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Considere um pequeno satélite de massa m 0 e velocidade v0 > 0 no espaço interestelar (vácuo), longe
da influência de quaisquer forças externas. Ele penetra numa nuvem de poeira contendo partículas
em repouso que se aderem à sua superfície ao entrarem em contato com o satélite. Suponha que
a densidade linear média de partículas nessa região, varrida ao longo da trajetória retilínea do
satélite, seja λ (uniforme). Despreze possíveis contribuições ao movimento do satélite devido à sua
rotação e à interação gravitacional.
d) Após o satélite ter percorrido uma distância x na nuvem de poeira, utilize os resultados do item
(a) para obter explicitamente a sua variação de energia cinética ∆Ts ≡ Ts ( x) − Ts ( x = 0) < 0. As
partículas na nuvem de poeira encontram-se inicialmente em repouso, mas ao serem capturadas
pelo satélite na posição x através de uma colisão inelástica, adquirem a sua velocidade v( x) de
forma instantânea. Verifique que a transferência de energia cinética às partículas capturadas,
Rx
integrada até a posição x, ∆Tp = 12 0 v2 ( x0 ) d m( x0 ), corresponde à perda de energia cinética do
satélite.
e) Considerando o caso mais geral de força resultante externa não nula, Frext 6= 0, prove que a
generalização do teorema trabalho-energia cinética deve conter um termo adicional devido à
. R . .
massa m do satélite não ser constante, m 6= 0: Wrext = Frext ( x) d x = ∆Ts + 12 m( t) x2 ( t) d t.
R