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COROAS METALOCERÂMICAS

A fim de estabelecer a restituição de uma estrutura dental perdida, um dos


sistemas mais utilizados como tratamento, nas próteses fixas, é o de
metalocerâmica. Essa preferência se dá graças às suas características: estética,
ainda que haja outros que possuam essa caraterística prevalente, a resistência
mecânica, a facilidade do operador na confecção da peça e a previsibilidade que há
na resposta clínica.
Todavia, não obstante as coroas metalocerâmicas possuam as características
de escolha, essas só podem ser desfrutadas caso os protocolos e indicações sejam
seguidos com afinco, uma vez que, por ser um trabalho minucioso e por requerer
habilidade para reprodução, condutas equivocadas tendem a garantir o insucesso
do preparo e, consequentemente, do tratamento. Atualmente, tende-se a optar por
preparos com sulcos de orientação e medidas milimetradas.
Outrossim, deve-se atentar ainda às particularidade no preparo de cada grupo
de elementos, pois este garante preparos e dissipações diferentes, o que deve-se
salientar áreas que possuem morfologia, por vezes, diferentes, a exemplo da região
do cíngulo em dentes anteriores ou ainda a região de cúspides em posteriores.
Ademais, os critérios de indicação do uso de coroas metalocerâmicas também
precisam ser precisos, tais como dentes com destruição extensa, o qual precisa de
uma nova estrutura protética, mas possui raiz; preparo para retentor de prótese
parcial fixa, no caso dos retentores de pontes, pois desgasta-se o elemento que
servirá como retentor e pode-se lançar mão de uma coroa metalocerâmica. Por
outro lado, há algumas desvantagens nessa peça, como a inviabilidade do teste de
vitalidade posterior à cimentação no elemento.
Face ao exposto, percebe-se o grande volume de manifestações, indicações,
ressalvas e afins quanto ao uso da coroa metalocerâmica, os quais, ainda não
superam o avanço da odontologia com o advento dessa.
Referências bibliográficas:

PEGORARO LF et al. Prótese Fixa. Bases para o planejamento em Reabilitação Oral. 2a


edição. Artes Médicas, São Paulo, 2013.

Flávio Artur Rego FARIASI; Pedro Paulo FELTRINI; Artemio Luiz ZANETTII; Ricardo Tatsuo
INOUEI. Preparo dentário para coroa metalocerâmica em dentes anteriores, por meio da
técnica de referência Inoue & Zanetti. RGO, Rev. gaúch. odontol. (Online) vol.59 supl.1
Porto Alegre Jan./Jun. 2011. Disponível em:
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-86372011000500012.
Acesso em 21/03/2023

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