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INTRODUÇÃO

Neste relatório estão inseridas as actividades planificadas durante o período de Outubro a


Novembro a destacar Drenagem do Campo, Desenho do Campo, Preparação de Terra, Plantação e
Subtítulos que falam a detalhe os objectivos e a importância de Drenagem dos Campos e o plantio
de Cana-de-açúcar.

A drenagem é importante nos campos de plantio de cana, na fase inicial na formação de


perfilhamento a gema vegetativa do colmo primária ela não precisa de solos saturados de água
porque podem perder o seu valor absoluto, a drenagem superficial é tão importante permite que as
gemas em actividades de crescimento os brotos que dirigem a superfície do solo os perfilhos
nascem num ambiente favorável após 20 a 30 dias não feito estas actividades de drenagem assim
como subterrâneo e superficial no haverá a germinação de cana nos campos de plantio assim é tão
útil que haja uma supervisão de drenagem dos campos de plantio de cana-de-açúcar, ajuda o
crescimento de perfilhamento dos colmos sobreviventes da intensa competição entre os perfilhos e
o seu desenvolvimento e crescimento radicular e profundidade e lateralidade.

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DRENAGEM
Drenagem é o processo de retirar o excesso de água da superfície e no subsolo para minimizar a
erosão e minimizar o levantamento de salinidade e manter as condições da humidade no solo para o
crescimento sustentável e melhorado da cultura da produção.
TIPOS DE DRENAGEM

Ao falar de drenagem é importante estabelecer distinção entre dois tipos diferentes de drenagem:

Drenagem superficial, tem como objectivo de dar escoamento da água que acumula na superfície do
terreno proveniente de excesso de precipitação ou rega.

A drenagem superficial consiste em regularizar o terreno criando um declive constante e acabando


com os pontos baixos, criar valas para o escoamento da água acumulada, aumentar as secções
pontos e aquedutos, limpar, alargar e aprofundar as linhas de água.

Drenagem subterrânea tem como objectivo retirar o excesso de água que existente no interior do
solo, ou por outros baixar o nível freático.

As causas de um nível freático elevando podem ser, além de uma camada impermeável mais ou
menos superficial que impede a drenagem natural, o elevado nível de um rio ou ribeiro, chuvas ou
regas exageradas os problemas de drenagem subterrânea ocorrem normalmente em zonas muito
planas em que toda a água se infiltra no solo.

As melhorias a em efectuar consiste em:

A/- instalar drenos enterrados acerca de um m de profundidade;

B/- abrir valas profundas ( 08- -1,0m de profundidade ) se tratar de uma zona muito baixa pode ser
necessário bomba-la para uma linha de água situada a nível mais elevado.

São técnicas diferentes, trata-se de filosofias distintas enquanto o objectivo da drenagem superficial
é escoar rapidamente a água que se acumula na superfície, de forma a impedir que ela se infiltre.
Com a drenagem subterrânea, não sendo possível evitar a infiltração da água o que se pretende é
retira-la do solo, de forma a que as culturas não sofram. A água da rega e de precipitação chega ao

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solo e acumulam se não forem evacuadas, rapidamente infiltra-se e causara excesso de água dentro
do solo, a falta de drenagem superficial provoca a necessidade de drenagem subterrânea.

 Efeitos benéficos da drenagem;

 Melhorar o arejamento radicular;

 Melhora a capacidade de suporte do solo;

 Afecta favoravelmente a temperatura do solo;

 Aumenta a disponibilidade do solo em azoto;

 Reduz os riscos de salinidade ou sodicidade;

 Diminui a incidência de certas doenças.

DRENAGEM DO CAMPO
1.1. Prevenção da alegação da água

 Dar acesso ou circulação de águas acumuladas, no campo;

 Prevenir o levantamento dos sais no solo;

 Melhorar a capacidade de transitabilidade das maquinas nos campos, e outras operações


carregamento cana semente etc.

 Permitir uma boa lavoura;

 Evitar o arrastamento de herbicidas e fertilizantes;

1.2. DRENAGEM SUPERFICIAL DESENHO E NIVELAMENTO

 Evitar o desnivelamento que pode provocar o acumulo das águas;

 Garantir o escoamento de águas da rega e fluviais;

 Criar um declive constante, e acabando com os pontos baixos;


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 Identificar áreas para fazer o abaixamento das zonas elevas, definir saídas das águas para os
drenos próximos que posa esvaziar a água.

1.3. DRENAGEM DE SUPERFICE DESSENHO E INSTALAÇÃO

 Indicar a inclinação das partes dos blocos de modo a direccionar as águas de uma forma
eficiente;

 Identificar locais ou pontos para montagem de pontes, arquedutos, drenos subterrâneos;

 Abrir valas profundas 0,8- 1,0m de profundidade, se tratar de zonas muito baixas, as são
necessários bomba-las para linhas de água muito, alta instalar drenos externos e internos.

1.4. MANUTENÇÃO DE DRENOS

 Evitar o assoriamamento das valas;

 Permitir a circulação de águas;

 Evitar que os drenos não dé o retorno as água no campo;

 Evitar que as águas em excesso não afecte as culturas.

2. DESENHO DO CAMPO

2.1. BELGAS

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 Permitir que as plantas não sejam afectada pelas águas de rega e precipitação exagerada;

 Melhorar a plantação na sua planificação ou na escolha do local onde deve ser postas as
sementes;

 A segurar a melhor produtividade da produção;

 Melhorar o meio ambiente nas culturas no seu ciclo de desenvolvimento,

 Permitir que as plantas receba o ar para não o asfixiar;

 Permitir a definição das linhas facilita na supervisão ou controlar; diversos maneios


culturais;

 Evitar a concentração de água nas linhas. As belgas retiram águas rapidamente,

2.2. DRENOS ABERTOS

 Permite remover águas em grandes quantidades, na superfície;

 Remover água em excesso no subsolo;

 Melhorar na recuperação de alcalinos;

 Facilitar o acesso de limpeza dos canais; em caso de bloqueio de água;

 Evita o levantamento de sais;

 Facilitar a observação de obstáculos que impede; a circulação de água.

2.3. ESTRADAS E ESTRUTURAS

 Facilitar assistência os campos;

 Acesso de material de rega, assistir outras operações nos campos;

 Permite a montagem do sistema de rega, permitir a comunicação e delineamento dos limites,


dos campos

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 Melhorar na definição dos blocos;

 Assim como na instalação de aquedutos e pontecas.

2.4. NIVELAMENTO DATERRA

 Melhorar a consistência dos solos e desnivelamento do campo;

 Na lavoura permitir que não aja desnivelamento da terra;

 Melhorar as vias de acesso e a circulação de água;

 Eliminar covas e lacunas para evitar o acumulamento de água.

2.5. OPÇÕES DO DESENHO

 Melhorar na escolha do desenho do Campo;

 Melhorar a instalação do sistema de rega;

 Melhorar o tipo de dreno por instalar;

 Permitir a escolha do tipo das linhas, a definir o espaçamento simples ou dupla.

CAUSAS DOS PROBLEMA DE DRENAGEM

Acumulação descontrolada da água superficial principalmente devido aos problemas de ordenado


do campo. A escolha de sistema para combinar o tipo de solo com o terreno, irrigação exagerada
resultante de rega deficiente, a manutenção da infra-estrutura de drenagem existente é o provável
problema do sistema de drenagem deficientemente administrado, inclinações deficientes nos canais
principais de drenagem, e o armazenamento da água perdida ou fuga e sistemas de transporte.

RESULTADO DE DRENAGEM DEFICIENTES

A ruptura da água causa a falta de oxigénio que impede o crescimento e o desenvolvimento da raiz
e inibe a absorção de água e nutrientes. A acumulação da água aumenta o dióxido de carbono no
solo que dá origem aos compostos prejudiciais e as vezes fatais para o crescimento da planta. O

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oxigénio é necessário para a actividade dos micróbios e a formação resultante da matéria orgânica.
Um arejamento deficiente reduz esta actividade e limita a disponibilidade de nutrientes tais como a
fixação de nitrogénio/falta de nitrogénio nos solos alagados. A salinidade reduz a absorção da
humidade do solo como resultado do aumento da pressão osmótica e tem um efeito tóxico directo
na cultura.

SINTOMAS DE DRENAGEM DEFICIENTE

Crescimento atrofiado cm folhagem da cor verde pálida, acumulação de aguas depois da irrigação
ou chuva. Musgo ou algas na superfície do solo, presença de ervas aquática, Machado azul e
amarelo ou alaranjado, sedimentações brancas de sais na superfície do solo.

PREPARAÇÃO DA TERRA
2.6. ERRADICAÇÃO DAS SOCAS

Eliminar a colheita anterior, para evitar a transmissão de doenças,

Limpar o manto para facilitar operações a ser desenvolvidas posterior. Criar canteiros de semente
para uma boa germinação e crescimento da cana de açúcar através de eliminação da colheita
anterior, redução de solidez do solo melhoramento do arejamento do solo, melhoramento de
circulação de agua e a humanidade disponível para a cultura, melhorar a drenagem assim como
solo superficial do subsolo para um bom crescimento de cana do campo para facilitar todas as
operações mecânicas. Usando Dozer 6_D8 cortar a lenha e remove_ lá pra fins de combustível se
for necessário, queimar o resto da lenha pra facilitar as operações, limpar primeiro os limites antes
da limpeza da mata usando 0,25 velocidades/has.

2.7. LAVOURA

Despedaçamento de solos, arrancar as raízes da terra e os troncos restantes das operações de


limpeza enquanto ao mesmo tempo se destrinça os solos sólidos. Deitar abaixo os torrões para
tamanho razoável das operações subsequentes depois despedaçamento cruzado no outro
desenvolvimento. Segundo o sr Luís Mupequente operador da lavoura de Unitrans,

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despedaçamento profundo ate 1000mm v/ha de 04 em duas direcções ao ângulo certo de um lado
pra outro, as raízes e troncos extraídos da terra amontoadas e retiradas ou queimadas.

2.8. GRADE DE DISCO

 Destruir a colheita anterior pela inversão de troncos para que sequem ou moram, para evitar
transmissão de doenças e pragas;

 Deitar abaixo os torrões para tamanhos razoável das operações subquentes depois
despedaçamento cruzado no outro desenvolvimento;

 Facilitar operações para erradicação de troncos. Usando graduação profunda cm


profundidade de trabalho que varia ate 230mm.

2.9. SUBSULAGEM

 Subsolagem consiste em puxar a terra ate a base da planta;

 Garantir o desenvolvimento das plantas;

 Ajudam a incorporar adubos;

 Controle de ervas daninhas;

 Diminuir o acamamento dos solos;

 Facilitar o enraizamento e fixação das plantas no solo; Ajudar a escarificação dos solos
assim como a conservação da humidade.

Ela pode ser prejudicial nas operações porque pode provocar feridas nas raízes e ocorrer a perda de
algumas plantas que irá acarretar custos pra remediar ou retanchar o campo.

2.10. ALISAMENTO

 Garantir a distribuição de águas de irrigação nos campos;

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 Erradicação de lacunas e baixas nos campos para a circulação das águas, e evitar o acumulo
de água;

O alisamento e fundamental para o escoamento mais rápida das águas nos campos e no
desenvolvimento das culturas, assim como na sementeira recem plantada. Usa se GpS/ nivelador
para nivelar de acordo com as formas de preenchimento/ corte resultante do levantamento
topográfico e plano, evitando a penetração até ao subsolo a agua da superfície não deve permanecer
no campo depois uma plantação. V/ha 0.20 a 60.

2.11. RECOLA DE PEDRAS

 Dar ou facilitar para a realização das operações agrícolas, fazendo queimada de lixos;

 Recolha de pedra e troncos renascentes a volta das estruturas a mão ou através de


maquinarias para realizar operações de erradicação das socas, as raízes e troncos extraídos
da terra amontoadas e retiradas ou queimadas.

PLANTAÇÃO
Plantação e a base sobre qual depende a vida dos rebentos da cana-de-açúcar, da qual deve ser feito
correctamente. Um plantio deficiente, reduz a vida dos rebentos da cultura criando lacunas de
grandes custos e um ciclo de reposição mais curto.

2.12. CRISTA DO SULCOS OU SULCO

 Permite a escolha de plantar cana-de-açúcar nos sulcos no tempo chuvosa assim como na
numa época recomendada.

 Permitir que a cana seja plantada duma forma correcta e da melhor prática e cobrir
cabalmente sem atraso pra atingir uma germinação rápida e uniforme Garantir a definição
de profundidade dos sulcos a locação de cana

2.13. SELECÇÃO DE VARIEDADE

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Seleccionar campos de viveiros tendo em conta o pedido das sementes, Definir a locação e o tipo de
solo em campos potencias, Evitar seleccionar variedades propensos a doenças, prevenir a misturas
das sementes de cana de açúcar a semente deve ser nova e resistente 8-10 meses.

2.14. PLANEAMENTO DE CANA SEMENTE / PREPARAÇÃO / HIGIENE

E pra garantir que todos os viveiros e os níveis de administração e higiene tenham tolerância zero
de todo stress durante todo seu manuseamento, Determinar a cana semente por manusear por dia e
área a plantar, organizar o equipamento mão-de-obra, material pra transporte, facas, botas luvas etc.

2.15. CORTAR CARREGAR E TRANSPORTAR SEMENTE

 Permitir que se organizem a mão-de-obra adequada material de corte e PPE aprovado (facas
de corte, botas, luvas capacetes, fazer estimativa da área a ser plantada em cada dia e a cana
semente necessária e área da semente de cana a ser cortada.

 Cortar cana semente, ao nível do chão, o ao plantio natural de quebra e amontoar duma
forma ordenada.

 Pôr de parte a cana estragada, limpar todos os restos pra facilitar o movimento cabos e
correntes ao carregar os montões. Preparar Ranhuras pra correntes antes de fazer os
montões. Mergulhar as facas de cortes de cana em10% do fluido de jeyes antes de começar
o corte e depois em 36 metros e em cada 2 linhas de corte.

 Descarregar a semente da cana num lugar estratégico ou numa zona de carregamento mais
próxima em montões limpos.

2.16. MANUAL OU MECANIZADA

 Cobrir manualmente ou Mecanizada aos 5-8cm, A melhor pratica e verificar atrás da


cobertura pra garantir que não haja blocos expostos.

APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES
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 Aplicar fertilizantes no canteiro de plantio 2 dias antes, fornecer a cultura nutrientes
adequadas pra um óptimo desenvolvimento baseado nas recomendações;

 Quantidade de fertilizante aplicado deve estar dentro de 5% da quantidade recomendada;

 Organizar o pessoal, em fila, usado cotagem linear através de um corda pra determinar.

CONCLUSÃO
Os resultados obtidos neste relatório indicam que para gestão de alagação de água ou preparação de
drenos é importante para qualquer cultivo de plantas; para isso a cultura de cana deve-se fazer um
plano de manutenção de dreno e do sistema de rega nos meses de Março a Novembro para garantir
um plano adequado a novos sistemas de drenagem antes de instalação.
Para a preparação de terra é preciso seguir o plano de sequência de operações de lavoura e o tempo
Abril e Agosto assim como plantio de cana-de-açúcar é o garante de futuros rebentos deve-se
esperar uma plantação próspera e adequada fazendo todas recomendações de higiene de cana
semente; o objectivo é de fazer uma plantação livre de doenças com variedades puras de sementes
de cana a partir de viveiros, canteiro, semente bem preparado num bom tempo para ter cana-de-
açúcar saudável.

Recomendação
 Para garantir que os canais de drenagem estejam seguros na Açucareira de Moçambique é preciso fazer
a manutenção contínua;
 Plantar jardim nos taludes das bermas dos canais de drenagem;
 Plantar vetiva para evitar a erosão; não aplicar produtos químicos nos taludes nos canais de drenagem;
 Fazer limpeza com maquinarias quando necessário.

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BIBLIOGRAFIA
A.S.A.E. 1983 – Concret Slip Form Canal and Dicth Lining. ASAE Standart S 289. Agricultural
Engineers of Standards.

Manual de Operações Agrícolas.

Eng: Hélder Garcia (Monitor)

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Fig. 1 Drenos abertos (543 a 6212) com problemas minimamente de assoriamento.

13
O uso de Grade de Disco nos campos Erradicação de Socas no campo

14
Plantação de Cana a Manual

Cobertura da Cana a Manual Corte Cana Semente a Manual

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PROGRAMA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE SUPERVISORES DA
AGRICULTURA ( PTDSA )

MAFAMBISE

TEMA: DRENAGEM

NOME: Jovêncio Jonasse Chitagonda

MENTOR Eng: Hélder Garcia

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................1

DRENAGEM................................................................................................................................2

DRENAGEM DO CAMPO..........................................................................................................3

PREPARAÇÃO DA TERRA.......................................................................................................7

PLANTAÇÃO..............................................................................................................................9

CONCLUSÃO............................................................................................................................11

BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................12

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