Moçambique e Brasil na lista de 50

países ou territórios mais violentos

Moçambique e o figurando agora no Enquanto Moçambique autoridades locais.

Brasil são os únicos 45.º lugar, enquanto o é caracterizado como A ONG considera que
Estados lusófonos Brasil manteve o 6.º um país “Turbulento” o “os conflitos são agora
que integram a lista lugar do relatório sexto lugar do Brasil generalizados e
de 50 países ou anterior. coloca-o na omnipresentes: em
territórios com os Os três níveis classificação de 2023, ocorreram mais
maiores níveis de considerados pelo “Extremo”. 12% de conflitos em
conflito violento no Projeto de Localização Segundo o relatório, os comparação com 2022
mundo, divulgado de Conflitos Armados e conflitos no Brasil são e o ACLED regista um
pelo Projecto de Dados de Eventos desencadeados pelo aumento de mais de
Localização de (ACLED, na sigla em crime organizado que, 40% em comparação
Conflitos Armados e inglês), uma embora não vise o com 2020”.
Dados de Eventos. organização não- derrube do Governo, Os 50 países ou
Esta organização não- governamental (ONG) nem o controlo de territórios representam
governamental, com com sede nos Estados território, está muitas 97% de todos os
sede nos Estados Unidos, desde vezes envolvido com as eventos de conflito
Unidos, considera que “Extremo” a forças policiais. Já os registados nos últimos
Moçambique melhorou “Turbulento”, passando atos violentos visam 12 meses.
oito posições, por “Elevado”. sobretudo as (LUSA/NM)
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024 Edição 3082

Segunda-feira: Previsão do tempo para Maputo 31°C Max. e 22°C Min.

1815 - Assinado, durante o Congresso de Viena, o Tratado entre Portugal e o Reino Unido, abolindo o tráfico de escravos na
costa de África acima do Equador.
1879 - Batalha de Isandhlwana durante a Guerra Anglo-Zulu resulta em uma derrota britânica.
22 de Janeiro é o 22.º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 343 dias para acabar o ano.

Chatham House alerta para instabilidade

em Moçambique a seguir às eleições gerais
O director do Programa
Africano do Instituto Real
de Estudos Internacionais
britânico considera que as
eleições gerais deste ano
em Moçambique vão ser
marcadas por alegações
de fraude, com os
resultados a serem
contestados, informou
este sábado, 20 de
Janeiro, a agência Lusa.
“As eleições nacionais de
Outubro vão cada vez
mais ser o assunto
prioritário em
Moçambique, e até ao
final do primeiro trimestre
deveremos saber quem
será o candidato
presidencial da Frente de
Libertação de
Moçambique (Frelimo, no
poder)”, disse Alex Vines,
em declarações
à Lusa sobre os principais
tópicos para Moçambique
este ano. “Olhando para
quão polémicas foram as
eleições municipais de
Outubro do ano passado,
as eleições nacionais vão
ser desagradáveis, com
alegações de fraude e os
resultados vão
provavelmente ser
ferozmente contestados”,
acrescentou o director da
Chatham House.
As próximas eleições
presidenciais, legislativas,
para as Assembleias
Provinciais e para o
governador de Província
vão realizar-se
simultaneamente em 9 de
Outubro deste ano.
Entre os principais tópicos
que serão prioritários para
as autoridades
moçambicanas este ano,
Alex Vines destacou a
situação no norte do País
e a presidência do
Conselho de Segurança
das Nações Unidas, em
Maio.
“A insurgência em Cabo
Delgado vai manter-se, as
forças SAMIM vão sair e
os militares do Ruanda
vão expandir o seu teatro
de operações, com a
gigante petrolífera
TotalEnergies a dever
recomeçar o seu projecto
de gás, o maior projecto
de investimento directo
estrangeiro em África”,
salientou o analista,
notando que alguns
investidores e clientes o
abandonaram.
Alex Vines esclarece que
“a Pertamina, da
Indonésia, declarou force
majeure (mecanismo legal
para abandonar um
projecto sem pagar
indemnizações), e em
Outubro do ano passado
os decisores políticos
holandeses disseram que
queriam ser consultados
sobre a situação de
direitos humanos antes de
aprovarem uma garantia
de mil milhões de euros
-2-
sobre o projecto,
suspenso em Abril de
2021 na sequência do
aumento dos ataques
armados na região de
Cabo Delgado”. A nível
continental, Alex Vines
destacou que apesar de
África ser a segunda
região com o crescimento
mais rápido, a seguir à
Ásia, a expansão de 4%
“mostra uma realidade
menos auspiciosa”,
destacando vários temas
que estarão entre as
prioridades dos governos
para este ano. “Novos
conflitos, mais golpes de
Estado, o renovado
conflito entre Israel e Gaza
e a guerra entre a Rússia e
a Ucrânia estão a países como o Burkina
contribuir para impedir
um crescimento maior em
todo o continente”,
escreveu o analista num
artigo sobre os principais
temas de 2024 para África,
publicado no jornal sul-
africano Mail & Guardian.
O debate sobre a dívida
pública dos países
africanos “será
proeminente em 2024;
elevadas taxas de juro e
um dólar mais forte fazem
com que seja mais caro
para os países africanos
servir a dívida em dólares,
o que originou mais
sobreendividamento em
vários países”,
acrescentou o analista,
notando que no início
deste ano há nove países
africanos em situação de
sobreendividamento, e
mais 15 em elevado risco
e 14 em risco moderado
de caírem nesta situação.
No artigo, Alex Vines
apontou também “a
degradação da
instabilidades política no
continente, exemplificada
pelos nove golpes
militares desde 2020,
aumentando o foco na
fragilidade do Estado de
direito constitucional” e
salientou que “os países
que já estão sob liderança
militar estão cada vez
mais instáveis, sendo
possível novos golpes em
Faso, Mali ou Níger”.
Para Alex Vines, o número
elevado de eleições no
continente (17), não fez
abrandar o interesse dos
investidores e a vontade
dos países africanos
abrirem as suas
economias a investimento
estrangeiro. “Este ano
haverá um ritmo mais
rápido de fóruns
comerciais”, sublinhou,
apontando o segundo
Fórum de Investimento
UK-África, em Maio, a
conferência Itália-África,
em Roma, que preside ao
G7, e as cimeiras Coreia-
África, em Junho, e Índia-
África. (DE)
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024
Raptado pela segunda vez o proprietário
dos armazéns Atlântico na Cidade de Maputo
Mais um empresário foi
raptado na manhã de
sábado (20.01), na baixa
da Cidade de Maputo,
por sinal uma zona com
várias infraestruturas
policiais. Trata-se do
empresário Mohammad
Hussein Calú,
proprietário dos
armazéns Atlântico.
Segundo dados colhidos
pela no local, Calú
conforme é sobejamente
conhecido no mundo
empresarial e na
Tribunal Marítimo de Nampula
anula saída de feijão bóer apreendido
O Tribunal Marítimo da
Província de Nampula anulou
a saída de contentores com
feijão bóer e outros produtos
apreendidos ao
conglomerado ETG, que outro
concorrente pretendia
exportar.
Em causa está um diferendo
que se arrasta há meses e que
já levou a ETG, que pediu a
intervenção do Presidente da
República, a interpor uma
Edição 3082
vizinhança foi o primeiro
cidadão a ser raptado
pelos membros do
Sindicato do Crime
Organizado, em junho de
2011 e quando já se
passam 13 anos volta a
viver a mesma situação,
num cenário típico dos
filmes da Hollywood.
Para a materialização do
rapto, os meliantes que
se faziam transportar
numa viatura da marca
Jeep, esperaram a vítima
quando saia da garagem
providência cautelar
queixando-se da apropriação
da sua carga, no porto de
Nacala, pela concorrente
Royal Group Limitada (RGL).
Em mais uma decisão judicial
sobre este processo, com data
de 16 de Janeiro e
comunicada ao director das
Alfandegas de Nacala, aquele
tribunal refere “ordenar a
sustação [anulação] de saída e
trânsito, por via marítima, da
-3
e barraram a viatura,
tendo imediatamente
homens armados
cercado a mesma e
disparado contra dois
guarda-costas do
empresário. Nos vídeos
que viralizaram nas redes
sociais é possível ver um
exército de homens
trajados de diferentes
formas e a espancar os
seguranças do
empresário e em seguida
a zarparem do local em
alta velocidade.
carga a granel e em
contentores constituída por
feijão boer, soja, gergelim,
amendoim, arroz e milho
arrestados” dos requeridos, a
RGL.
Esta medida deverá ser
extensiva a todos agentes de
navegação, CMA, CGM, MASC,
MAFL, PIL, MAERSK LINE ou
qualquer outra empresa
contratada pela requerida
[RGL] ou com a qual a
-
Portanto, minutos depois
a viatura usada pelos
sequestradores foi
achada defronte ao Hotel
Moçambicano, onde
conforme vários
testemunhos, o grupo de
sequestradores trocou de
roupa e entrou numa
outra conduzida por uma
mulher.
Este rapto, ocorreu dias
depois de várias
tentativas raptos
falhadas, onde o grupo
chegou a deixar o
proprietário da Casa
Momad ferido, depois da
população rebelar-se e
impedir que o pior não
aconteça. Entretanto, as
autoridades policiais e de
investigação criminal na
Cidade de Maputo dizem
terem activado várias
linhas operativas com
vista a resgatar o
empresário e desativar
mais esta célula do
Sindicato do Crime
Organizado.
requerida tem relações
comerciais”, lê-se na decisão
citada pela Lusa. O documento
enfatiza que “somente” a
carga especificada e que
esteja arrestada “é que está
abrangida pela presente
medida de sustação”, devendo
por isso “o cumprimento
desta medida paralisar,
perturbar ou embaraçar a
execução ordinária das outras
operações portuárias”. (JN)
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024
“Pagamento de cerca de 142 milhões de dólares aos
credores da dívida da “ProIndicus” é para proteger as elites,
incluindo Filipe Nyusi, em prejuízo do povo”, afirma o CDD
O Governo moçambicano
pagou aos credores cerca de
142 milhões de dólares no
âmbito do acordo extra-
judicial com o grupo “Credit
Suisse”, recentemente
adquirido pelo Grupo UBS, e
os demais membros do
sindicato bancário que
financiou a dívida de 522
milhões de dólares contraída
em nome da ProIndicus, uma
das três empresas envolvidas
nas dívidas ocultas que
empurraram o país para
alama, contribuindo para
uma acentuada degradação
da qualidade de vida dos
moçambicanos.
As dívidas ocultas foram
contraídas com o aval do
Estado para alimentar a
corrupção e financiar
interesses particulares das
elites dirigentes do Estado,
incluindo o actual Presidente
da República, Filipe Nyusi, que
na altura dos factos era
ministro da Defesa e, nessa
qualidade, teve um papel
importante para a sua
viabilização, o que lhe rendeu
mais de um milhão de dólares
em subornos, para além de ter
beneficiado dos dez milhões
de dólares que o partido
Frelimo recebeu do calote
para financiar a campanha
eleitoral que o levou ao
Palácio da Ponta Vermelha.
Desembolsar 142 milhões de
dólares é proteger as elites
que se locupletaram do
dinheiro das dívidas,
sacrificando o já martirizado
povo moçambicano que não
tem o básico para a sua
sobrevivência, o que configura
violação de direitos humanos,
tais como o direito à
Alimentação, o direito à
Saúde, o direito à Educação, o
direito à Habitação, entre
outros.
Um relatório do Banco
Edição 3082
Mundial revela que as
desigualdades permanecem
gritantes em Moçambique,
com um rácio de “Gini” de
50,4%, que ilustra que a
diferença entre os
rendimentos dos mais pobres
e dos mais ricos ainda é
elevada, apesar de ter
registado uma descida de
5,7%, saindo de 56,1% para
50,4% entre 2015 e 2020. O
consumo médio diário por
pessoa é de 50,8 meticais e o
consumo médio mensal por
família é de 11.900 meticais.
Segundo o relatório de 2023,
mais de cinco milhões de
moçambicanos entraram para
a situação de pobreza durante
o período em alusão. No
mesmo período, o número de
pobres em Moçambique
aumentou de 13,1 para 18,9
milhões de moçambicanos e a
taxa de pobreza subiu de
48,4% para 62,8% em toda a
população, mostrando
retrocesso na redução da
pobreza no país. O custo de
vida agravou-se em mais de
5,3 por cento durante o ano
de 2023, com uma subida de
preços nos produtos de
primeira necessidade.
Neste momento, o Governo
não consegue pagar horas
extras de mais de 13 meses
aos professores, que já há
bastante tempo estão numa
greve silenciosa. Os médicos e
os profissionais da saúde
estão insatisfeitos devido a
questões remuneratórias e
condições de trabalho. O
Governo diz que não tem
dinheiro. Nos hospitais faltam
medicamentos. Chega a faltar
um simples paracetamol. As
estradas, incluindo a principal
estrada que liga o país do
Rovuma a Ponta Douro e do
Zumbo ao Índico (a EN1),
estão esburacadas.
Recentemente, a cidade de
-4
Maputo, a capital do país,
ficou tomada de lixo, porque a
edilidade não conseguia pagar
as empresas que fazem a
recolha de lixo, com as quais
tem uma dívida6 de 160
milhões de meticais.
Na altura em que o acordo
que permitiu o desembolso
dos 142 milhões de dólares foi
anunciado (Outubro de 2023),
o ministro da Economia e
Finanças, Max Tonela, disse
que o mesmo permitiria que
as partes se libertassem
mutuamente de quaisquer
responsabilidades e subornos de Jean Boustani,
reivindicações relacionadas
com as transacções no
contexto do processo cível
que o Estado, através da
Procuradoria-Geral da
República, move desde
Fevereiro de 2019 em
Londres. De acordo com um
relatório do Fundo Monetário
Internacional, citado pela
“Bloomberg”, o pagamento
compreendeu cerca de 96
milhões de dólares em títulos
em moeda local e 46 milhões
de dólares em dinheiro.
Para além do valor
despendido no acordo, a
aventura do Governo no
processo de Londres gastou
cerca de oitenta milhões de
dólares norte-americanos de
despesas com advogados da
“Peters & Peters”, que
representam o Estado na
acção cível que move contra o
“Credit Suisse” (antes do
acordo), com a “Privinvest” e
com outros réus que tiveram
envolvimento no caso da
emissão de garantias para o
financiamento das empresas
das dívidas ocultas,
nomeadamente, “ProIndicus”,
EMATUM e Mozambique
Asset Management, gasto à
margem da lei e para
alimentar esquemas de
corrupção.
-
Essas dívidas foram contraídas
pelo Governo de Armando
Guebuza com o envolvimento
de quadros do Serviço de
Informação e Segurança do
Estado. O valor foi em viagens,
carros de luxo e investido na
imobiliária. Os moçambicanos
nunca viram um tostão sequer
dos mais de dois mil milhões
de dólares do calote.
Entrar em acordos milionários
é proteger as elites que se
beneficiaram do calote,
incluindo Filipe Nyusi, que,
segundo consta da planilha de
recebeu um milhão de dólares
em subornos e beneficiou de
dez milhões de dólares que a
Frelimo recebeu, primeiro
como candidato, e mais tarde
como presidente deste
partido.
Nesse sentido, não é justo que
seja o erário público a pagar
os milhões de dólares que
estão nos bolsos de Gregório
Leão, António Carlos do
Rosário, Cipriano Mutota,
Ndambi Guebuza, Ângela
Leão, Teófilo Nhangumele,
Manuel Chang, Isaltina Lucas,
Inês Moiane, entre outros.
Fazer este tipo de acordos,
num contexto em que as
contas públicas andam vazias,
é violar direitos, porquanto o
Estado fica privado de
condições para a realização de
direitos humanos. A falta de
água, a falta de alimentação, a
falta de cuidados de saúde, a
falta de transporte que obriga
o povo a ser transportado em
carrinhas de caixa aberta
como se de gado se tratasse e
a falta de habitação condigna
são contra os direitos
humanos. O Governo deve
encontrar formas de lidar com
o assunto sem prejudicar o
povo e nem comprometer a
realização de direitos
humanos.(TEXTO:CDD)
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024
Eeições presidenciais 2024
Nuvunga descarta possibilidade de concorrer
Adriano Nuvunga rejeita, inclusivamente o nome de
por enquanto, a uma das proeminentes
possibilidade de figuras da sociedade civil
concorrer às eleições como provável candidato
presidenciais em 2024, às presidenciais
preferindo ter um papel outubro próximo:
na sociedade civil. “O académico
Especialistas veem moçambicano Adriano
sociedade civil como Vuvunga, pessoa com
alternativa à oposição. perfil público muito, muito
Adriano Nuvunga forte, não se quer alinhar
candidato às presidenciais nem com um e nem com
em Moçambique? Uma outro partido, mas
possibilidade que o representa moçambicanos
destacado ativista de idade mais ou menos
descarta, pelo menos para jovem, com boa força
2024. intelectual, com
Mas Nuvunga não integridade e que poderão
descarta a possibilidade fazer melhor.
de o fazer futuramente se E vamos ver se nas
o nível de descrédito entre próximas eleições poderá
a população persistir. O haver uma subida a
ativista acha que por responsabilidade política
enquanto é mais útil na dessa liderança
sociedade civil a fazer o sociedade civil”, disse.
contraponto à Trabalho de destaque
governação. Para além
Enquanto os principaís engajamento no ativismo,
partidos moçambicanos Adriano Nuvunga, através
estão em querelas por da sua ONG Centro para a
mudanças internas, ganha Democracia e Direitos
consistência a ideia de Humanos (CDD), é visitado
uma substituição da regularmente por ilustres
oposição moribunda por figuras de Governos e
uma sociedade civil destacadas organizações
pujante na cena política. ocidentais. O seu trabalho
Andre Thomashausen, granjeia simpatias de
especialista em direito diversos setores, porém
internacional, avança Nuvunga garante à DW
Edição 3082
que não pretende
concorrer a Presidente.
“Eu sou ativista, estaria a
desvirtuar o sentido do
meu trabalho. As
condições em que o país e
o continente se
encontram neste
momento necessitam de v
ozes críticas que mostrem
a direção. Então, eu faço
parte desse grupo que
está orientado para a
manutenção da bússola
do caminho da justiça, dos
de direitos humanos e do
progresso para o nosso
povo, faço isso melhor
nesta posição de ativista”,
revelou.
Do outro lado
da trincheira
Objetivos igualmente
perseguidos por um
estadista, a princípio, que
apenas o faz numa
categoria diferente. Mas
Nuvunga insiste que o
nível de destruição do
Estado e o desespero
coletivo requer ainda a
sua continuidade do outro
lado da trincheira para
manter acesa a chama da
da esperança de mudança.
Contudo, concorda com
Thomashausen que a
do sociedade civil deve
substituir a oposição há
muito mergulhada na
letargia. “Por aquilo que
se vê onde as forças
políticas da oposição,
aquelas que ocupam esses
lugares parecem estar no
bolso da FRELIMO. E a
FRELIMO cada vez mais se
militariza, acredita e usa a
força das armas para se
manter no poder. Cada
-5-
vez mais a sociedade civil
tem de desempenhar esse
papel [de oposição].”
Talvez no futuro?
E é nessa senda que,
depois de alguma
insistência da DW,
Nuvunga assume que não
descarta a possibildade
futura de vir a concorrer
à liderança do país. “Mas
claro, quem sabe no
futuro dado o nível de
descrédito em que o país
se encontra talvez, mas no
momento atual o foco é
mesmo este”, confessou.
Uma saída de Nuvunga, ou
de outra destacada figura
da sociedade civil para a
governação, não
amputaria o setor e
desiquilibraria a luta por
melhores condições para
o povo? O ativista usa o
argumento renovação
para responder: “Há cada
vez mais jovens a ocupar
as posições. Nós também
temos de nos preparar
para deixar esses lugares
para os jovens. A
democracia só se
desenvolve quando há
essa consciência de
missão
cumprida.” (TEXTO: DW)
PR visita Tete
O Presidente da República, Filipe
Jacinto Nyusi, efectua esta segunda-
feira, dia 22 de Janeiro de 2024, uma
Visita de Trabalho à província de
Tete. Nesta província, o Chefe do
Estado vai escalar o distrito de
Changara, posto administrativo de
Luenha, localidade de Ntemangau,
onde irá inaugurar um Sistema
Integrado de Energia Fotovoltaica e
Abastecimento de Água. No mesmo
dia, o estadista moçambicano
desloca-se ao distrito de Cahora
Bassa, onde irá proceder à
inauguração de uma estrada e de um
empreendimento económico.
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024
Dívidas ocultas: NÓS AVISAMOS!!
“A vergonha que vem de Londres”
No ano transacto, publicamos
uma matéria com o título “A
vergonha que vem de Londres”,
onde avisávamos à opinião
pública que Moçambique iria
perder todos os processos
judiciais em curso em Londres e
em Nova Iorque, relativos às
famigeradas dívidas não-
declaradas, desdenhosamente
tratadas pela narrativa
“pegereática” (referente à PGR)
por dívidas ocultas.
Segundo a Bloomberg, num artigo
republicado pela Carta de
Moçambique, a “República”
desembolsou um montante de
$142 milhões à favor do Credit
Suisse, para conseguir assinar um
acordo extra-judicial confidencial
com vista a acabar com o
processo judicial no Tribunal
Comercial de Londres.
Está é que é a pesada vergonha!!!
Como entender e como explicar
ao povo moçambicano que a PGR
tenha desembolsado $142
milhões para “subornar” o Credit
Suisse a aceitar assinar um acordo
extra-judicial, num processo em
que a PGR era a parte lesada e
queixosa?
Antes de responder, vamos
refrescar a memória dos leitores.
A PGR meteu queixas em Londres
contra os Bancos Credit Suisse e
VTB, e contra a construtora naval
PrivInvest alegando ter sido
vítima de uma recambolesca
fraude financeira perpetrada pela
tríade PrivInvest/CS/VTB, em
conluio com funcionários públicos
e privados moçambicanos, num
montante avaliado em $2.2
bilhões, destinados ao
financiamento de projectos
navais envolvendo as empresas
moçambicanas ProIndicus,
EMATUM e MAM. Alega a PGR na
sua queixa que os projectos
foram sobrefacturados, tendo
parte dos proventos da sobre-
facturação sido usada para o
pagamento de subornos, para
além de alegar, também, que os
equipamento não possuíam
qualidade e que eram
inadequados para realizar o
propósito pretendido pelos
projectos.
Esta é a essência da queixa da
Edição 3082
PGR que foi divulgada em todo todos réus a penas máximas.
mundo com recurso a quase Ora, se em Moçambique, onde os
todas as plataformas dos media. tribunais cantam do mesmo
Na base dela, foi construída uma cancioneiro com o regime
narrativa oficial que foi conseguiram condenar os réus,
apregoada para convencer a como explicar que em Londres
opinião pública, nacional e tenham recorrido a um acordo
internacional, de que extrajudicial? O quê que a PGR
Moçambique havia sofrido um teme até ao ponto de pagar $142
golpe financeiro que paralisou o milhões para conseguir um
seu processo de acordo extrajudicial para se
desenvolvimento. Estamos todos ultrapassar o caso das dívidas da
lembrados que vários jornalistas, ProIndicus? Se apenas com a
académicos, políticos e ProIndicus tiveram de
comentadores da praça desembolsar $142 milhões, é
apareceram nas televisões e justo perguntar quantos milhões
jornais dando corpo e tiveram de desembolsar para
sustentação a esta narrativa. conseguir os acordo extrajudiciais
Assim sendo, é justo indagarmos: para as dívidas da EMATUM e
para onde foi a convicção da PGR MAM?
de a “República” ter sido vítima Paradoxalmente, aquando da
de uma fraude financeira, até ao divulgação dos acordos extra-
ponto de pagar $142 milhões judiciais referentes à resolução
para “subornar” o Credit Suisse a das dívidas da EMATUM e da
aceitar um acordo extra-judicial? MAM, a PGR, representada pelo
Porquê não esperar até a leitura Procurador Geral Adjunto Dr
da sentença para ganhar a causa Ângelo Matusse, afirmou, em
e recolher as devidas conferência de impressa, que os
indemnizações constantes do acordos não tinham resultado em
laudo acusatório? prejuizos para a “República” mas
Nós nos atrevemos a dar as sim em ganhos financeiros. Na
respostas!!! altura, nós aqui no “Integrity”
A PGR ou a “República” nunca disputados a veracidade dessa
tiveram um caso meritório para afirmação.
se queixarem em tribunais, tanto E, a prova está aqui hoje. Afinal,
em Maputo bem como em “subornaram” os bancos para
Londres. Isto é, Moçambique não obterem os acordos extra-
foi vítima de nenhuma fraude judiciais, daí que tiveram a
financeira. necessidade de mentir ao público.
Moçambique foi vítima, isso sim, Se, em Nova Iorque, Jean
de uma tramóia política, urdida Boustani foi absolvido porque o
pelo regime do dia, com o Júri entendeu que se tratou de
objectivo de paralisar alguns “um negócio legítimo” e não uma
gigantes políticos contestatários fraude, em Londres, a PGR
ao regime do dia, com o único “suborna” o Credit Suisse para
intento de viabilizar a sua conseguir um acordo extrajudicial
permanência no poder, num secreto, como é que se explica
suposto terceiro mandato, a fim que em Maputo o Tribunal
de usufruírem dos proventos e Judicial tenha condenado os réus
ganhos da exploração dos a penas máximas? Não estamos
hidrocarbonetos em aqui perante uma situação de
Moçambique, em parceria com abuso de poder e autoridade por
algumas multinacionais a parte da PGR e do Tribunal? Quais
operarem no país. são os crimes que foram
Para lograrem os seus intentos, praticados pelos réus que não são
engendraram o processo judicial funcionários públicos? Mesmo os
que foi julgado na “Tenda da BO” funcionários públicos, quais são
em que, sem provas, o Juiz os crimes que praticaram para
Efigênio Baptista, numa sentença merecerem tamanha exposição,
acrobática, não sustentanda de quando agiram dentro das suas
provas materiais, condenou quase competências? E “já e agora”,
-6-
afinal de contas, quando é que
serão libertados os réus presos
neste caso, cujos prazos de prisão
preventiva se encontram
largamente vencidos? A julgar
pelo curso dos processos judiciais
e políticos, será que alguém
equaciona que estes réus presos
poderão vir a ser indemnizados
amanhã? Não digam que não
avisamos.
Nós continuamos, avidamente, à
espera de ouvir as vozes dos
bravos militantes da sociedade
civil que estiveram à frente da
propaganda das dívidas ocultas a
mostrarem o seu nivel de
descontentamento ante a inépcia,
arrogância e falta de
profissionalismo da PGR. Onde
está o Adriano Nuvunga, a Denise
Namburete, a Paula Monjane, a
Quitéria Guirengane, o deputado
Venâncio Mondlane, os
jornalistas Marcelo Mosse,
Fernando Lima, Luís Nhachote,
Matias Guente Jr, o comentador
JJ Cumbane e o político e
veterano da FRELIMO Óscar
Monteiro que cunhou a célebre
expressão “Os Nhangumeles da
Vida”?
Convidamos a eles para que, com
a mesma militância, entusiasmo e
tenacidade venham expor as
atropelias da PGR, do mesmo
jeito como fizeram aquando da
promoção da narrativa.
A finalizar, se perguntar não
ofende, de onde saiu o dinheiro
para pagar os tais $142 milhões?
Estranhamente, ficamos a saber
que parte do dinheiro saiu de
uma indemnização ganha pelo
Estado Moçambicano resultante
do cancelamento de um projecto
de hidrocarbonetos. Ora,
inventamos um processo judicial
com o qual contávamos encaixar
$2.9 bilhões, mas que, na
verdade, neste momento só está
a custar ao Povo Moçambicano e
à “República” vários milhões de
dólares com pagamentos a
advogados, tribunais e
negociações de acordos secretos
para evitarmos passar vergonha
em praça pública nacional e
internacional. Quem é que pára
com isto??!!! Quem é que põe o
guizo ao gato? (INTEGRITY)
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024 Edição 3082

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Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024
Grandes projetos extrativos são força
motriz do crescimento de Moçambique
A economista que segue a
economia de Moçambique
nas Nações Unidas
considerou à Lusa que o
reinício dos grandes
projetos de extração de gás
natural no norte do país são
o principal impulsionador do
crescimento.
"Anossa estimativa de
crescimento da economia é
relativamente positiva,
houve o risco de
instabilidade política, mas
tem sido maioritariamente
contida, e recentemente
alguns dos grandes projetos
na indústria extrativa
recomeçaram", disse
Katarzyna Rokosz, prevendo
um crescimento de 5,2% este
ano e 6,8% em 2025.
Em entrevista à Lusa na
sequência da divulgação do
relatório do Departamento
de Assuntos Económicos e
Sociais da Organização das
Nações Unidas (UNDESA)
sobre a economia mundial, a
analista salientou que a
estabilidade política é lê-se no relatório sobre a
fundamental para garantir a
confiança dos investidores
na aposta feita neste país
Edição 3082
lusófono da África Austral.
"Monitorizamos a situação
geral sobre os assuntos
políticos, porque é condição
essencial para os projetos se
materializarem e as
perspetivas positivas
concretizarem-se", vincou
Rokosz sobre Moçambique,
que tem este ano eleições
presidenciais e legislativas,
depois das regionais do ano
passado.
O (UNDESA) prevê um
"modesto crescimento
económico" de 3,5% para
África este ano, num
contexto de abrandamento
económico global e UNDESA no relatório que
degradação da dívida
pública.
"O crescimento económico
em África deverá continuar
modesto, travado pelo
abrandamento económico
global, aperto na política
monetária e nas condições
orçamentais, e uma
degradação da situação da
sustentabilidade da dívida",
Situação Económica Mundial
e Perspetivas (WESP, na sigla
em inglês).
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No ano passado, o cerca de 120 mil milhões de
crescimento do continente
africano foi de 3,3%, com
muitas economias a apenas 2% do fluxo de
enfrentarem aumentos da
inflação, principalmente
devido à subida dos preços
dos combustíveis e dos
alimentos, com muitas a
passarem também por
desvalorizações das moedas
devido à redução das
exportações e a uma
limitada injeção de capitais
externos.
"Apesar destes desafios, a
economia africana deverá
crescer 4,2% em 2025", diz o
aponta o aumento da dívida
pública face ao crescimento
do Produto Interno Bruto
(PIB) e os "exorbitantes
custos de endividamento"
como um "significativo
entrave às perspetivas de
crescimento".
As últimas estimativas
apontam para que 18 países
africanos tenham um rácio
de dívida face ao PIB acima
dos 70% em 2023, com
muitos deles em situação de
sobre-endividamento, que
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encarece o acesso e o custo
do financiamento externo e
torna o financiamento do
desenvolvimento "um
desafio aterrador", já que o
custo de os países africanos
acederem aos mercados
internacionais chega a ser
quatro vezes superior ao
custo para os países
desenvolvidos.
No documento nota-se ainda
que um desempenho fraco
no comércio, os impactos
das alterações climáticas e a
instabilidade geopolítica
também ensombram as
perspetivas no continente,
que tem um défice de
financiamento climático de
dólares (110 mil milhões de
euros) por ano, recebendo
financiamento mundial para
projetos de energia verde.
A nível mundial, o UNDESA
prevê que o crescimento
económico mundial abrande,
de uma estimativa de 2,7%,
em 2023, para 2,4% este
ano, "tendendo a ficar
abaixo da taxa de
crescimento pré-pandemia
[de covid-19] de 3%".
"O crescimento do PIB do
ano passado, mais forte do
que o previsto, ocultou riscos
a curto prazo e
vulnerabilidades
estruturais", lê-se no
relatório, que assume
apresentar "perspetivas
económicas sombrias para o
curto prazo", sustentadas na
"persistência de taxas de
juro elevadas, uma nova
escalada de conflitos, a
lentidão do comércio
internacional e o aumento
das catástrofes climáticas",
que colocam desafios
significativos ao crescimento
mundial.
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024 Edição 3082
Governo quer reduzir número de pessoas
abaixo da linha da pobreza para 27,7% até 2043
O Governo quer reduzir a O documento publicado especialmente nas áreas
proporção da população pelo Ministério da rurais”, refere o emprego, segundo o
que vive abaixo da linha Economia e Finanças e documento.
da pobreza para mais de citado pelo O Pais refere O Executivo estima ainda
50% até 2043, de acordo que 46,1% da população que a pobreza aumentou
com a proposta da era pobre em 2015 e de 46,1% em 2014 para
Estratégia Nacional de 68,2% em 2022. 68,2% em 2020, uma
Desenvolvimento 2024- “A taxa de pobreza de mudança que foi mais
2043. 68,2% ainda é alta, com notável em áreas rurais,
Atualmente 68,2% da grande parte da com taxas altas nas
população vive abaixo da população a viver abaixo regiões Centro do país
linha da pobreza e a da linha de pobreza. (68,9%) e Norte (78,5%),
meta do Executivo é que O acesso à educação, de acordo com a Quinta
esta porcentagem reduza saúde e serviços básicos Avaliação da Pobreza de
para 27,7% até 2043. é limitado, 2021. No referido
Subidas de níveis de água nas próximas 24 horas
Os níveis de água podem subir
de forma significativa nas
próximas 24 horas, podendo
afectar a região do baixo
Zambeze nos distritos de
Mutarara, na província de
Tete, Morrumbala, Mopeia e
Luabo na província, na
província de Zambézia, Caia e
Marromeu na província de
Sofala, causando inundações
nas zonas baixas.
Um comunicado da Divisão de
Gestão da Bacia do Zambeze
(DGBZ), a que a impresa teve
acesso, indica que o cenário
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documento, o Governo
afirma que “uma das
dimensões mais
distintivas dos desafios
de desenvolvimento de
Moçambique é o elevado
nível de desnutrição
crónica, cuja taxa se
mantém elevada, acima
de 35%”.
Diz ainda o documento
citado pelo jornal que a
situação social global do
país registou progressos,
entre 2000 e 2022, com
destaque para as áreas
de educação, energia e
Inquérito sobre
Orçamento Familiar de
2022, apesar dos
desafios persistentes.
Entretanto, no ranking
mundial, Moçambique
continua na lista dos
países mais pobres,
ocupando a posição 185
em 191 países analisados
em termos do Índice de
Desenvolvimento
Humano de 2021.
deve-se à precipitação
caracterizada por chuvas
moderadas e localmente
fortes, que se têm registado
no território nacional e nos
países vizinhos. Neste sentido,
a DGBZ apela a todas
entidades públicas e privadas,
às autoridades locais, aos
agentes económicos e ao
público em geral, para
tomadas de medidas de
precaução, devendo retirar-se
imediatamente das zonas de
risco de inundação e não a
travessia dos leitos dos rios.
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024
Joga-se um tudo ou nada para as duas nações
A selecção nacional de
futebol, os Mambas,
defronta, esta segunda-
feira, a sua congénere do
Gana, em partida da
terceira e última jornada
do grupo B da fase final
do CAN da Costa do
Marfim. É o tudo ou nada
diante das Estrelas
Negras, sendo que o
resultado que interessa
aos Mambas é a vitória,
para fazer história no
CAN
Tudo ou nada! É fazer
história ou deixar a
história passar ao lado!
Diante do Gana só um
resultado interessa aos
Mambas se quiserem
manter vivo o sonho de
fazer história neste CAN.
É que, com Cabo Verde já
qualificado em primeira
no grupo e a defrontar o
Egipto, segundo com dois
pontos, há mais
possibilidade de o selecção regresse mais
seleccionador cabo-
verdiano, “Budista”, usar
Edição 3082
CAN 2024: Gana x Moçambique
venceram por 3-1, com
Tico-Tico a marcar o golo
de honra. No ano
seguinte, na fase de
qualificação para o CAN
do ano 2000, os Mambas
foram afastados na
eliminatória única, por
uma bola sem resposta,
somando a terceira
derrota com o Gana.
Os dois últimos
confrontos aconteceram
em 2016, na qualificação
para o CAN 2017, com o
Gana a vencer o primeiro
a segunda linha dos Moçambique não terá jogo, em Accra,
jogadores, para permitir tarefa facilitada no novamente por 3-1, com
que todos tenham embate desta segunda- Sonito a apontar o tento
oportunidade de jogar na feira diante do Gana, um de honra, e na segunda
prova, e adversário que nunca volta, em Maputo,
consequentemente mais antes tinha ganhado. São registo do segundo
possibilidades dos faraós seis jogos na história dos empate, novamente sem
saírem vencedores. confrontos entre as duas abertura de contagem.
Nesta ordem de ideias, selecções, dos quais as Realce nas duas
Moçambique e Gana, Estrelas Negras selecções para jogadores
que contam com um venceram quatro jogos e que voltam a cruzar-se,
ponto cada, estariam a empataram dois. entre os quais Jonathan
lutar por um melhor No CAN da África do Sul, Mensah, Jordan Ayew,
terceiro lugar, dos quatro em 1996, o Gana venceu Daniel Amartey e Andre
que passam para a fase por duas bolas sem Ayew, do lado das
seguinte. resposta, no primeiro Estrelas Negras;
Mas, para tal, teriam de jogo de sempre entre as Edmilson, Clésio,
sair do jogo com a vitória duas selecções. Reinildo, Domingues,
para somar quatro Dois anos depois, as duas Gildo e Witi, do lado dos
pontos e sonhar. selecções defrontaram- Mambas. Em mais um
Por isso, será o jogo do se duas vezes em jogos frente-a-frente entre os
tudo ou nada para os de controlo que jogadores das duas
Mambas, o mesmo para antecediam à fase final equipas, resta saber
as Estrelas Negras, para do CAN do Burquina quem sairá o vencedor
continuarem a fazer Faso. do embate entre
história, ou então No primeiro deles, a 14 Moçambique e Gana,
deixarem que a história de Janeiro, houve marcado para as 22h00
passe ao lado e a empate sem abertura de de Maputo, mesma hora
contagem, e no segundo, em que Cabo Verde e
cedo ao país. a 19 do mesmo mês, as Egipto disputam o outro
Gana: Osso duro de roer Estrelas Negras jogo do grupo B.
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