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SATIRICON DE PETRÔNIO:
FORMOSA 2023
RESUMO
SATÍRICON
Trimalquião era um escravo que ganhou sua liberdade ao que tudo indica
com a morte de seu senhor, um patrício de grandes posses que lhe deixou como
herança grandes propriedades de terra e outras riquezas. Na Roma antiga,
diferente do que somos acostumados hoje, ao falecimento de alguém os bens e
propriedades daquela pessoa são deixados de herança para familiares, caso não
seja descrito o que fazer com os bens em por meio de um testamento, porém no
que tange o império romano não tratava as coisas da mesma maneira.
Nas origens de Roma até o século III d.c, o senhor de escravos poderia
preferir seus servos à sua própria família, construindo uma relação com eles de
forma tranquila e amistosa. Assim, como os laços, na antiga Roma, eram
constituídos a partir de nome e não de sangue, ao contrário da nossa concepção,
era comum que escravos ou outros indivíduos livres, que não da família do
senhor, herdassem o seu patrimônio com a morte desse, na tentativa de fazer o
seu nome perpetuar ao longo dos anos, uma vez que o herdeiro, se servo,
herdava o nome do patrão.
O patrício poderia deixar todas as suas riquezas para seu escravo, o que
além de deixá-lo imediatamente rico também garantia automaticamente sua
liberdade. Neste momento existe a mudança de estamento social na antiga
sociedade romana, pois ele passou de escravo para liberto. Não significava que
ele pertenceria ao grupo dos plebeus, apesar de ser um homem livre, e muitas
vezes ter quantidade de riquezas iguais ou superior a qualquer nobre a partir
daquele momento ele pertenceria a classe dos libertos. Para Paul Veyne eles
acabam não participando de ambos os grupos, ou seja, não são escravos e nem
libertos como apresentado em seu texto:
CONCLUSÃO
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VEYNE, Paul. “o Império Romano”. In História da Vida Privada Vol. 1. São Paulo,
Companhia da Letras, 2009. Pp. 17 – 211.
PETRONIO. Satíricon. Tradução Portuguesa Cláudio Aquati. São Paulo, Cosac Naif,
2008.