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Poderia ter sido o dia das decisões. Mas não foi. Muita coisa ainda pode acontecer, tanto na
liderança como na despromoção. O Ferroviário de Maputo continua “no fio da navalha”, pois não
pode ceder pontos, mas aguarda por eventuais deslizes da equipa de Nacir Armando para chegar
ao título. Na situação inversa, dependendo apenas de si própria, a turma do Songo está claramente
mais próxima de encomendar as faixas, com o “BI” no horizonte.
A UDS sentiu-se bi-campeã nacional quando faltavam cerca de um quarto de hora para a ronda 27
do Moçambola terminar, mercê do resultado negativo que os locomotivas averbavam no Vale do
Infulene, na altura um autêntico vale de lágrimas. Um golo, reconhecido unanimemente como
irregular de Quelo, após uma carga sobre o guarda-redes do Textáfrica e que foi validado, gerou
contestação, cartões amarelos e dificuldade em reatar a partida. Graças ao desalento fabril,
retomou-se o sonho do Ferroviário, o que permitiu a reviravolta que deixa em aberto a aquisição das
faixas, que ainda poderão ser encomendadas por uma das duas formações que se encontram no
topo.