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A Bahia está localizada na região Nordeste do Brasil e faz fronteiras com oito

estados diferentes, localizados em três regiões distintas. São eles: Espírito Santo,
Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. A sigla do
estado é BA.

Confira alguns dados selecionados da Bahia, estado que abriga o nascimento


histórico do Brasil, conforme informações do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).

Leia também: Ceará – estado nordestino que faz parte do Polígono das Secas

Dados gerais da Bahia


• Região: Nordeste do Brasil
• Capital: Salvador
• Gentílico: baiano(a)
• Governo: democrático representativo
• Área territorial: 564.760,427 km² (IBGE, 2020)
• População: 14.930.634 de habitantes (estimativa IBGE, 2020)
• Densidade demográfica: 24,8 de hab./km² (IBGE, 2010)
• Fuso: -3 GMT
• Clima: Tropical e Semiárido

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Geografia da Bahia
A Bahia é o estado mais populoso da região Nordeste, com quase 15 milhões de
habitantes. Suas fronteiras convergem com oito estados em três regiões
diferentes, Nordeste, Norte e Centro-Oeste. As fronteiras baianas são:

• Espírito Santo (sul)


• Minas Gerais (sul)
• Goiás (oeste)
• Tocantins (oeste)
• Piauí
• Alagoas
• Pernambuco
• Sergipe (norte)
• oceano Atlântico (leste)
Vista aérea do Farol da Barra em Salvador, Bahia.[1]
O relevo baiano é marcado por planícies costeiras de baixas altitudes, além
de planaltos no oeste e centro-sul do estado. Nesta área, a chapada
Diamantina é referência, sendo visitada por turistas de todos os cantos do Brasil.
Na chapada está localizado o Parque Nacional da Chapada Diamantina, na cidade
de Lençóis, a 430 quilômetros de distância da capital baiana.

A depressão sertaneja segue o vale do rio São Francisco, pelo interior do estado,
e as baixas altitudes ajudam a entender a baixa pluviosidade da região. O pico
mais alto do relevo baiano é a serra do Barbado, com 2033 m de altitude.

Morro do Pai Inácio, chapada Diamantina, Bahia.


O estado conta com dois tipos climáticos principais: Semiárido, no interior,
com altas temperaturas e baixos índices pluviométricos; e Tropical, no litoral,
com chuvas regulares e médias termais de 26 ºC. Devido à baixa quantidade de
chuvas no sertão baiano, área interiorana, a Caatinga se faz presente, vegetação
típica de áreas áridas nordestinas, acostumada a climas quentes e secos.

Na hidrografia, o principal rio é o São Francisco, que, além de ser acalento para
os sertanejos (mulheres e homens do sertão), serve como fonte de energia, com
usinas hidrelétricas em seu curso. Esse rio é a fronteira natural entre Bahia,
Pernambuco e Alagoas. Outros rios alimentam o território baiano, como o
Paraguaçu, Jequitinhonha, Pardo, Capivari, De Contas, Grande, e Salitre (rio
intermitente).

Veja também: Bacia Platina – bacia hidrográfica com elevado aproveitamento


hidrelétrico

História da Bahia
A história da Bahia se confunde com a história do Brasil. Isso devido ao fato de
que foi na Bahia que ocorreu o primeiro contato dos portugueses com povos
indígenas brasileiros, em 1500. Desde então, o estado já serviu de motor para a
economia açucareira durante o período colonial e abrigou a primeira capital do
país, além de ser referência na cultura do povo brasileiro.

Esse primeiro contato fez com que a Bahia fosse um dos primeiros territórios a
serem explorados e colonizados pelos ibéricos, com a extração do pau-brasil,
até meados de 1530, e a criação das capitanias hereditárias, em 1534. Quando os
portugueses chegaram ao atual território baiano, vários grupos nativos já
habitavam aquela região, como tupiniquins, aimorés e tupinambás.

Com o fracasso das capitanias, o governo português criou o governo geral, em


1548, sob o comando de Tomé de Souza, que fundou Salvador no ano
seguinte, a primeira capital da América Portuguesa.

A descoberta de pedras preciosas na região de Minas Gerais, no século XVII, fez


com que a capital fosse transferida para o Rio de Janeiro em 1763, época em que
a região Sudeste começou a se firmar como principal polo econômico do Brasil.

No mesmo século, em 1798, a Bahia foi palco para um movimento que almejava
a independência do território baiano do restante do Brasil, com a tentativa de
propor uma república baiense. Esse movimento ficou conhecido
como Conjuração Baiana e não alcançou êxito. Os envolvidos foram presos,
exilados e, em alguns casos, executados pela Coroa portuguesa.
Na década de 1830, outro movimento de insatisfação popular assolou a Bahia.
A Revolta dos Malês é considerada a maior revolta de escravizados da história
do Brasil. Outro importante episódio de luta popular baiana foi a Guerra dos
Canudos, protagonizada por Antônio Conselheiro e resultando em um cruel
derramamento de sangue, no fim do século XIX.

Cruz no Pelourinho, Salvador, Bahia. [2]


A Bahia possui significativa contribuição para a história do Brasil e para a
formação do povo brasileiro, com forte miscigenação entre europeus, negros e
indígenas, além de movimentos que questionaram abusos de autoridades
governamentais e atrocidades contra a população menos favorecida. Dessa
forma, conhecer a Bahia e todas suas peculiaridades é algo fundamental para a
sociedade brasileira.

Mapa da Bahia
Fonte: IBGE

Demografia da Bahia
A população da Bahia está estimada em quase 15 milhões de habitantes em
2020, de acordo com dados do IBGE. Isso a coloca como o estado mais populoso
do Nordeste e o quarto no ranking nacional.

A população feminina é maioria (51%), acompanhando a dinâmica nacional.


O Índice de Desenvolvimento Humano baiano em 2010 era de 0,660, um
contraste estadual, pois algumas cidades, como Salvador (0,759) e Lauro de
Freitas (0,754), possuem índices maiores do que o do estado.

A Bahia é um estado com grande proporção de negros e pardos, nomenclaturas


organizadas pelo IBGE. De acordo com o órgão, aproximadamente 66% da
população baiana se considera negra ou parda.

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