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Religiões

Ver artigo principal: Religião nas Filipinas

Catedral de Manila.

Religião nas Filipinas pela CIA[112]

  Catolicismo (80.6%)

  Islamismo (5.6%)

  Protestante (8.2%)

  Outra forma de Cristianismo (3.4%)

  Religião tribal (0.2%)

  Outra religião (1.9%)

  Sem Religião (0.1%)

No país, há uma separação constitucional entre igreja e Estado. Como resultado da


influência cultural espanhola, as Filipinas são um dos dois países da
Ásia predominantemente católicos, sendo o outro Timor-Leste (este colonizado por
portugueses). Mais de 90% da população é cristã. Em 2011, estimou-se que 75,5 milhões
de filipinos, ou cerca de 80% da população, professavam o catolicismo.[113][114] O Instituto
Nacional de Estatística constatou que 2,45% da população nas Filipinas é afiliada com
a Iglesia ni Cristo, tornando-se a terceira maior religião nas Filipinas e o segundo maior
grupo cristão no país.[115][116] O restante pertence a outras denominações cristãs, como A
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons), as Testemunhas de Jeová,
o Reino de Jesus Cristo, Membros da Igreja de Deus Internacional e uma variedade de
confissões protestantes, como a Igreja Independente Filipina, Igreja Adventista do Sétimo
Dia e a Igreja Unida de Cristo nas Filipinas.[117][118] Algumas fontes mostram que o
cristianismo é seguido por 85% da população do país. [119]
É o único país do mundo onde o divórcio é proibido. [120][121]
De acordo com a Comissão Nacional de Muçulmanos das Filipinas (NCMF), a partir de
2012 11% da população era muçulmana, a maioria dos quais vivem em partes de
Mindanao, Palawan, e o Arquipélago de Sulu — uma área conhecida como Bangsamoro.
[122][123][124]
 Alguns migraram para áreas urbanas e rurais em diferentes partes do país. A
maioria dos filipinos muçulmanos praticam o islamismo sunita.[125] Há registros de alguns
muçulmanos ahmadiyya no país.[126]
Religiões tradicionais Filipinas são praticadas por um número estimado de 2% da
população,[116][127] compostos de muitos grupos indígenas e tribais. Estas religiões são
muitas vezes sincretizadas com o cristianismo e o islamismo. O animismo e
o xamanismo continuam presentes, através do albularyo, do babaylan e do hilot.
O Budismo é praticado por 1% da população,[116][127] e a partir de 2010, juntamente com
o taoísmo e a religião tradicional chinesa, era dominante nas comunidades chinesas.
[123]
 Não há menor número de seguidores do hinduísmo, siquismo, judaísmo e Fé bahá'í.
[128]
 Cerca de 1% a 11% da população é não religiosa. [116][127][129][130]

Governo e política
Ver artigo principal: Política das Filipinas

Complexo Batasang Pambansa, na Cidade Quezon, sede da Câmara dos Deputados.

As Filipinas têm um governo democrático, sob a forma de uma república


constitucional com um sistema presidencial.[131] O país é governado como um Estado
unitário, com a excepção da Região Autônoma do Mindanau Muçulmano, que é em grande
parte livre do governo nacional. Houve tentativas de mudar o sistema política do país para
o federalismo, unicameralismo e parlamentarismo desde a administração Ramos.[132][133]
O presidente tem a função de ser o chefe de Estado, chefe de governo e o comandante
em chefe das forças armadas do país. Ele é eleito por voto popular para um único
mandato de seis anos, durante o qual ele ou ela nomeia e preside o gabinete.
[72]
 O congresso bicameral é composto pelo senado, que serve como a câmara alta, com
membros eleitos para um mandato de seis anos, e pela Câmara dos Deputados, a câmara
baixa, com membros eleitos para um mandato de três anos. Os senadores são eleitos em
geral, enquanto que os deputados são eleitos pelos distritos legislativos e através de
representação setorial.[72] O poder judicial é exercido pelo Supremo Tribunal de Justiça,
composto por um Chefe de Justiça como seu presidente e quatorze juízes associados, os
quais são nomeados pelo presidente através de candidaturas apresentadas pelo Conselho
Judicial.[72]
Atualmente, o Presidente da República das Filipinas é Bongbong Marcos, que assumiu o
governo em 25 de maio de 2022 pelo PDP-Laban (Partido Democrático Filipino-Poder
Popular).[134] Já foi bastante criticado por ter ofendido Barack Obama e a União
Europeia em discursos oficiais, embora seu governo possua uma aprovação acima dos
60%.[135][136][137][138][139][140]
Relações internacionais

O presidente Benigno Aquino III na cúpula da ASEAN em 2010.

As relações internacionais das Filipinas estão baseadas no comércio com outras nações e
no bem-estar dos 11 milhões de filipinos que vivem no exterior. [141] Como um fundador e
membro ativo da Organização das Nações Unidas, o país foi eleito várias vezes como
membro temporário do Conselho de Segurança. O país é um participante ativo
no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, bem como em missões de paz,
particularmente no Timor-Leste.[142][143][144]
Além de membro das Nações Unidas, o país também é fundador e membro ativo
da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), uma organização destinada a
reforçar as relações e promover o crescimento econômico e cultural entre os países da
região do Sudeste Asiático.[145] A Filipinas já receberam várias cúpulas e são um
contribuinte ativo para a direção das políticas do bloco. [146]
O governo filipino valoriza as suas relações com os Estados Unidos. O país apoiou os
norte-americanos durante a Guerra Fria e a Guerra ao Terror e é um principal aliado extra-
OTAN.[141]

Forças armadas

Helicóptero AgustaWestland AW109 da Marinha Filipina.

Ver artigo principal: Forças Armadas das Filipinas


As Forças Armadas das Filipinas são responsáveis pela segurança nacional e são
compostas de três ramos: a Força Aérea, o Exército e a Marinha Filipina (incluindo o
Corpo de Fuzileiros Navais).[147][148][149] Atualmente, a adesão às forças armadas é voluntária,
no entanto, de acordo com o artigo II da Constituição das Filipinas, a conscrição pode ser
possível.[150] A segurança civil é tratado pela Polícia Nacional das Filipinas no âmbito do
Ministério do Interior e da Administração Local.[151][152]
As Filipinas tem sido um aliado dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial. Um
tratado de defesa mútua entre os dois países foi assinado em 1951. O país apoiou as
políticas norte-americanas durante a Guerra Fria e participou das guerras da Coreia e
do Vietnã. Após o início da Guerra ao Terror, as Filipinas fizeram parte da coalizão
internacional que deu apoio aos Estados Unidos no Iraque.[153]
Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões das Filipinas

Províncias
Ver artigo principal: Províncias das Filipinas

As Filipinas estão organizadas numa hierarquia de unidades de governo local, em que


a província é a unidade primária. O arquipélago das Filipinas está dividido em três grupos
de ilhas: Luzon, Mindanau e Visayas. Por sua vez, estas estão divididas em 18 regiões, 80
províncias, 138 cidades, 1 496 municípios e 42 025 barangays, com esta última sendo a
menor unidade de governo.[154] Em adição, a Seção 2 da Lei da República Nº. 5 446 afirma
que a definição das águas territoriais em todo o território Filipino, não tem efeito sobre a
região de Sabá.[155]
As províncias encontram-se agrupadas em 17 regiões administrativas, onde os diversos
ministérios estabelecem escritórios regionais, mas não têm um governo local separado,
com exceção da Região Autônoma do Mindanau Muçulmano (Autonomous Region in
Muslim Mindanao ou ARMM) e Cordillera.[156][157]
A Região Autônoma do Mindanau Muçulmano (ARMM) é uma região autônoma. Ao
contrário de outras regiões administrativas, regiões autónomas têm poder político
adicional, e ter um governador e administração regional. Além disso, a Constituição
permite a criação de uma região autónoma na Cordilheira Central. No entanto, apenas o
ARMM foi aprovada pelos eleitores em um plebiscito. Eleitores da Cordilheira Central
rejeitaram a autonomia em 1990 e em 1998; daí a Região Administrativa da Cordilheira
permanece como uma região administrativa regular com nenhum poder ou funcionários
adicionados.[158][159]

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