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10 outubro:
• Alvenarias existentes
• Inspecção e diagnóstico
11 outubro:
• Casos práticos
Dúvidas ReSist
(só hoje)
Fonte: USGS
Some examples
Some examples
• Tectónica de placas
10mm/ano
5mm/ano
Fonte:
USGS-
Alexandra Carvalho, Núcleo de Engenharia Sísmica e Dinâmica de Estruturas (NESDE), Laboratório Nacional de 1973 Civil,
Engenharia - 2007; Mag>3
Lisboa
Placa Africana
Fonte:
Alexandra Carvalho, Núcleo de Engenharia Sísmica e Dinâmica de Estruturas (NESDE), Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa
– Moderada magnitude (5.0 < Mw < 7.0); muito superficiais; curta duração
(10 – 15 segundos);
térmica custo €
segurança
estrutural
redes
prediais
qualidade ar
acessibilidades
interior
Slide 18 / Alexandre A. Costa, 2022 Foto: L’Aquila, Itália, 2009
perigosidade sísmica
representa o perigo potencial de sismos na região
Foto: L’Aquila, Itália, 2009
vulnerabilidade sísmica
representa o potencial de dano de uma estrutura para um
sismo de uma certa severidade
Foto: L’Aquila, Itália, 2009
vulnerabilidade sísmica
Foto: L’Aquila, Itália, 2009
vulnerabilidade sísmica
Foto: L’Aquila, Itália, 2009
exposição/perdas
Foto: Porto, 2015
exposição/perdas
Foto: Porto, 2015
exposição/perdas
Foto: Lorca, Espanha, 2011
Risco:
Perigosidade
Vulnerabilidade
Exposição
Cliente 1
Cliente 1
caracterização estrutural com inspecção e
Tenho um edifício antigo de família
diagnóstico
e quero reabilitar para habitação própria reforço sísmico
Cliente 2
Cliente 2
caracterização estrutural com inspecção e
Sou um investidor e quero capitalizar ao diagnóstico
máximo o investimento curto período com reabilitação incluindo
Cliente 2
caracterização estrutural com inspecção e
Sou um investidor e quero capitalizar ao diagnóstico
máximo o investimento curto período com reabilitação incluindo
limitar os danos
Nome do curso
Slide 39 / Alexandre A. Costa, 2022 Foto: L’Aquila, Itália, 2009
estruturas vitais de protecção civil
mantêm-se operacionais Foto: Hospital San Salvatore
(L’Aquila, Itália, 2009)
estruturas vitais de protecção civil
mantêm-se
Nome do curso operacionais Acampamento desalojados
Yingxiu, China, 2008
Introdução
Qual o impacto que o reforço sísmico tem?
• Custo de intervenção:
– €2000/m2
• Conclusão:
problema sísmico
1961:
Regulamento de Solicitações em Edifícios e
Pontes (RSEP)
1983:
Regulamento de Segurança e Acções para
Estruturas de Edifícios e Pontes (RSA)
– Simplicidade estrutural
– Fundações adequadas
10 outubro:
• Alvenarias existentes
• Inspecção e diagnóstico
11 outubro:
• Casos práticos
Parte I – Princípios
• 1.3. O valor de cada construção histórica não está apenas na aparência de elementos
isolados, mas também na integridade de todos os seus componentes como um
produto único da tecnologia de construção específica do seu tempo e do seu local.
Desta forma, a remoção das estruturas internas mantendo apenas as fachadas
não se adequa aos critérios de conservação”.
• 1.4. “Uma possível alteração de uso deve tomar em consideração todas as exigências
de conservação e de segurança”
• 1.7. “(…) Nos casos em que são necessárias medidas urgentes de protecção para
evitar o colapso iminente das estruturas, essas medidas devem evitar a alteração
permanente, ainda que reduzida, dos elementos estruturais.”
Slide 3 / Alexandre A. Costa, 2022
Estruturas de alvenaria
Necessidade de caracterização das estruturas de alvenaria
Granito Basalto/Xisto
Taipa
Junta seca
Regular
Irregular
Junta argamassada
• Módulo de elasticidade: E
• Módulo de distorção: G
• Resistência à compressão: f
• Resistência ao corte: fv
• Resistência à tracção: ft
Unidades
N
σ0 σ0
fb
f
Argamassa
σ0 fm
Compressão
Compressão
Compressão
Solução:
Corte
Corte
Corte-deslizamento Corte-diagonal
Slide 23 / Alexandre A. Costa, 2022
Estruturas de alvenaria
Propriedades da alvenaria
σ0
Corte-deslizamento
fv = fv0 + d F
• Lei do tipo Mohr-Coulomb:
0.35
• Coeficiente de atrito: μ 0.3
Shear strength (MPa)
F
0.25 Mortar
0.2
P P
0.15
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
Axial com pression (MPa)
Corte-deslizamento
Corte-diagonal
Rh
Rv
Propriedades mecânicas
Propriedades mecânicas
Propriedades mecânicas
• Publicação LNEC
Propriedades mecânicas
10 outubro:
• Alvenarias existentes
• Inspecção e diagnóstico
11 outubro:
• Casos práticos
• 3 fases:
– Inspecção preliminar
• conhecer o edifício; inspecção visual pelo exterior; identificação de zonas problemáticas e
observação das zonas de risco; definição de equipamento NDT
– Inspecção principal
• desenvolvimento das actividades de inspecção e realização de ensaios NDT;
– Raio X
– Ecografia
– Ressonância magnética
– (...)
metodologia
3. Estimativa das características físicas e mecânicas (ensaios in situ +
I&D…)
caracterização da geometria
e do funcionamento
estrutural
Edifícios correntes:
• Peças em contacto ou próximas do solo; Caves
• Apoio de vigas (essencialmente paredes exteriores)
• Zonas húmidas
• Coberturas
• Carpintarias exteriores, janelas e varandas
Slide 40 / Alexandre A. Costa, 2022
Slide 41 / Alexandre A. Costa, 2022
Slide 42 / Alexandre A. Costa, 2022
Slide 43 / Alexandre A. Costa, 2022
Slide 44 / Alexandre A. Costa, 2022
1) Caracterização da geometria e do funcionamento estrutural
2) Avaliação do estado de conservação
3) Estimativa das características físicas e mecânicas (ensaios in situ + I&D…)
10 outubro:
• Alvenarias existentes
11 outubro:
• Casos práticos
• Tipos
– Ensaios directos,
– Ensaios indirectos;
– Tomografia.
• Objectivos:
– Detecção de vazios, danos, homogeneidade material, controlo da eficiência
de injecções de paredes, detecção de elementos estruturais escondidos, etc.
• Tomografia:
– exemplo para detecção da eficiência da uma injecção em parede de folha
múltipla (3 folhas)
• Conclusões tiradas:
– Aumento das velocidades também no interior da parede (enchimento),
mostrando a eficiência da injecção, melhoria das propriedades mecânicas e
maior homogeneidade.
30
20
Force [KN]
10
-10
-20
-30
-40
-50
-1.25 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25
Drift [%]
Borri et al.(2011) Shear behaviour of unreinforced and reinforced masonry panels subjected to in situ
diagonal compression tests, Construction and Buildings Materials, 25(12), pp: 4403-4414
• Tipos de monitorização:
– Estática
– Dinâmica
• Monitorização dinâmica:
– Permite identificar comportamento da estrutura ao
longo do tempo
10 outubro:
• Alvenarias existentes
• Inspecção e diagnóstico
11 outubro:
• Casos práticos
10 outubro:
• Alvenarias existentes
• Inspecção e diagnóstico
11 outubro:
• Casos práticos
• É novo?
• Definido com base nos colapsos de sismos passados e.g., D’Ayala e Speranza (2002)
𝑀𝑒𝑠𝑡 ≥ 𝑀𝑑𝑒𝑟
𝑏 ℎ
𝑃1 ≥ 𝛼0 𝑃1
2 2
𝑏
L’Aquila, Italy, 2009
𝛼0 ≤
ℎ
Pi – força relativa ao peso próprio dos blocos aplicada ao seu centro de gravidade
Pj – força relativa ao peso de corpos não intervenientes no mecanismo mas que a sua massa
é capaz de gerar forças de inércia intervenientes no sismo (ex.: cobertura)
Fh – força horizontal externa ao mecanismo e não influenciada pela ação sísmica (ex.: tirante)
𝛼0 𝑔
𝑒 ∗ 𝐶𝐹𝐾𝐿1
Limite de
Massa participativa resistência estática % participação massa
– Verificação de segurança:
Slide 16 / Alexandre A. Costa, 2022
Análise fora-do-plano
Mecanismos locais
connections
Slide 19 / Alexandre A. Costa, 2022
connections
(t) R
O
(t ) = − p02 sin ( 0 − ( t ) )
Slide 29 / Alexandre A. Costa, 2022
Análise fora-do-plano
Mecanismos locais: análise
Roof stiffness
75 150
Experim.
Point B Point F
r = 0.0
50 100
r = 0.1
25 50 r = 0.2
F
r = 0.3
0 0
-25 -50
B
2.5 5 7.5 10 12.5 15 2.5 5 7.5 10 12.5 15
Time [s] Time [s]
75
Experim.
Point B 150 Point F
50 m = 0.4
ni
75 200
100
Top Beam m Exp.
ni = 0.5
Point T
25 150 m Exp.(Back)
ni = 0.6
50 50
m r==0.7
ni 0.0
100
0 0
25 r = 0.1
50
r = 0.2
-25 -50
0
2.5 5 7.5 10 12.5 15 2.5 5 7.5 10 12.5 15 r = 0.3
0
Time [s] Time [s]
-25 -50
2.5 5 7.5 10 12.5 15 2.5 5 7.5 10 12.5 15
Time [s] Slide 33 / Alexandre A. Costa, 2022
Time [s]
Análise fora-do-plano
Mecanismos locais: efeitos de ligação e impulso da cobertura
10 outubro:
• Alvenarias existentes
• Inspecção e diagnóstico
11 outubro:
• Casos práticos
– Flexão
Vclk = f vk t lc
l V h
lc = 3 −
2 N
• Valores considerados:
– α = 0.5 para bi-encastrado
a) b) c)
a) Obtenção da tensão de compressão máxima;
b) Plastificação;
c) Estado limite último
Slide 5 / Alexandre A. Costa, 2022
Verificação global: análise no plano
Corte/deslizamento
• fb = 10 MPa
𝑓𝑣𝑘 = min 𝑓𝑣𝑘0 + 0,4 𝜎𝑑 ; 0,065𝑓𝑏
• fvk0 = 0.2 MPa
80
50
70
Force (kN)
60
VRk (kN)
50
40 -50
Vcld,α=1
30
-100
20 Vcld,α=0.5
10 -15 -10 -5 0 5 10 15
Wall displacement (mm)
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 Costa, A.A. (2007)
σ0/fd
• Comportamento elásto-plástico
1 0 t l2 0
V flk = 1 −
h 2 k f k
• fd = 2 MPa
60
40
20
Force (kN)
0
-20
-40
Displacement vs Force
-60
Envelope
-15 -10 -5 0 5 10 15
Displacement (mm)
50 50
VRk (kN)
40
40
30
30
20
20
10
10
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
σ0/fd
σ0/fd
Vcdd Vcld,α=1 Vfld,α=1
Vcld,α=0.5 Vfld,α=0.5
Slide 14 / Alexandre A. Costa, 2022
Estruturas de alvenaria
Análise estrutural
GA
K=
Rigidez elástica é dada por: Gh
2
α = 0,83, bi-encastrado
1,2h 1 + α = 3,33, consola
E l
Eurocódigo 8-3:
• 0.4% corte
• 0.8% flexão
1º modo de vibração (esquerda: experimental; direita: numérico) 2º modo de vibração(esquerda: experimental; direito: numérico)
Corpo 3
Corpo 2 Corpo 1
• Pontos-chave a discutir:
– Monumento Nacional
• Acção tipo 1, ag = agr x 0.9 x 0.75 x 1.45 = 0.98 * agr Faz sentido ter a
mesma ação de um
edifício novo classe
• Acção tipo 2, ag = agr x 0.9 x 0.84 x 1.25 = 0.945 * agr
importância II?
• Acção tipo 1, ag = agr x 0.9 x 1.62 x 1.45 = 2.11 * agr Faz sentido cumprir
na íntegra, mesmo
• Acção tipo 2, ag = agr x 0.9 x 1.33 x 1.25 = 1.496 * agr com intervenção
demasiado intrusiva?
Micro-modelling Macro-modelling
Meso-modelling
10 outubro:
• Alvenarias existentes
• Inspecção e diagnóstico
11 outubro:
• Casos práticos
• Intervenções minimalistas
Sequência de trabalhos:
– Posicionamento, execução e limpeza dos furos de injecção; Injecção por gravidade (Costa, 1999)
– Proceder à injeção
Silva (2012)
Mosteiro de Tibães - A. Costa et al. (2002) Novas possibilidades para o reforço estrutural
SISTEMA CINTEC
LIGADORES RÍGIDOS (Vítor Cóias, 2007) LIGADORES FLEXÍVEIS (Vítor Cóias, 2007)
• Objetivo:
– Garantir comportamento monolítico da alvenaria
– Conferir ductilidade
• Formas de executar:
– Várias formas com diferentes tipos de material
• Emboço de regularização
• Reboco de acabamento
• Sistema RETICOLA
• Sistema CAM
J. Ingham (2012)
50%
• Pontos principais:
• Colagem à superfície do material com resina, sendo que o elemento fraco é, regra
geral, a alvenaria ou a interface, se a colagem não for bem realizada. Realizar
ensaios de arrancamento (pull-off) e é importante a regularização prévia
Ismael Basilio, 2007 Slide 36 / Alexandre A. Costa, 2022 Vítor Cóias, 2007
Reforço global
– Tirantes e pregagens;
• Tirantes
Ancoragem em alvenaria de boa qualidade Ancoragem em alvenaria fraca qualidade
(área mobilizada definida pelo atrito entre pedras) (área mobilizada definida pelo cone de rotura)
Slide 43 / Alexandre A. Costa, 2022 Giufrrè (1993), adaptado por Roque (2002)
Reforço global
Ligação entre elementos
• Tirantes
Mecanismo 2 (R)
Cenário A
Mecanismo 2
Mecanismo
α*min
α* [m/s2] Verifica
[m/s2]
2 – Cenário A 1,07 3,93 KO
2 – Cenário B 10,86 3,93 OK
Mecanismo 2 (R)
Cenário B
Slide 47 / Alexandre A. Costa, 2022
Reforço global
Ligação entre elementos - exemplo
1.46m/s2
17.51m/s2
1.48m/s2 14.36m/s2
1.62m/s2
15.46m/s2
J. Bothara and S. Brzev, A tutorial: improving the seismic performance of stone masonry buildings. Earthquake Engineering Research Institute, 2012.
Cóias (2007)
• Aumento da redundância
Não reforçado Soalho adicional a 45º Duplo soalho adicional a 45º Tábuas pregadas 150x50mm2
(FM) (FM+45ºSP) (FM+45ºDP) (FMWD)
Nome do curso
Slide 73 / Alexandre A. Costa, 2022
Foto: L’Aquila, Itália, 2009
CICLO DE FORMAÇÃO
Lições Professor João Appleton
Muito obrigado!
Projeto de reforço sísmico de estruturas de alvenaria
Alexandre A. Costa
alexandre.costa@ncrep.pt