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Ela é também símbolo das mulheres fatais d' Os Maias - Maria Eduarda e
Maria Monforte
Não é difícil lermos o percurso da família Maia, nas alterações sofridas pelo
Ramalhete. No início o Ramalhete não tem vida, em seguida habitado, torna-se
símbolo da esperança e da vida, é como que um renascimento; finalmente, a tragédia
abate-se sobre a família e eis a cascata chorando, deitando as últimas gotas de água, a
estátua coberta de ferrugem; tudo tem um caráter lúgubre. Note-se que as paredes do
Ramalhete foram sempre sinal de desgraça para a família Maia. O cedro e o cipreste,
são árvores que pela sua longevidade, significam a vida e a morte, foram testemunhas
das várias gerações da família. Mas também, simbolizam a amizade inseparável de
Carlos e João da Ega.