de banda
Selecionar
Processamento dos dados
4º Etapa - Ganhos
Ganhos: AGC GAIN
AGC Gain
Adicionar a etapa do
processamento (5); e
executar o ganho
Processamento dos dados
4º Etapa - Ganhos
Ganhos: Energy Decay
Energy Decay
Adicionar a etapa do
processamento (5); e
executar o ganho
Processamento dos dados
4º Etapa - Ganhos
Selecionar
Processamento dos dados
5º Etapa - Migração
Se você tem um projeto onde o seu objetivo é identificar interferências (tubulações), a etapa de migração não é aconselhada,
pois, pode acabar sumindo com as hipérboles que são os sinais característicos das interferências.
Para projetos de geologia e geotecnia, a migração permite reconstituir uma imagem que melhor representa a subsuperfície.
Quando o resultado da migração não está agradável é preciso alterar a velocidade (para menos ou para mais), tendo assim que
gerar outro arquivo de velocidade através da hipérbole.
É muito comum após a etapa da migração ser necessário a utilização de um filtro 1D (bandpassbutterworth), para melhorar a
imagem, pois a migração pode gerar um pouco de ruído e feições do tipo sorriso (smiles).
Processamento dos dados
6º Etapa - Conversão Tempo Profundidade
Processamento de dados: 6º Etapa - Essa função tem por sua finalidade converter o dado que está com a escala em
tempo para escala de profundidade.
Timedepth Conversion
Adicionar a etapa do
processamento (6); e
executar o ganho
Processamento dos dados
6º Etapa - Conversão Tempo Profundidade
Timedepth Conversion
Adicionar a etapa do
processamento (6); e
executar o ganho
Velocidade
Processamento dos dados
7º Etapa - Correção Topográfica
GPR
Engenharia
Engenharia - Estruturas
PAVIMENTO 10 - LINHA 0 – TRECHO 1 Malha de vergalhões
Região com maior densidade de variando entre 14cm e 16cm
hipérboles de profundidade
Final da Lage 20 cm
Engenharia