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PROTOCOLO ENSAIOS MILHO

Em todos os ensaios que serão plantados nas diversas localidades será necessário avaliar o
desempenho de cada hibrido de milho, para que possamos aumentar as informações técnicas
a cerca destes materiais.

O ensaio deverá seguir um padrão de plantio proposto pela empresa, sendo feito todo um
manejo nutricional, fitotécnico e fitossanitário igualmente para todos os híbridos no mesmo
ensaio para que não haja favorecimento e isso possa influenciar posteriormente nos
resultados obtidos. Porém este manejo pode mudar entre localidades. Vale lembrar que
nossos materiais são para alto investimento, devendo ser aplicado no mínimo 100 kg/ha de N.

METODO DE PLANTIO ENSAIOS


O ensaio deverá ser semeado nas seguintes dimensões:
4 sulcos de cada material x 5 metros de comprimento (cada sulco) x 2 repetições

POPULAÇÃO SUGERIDA PARA SEMEADURA


VERÃO: 62.000 sementes/ha
SAFRINHA: 55.000 sementes/ha

TRATAMENTO DE SEMENTES RECOMENDADO:


Cruiser (Thiamethoxam) + Clotianidina, entre outros produtos.

MANEJO NUTRICIONAL
Para adubação de plantio, deve –se considerar a análise de solo do local, e as exigências
nutricionais da cultura a ser plantada.
Caso o plantio seja feito manualmente, será necessário que a plantadeira apenas sulque a área
juntamente com o adubo de plantio, esse processo deverá ser feito no dia do plantio ou até 1
dia antes do plantio.
A adubação de cobertura deverá ser parcelada em 2 vezes, levando em consideração altas
doses de Nitrogênio (120 a 200 kg/ha), a primeira entre V3 e V4, e a segunda entre V6 e V7.

MANEJO FITOTÉCNICO
O milho necessita de uma população bem especifica para maximizar seu potencial produtivo,
portanto, o ajuste da população de plantas é muito importante para que consigamos tirar o
máximo rendimento de grãos dos híbridos testados.
Assim como a população de plantio exerce uma forte influência no potencial de rendimento de
grãos, a uniformidade de emergência das plântulas, também tem grande importância.
Considera-se planta dominada aquela que apresenta atraso de desenvolvimento em relação ao
padrão das plantas da lavoura. Plantas com atraso de duas folhas em relação ao restante da
lavoura produzirão poucos grãos ou, em alguns casos, nem emitem espigas. Tornando-se
verdadeiras plantas daninhas, competindo por recursos com as plantas adjacentes e afetando
a tomada de dados dos ensaios.
Para atingir bons resultados é necessário um ótimo manejo da fertilidade do solo. Isso é
alcançado com a rotação de culturas e complementa-se com a aplicação eficiente de
nitrogênio (N) e análise do solo para determinar os níveis de P e K e pH do solo.
Quando se trata de controle de insetos ou doenças, o monitoramento constante da lavoura é o
aspecto mais importante a ser observado. Em regiões de alta pressão de pragas e doenças, um
intervalo de 3 dias pode determinar o sucesso ou fracasso da aplicação de defensivos pela
perda do correto ponto de aplicação.

MANEJO FITOSSANITÁRIO
Para controle de insetos como, Lagarta do cartucho e cigarrinha do milho é necessário fazer o
constante monitoramento do ensaio, e visualizando a presença ou danos na planta entrar com
a aplicação de inseticidas específicos como, Metomil, Clorpiriflos, Clorantraniliprole.
Em ambientes com elevada pressão de doenças, é fundamental a proteção da área foliar
durante o período crítico, ao redor do florescimento, onde ocorre a maior demanda energética
da planta. Mas um manejo que vem sendo adotado com bons resultados é a aplicação de
fungicidas por volta do estádio V8-10 (última passada do trator) e uma segunda aplicação, se
possível for, em pré-pendoamento, usando-se a combinação de triazol e estrubirulina.
Por fim, um eficiente controle de plantas invasoras deve manter a lavoura limpa durante o
período crítico de competição, que se inicia entre V2-V3 (duas a três folhas expandidas) e vai
até V10 (dez folhas expandidas).

TOMADA DE DADOS DO ENSAIO


Pedimos gentilmente para que sejam avaliados os seguintes componentes em todos os
híbridos Agricomseeds e testemunhas:
- Altura de planta

- Altura de inserção de espiga

- Dias até florescimento

- Tipo de grão e cor

-Numero de plantas na área colhida

-Peso das espigas colhidas em kg

- Número de espigas na área colhida

- Numero de espigas podres na área colhida

- Peso de 3 espigas medias

- Peso de 3 sabugos

- % de umidade na colheita

- Peso de mil grãos (PMG)

- Produtividade (incluindo a contagem da população final de plantas, e % de acamamento e


quebramento)

Além desses componentes achamos importante também avaliar a severidade das doenças,
podendo usar uma escala de 1 a 6.
Nota 1 – Ausência de lesões nas folhas.

Nota 2 – Presença de lesões isoladas nas folhas.

Nota 3 – Até 50% das folhas com lesões. Nos 25% das folhas inferiores, as lesões são severas
(lesões que abrangem mais de 50% da lâmina foliar).

Nota 4 – Até 75% das folhas com lesões. Nos 50% das folhas inferiores, as lesões são severas
(lesões que abrangem mais de 50% da lâmina foliar).

Nota 5 - Até 100% das folhas com lesões. 75% das folhas inferiores secando.

Nota 6 – Planta morta (folhas secas).

(Sistema Embrapa)

DOENÇAS A SEREM AVALIADAS

- Antracnose de colmo - Colletotrichum graminicola;


- Ferrugem comum - Puccinia sorghi;
- Mancha foliar de Helminthosporium - Exserohilum tursicum;
- Pinta branca - Phaeosphaeria maydis;
- Ferrugem polisora - Puccinia polysora;
- Ferrugem branca - Physopella zeae;
- Bipolaris maides;
- Complexo Enfezamento do milho “Corn stunt”;
- Diplodia maydis;
- Fusariose - Fusarium moniliforme;
- Gibberella zeae;
- Outras doenças que por ventura aparecer.

Cada responsável pelo seu ensaio deverá nos enviar uma tabela com todos os dados
devidamente preenchidos.

Envio de fotos e vídeos quinzenalmente para que possamos estar sempre monitorando os
ensaios e trocando informações, também será realizado pela equipe técnica da empresa 3
visitas aos ensaios durante o ciclo.

Atenciosamente,

Equipe Tropicorn.

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