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O EPÍLOGO (1)

Lisboa revisitada – o passeio de Carlos e Ega


(cap. XVIII)

 Hotel Bragança

Carlos e Ega almoçam em amena cavaqueira. Destacam-


se:

. A ociosidade voluntária de Ega e o seu envelhecimento


. A política, uma ocupação dos inúteis
. A visita do Alencar, mais velho, mas sempre com verve romântica
. A visita do Cruges, mais velho, mas sempre bom compositor
. O convite de Carlos para um jantarinho à Portuguesa

OS MAIAS - EÇA DE QUEIRÓS 1


O EPÍLOGO (2)
Lisboa revisitada – o passeio de Carlos e Ega
(cap. XVIII)
 A Romagem por Lisboa
No Ramalhete
Um ar de claustro abandonado.
Largo de Camões Os móveis quebrados ou embrulhados
Nada mudara. Camões triste. em lençóis (morte).
A estagnação. O famoso jardim: a ferrugem cobria os
A ociosidade. membros de Vénus Citereia; o cipreste
e o cedro envelheciam juntos; a
cascata – a água caía gota a gota.
Pelo Chiado Ramalhete em ruína = Lisboa em
Nada mudara. ruína = Portugal em ruína
O Dâmaso, mais velho, mais nédio,
casado e traído. Pela Avenida
O Craft, doente, alcoolizado. O obelisco; os prédios velhos mas repintados; o
O Taveira sempre com espanholas. castelo sórdido.
A nova geração, ajanotada, ociosa…
O Eusébio, casado com uma mulher que o desanca
O Cavalão, tornado político.
O Alencar, o único português genuíno.

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O EPÍLOGO (3)
Lisboa revisitada – o passeio de Carlos e Ega
cap.(XVIII)

 Conclusão…
Completo fracasso de Carlos e Ega: o seu permanente
Romantismo – indivíduos inferiores que se governam na
vida pelo sentimento e não pela razão.

 A teoria definitiva
“Nada desejar e nada recear” (fatalismo muçulmano,
estoicismo clássico)
Na prática… os dois amigos romperam a correr desesperadamente

Contradição fundamental entre o pensar e o agir – tema


fundamental que percorre toda a obra (Cf. Diletantismo)

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