1) A história gira em torno de um incesto entre Carlos e Maria Eduarda, membros da família Maia de condição superior. 2) O destino age como força destrutiva do protagonista, levando Carlos e Maria Eduarda a se apaixonarem um pelo outro. 3) No final, a relação é revelada e leva à morte de Afonso, separação dos irmãos Carlos e Maria Eduarda, e dispersão dos membros remanescentes da família Maia.
1) A história gira em torno de um incesto entre Carlos e Maria Eduarda, membros da família Maia de condição superior. 2) O destino age como força destrutiva do protagonista, levando Carlos e Maria Eduarda a se apaixonarem um pelo outro. 3) No final, a relação é revelada e leva à morte de Afonso, separação dos irmãos Carlos e Maria Eduarda, e dispersão dos membros remanescentes da família Maia.
1) A história gira em torno de um incesto entre Carlos e Maria Eduarda, membros da família Maia de condição superior. 2) O destino age como força destrutiva do protagonista, levando Carlos e Maria Eduarda a se apaixonarem um pelo outro. 3) No final, a relação é revelada e leva à morte de Afonso, separação dos irmãos Carlos e Maria Eduarda, e dispersão dos membros remanescentes da família Maia.
. Protagonista – de condição superior (Carlos e Mª Eduarda)
. Tema da intriga – Incesto (tema clássico) . Fatum (Destino) – Agente de destruição do protagonista - Carlos vê na semelhança de nomes, Carlos Eduardo e Maria Eduarda “ a concordância dos seus destinos.” (cap. XI) - “Sentia-se profundo, absorvente, eterno, e para bem ou para mal tornando-se daí para diante e, para sempre, o seu irreparável destino.” (cap. XIII) - “Todo dobrado sobre a bengala, vencida enfim por aquele implacável destino que depois de o ter ferido na idade da força com a desgraça do filho – o esmagava ao fim da velhice com a desgraça do neto.” (cap. XVII)
. Peripécia – encontro de Guimarães com Ega
OS MAIAS - EÇA DE QUEIRÓS
A AÇÃO TRÁGICA 2 d’ OS MAIAS(2) . Reconhecimento – Revelações de Guimarães a Ega sobre a identidade de Mª Eduarda – Revelações fatídicas contidas na carta de Mª Monforte
. Catástrofe – Morte de Afonso
– Partida de Mª Eduarda vestida de negro para França – Viagem de Carlos (abandona Lisboa) Separação definitiva dos dois irmãos
. Mensageiro - Guimarães
OS MAIAS - EÇA DE QUEIRÓS
A AÇÃO TRÁGICA d’ OS MAIAS(3)
. Presságios – alguns exemplos, entre inúmeros:
- Quando Afonso vê Mª Monforte pela primeira vez “olhava
cabisbaixo aquela sombrinha escarlate que agora se inclinava sobre Pedro, quase o escondia, parecia envolvê-lo todo – como uma larga mancha de sangue alastrando a caleche” (cap.I) - Vilaça, tentando demover a vontade de Afonso ir instalar-se no Ramalhete, “aludia (…) a uma lenda, segundo a qual eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete”. (cap. I)
- Mª Monforte escolhe para seu filho o nome de Carlos
Eduardo, nome marcado pelo estigma da extinção de uma família, Carlos Eduardo Stuart, o último dos Stuarts. (cap.II)
OS MAIAS - EÇA DE QUEIRÓS
A AÇÃO TRÁGICA d’ OS MAIAS(4) 4
- Em casa de Mª Eduarda, três lírios brancos (símbolo da pureza)
murchavam dentro de um vaso do Japão (cap. XI) – símbolo do aniquilamento/destruição dos três membros que restavam da família (inocentes), devido à relação incestuosa entre Carlos e Maria Eduarda. - A semelhança de nomes Carlos Eduardo e Maria Eduarda – indicia a concordância dos seus destinos. (cap. XI)
- Semelhança de Maria Eduarda com o avô (na perspetiva de
Carlos) (cap. XI); Carlos parecido com sua mãe (na perspetiva de Maria Eduarda) (cap. XIV)
- Na Toca (cap. XIII) “desmaiavam, na trama da lã, os amores entre Vénus
e Marte (irmãos) ; “uma cabeça degolada, lívida, gelada no seu sangue, dentro de um prato de cobre” – Afonso sacrificado pela relação dos netos.