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PROTOCOLO ENSAIOS SORGO

Em todos os ensaios que serão plantados nas diversas localidades será necessário avaliar o
desempenho de cada hibrido de sorgo, para que possamos aumentar as informações técnicas a cerca
destes materiais.

O ensaio deverá seguir um padrão de plantio proposto pela empresa, sendo feito todo um manejo
nutricional, fitotécnico e fitossanitário igualmente para todos os híbridos no mesmo ensaio para que
não haja favorecimento e isso possa influenciar posteriormente nos resultados obtidos. Porém este
manejo pode mudar entre localidades. Vale lembrar que nossos materiais são para alto investimento,
devendo ser aplicado no mínimo 80 kg/ha de N.

MÉTODO DE PLANTIO ENSAIOS


O ensaio deverá ser semeado nas seguintes dimensões:
4 sulcos de cada material x 5 metros de comprimento (cada sulco) x 2 repetições

POPULAÇÃO SUGERIDA PARA SEMEADURA

TROPI – 3E : 100.000 plantas/há;


TROPI – 1S: 140.000 – 150.000 plantas/há;
TROPI – 1C: 160.000 plantas/há;
TROPI – 2G: 200.000 – 210.000 plantas/há;

TRATAMENTO DE SEMENTES RECOMENDADO:

Cruiser, Cropstar e entre outros produtos.

MANEJO NUTRICIONAL

O requerimento nutricional varia diretamente com o potencial de produção. A extração de


nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio aumenta linearmente com o aumento na
produtividade, e que a maior exigência do sorgo se refere ao nitrogênio e potássio, seguindo-se
cálcio, magnésio e fósforo.

Devido ao fato de culturas com maiores rendimentos extraírem e exportarem maiores quantidades
de nutrientes e, portanto, necessitarem de doses diferentes de fertilizantes, nas recomendações
oficiais de adubação para a cultura do sorgo no Brasil, as doses dos nutrientes são segmentadas
conforme a produtividade esperada. Isso se aplica mais apropriadamente a nutrientes como
nitrogênio e potássio, extraídos em grandes quantidades, mas também é valido para o fósforo e, de
certo modo, para o enxofre.
MANEJO FITOTÉCNICO

O sorgo necessita de uma população bem especifica para maximizar seu potencial produtivo,
portanto, o ajuste da população de plantas é muito importante para que consigamos tirar o máximo
rendimento dos híbridos testados.
Assim como a população de plantio exerce uma forte influência no potencial de rendimento, a
uniformidade de emergência das plântulas, também tem grande importância. Considera-se planta
dominada aquela que apresenta atraso de desenvolvimento em relação ao padrão das plantas da
lavoura.
Para atingir bons resultados é necessário um ótimo manejo da fertilidade do solo. Isso é alcançado
com a rotação de culturas e complementa-se com a aplicação eficiente de nitrogênio (N) e análise do
solo para determinar os níveis de P e K e pH do solo.
Quando se trata de controle de insetos ou doenças, o monitoramento constante da lavoura é o
aspecto mais importante a ser observado. Em regiões de alta pressão de pragas e doenças, um
intervalo de 3 dias pode determinar o sucesso ou fracasso da aplicação de defensivos pela perda do
correto ponto de aplicação.

MANEJO FITOSSANITÁRIO

Para controle de insetos como, lagarta do cartucho, percevejo, e pulgão é necessário fazer o
constante monitoramento do ensaio, e visualizando a presença ou danos na planta entrar com a
aplicação de inseticidas específicos como, Metomil, Clorpiriflos, Clorantraniliprole, entre outros.
Em ambientes com elevada pressão de doenças, é fundamental a proteção da área foliar durante o
período crítico, ao redor do florescimento, onde ocorre a maior demanda energética da planta. Mas
um manejo que vem sendo adotado com bons resultados é a aplicação de fungicidas específicos em
pré emissão da panícula, por fim, um eficiente controle de plantas invasoras deve manter a lavoura
limpa durante o período crítico de competição. Atentar-se aos herbicidas registrados para a cultura
do sorgo.

TOMADA DE DADOS DO ENSAIO

Pedimos gentilmente para que sejam avaliados os seguintes componentes em todos os híbridos
TROPICORN e testemunhas, levando em consideração a finalidade do ensaio:

Sorgo forrageiro/cobertura/feno (Tropi 3E/ 1C/ 1S):


- Altura da planta;
- Florescimento;
- % de folhas na matéria seca;
- % de panículas na matéria seca;
- % de colmo na matéria seca;
- “stand”;
- Tombamento;
- Ciclo médio;
- Sensibilidade ao fotoperiodismo;
- Produtividade massa verde (kg/ha) e massa seca (kg/ha);

- Analise bromatológica para sorgo forrageiro (se for solicitado, fazer apenas em uma localidade);

- Analise de teor de ácido cianídrico em sorgo pastoreio (se for solicitado);

- % de lignina em sorgo para cobertura.

Sorgo granífero (2G):


- Altura da planta;
- Florescimento;
- Tipo de panícula;
- Ciclo;
- “stand”;
- Tombamento;
- Cor de grãos;
- Produtividade (kg/ha).

Além desses componentes achamos importante também avaliar a severidade das doenças, podendo
usar uma escala de 1 a 6.

Nota 1 – Ausência de lesões nas folhas.

Nota 2 – Presença de lesões isoladas nas folhas.

Nota 3 – Até 50% das folhas com lesões. Nos 25% das folhas inferiores, as lesões são severas (lesões
que abrangem mais de 50% da lâmina foliar).

Nota 4 – Até 75% das folhas com lesões. Nos 50% das folhas inferiores, as lesões são severas (lesões
que abrangem mais de 50% da lâmina foliar).

Nota 5 - Até 100% das folhas com lesões. 75% das folhas inferiores secando.

Nota 6 – Planta morta (folhas secas).

(Sistema Embrapa)

DOENÇAS A SEREM AVALIADAS

Doenças foliares
- Antracnose:
- Ferrugem:
- Helmintosporiose:
- Cercosporiose:
- Mancha zonada:
- Míldio sistêmico:

Doenças do colmo

- Podridão vermelha:
- Podridão seca:
- Antracnose:
- Outras doenças:

Cada responsável pelo seu ensaio deverá nos enviar uma tabela com todos os dados devidamente
preenchidos.

Envio de fotos e vídeos quinzenalmente para que possamos estar sempre monitorando os ensaios e
trocando informações, também será realizado pela equipe técnica da empresa 3 visitas aos ensaios
durante o ciclo.

Atenciosamente,

Equipe Tropicorn.

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