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NEGROS- POVOS BANTOS

Grupo: Isabele Senna, Miguel Assad, Otavio Debona, Kaua


Martins, Mariane Oliveira, Maria Fernanda Maia;
▪ De acordo com muitos historiadores,
os bantos são originários das terras
da atual fronteira entre Camarões e
Nigéria. Viveram em aldeias que
eram governadas por um chefe. O
rei banto, também conhecido como
Manicongo, recolhia impostos em
forma de objetos, mercadorias e
alimentos de todas as tribos que
constituíam seu reino. Os bantos
viviam, principalmente, da caça, da
pesca e da coleta de alimentos
(frutos, raízes e vegetais
comestíveis).As pessoas que
habitavam o reino, acreditavam que
o Manicongo tinha poderes sagrados
e que podia influenciar nas
colheitas, guerras e saúde do povo.
COLOCAÇÃO SOCIAL_
▪ A idade também era um fator importante na colocação social. Os anciãos eram respeitados como detentores de

sabedoria e experiência, e ocupavam posições de liderança e autoridade dentro das comunidades bantas.

▪ Além disso, as habilidades individuais também podiam influenciar a colocação social. Aqueles que possuíam habilidades

especiais, como curandeiros tradicionais, artesãos talentosos ou guerreiros habilidosos, eram valorizados e respeitados
em suas comunidades. É importante ressaltar que a colocação social dos povos bantos não é estática e pode variar de
acordo com o contexto histórico e cultural. Com a influência da colonização e da globalização, as estruturas sociais bantas
têm enfrentado transformações ao longo do tempo, adaptando-se às novas realidades e desafios.

▪ Em suma, a colocação social dos povos bantos é resultado de uma combinação complexa de fatores, incluindo linhagem

familiar, idade e habilidades individuais. Essa diversidade de influências contribui para a riqueza e a dinamicidade das
sociedades bantas, ressaltando a importância desses povos na história e na cultura da África.
A contribuição dos povos bantos para o Brasil, do ponto de vista político, está
relacionada principalmente à sua participação na história do país como um todo,
especialmente durante o período da escravidão. Durante o tráfico transatlântico de
escravos, milhões de africanos, incluindo muitos de origem banto, foram trazidos
para o Brasil. Esses africanos trouxeram consigo conhecimentos, experiências e
tradições políticas de suas sociedades de origem.
Para a formação da cultura brasileira, inclusive no âmbito político. Eles trouxeram
conceitos e práticas políticas de suas comunidades, como sistemas de governança,
sistemas de justiça, formas de organização comunitária e tradições religiosas que
também possuíam elementos políticos. Portanto, os povos bantos contribuíram
para o Brasil, tanto de forma direta como indireta, por meio de suas lutas pela
liberdade, resistência à opressão e preservação de suas tradições culturais,
incluindo elementos políticos que deixaram marcas na história e na cultura do
país.
Exemplo disso vai desde das rebeliões e fugas individuais até a formação de
quilombos, comunidades autônomas de fugitivos escravizados
No campo da música, os bantos forneceram grande
parte do ritmo que caracteriza a música brasileira. O
gosto dos bantos pelos batuques, atabaques e
instrumentos de percussão se refletiu em gêneros
musicais como o samba, a bossa nova, o coco, o
maracatu, o pagode etc.
A dança dos bantos é uma expressão cultural
significativa dentro das comunidades bantas,
desempenhando papéis importantes em celebrações,
rituais religiosos, eventos sociais e até mesmo como
MÙSICA forma de contar histórias e transmitir tradições. Cada
grupo étnico banto possui suas próprias danças
fe tradicionais, com movimentos específicos, ritmos e
trajes característicos.
▪ VESTIMENTAS

Do ponto de vista das culturas de África abaixo do Sahara ou África negra(culturas bantu), uma
mulher usa pano. Melhor veste-se de roupa com chamada por traje africano – devia denominar-
se por traje bantu, porque África branca ou o norte do continente é árabe e veste-se de outra
maneira.

O uso de roupa indecente – calças, calções, minissaia, colã, roupa transparente ou apertada
(juste ao corpo) – não é aceite nas culturas bantu.
Uma mulher bantu não expõe as partes sensíveis do corpo como o peito, o umbigo, as mamas
(seios), as nádegas, as coxas e o sovaco. “Ensakimbizi ansoni, fukidila i zitu” (Kizaka é comida
vergonhosa, tapada e honrosa)
A mulher bantu tem beleza natural: cabelo crespo, nariz achatado, cor negra a bagre ou pau-
preto (Mundombokela). Não se pinta, não faz cirurgia plástica, não usa peruca ou cabelo
postiço (cabelo de fardo, de defuntos ou cabelo frito, assado, frito ou cozido).
▪ CULINÀRIA

Na cozinha o banto está muito presente: canjica,


farofa, mocotó, moqueca, moranga, mugunzá, fubá,
quiabo, quindim, quitute, tutu, jiló, dendê.

Canjicão=
A teoria mais aceita é de que a receita da canjicão foi inventado no Brasil no
período colonial pelos africanos escravizados, exemplo dos Bantos, que foram
trazidos para cá. A “kanzika” era uma espécie de papa tradicional de várias
regiões da África, e por aqui passou a ser feita com milho e a ser muito
consumida nas senzalas por ser saborosa. Ao longo dos anos, a receita de
canjica ganhou novos ingredientes, como leite de coco, cravo e canela,
tornando-se um prato nacional.
COMO AFETOU_
1- Contribuição cultural: Os povos bantos trouxeram consigo suas tradições, línguas,
crenças religiosas, costumes, música e danças;
2- Sistema escravocrata: Os bantos foram trazidos ao Brasil como escravos pelos
colonizadores portugueses para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, nas
minas de ouro e em outras atividades econômicas;
3- Resistência cultural: Os povos bantos enfrentaram a opressão da escravidão, mas
também resistiram e preservaram sua cultura e identidade. Através de práticas
culturais, línguas crioulas e formas de resistência como os quilombos, os bantos
mantiveram vivas suas tradições e contribuíram para a formação da cultura afro-
brasileira.
4- Sincretismo religioso: A chegada dos povos bantos também influenciou o
desenvolvimento de religiões sincréticas no Brasil, como o candomblé e a
umbanda.
5- Contribuições linguísticas: Os povos bantos falavam várias línguas diferentes, que
se tornaram a base dos crioulos afro-brasileiros. Palavras, expressões e estruturas
linguísticas bantas foram incorporadas ao vocabulário do português brasileiro,
enriquecendo a língua falada no país.

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