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REALIDADE HISTÓRICO-

CULTURAL E CONTEMPORÂNEA
DA BAHIA: APRESENTAR COMO
OS ASPECTOS HISTÓRICOS-
CULTURAIS DA BAHIA
INTERAGEM NA SOCIEDADE NA
CONTEMPORANEIDADE
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INTEGRAÇÃO DA CULTURA DA BAHIA NA SOCIEDADE CONTEM-


PORÂNEA
O território baiano foi povoado por colonizadores portugueses a partir de Porto Seguro. Os
colonizadores jesuítas marcaram grande presença, sendo responsáveis pela difusão do catolicismo,
um dos ingredientes da cultura do estado e do país. Africanos, apesar de serem sujeitos ao trabalho
forçado, foram imprescindíveis à construção da identidade baiana e brasileira.
A presença de três povos: nativos, africanos e portugueses, marcados por importantíssimas
histórias de conflito, emancipação, miscigenação e eventual união, garante à Bahia sua diversidade
étnica desde o princípio, assim como explica o sincretismo religioso do lugar.
Atenção!
O nome Bahia provém da Baía de Todos-os-Santos, presente no litoral do estado. Este nome foi transfe-
rido para a capitania, e o H foi mantido, conforme a língua portuguesa na época.
Mesmo que você já conheça a Bahia de hoje, é importante falar de sua história, onde encon-
tramos inúmeras revoluções, exemplos de identidade e autodeterminação do povo baiano, como
a Conjuração Baiana, a Revolta dos Malês e a Guerra de Canudos.

CULTURA
A cultura baiana é, sem dúvida, uma das mais ricas do Brasil. Entre as contribuições genui-
namente baianas à cultura brasileira estão o samba, o axé, o lundu e o trio elétrico. Em Salvador,
o carnaval acaba por ser a maior festa de rua do mundo.
O candomblé baiano é uma mistura especial do candomblé tradicional africano e do catoli-
cismo. É um produto do sincretismo religioso desde a época da escravatura, misturando elementos
do monoteísmo cristão com rituais candomblecistas.
Entre as expressões do folclore na Bahia estão a eletrizante capoeira e o bumba meu boi. O
senso de alegria em comunidade é um elemento quase sempre presente na expressão cultural
baiana. O espírito baiano difere muito do pensamento dos sulistas e sudestinos.
O estado valoriza e preserva sua identidade: é dotado de muito artesanato tradicional e
relíquias do passado. Há construções coloniais no Pelourinho, em Salvador, e também o único
monumento da época quinhentista ainda existente no Brasil: as ruínas do Castelo Garcia d’Ávila,
na Praia do Forte.
Culinária
Quando falamos na comida tradicional da Bahia, sentimos água na boca. O estado remete
imediatamente a pratos potentes e deliciosos como o acarajé, o abará e o vatapá, e também a
doces como o mungunzá. É imprescindível falar sobre o acarajé: praticamente um símbolo da
Bahia, o bolinho de massa feijão-fradinho com cebola provém da África. O acarajé é comido no
café da manhã na Nigéria, e é presente na África Ocidental como comida de rua. Os baianos
costumam acrescentar pimenta e camarões à receita
A gastronomia traduz a história, e a partir dela também é possível que você conheça a Bahia:
os pratos carregam consigo temperos típicos africanos, tradições indígenas e ingredientes portu-
gueses. É possível sentir o sabor do alto astral da Bahia nos pratos. Os temperos fortes e sabores
potentes são como uma metáfora para a energia do povo baiano.

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PONTOS TURÍSTICOS
A Bahia é frequentemente escolhida como destino para turistas de todo o mundo, tanto
por suas paisagens paradisíacas quanto por sua cultura rica e tradicional. Além do carnaval de
Salvador, reconhecido internacionalmente, há muitos outros pontos turísticos, como por exemplo
a Baía de Todos-os-Santos, repleta de construções históricas, e a Chapada Diamantina, de beleza
natural monumental.
Trancoso é um distrito de Porto Seguro com muita atividade turística por sua atmosfera
amistosa, tradicional e pacata. Em Coroa Vermelha, uma enseada ao sul da Bahia, pode-se visitar
o primeiro lugar de contato entre índios e portugueses no Brasil, assim como o local onde ocorreu
a primeira missa.
Fique atento!
O New York Times, em 2003, chegou a dizer que a Bahia é o “verdadeiro Brasil”.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA
A Bahia é um estado de grande importância histórica para a Brasil. O processo de coloniza-
ção do país se iniciou com a chegada dos portugueses no território baiano, mais precisamente
no dia 22 de abril de 1500, na costa da atual cidade de Porto Seguro. O povoamento foi iniciado
pela ocupação da costa e, a partir de 1534, os colonizadores começaram a desbravar o território
interiorano baiano, por meio da criação de cinco capitanias hereditárias, que foram entregues
para influentes portugueses da época.
A capital do estado, Salvador, foi fundada em 1549, sendo a primeira capital do Brasil, cenário
que perdurou até 1763, com a mudança da capital nacional para o Rio de Janeiro. No período que
perdurou do início da colonização brasileira até meados de 1700, a Bahia se consolidou como o
principal centro político e econômico do Brasil. O estado se destacava na produção de pau-brasil
e cana-de-açúcar. Porém, com a mudança da capital do Brasil para a Região Sudeste, a Bahia,
assim como o Nordeste, perdeu grande parte do seu protagonismo no cenário brasileiro. Esse
cenário culminou, inclusive, em uma tentativa de independência do território baiano, em 1798,
chamada de Conjuração Baiana.
A partir da Independência do Brasil (1822) e da Proclamação da República (1889), a situação
política baiana adquiriu maior estabilidade. Porém, mesmo assim, o estado foi palco de conflitos
importantes, como a Revolta dos Malês (1835) e a Guerra de Canudos (1896), revoltas populares
que desafiaram, sem sucesso, o poder central brasileiro.

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