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REALIDADE HISTÓRICO-

CULTURAL E
CONTEMPORÂNEA DA
BAHIA
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ENTENDER A REALIDADE HISTÓRICO-CULTURAL DA


BAHIA E SEUS DESDOBRAMENTOS ATUAIS
BAHIA: REALIDADE HISTÓRICO-CULTURAL
Sabe-se que a Bahia é reconhecida, nacional e internacionalmente, como um lugar privile-
giado de produção cultural. Deste modo, dentro dessas dinâmicas culturas populares perpassam
de modo substantivo a cultura brasileira. Os artistas e intelectuais têm presença ativa na cena
cultural do país e contribuem de modo relevante para a conformação e a necessária renovação
da cultura brasileira. Enfim, a Bahia deu e dá régua e compasso à criação cultural nacional.
Atenção!
Afirmar o reconhecimento nacional e internacional da produção cultural baiana não significa descartar o apoio
do Governo da Bahia à cultura. Pelo contrário, este reconhecimento da relevância cultural da Bahia deve implicar
em políticas culturais cada vez mais amplas, atuantes, ativas e afinadas.

BAHIA É CONSIDERADA A “CAPITAL” DA CULTURA DO PAÍS


A diversidade cultural é uma marca registrada da Bahia, graças à mistura de povos e costumes.
Sua história se confunde com a história do país. Afinal, foi aqui que nasceu o Brasil. É nesta terra que
sobrevivem manifestações folclóricas seculares: do recôncavo ao sertão, de leste a oeste, do litoral
ao interior, das antigas igrejas ao artesanato típico das cidades do interior, da crença diversificada
de seu povo mestiço aos mitos e ritos do folclore local. A Bahia se abre em um verdadeiro mosaico
de atrativos, encantando turistas do mundo inteiro que buscam no estado uma oportunidade de
vivenciar uma rica cultura em constante efervescência.
ͫ Lavagem do Bonfim
Acontece na segunda quinta-feira depois do Dia de Reis na Igreja do Nosso Senhor do Bonfim.
Esta festa é considerada o principal evento do ano e atrai milhares de pessoas que, religiosas ou
não, seguem as “Baianas do Acarajé” desde a Conceição da Praia até o Bonfim.
ͫ Festa de Iemanjá
A festa é tema de uma das mais conhecidas canções de Caymmi: “Dia dois de fevereiro… Dia
de festa no mar… Eu quero ser o primeiro… A saudar Iemanjá…” Todo dia 2 de fevereiro, no Rio
Vermelho, os Terreiros da Bahia se reúnem em frente à Casa de Iemanjá e saem numa procissão
de barcos, levando oferendas de flores e perfumes para jogar no mar em homenagem a Iemanjá,
deusa do mar, pedindo bênçãos e graças. É uma festa sem igual; todas as ruas do Rio Vermelho são
tomadas por barracas com comidas típicas, bebidas, artesanatos etc.. Nesse dia, todo mundo se
encontra: jovens, velhos, pobres, ricos, intelectuais, artistas, políticos, estrangeiros de toda parte
do mundo. Grupos de percussão se exibem e a coisa mais linda é a queima de fogos que se dá na
saída dos barcos, ao pôr-do-sol. As pessoas que não pertencem aos Terreiros não podem participar
da procissão, mas podem solicitar a alguém que vá participar para levar sua oferenda ao mar. É
uma festa imperdível.
ͫ Procissão marítima do Bom Jesus dos Navegantes
No dia 31 de dezembro, centenas de embarcações saem em procissão da Praia da Boa Viagem
ao cais do comando do 2º Distrito Naval, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição da
Praia, acompanhando a Galeota Gratidão do Povo, que transporta a imagem do Bom Jesus. No dia

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seguinte, após a missa campal, a procissão retorna com a imagem até a Igreja e Hospício da Nossa
Senhora da Boa Viagem. Depois que ela chega, uma festa para ninguém botar defeito acontece nas
imediações da igreja e se estende pelo bairro da Boa Viagem.
ͫ Carnaval
O Carnaval da Bahia já se tornou famoso pela sua animação e participação popular. Desde
que Dodô e Osmar inventaram os trios elétricos, o brilho desta festa tem se tornado cada ano mais
intenso. Gigantescos carros de som arrastam multidões pelas ladeiras e avenidas na maior alegria,
dançando e cantando as músicas de suas bandas favoritas.
Para participar do Carnaval em Salvador, o bom é fazer sua reserva com antecedência. Nessa
época a cidade fica superlotada de gente de todo canto do Brasil e do mundo. Os desfiles se dividem
em dois roteiros: o circuito Dodô, que sai do Farol da Barra e vai até Ondina num percurso de 4 km,
e o circuito Osmar, que sai do Corredor da Vitória, vai pela Av. Sete de Setembro e percorre o centro
de Salvador até o Hotel da Bahia, num total de 6 km. Programe-se. Procure chegar à cidade alguns
dias antes do início da grande festa e decida de onde quer assistir: compre seu ingresso para um
camarote ou escolha um lugar de boa visualização. Se não conseguir, compre seu abadá (fantasia
personalizada de um bloco) e caia na folia.
ͫ O Candomblé
Salvador exala magia, é o clima da cidade, é o que a deixa atraente, misteriosa e festiva. Os
Terreiros de Candomblé estão espalhados por toda a cidade e alguns deles se tornaram famosos,
mas o acesso aos visitantes só é permitido através de convite ou então em horários determinados
e em dias de festa. Se você estiver mesmo interessado em visitar algum terreiro, o melhor é se
fazer acompanhar por um guia. Nesses locais considerados sagrados, não é permitida a entrada
de pessoas vestindo bermudas ou roupas de banho, sem camisa etc. Informe-se antes para depois
não ter que voltar da porta.

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