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— Características de Classicismo
(darlison)
— Classicismo em Portugal (Larissa)
— Primeiros Autores de
Classicismo(deivison)
Discente
Any Caroline Pereira Dos Santos
Larissa Dos Santos Da Silva
Emilly Gabrielle Feitosa De Oliveira
Darlinson De Souza Carvalho
Weverton Barros Rodrigues
Deivison De Souza Carvalho
Conceito e Contexto história do Classicismo
Já no século XVI, durante as grandes navegações, Portugal enriquecia e ampliava seu império.
Tais feitos eram resultado da evolução científica, que permitiu a existência de caravelas e
instrumentos de navegação capazes de levar os portugueses a grandes distâncias oceano afora.
Inevitavelmente, a literatura do país passou a refletir o espírito da época. Desse modo, as
características do classicismo começaram a fazer parte das obras de autores portugueses. O
responsável por introduzir o classicismo em Portugal foi o escritor Francisco de Sá de Miranda.
Ele retornou ao seu país de origem em 1526, trazendo com ele os ideais humanistas aprendidos na
Itália, ainda que sua obra também apresentasse valores medievais. Assim, o grande
representante do classicismo português foi Luís Vaz de Camões, autor do poema épico mais
importante da língua portuguesa — Os Lusíadas.
Já a poesia lírica camoniana apresenta a medida nova e os seguintes temas:
desconcerto do mundo;
efemeridade da vida;
constantes transformações;
sofrimento amoroso.
Primeiros Autores do
Classicismo
Ludovico Ariosto (1474-1533) — Itália
Francisco de Sá de Miranda
Torquato Tasso (1544-1595) — Itália
Garcilaso de la Vega
Poemas e cantiga do
classicismo
Alma minha gentil, que te partiste Comigo me desavim de Quem diz que Amor é falso ou
de LUÍS VAZ DE CAMÕES Francisco de Sá de enganoso de LUÍS VAZ DE CAMÕES
Miranda Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
Alma minha gentil, que te partiste
Comigo me desavim, Ligeiro, ingrato, vão desconhecido,
Tão cedo desta vida, descontente,
Sou posto em todo perigo; Sem falta lhe terá bem merecido
Repousa lá no Céu eternamente
Não posso viver comigo Que lhe seja cruel ou rigoroso.
E viva eu cá na terra sempre triste.
Nem posso fugir de mim.
Amor é brando, é doce, e é piedoso.
Se lá no assento etéreo, onde subiste, Com dor da gente fugia,
Quem o contrário diz não seja crido;
Memória desta vida se consente, Antes que esta assi crecesse:
Seja por cego e apaixonado tido,
Não te esqueças daquele amor ardente Agora já fugiria
E aos homens, e inda aos Deuses, odioso.
Que já nos olhos meu tão puro viste. De mim, se de mim pudesse.
Que meo espero ou que fim
Se males faz Amor em mim se vêem;
E se vires que pode merecer-te Do vão trabalho que sigo,
Em mim mostrando todo o seu rigor,
Algua cousa a dor que me ficou Pois que trago a mim comigo
Ao mundo quis mostrar quanto podia.
Da mágoa, sem remédio, de perder-te, Tamanho imigo de mim?