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Introdução
O país escolhido para realização do trabalho é Botswana, pois teve um
desenvolvimento muito expressivo em 50 anos. Analisa-se esse país que é considerado um
case de sucesso no continente africano mesmo com a conquista da independência tardia
(1966).
Além do desenvolvimento econômico, o país investiu no estado de bem estar social e
conquistou a confiança internacional; a percepção de corrupção também é um indicador que,
por exemplo, mostra os reflexos da gestão pública das últimas décadas.
Análise de Caso
O caso de sucesso abordado neste trabalho corresponde às lideranças governamentais
de Botswana que conseguiram multiplicar a riqueza do território e melhorar aspectos
socioeconômicos em um período de tempo considerado reduzido. A independência do país é
muito recente e, diferentemente da maioria dos países do continente, Botswana contou com
estabilidade política e uma gestão responsável.
O ponto de partida para a mudança no cenário de desenvolvimento do país ocorreu
quando uma jazida de diamantes foi descoberta em 1967 por um empresa britânica; a partir
de um joint venture com o governo, os lucros foram divididos de maneira igualitária e, com
esse dinheiro, construíram-se hospitais, escolas e investiram no combate ao HIV.
O turismo também é um setor importante para o desenvolvimento do território; as
lideranças de Botswana tem trabalho nessa área para impulsioná-la e gerar mais emprego. O
resultado é que, em 25 anos, o número de turistas triplicou.
Comprova-se que as gestões públicas do país têm feito um bom trabalho a partir de,
por exemplo, do ranking de índice de percepção de corrupção (IPC).
O IPC é o principal medidor de corrupção na área pública em torno do globo; todos os
anos, um novo ranking é lançado pela Transparência Internacional. Uma pontuação é gerada
a partir de alguns segmentos e, assim, cria-se o ranking. Quanto menor a pontuação, maior a
percepção de corrupção naquele país e mais atrás ele está no ranking. Os resultados de 2019
indicaram que Botswana ocupa a posição 34°, enquanto o Brasil está na 106°. No ano de
2014, no mesmo relatório, o país ocupou a posição 31° e foi considerado o menos corrupto
do continente africano.
Nota-se, portanto, que embora o país africano tenha uma história tão recente, ele ainda
apresenta melhores sinais de transparência que o território brasileiro. Isso é reflexo direto de
uma gestão pública comprometida com o desenvolvimento do país.
Seretse Khama foi o primeiro presidente eleito no país logo após a independência em
1966 e fez um bom trabalho no processo de institucionalização. Foi o responsável pela
conquista da confiança internacional.
Em questão de política externa, diz-se que (DINIZ, 2015, p.12):
Referências
ABRIR., Emerson Santiago Clique. Botswana. 2013. Disponível em:
https://www.infoescola.com/africa/botswana/. Acesso em: 13 jun. 2020
PUJOL., Leonardo. "Como Botsuana se transformou no melhor país da África" Leia mais
em:https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/como-botsuana-se-transformou-no-melhor-
pais-da-africa-emgt7l6rycnvqe2i2jjldy0hf/ Copyright © 2020, Gazeta do Povo. Todos os
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TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL. Índice de Percepção da Corrupção. Londres:
Transparency International, 2019.
WENDE, Hamilton. O segredo do país africano que multiplicou por 100 sua riqueza em
50 anos. 2016. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-37306069.
Acesso em: 14 jun. 2020.