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Sonda lambda. Quase todo mundo ouviu falar, mas poucos sabem realmente
do que se trata. A sonda lambda é um dos componentes mais importantes do
motor, pois sem estes sensores o gerenciamento da combustão de forma
eficiente seria impossível.
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Este sensor deve o seu nome à letra λ (lambda) do alfabeto grego, que é
usada para representar a equivalência entre a relação ar/combustível real e a
relação considerada ideal (ou estequiométrica) de uma mistura. Quando o valor
é inferior a um (λ < 1) significa que a quantidade de ar é inferior ao ideal, logo a
mistura é considerada “rica”. Quando o oposto acontece (λ > 1), por ter
excesso de ar além do ideal, a mistura é “pobre”.
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O objetivo é conseguir o melhor compromisso entre potência, economia de
combustível e emissões, aproximando o mais possível a mistura de uma
relação estequiométrica. Ou seja, conseguir que o motor trabalhe da forma
mais eficiente possível.
Atualmente, os motores podem ter duas ou mais sondas. Existem modelos que
recorrem a sondas lambda localizadas antes e depois do catalisador, para
medir tudo com a máxima eficiência.
Uma tensão até cerca de 500 mV indica mistura pobre, acima disso reflete que
a mistura está rica. É este sinal elétrico que é enviado para a centralina do
motor, e que faz os ajustes necessários à quantidade de combustível injetado
no motor de maneira constante.
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Existe um outro tipo de sonda lambda, que substitui o dióxido de zircônio por
um semi-condutor à base de óxido de titânio. Este não necessita de referência
do teor de oxigênio do exterior, pois consegue alterar a sua resistência elétrica
em função da concentração de oxigênio. Comparado com aos sensores de
dióxido de zircônio, os modelos à base de óxido de titânio têm menor tempo de
resposta, mas por outro lado, são mais sensíveis e apresentam um custo
maior.
Foi a Bosch que desenvolveu a sonda lambda no final da década de 1960, sob
a supervisão de Günter Bauman. Esta tecnologia foi aplicada pela primeira num
veículo de produção em 1976, equipando os Volvo 240 e 260.
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Dentro do grupo das sondas comuns, existem 3 modelos mais frequentes:
sonda de 1 fio
sonda de 3 fios
sonda de 4 fios
A sonda planar vem substituindo a sonda comum, sendo que a grande maioria
dos veículos flex utiliza a sonda planar. Ela sempre possui 4 fios, composta
por:
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1 fio branco - controle negativo (PWM) do aquecedor do elemento
sensor
1 fio cinza - terra do elemento sensor
1 fio preto - sinal do sensor
Além das tabelas, existem alguns métodos para diferenciar os sensores e não
aplicá-los de maneira errada. Um deles é visual (pouco funcional), analisando a
grelha do sensor.
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Sonda lambda comum (finger)
Já a grelha com furos frontais é típica da sonda lambda planar:
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Vamos ver outras 3 maneiras de diferenciar as sondas comuns e planares.
Outras diferenças
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Seu elemento sensor cerâmico possui melhor distribuição de massa. Na sonda
comum é um sólido em formato de dedal. Na planar é montado em finas
camadas, lâminas.
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