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De20/04
De 10/08aa24/04/2020
14/08/2020
ROTEIRO DE ESTUDOS – CRONOGRAMA DE HORÁRIOS
Projeto de
14h às 16h ----------------- Geografia Filosofia Vida e ----------------
Cidadania
Bons estudos!!
Ciências Humanas – 1ª série
ROTEIRO DE ESTUDOS E ATIVIDADES PARA ESTUDANTES
Modalidade/Oferta: Regular Semana: IX – de 10/08 a 14/08/2020
Data 10/08/2020 – Segunda
9h às 11h História
Tema: Roma: das origens a monarquia
Faça a leitura, atenta, do texto:
TEXTO
A origem de Roma
Você certamente já ouviu falar sobre a origem mitológica da civilização
romana onde os gêmeos Rômulo e Remo (descendentes de Eneias de Tróia
e filhos de Marte e Réa Silvia) são encontrados e alimentados por uma loba
às margens do Tibre, e posteriormente entregues a uma família camponesa.
Todavia, em termos práticos e científicos a Itália pré-romana era dividida em
diversos territórios, ocupados por diferentes povos em níveis de
desenvolvimento distintos. Situada na parte central da península itálica, mais
precisamente nas planícies do Lácio, região ocupada anteriormente por
celtas, gauleses, etruscos, gregos e cartagineses. Por sua vez, os romanos
descendem dos etruscos e latinos.
A origem da cidade baseou-se na organização da comunidade tendo
por base os gens, pequenos clãs familiares, divididos em cúrias (formada por
uma dezena de gens), por sua vez distribuídos em quatro tribos (cada uma
delas composta por dez cúrias). A partir do aumento populacional, assim
como na Grécia, a sociedade seria dividida em classes e a propriedade
privada estabeleceria a desigualdade social, bem como, um governo de
orientação monárquica se instituiria.
O período monárquico caracteriza-se pelo aumento gradativo da
produção agrícola, bem como pela expansão de Roma pelas margens do rio
Tibre. Em termos de organização social, era dividia em classes sociais,
segundo características financeiras e de cidadania: PATRÍCIOS: aristocratas
Atividade
de nascimento. Este grupo possuía a posse das terras e rebanhos e eram
praticamente os únicos cidadãos com direitos políticos plenos,
desempenhando funções políticas e religiosas. CLIENTES: camada
intermediária formada, geralmente, por estrangeiros. Os clientes possuíam
certa riqueza material de acordo com as atividades que desenvolviam –
sobremaneira o comércio. Todavia, não possuíam direitos políticos e sua
segurança dependia da relação de favor ou fidelidade política que
estabeleciam com um ou mais patrícios. PLEBEUS: por sua vez, embora
fossem homens livre, nascidos em Roma, não possuíam muitas terras e
direitos políticos. Prestavam serviço militar obrigatório e junto com os clientes
compunham a maioria real da população de Roma durante a monarquia.
ESCRAVO: tornava-se cativo por duas situações, ou por dívidas contraídas
junto a um patrício, ou por guerras.
Politicamente a sociedade romana organizava-se em três instituições
principais: REI: cargo eletivo e vitalício, não hereditário. Após a morte do
rei, outro monarca era elegido a partir de uma lista tríplice (um
representante de cada uma das três tribos patrícias). O rei não possuía
poderes absolutos, muitas de suas decisões deveriam ser aprovadas pelo
senado. SENADO: Conselho de anciãos formados exclusivamente por
patrícios, no caso, o chefe de cada gen, ou seja, o cargo de senador era
exercido pelo patriarca de cada família patrícia (famílias mais ricas e
tradicionais que compunham as três tribos patrícias). O senado era
responsável por elaborar a lista tríplice para escolha do novo rei.
ASSEMBLÉIA CURIAL: era formada pelos cidadãos, homens, adultos em
condição de servir ao exército e membros das trinta cúrias. Esta assembleia
elegia o novo rei a partir de uma lista tríplice elaborada pelos senadores e
composta por senadores. Além disso aprovavam guerra e paz e julgavam
apelações de penas capitais, funcionando como uma última instância para o
condenado a morte.
Roma Antiga: Monarquia e República – Revisão de História para o Enem!.
Disponível em: https://blogdoenem.com.br/roma-antiga-monarquia-e-republica/. Acesso em:
11 maio 2020. (adaptado).
01. (PUC RS) Durante o período monárquico (cerca de 750 a.C. a 509
a.C.), a organização social básica do mundo romano era a _________,
comunidade formada por um grupo extenso de membros que se reconheciam
como descendentes de um antepassado comum e onde se concentravam
propriedades e fortunas. Os líderes de tais comunidades eram homens
conhecidos como _________, chefes de família com direito de vida e morte
sobre os demais membros. Não faziam parte dessas comunidades os
_________, indivíduos originários de povos submetidos pela população
nativa de Roma. Esses indivíduos eram súditos livres, proprietários e
contribuintes, mas não podiam exercer funções públicas, exceto serviços
militares. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do
texto.
a) tribo - patrícios - servos
b) tribo - monarcas - clientes
c) gens - patrícios - plebeus
d) cúria - eupátridas - clientes
e) gens - monarcas – plebeus
TEXTO
O que é espaço geográfico?
Por Me. Rodolfo Alves Pena
POEMA
O Tejo é mais belo
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia,
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, A
memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia E para
onde ele vai E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente, É mais
livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América E a fortuna
daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além Do rio da
minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada Quem está
ao pé dele está só ao pé dele.
Disponível em: http://arquivopessoa.net/textos/3555. Acesso em: 11 maio 2020.
TEXTO
Processo de socialização
Na sociologia, o processo de socialização é fundamental para a
construção das sociedades em diversos espaços sociais. É através dele que
os indivíduos interagem e se integram por meio da comunicação, ao mesmo
tempo que constroem a sociedade.
Para o sociólogo brasileiro Gilberto Freire, a socialização pode ser
definida da seguinte maneira:
“É a condição do indivíduo (biológico) desenvolvido, dentro da
organização social e da cultura, em pessoa ou homem social, pela
aquisição de status ou situação, desenvolvidos como membro de um grupo
ou de vários grupos.”
A socialização (efeito de se tornar social) está relacionada com a
assimilação de hábitos culturais, bem como ao aprendizado social dos
sujeitos. Isso porque é por meio dela que os indivíduos aprendem e
interiorizam as regras e valores de determinada sociedade.
Quanto a isso, vale lembrar as palavras do sociólogo francês Durkheim,
quando afirma que:
“A educação é uma socialização da jovem geração pela
geração adulta”.
De tal modo, o processo de socialização é desencadeado por meio da
complexa rede de relações sociais estabelecidas entre os indivíduos durante
a vida. Assim, desde criança os seres humanos vão se socializando mediante
as normas, valores e hábitos dos grupos sociais que o envolvem. Observe
Atividade que nesse processo, todos os sujeitos sociais sofrem influência
comportamentais.
Os processos de socialização estão classificados em dois tipos:
Socialização Primária: como o próprio nome já indica, esse
tipo de socialização ocorre na infância e se desenvolve no meio familiar.
Aqui, a criança tem contato com a linguagem e vai compreendendo as
relações sociais primárias e os seres sociais que a compõem. Além disso, é
nesse estágio em que são interiorizados normas e valores. A família torna-
se a instituição social mais fundamental desse momento.
Socialização Secundária: nesse caso, o indivíduo já
socializado primariamente vai interagindo e adquirindo papéis sociais
determinados pelas relações sociais desenvolvidas, bem como a sociedade
que está inserido. Se por acaso o sujeito social teve uma socialização
primária afetada, isso poderá gerar diversos problemas na sua vida social,
uma vez que o primeiro momento de socialização é essencial na construção
do caráter do indivíduo.
Disponível em: https://https://www.todamateria.com.br/processo-desocializacao//.
Acesso em: 14 maio 2020.
Nesta atividade vamos exercitar a memória e a compreensão
através da representação visual de informações. Dessa vez você deverá
fazer um mapa mental sobre o processo de Socialização.
Vamos lembrar o passo a passo de como fazer um mapa mental:
1. Pegue uma folha em branco e vire-a na horizontal, pode ser o
seu caderno;
2. Coloque o tema do seu resumo no centro desta folha. No
nosso caso: O processo de Socialização. A dica é fazer algum desenho,
símbolo ou gráfico; se puder use cores diferentes, isso destaca mais as
informações importantes;
3. Procure identificar os pontos chave. Nossa sugestão é
procurar respostas para as seguintes perguntas:
- O que significa Socialização?
- O que significa dizer que ela é um processo?
- Ele possui começo e fim? Onde começa? Onde termina?
- Como acontece o processo de socialização? Ele é igual para todos?
- Quem é responsável pelo processo de Socialização? Quais as
instituições que participam?
- Todos os seres humanos passam por este processo? Qual a sua
importância para o indivíduo?
- Qual a importância desse processo para a vida em sociedade?
4. Faça conexões a partir desse elemento central. O processo de
Socialização. Uma ideia é puxar setas para representar cada nova
associação feita;
5. Use palavras-chave para seu material ficar resumido e
objetivo;
6. Complete o seu resumo com todas as informações
importantes. Vale destacar: fatores de causa, consequências, entre outros
detalhes.
7. Não tenha medo de colocar ou tirar informações. Você tem
vários elementos para estimular seu cérebro.
Disponível em: https://www-origin.stoodi.com.br/blog/2018/02/08/como-fazerum-mapa-
mental/acesso 10/05/2020 (adaptado)
Livro didático: SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO. 1ª ed. São Paulo: Ed.
Moderna, 2013.
Na internet acesse a plataforma Anísio Teixeira para assistir as
videoaulas do EMITec. Disponíveis em:
http://pat.educacao.ba.gov.br/emitec/disciplinas/exibir/id/2472 Acesso
em: 10 maio 2020.
Onde encontro o
conteúdo
http://pat.educacao.ba.gov.br/emitec/disciplinas/exibir/id/2470 Acesso
em: 10 de maio de 2020.
Leia os textos disponíveis em:
https://www.gestaoeducacional.com.br/sociabilidade-e-socializacao-o-que-
e/ Acesso em: 11 maio 2020.
https://alunosonline.uol.com.br/sociologia/socializacao.html Acesso
em: 11 de maio 2020.
Conhecer o processo de Socialização e a sua importância para a
Objetivo
construção das sociedades.
Compartilhe seu mapa mental com os colegas, convide seguidores,
Depois da atividade contatos e amigos nas suas redes sociais para discutir sobre o conteúdo da
sua postagem. Não deixe de usar nas redes sociais a #EducaçãoBahia.
Data 12/08/2020 – Quarta
14h às 16h Filosofia
Tema: Do senso comum ao senso crítico
Leia atentamente o texto a seguir.
TEXTO
O Senso Comum e o Senso Crítico
Todas as questões que nos rodeiam possuem duas etapas: a primeira
delas é a aparência, ou a etapa imediata com a qual nos deparamos com
elas, enquanto a essência é a etapa mais profunda, que só alcançamos após
indagarmos bastante acerca do tema. Mas como podemos conhecer a
essência das coisas? Em primeiro lugar, precisamos descobrir qual é a forma
pela qual encaramos o mundo ao nosso redor – se nos deixamos levar pelo
Senso Comum ou se nos permitimos ir além, refletindo através do Senso
Crítico. Ao desenvolver alguma atividade, negar nossos preconceitos e
questionar sobre as noções com as quais estamos lidando nos leva a uma
atitude filosófica, a partir da qual podemos refletir sobre o senso de
julgamento que tivemos quando realizamos estes movimentos no passado.
Assim, podemos ligar o conceito de “senso” à noção de “direção”, visto que
ele está ligado aos rumos pelos quais organizamos nossas decisões.
O Senso Comum é aquele regido pelos cinco sentidos, dando origem
a verdades absolutas e a opiniões pouco fundadas. O Senso Comum não
está preocupado em buscar por maiores informações sobre os assuntos que
decide julgar, mas sim em proferir sentenças definitivas, conclusivas e que
ele acredita que são irrefutáveis. A partir de uma postura platônica, o senso
comum representa a direção em que nossas decisões são baseadas em
nossos cinco sentidos – a visão, a audição, o olfato, o tato e o paladar. É
comum encontrarmos indivíduos que respondem muito rápido ao verem ou
ouvirem determinado estímulo, sem mesmo deixar seu interlocutor terminar
Atividade sua frase. Estas mesmas pessoas costumam tirar conclusões precipitadas
sobre os mais diversos temas, desde decisões políticas que vão influenciar
no futuro até questões mais banais, como programas de entretenimento.
Quando um indivíduo baseia suas decisões direcionado pelo Senso Comum,
ele não se preocupa em investigar o que os vereadores de sua cidade fazem
diariamente – eles preferem afirmar que “todos os políticos são corruptos” ou
que “não gosta de política”. Mesmo nos tempos atuais, as pautas de
discussão dos políticos são colocadas todos os dias na internet e as contas
dos parlamentares são facilmente acessadas nas redes sociais, mas a falta
de interesse daquele indivíduo que é direcionado pelo senso comum é tão
evidente que ele prefere generalizar que “todos são bandidos” para não
buscar por maiores informações.
O Senso Crítico ultrapassa a barreira das aparências, atingindo a
essência das coisas através da reflexão. Quando o indivíduo não procura
saber que a política é o local por excelência da capacidade de diálogo e
negociação, ele passa a crer que temas mais comuns e cotidianos possam
ser decididos com base na violência e na truculência. De forma geral, são os
indivíduos movidos pelo Senso Comum que dominam as mesas de bar para
reclamar de coisas que não querem resolver, com argumentos como
“ninguém faz nada!”. Quando temos um problema em nossa cidade, como a
falta de medicamentos nos postos de saúde ou muitos buracos nas ruas, a
quem atribuímos a responsabilidade? O Senso Comum diria apenas que
ninguém faz nada para resolver o problema – e, assim, os postos continuam
sem medicamentos e as ruas, esburacadas. Ninguém toma para si a
responsabilidade de ter eleito o governante, votado nos vereadores que
deveriam fiscalizar o prefeito ou mesmo de estar atento para o trabalho de
seus candidatos.
Este tipo de pensamento leva à resignação e ao conformismo, que não
incita à mudança. De acordo com Platão, em seu Mito da Caverna, os
homens estão presos ao universo do Senso Comum, que reside no mundo
sensível – no mundo dos sentidos, daquilo que todo mundo fala e faz. É,
segundo o autor, um universo até certo ponto ingênuo, cheio de ideias
prontas, com um pensamento sempre confiante e certo de que está
oferecendo uma resposta definitiva para todas as coisas, pois possui “a
grande verdade”. Assim, o Senso Comum é responsável por unir as crenças
e as opiniões dos indivíduos. Dessa forma, ele guarda os preconceitos, a
passividade, as ideologias e a atuação ligada aos instintos, dando origem a
ideias prontas que não aceitam discussão.
Existe, no entanto, uma outra forma de olhar para o universo. O Senso
Crítico ultrapassa o mundo dos sentidos e parte do princípio do uso da razão,
da epistemologia (do estudo de como conhecer as coisas) e da capacidade
de avaliação, julgamento e discernimento equilibrado, com o pensamento
voltado para o futuro – da mesma forma que o primeiro indivíduo que é liberto
da Caverna de Platão o faz. Enquanto o Senso Comum está preocupado com
“grandes verdades”, o Senso Crítico se acredita que não existem “grandes
verdades” entre os homens. Para comprovar esta hipótese, imagine que
quatro pessoas estão próximas a você enquanto você realiza esta leitura. A
pessoa à sua frente afirma que você está diante de um computador; quem
está à sua direita, diz que você está estudando filosofia; aquele que está atrás
de você, diz que você está se entretendo com a leitura; já o que está à sua
esquerda, afirma que você está sentado e que está prestando atenção em
algo. Qual deles fala a verdade?
De acordo com o Senso Crítico, todos podem estar falando a verdade,
visto que ela não é única e depende do ponto de vista de cada observador.
Cada uma das pessoas de nosso experimento apenas relatou o que eles
estão vendo, o que corresponde à verdade de cada um sobre você. Dessa
forma, a verdade absoluta – tão buscada pelo Senso Comum – caberia
apenas a uma entidade onipresente, onisciente e onipotente – e não aos
homens comuns. Também conhecido como Senso Científico, o Senso Crítico
é uma atitude de dúvida, pois busca desconfiar das certezas humanas, da
falta de curiosidade e da adesão imediata a qualquer coisa. Para o Senso
Crítico, é necessário explicar a aparência das coisas, solucionando os
problemas e obstáculos que aparecerem, enxergando além do momento
imediato com muita imaginação. Dessa forma, cabe ao Senso Crítico o
desenvolvimento do pensamento racional, da reflexão e da atitude filosófica.
Disponível em: http://www.clickideia.com.br/portal/conteudos/c/35/24866 Acesso:
12 maio 2020.