O documento discute os impactos da construção de grandes barragens na Amazônia, especialmente no aumento dos casos de malária. Apesar disso, programas de controle implementados na região da Usina de Belo Monte entre 2011-2015 resultaram em reduções significativas nos casos, internações e mortes por malária - com uma queda de 91,7% nos casos no Pará.
O documento discute os impactos da construção de grandes barragens na Amazônia, especialmente no aumento dos casos de malária. Apesar disso, programas de controle implementados na região da Usina de Belo Monte entre 2011-2015 resultaram em reduções significativas nos casos, internações e mortes por malária - com uma queda de 91,7% nos casos no Pará.
O documento discute os impactos da construção de grandes barragens na Amazônia, especialmente no aumento dos casos de malária. Apesar disso, programas de controle implementados na região da Usina de Belo Monte entre 2011-2015 resultaram em reduções significativas nos casos, internações e mortes por malária - com uma queda de 91,7% nos casos no Pará.
Matrícula: 0025513 Período/Semestre: 3º Semestre Docente responsável: Rosângela Souza Lessa Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
GRANDES OBRAS NA AMAZONIA – SEMANA 04
A construção de grandes barragens gera benefícios econômicos e sociais e melhora
a qualidade de vida; entretanto, também produzem grandes impactos ambientais, podendo afetar a saúde humana, pois aumentam a incidência de doenças infecciosas e não infecciosas, acidentes, violência e distúrbios psicossociais. Grandes empreendimentos na Amazônia brasileira, como a construção de usinas hidrelétricas, são um dos fatores determinantes para a transmissão da malária. Assim, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) emitiu a Resolução nº 286, de 17 de dezembro de 2001, determinando que os projetos cujas atividades aumentem o risco de transmissão da malária em áreas endêmicas desenvolvam estudos epidemiológicos e implementem programas para seu controle durante todas as fases dos projetos. Como esperado, esta doença poderia ser disseminada na região da Usina de Belo Monte, uma vez que espécies de mosquitos vetores estavam presentes e parasitas da malária, principalmente Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum, circulavam entre a população humana. O Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) do Ministério da Saúde do Brasil tem seguido as diretrizes da OMS para melhorar o controle e implementar novas estratégias. Assim, o diagnóstico adequado e o tratamento adequado e imediato, juntamente com medidas adicionais de controle de vetores, incluindo pulverização intradomiciliar de inseticidas e uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração em áreas suscetíveis, resultaram em reduções graduais no número de casos, internações e óbitos por malária no Brasil. Após as ações estratégicas implementadas em um período de estudo de quatro anos, de 2011 a 2015, a incidência de malária no Pará caiu de 116.105 casos em 2011 para 9.583 em 2015 (redução de 91,7%).O número de casos de malária falciparum diminuiu 100% no período. Nenhum caso foi registrado em Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu em 2014. Altamira registrou apenas dois casos. O maior número de casos ocorreu em Anapu, com 18 casos. Além disso, nenhum caso de malária falciparum foi notificado nesses cinco municípios desde abril de 2014. O número de internações hospitalares por malária diminuiu 80% no mesmo período. Referências: LADISLAU, José Lázaro de Brito et al . Malaria control in area of hydroelectric construction on the Amazonian ecosystem can succeed?. Rev Pan-Amaz Saude, Ananindeua , v. 7, n. esp, p. 115-122, dez. 2016 . Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176- 62232016000500115&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 fev. 2023. http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232016000500013.
Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.