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Secretaria-Geral de Planejamento
TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2005
VALENÇA
ESTUDO
Angra dos Reis
SOCIOECONÔMICO
2007
NOVA FRIBURGO
OUTUBRO 2007
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Conselho Deliberativo
Presidente
José Maurício de Lima Nolasco
Vice-Presidente
Jonas Lopes de Carvalho Junior
Conselheiros
Aluisio Gama de Souza
José Gomes Graciosa
Marco Antonio Barbosa de Alencar
José Leite Nader
Julio Lambertson Rabello
Secretária-Geral de Planejamento
Maria Alice dos Santos
Secretário-Geral de Administração
Emerson Maia do Carmo
Procurador-Geral
Sylvio Mário de Lossio Brasil
Arte e Editoração:
Coordenadoria de Comunicação Social, Imprensa e Editoração
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APRESENTAÇÃO
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SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO
Outubro de 2007
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SUMÁRIO
I - Histórico ........................................................................................................... 7
II - Caracterização do Município.......................................................................... 8
Aspectos turísticos ................................................................................................. 12
Atrações naturais de Nova Friburgo ....................................................................... 14
Atrações culturais de Nova Friburgo ...................................................................... 15
Atrações naturais de Lumiar e Mury....................................................................... 16
Artesanato .............................................................................................................. 17
Principais festas populares..................................................................................... 17
Uso do solo............................................................................................................. 17
Outros aspectos ambientais ................................................................................... 20
Gestão municipal.................................................................................................... 32
Governo eletrônico ................................................................................................. 35
IV - Indicadores Econômicos............................................................................... 86
Introdução............................................................................................................... 86
Economia fluminense em 2006 .............................................................................. 89
Produção Industrial................................................................................................. 89
Comparações Inter-regionais ................................................................................. 91
Indústria Extrativa ................................................................................................... 92
Indústria de Transformação.................................................................................... 93
Comércio Varejista ................................................................................................. 97
Estimativa do PIB do Estado do Rio de Janeiro ..................................................... 99
Agropecuária .......................................................................................................... 100
Indústria.................................................................................................................. 100
Comércio ................................................................................................................ 100
Construção ............................................................................................................. 101
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Posfácio................................................................................................................. 147
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I - HISTÓRICO
1 - Fontes: Estudos para o Planejamento Municipal – SECPLAN/FIDERJ – 1978; Abreu, A. “Municípios e Topônimos Fluminenses – Histórico e Memória”. Rio
de Janeiro: Imprensa Oficial, 1994; Revista TCE n.º 40 – Abr./Jun. 98 e sítio www.turisrio.rj.gov.br/minisite/destino.asp.
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II - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
2 - IBGE/CIDE - 2002.
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De acordo com o censo de 2000, Nova Friburgo tinha uma população de 173.418
habitantes, correspondentes a 23,1% do contingente da Região Serrana, com uma
proporção de 94,6 homens para cada 100 mulheres. A densidade demográfica era de 186
habitantes por km2, contra 110 habitantes por km2 de sua região. Sua população estimada
em 2006 3 é de 178.102 pessoas.
3 - IBGE.
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Distribuição da população
Capital
Região Noroeste
41%
Fluminense
2%
Região Norte Fluminense
5%
Região Serrana
5%
Teresópolis
18%
Trajano de Morais
1%
Bom Jardim
3%
Cantagalo
3%
Carmo
2%
Nova Friburgo Cordeiro
Macuco Duas Barras
23% 2%
1% 1%
4 - Fundação CIDE.
5 - TSE - Dados de junho 2006.
6 - IBGE - Censo 2000.
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Riograndina 7 596
Lumiar 4 629
Amparo 5 526
Nota: Os dados do IBGE não mencionam o distrito de Muri. No entanto, o somatório das populações acima
confere com o total do Censo 2000.
Distribuição da População
Nova Friburgo Região Serrana Estado
60 anos ou mais
50 a 59 anos
40 a 49 anos
30 a 39 anos
20 a 29 anos
10 a 19 anos
5 a 9 anos
0 a 4 anos
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Preta Evangélicas
7,0% 19%
Branca
78,3%
Amarela
0,1% Católica
Apostólica
Parda Romana
Sem
13,9% 63%
religião
13%
Indígena
0,1%
Sem declaração
Outras
0,5%
5%
Aspectos Turísticos 11
O turismo proporciona diversos benefícios para a comunidade, tais como geração
de empregos, produção de bens e serviços e melhoria da qualidade de vida da
população. Incentiva, também, a compreensão dos impactos sobre o meio ambiente.
Assegura uma distribuição equilibrada de custos e benefícios, estimulando a
diversificação da economia local. Traz melhoria nos sistemas de transporte, nas
comunicações e em outros aspectos infra-estruturais. Ajuda, ainda, a custear a
preservação dos sítios arqueológicos, dos bairros e edifícios históricos, melhorando a
auto-estima da comunidade local e trazendo uma maior compreensão das pessoas de
diversas origens.
A Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, a Turisrio, apresenta os
potenciais turísticos do Estado divididos em treze regiões distintas, conforme suas
características individuais.
7 - ECT - 2005.
8 - BACEN - 2005.
9 - MTE-RAIS - 2004.
10 - IBGE - Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2005.
11 - Para maiores informações, consulte www.turisrio.rj.gov.br e www.pmnf.rj.gov.br.
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Regiões turísticas:
Costa Verde
Agulhas Negras
Vale do Paraíba
Vale do Ciclo do Café
Metropolitana
Baixada Fluminense
Serra Tropical
Serra Verde Imperial
Baixada Litorânea
Costa do Sol
Serra Norte
Noroeste das Águas
Costa Doce
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Pia Sagrada. O ponto mais elevado é a Pedra do Cão Sentado, formação que se
assemelha a um cão de guarda, com 100m de altura.
• Horto Florestal, na estrada para Teresópolis.
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Artesanato
As principais atividades artesanais12 desenvolvidas no município, levando em
consideração as de maior quantidade produzida, são:
• bordado
• fios e fibras
• material reciclável
Uso do Solo
Em maio de 2003, a Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro –
CIDE publicou o IQM – Verde II, seqüência do primeiro estudo, lançado em julho de 2001.
Ambos comparam as áreas cobertas pelos remanescentes da cobertura vegetal com as
ocupadas pelos diversos tipos de uso do solo, criando, desta forma, o Índice de Qualidade
de Uso do Solo e da Cobertura Vegetal (IQUS). O monitoramento dos diferentes
ambientes fitoecológicos pode servir de guia para o estabelecimento de políticas públicas
confiáveis. As informações do mapeamento digital têm base em dados coletados em 1994
(primeiro IQM) e em 2001 (segundo estudo).
No Estado do Rio de Janeiro o mapeamento de uso do solo e cobertura vegetal
teve a seguinte evolução:
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Área em km Área em km
Uso do solo % %
(1994) (2001)
Pastagens 19.556 44,5 21.669 49,4
Florestas ombrófilas densas
7.291 16,6 4.211 9,6
(formações florestais)
Capoeiras
13 6.814 15,5 8.071 18,5
( vegetação secundária )
Área agrícola 4.135 15,5 4.167 9,5
Restingas, manguezais, praias e
1.900 4,3 1.579 3,6
várzeas (formações pioneiras)
Área urbana 1.846 4,2 2.763 6,3
Corpos d’água 995 2,3 921 2,1
Não sensoriado 586 1,3 0 0,0
Área degradada 506 1,2 132 0,3
Afloramento rochoso e campos de
241 0,5 175 0,4
altitude
Outros 39 0,1 132 0,3
Total 43.910 100,0 43.864 100,0
IQUS Características
Maior percentual de pastagens; presença de pequenas manchas urbanas;
Rodeio
pequena influência de formações originais e de áreas agrícolas
Maior percentual de formações originais e de áreas agrícolas; presença de
Rural áreas urbanas, degradadas e de vegetação secundária; quase nenhuma
influência de pastagens
Maiores áreas de formações originais e de pastagens; presença de
Nativo vegetação secundária e áreas agrícolas; pouca influência das áreas urbanas
e degradadas
Grandes áreas de formações originais e/ou de vegetação secundária;
Verde menores valores percentuais de áreas urbanas, agrícolas, de pastagem ou
degradadas
Metrópole Maior percentual de áreas urbanas
13 - De acordo com a Resolução CONAMA nº 010, de 01/10/93, a vegetação secundária é resultante de processos naturais de sucessão, após supressão
total ou parcial da vegetação natural por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação primária.
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Nova Friburgo, com base no levantamento de 1994, tinha sua área distribuída da
seguinte maneira: 54% de floresta ombrófila densa, 27% de vegetação secundária e 15%
de pastagens. O município se encaixava no cluster J 1 - NATIVO/VERDE, agrupamento
com domínio de vegetação secundária, seguidas de pastagens e, em percentual menor,
de formações originais.
Já em 2001, ocorreu expressiva redução de formações florestais para 33% do
território municipal, com aumentos de vegetação secundária e de campo/pastagem,
respectivamente para 38% e 25%. A área urbana passou de 1,8 para 2,1% e, a
degradada, de 0,4 para 1,2%. O segundo estudo classificou-o como pertencente ao
cluster F2 - VERDE/NATIVO, caracterizado por percentuais similares de campo/pastagem
(média de 29% do território), de vegetação secundária (média de 31%), e de formações
originais (média de 28%). Dentre as localidades deste agrupamento, constam dois
municípios da Região Serrana - Nova Friburgo e Petrópolis; e outros dois da Região das
Baixadas Litorâneas.
O IQM Verde identifica, ainda, os Corredores Prioritários para a Interligação de
Fragmentos Florestais (CPIF), ou Corredores Ecológicos, como foram denominados
mais recentemente, para escolha de áreas de reflorestamento. Devido às atividades do
homem, a tendência dos ecossistemas florestais contínuos, como as florestas da costa
atlântica brasileira, é de fragmentação. O processo de fragmentação florestal rompe
com os mecanismos naturais de auto-regulação de abundância e raridade de espécies
e leva à insularização de populações de plantas e animais. Num ambiente ilhado,
ocorre maior pressão sobre os recursos existentes, afetando a capacidade de suporte
dos ambientes impactados, aumentando-se o risco de extinção de espécimes da flora
e da fauna.
A reversão da fragmentação apóia-se, fundamentalmente, no reflorestamento
dos segmentos que unam as bordas dos fragmentos de floresta, vegetação secundária
e savana estépica. Esses eixos conectores são denominados corredores. Além de
viabilizar a troca genética entre populações, eles possibilitam a integração dos
fragmentos numa mancha contínua, alavancando a capacidade de suporte da
biodiversidade regional.
Nova Friburgo necessitaria implantar 4.070 hectares 14 de corredores ecológicos, o
que representa 4,4% da área total do município.
A figura a seguir, gerada a partir do programa do CD-ROM do IQM-Verde II,
apresenta os tipos de uso do solo no território municipal, estando marcados em vermelho os
corredores sugeridos.
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A Região tem cerca de 230 mil km² de área. Os seus principais rios são o Paraíba
do Sul e o Doce, com respectivamente 1.137 e 853 quilômetros de extensão. Além
desses, a Região Hidrográfica também é formada por rios menos extensos que formam
as seguintes bacias: São Mateus, Santa Maria, Reis Magos, Benevente, Itabapoana,
Itapemirim, Jacu, Ribeira e os litorais do Rio de Janeiro e São Paulo. Sua abrangência
geográfica está definida no mapa a seguir:
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15 - Do mesmo complexo hidrelétrico também fazem parte os subsistemas Lajes e Pereira Passos. O primeiro é formado pela grande represa de Ribeirão
das- Lajes, que também capta parte da vazão do rio Piraí na barragem de Tócos, também localizada em Rio Claro, e a hidrelétrica de Fontes Nova com
capacidade instalada de 132MW. A jusante das geradoras Nilo Peçanha e Lajes há um novo reservatório com barragem que forma o subsistema Pereira
Passos, cuja usina localizada no sopé da Serra das Araras tem capacidade instalada de 100MW. As águas, por fim, contribuem para o rio Guandu.
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retirada de água em Santa Cecília tem contribuído para piorar a qualidade da água do
rio nos trechos a jusante devido à diminuição da capacidade de diluição de efluentes.
Mais adiante, em Três Rios, na margem esquerda do Paraíba desemboca o rio
Paraibuna. Esse rio pode ser considerado comprometido quanto aos níveis de
poluentes industriais a jusante de Juiz de Fora (MG). Essa região sofre influência dos
despejos de várias indústrias, predominantemente as de papéis, têxteis e alimentícias,
além de graves acidentes por despejos irregulares de resíduos industriais. Próximo à
sua foz no rio Paraíba do Sul, entretanto, o Paraibuna não apresenta fontes potenciais
de poluição industrial, o que, associado a sua significativa vazão média, favorece a
manutenção de níveis aceitáveis de metais pesados e de outros resíduos de origem
industrial.
No mesmo município, pela margem direita chega o rio Piabanha. O próprio e
seu afluente Preto, que recebe as águas do Paquequer, são os principais corpos
receptores de despejos domésticos e industriais dos municípios de Petrópolis,
Teresópolis e São José do Vale do Rio Preto. A jusante de Três Rios, o Paraíba do Sul
apresenta aumento acentuado de vazão, propiciando novo aproveitamento hidrelétrico
em Carmo: a usina Ilha dos Pombos tem capacidade instalada de 183MW. Do ponto
de união dos rios até a cidade de Itaocara não se encontram fontes importantes de
poluição industrial, podendo-se citar apenas a presença de indústrias de papéis.
Para aproveitar a vazão propiciada pelos três rios, já se encontra em construção
o Complexo Hidrelétrico de Simplício. Um primeiro reservatório surgirá em função da
barragem e usina hidrelétrica de pequeno porte no distrito sapucaiense de Anta. Neste
ponto, a vazão do rio será mais uma vez desviada por meio de túneis e canais para
cinco reservatórios intermediários no território mineiro. Cerca de 25km adiante, em
Além Paraíba/Carmo, a água retornará ao leito original do rio Paraíba a jusante da
segunda hidrelétrica: Simplício. O complexo, previsto para entrar em operação em
2011, irá gerar 333,7MW e mudará o perfil do rio, formando um trecho represado e
alagado entre Três Rios e Anta e um rio com mínima vazão a jusante desta primeira
barragem.
Os tributários importantes do trecho seguinte do Paraíba são os rios Pomba e
Muriaé na margem esquerda, que fazem parte de sub-bacias mineiras, e o rio Dois
Rios na margem direita.
Quando o rio Pomba alcança o Estado do Rio de Janeiro, já sofreu influência
dos esgotos lançados pela malha urbana das cidades mineiras de Laranjal e Recreio.
Em Santo Antônio de Pádua e Miracema, suas águas recebem uma nova carga de
esgotos domésticos sem tratamento, elevando ainda mais os níveis de coliformes
fecais. A jusante de Itaocara, o rio Pomba desemboca no Paraíba do Sul, com alguns
focos de poluição industrial ocasionados pelos despejos das indústrias de papéis.
Dois Rios tem sua foz em São Fidélis e, com seu afluente Grande, traz toda a
carga poluidora de efluentes industriais e domésticos de Nova Friburgo, por meio do
seu contribuinte rio Bengala.
O rio Muriaé, último dos grandes afluentes do rio Paraíba do Sul, a jusante das
cidades de Muriaé, Patrocínio do Muriaé (ambas em MG) e Itaperuna, apresenta-se
bastante comprometido devido aos despejos orgânicos recebidos, com taxas elevadas
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Rio Ipiranga
Rio Guandu
Ponto de
captação de
água da ETA
Guandu
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Os principais impactos nessa bacia são a erosão nas margens de rios, em trechos
retificados ou não, devido a ausência de matas ciliares; a retirada de areia em vários
cursos d’água, em especial o rio Macaé e seus afluentes; as edificações erguidas nas
margens dos rios, principalmente nos locais com maior apelo turístico em áreas serranas
(Sana, Glicério e Lumiar); a intensificação de processos erosivos provocado por
atividades agropecuárias, obras urbanas e por estradas de terra com taludes e sistemas
drenagem inadequados, acarretando perdas de solo e assoreamento de rios.
A bacia do rio São João cobre cerca de 2.190km2. Nela estão inseridos
parcialmente os municípios de Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Casimiro de Abreu,
Araruama, Cabo Frio e Rio das Ostras e integralmente apenas o município de Silva
Jardim. O rio são João nasce da serra do Sambé, no município de Cachoeiras de
Macacu, a uma altitude de cerca de 600 metros e percorre aproximadamente 150km até
desaguar no oceano, junto a cidade de Barra de São João.
A partir de 1974, a bacia foi alvo de muitas de obras hidráulicas pelo extinto DNOS.
O rio São João foi objeto de grandes obras de retificação. Nas áreas marginais foram
construídas valas de drenagem e grandes canais, que secaram as planícies inundadas.
Dentre as obras de maior vulto, destaca-se a construção da represa de Juturnaíba. Os
efeitos danosos mais evidentes da conjugação das obras do DNOS com a retirada de
areia é o afundamento do leito do rio principal e de alguns afluentes. Os córregos
tributários também afundaram para se ajustar, reentalhando a calha. É possível observar
rios com pequena vazão e barrancos elevados. Os sedimentos finos decorrentes da
atividade mineral estão assoreando rapidamente a represa. Próximo à foz, a cunha salina
tem adentrado distâncias significativas rio adentro.
A bacia do rio Una drena uma área de 477 km2, compreendendo parte dos
municípios de Cabo Frio, Araruama, São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande. O rio tem
cerca de 30km e apresenta, na maior parte de seu percurso, trechos retificados. Além dos
rios, registra-se a ocorrência das lagoas de Canto, Ferradura, Geribá, Brejo do Vinvim,
Ipuca, da Coca-Cola ou Iodada, Salgada e Itapebuçus.
Os principais fatores de degradação dos recursos hídricos da bacia são cargas
elevadas de esgotos domésticos; escoamento superficial de áreas urbanas; efluentes
oleosos; chorume; lançamento de lixo; efluentes e resíduos de atividades agropecuárias;
barragens e represas; transposição de bacias; processos erosivos generalizados nos
solos das bacias hidrográficas; retificação, canalização e dragagem de cursos de água;
aterros e drenagem de alagadiços e lagoas marginais; ocupação de margens de rios e
lagoas; pontes e demais travessias mal dimensionadas; retirada de matas marginais;
captação excessiva de recursos hídricos e extração de areia.
Os impactos decorrentes são poluição orgânica das águas e sedimentos;
represamento de rios; modificação de traçados e seções de canais fluviais; ampliação
artificial de vazões; elevação da turbidez e assoreamento da calha; destruição de várzeas
sazonalmente inundadas, lagos e alagadiços marginais; diminuição/eliminação de matas
marginais; e presença de lixo flutuante e no sedimento.
Os municípios de Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Macaé,
Nova Friburgo, Quissamã, Rio das Ostras, Santa Maria Madalena, São João da Barra,
Trajano de Morais e Campos dos Goytacazes criaram o Consórcio Intermunicipal para
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Gestão Ambiental das Bacias dos Rios Macaé e Macabú, da Lagoa Feia e Zona Costeira,
do qual participam a SEMADS, as empresas UTE Norte Fluminense e Petrobrás, e as ONG’s
atuantes na bacia.
O Consórcio tem como meta criar o Comitê da Bacia do Rio Macaé, o Comitê da Bacia
do Rio Macabú - Lagoa Feia, o Conselho Gestor da Lagoa de Imboassica e o Conselho Gestor
da Lagoa de Carapebus. Com esta estrutura organizada, a idéia do Consórcio é tornar-se a
Agência de Águas da região.
A Organização Mundial de Saúde - OMS, define o saneamento como o controle de
todos os fatores do meio físico do homem que exercem, ou podem exercer, efeitos nocivos
sobre a saúde, incluídas as medidas que visam a prevenir e controlar doenças, sejam elas
transmissíveis ou não. A mesma OMS apurou, recentemente, que 65% dos leitos dos hospitais
do país são ocupados por pacientes com problemas de saúde relacionados à falta de
saneamento. Sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de coleta e
destinação adequada de resíduos sólidos urbanos, especiais e das áreas rurais estão, por
conseguinte, diretamente ligados à qualidade de vida da população.
A estreita relação da saúde com a provisão de medidas sanitárias é bastante conhecida,
principalmente no que se refere à água de abastecimento doméstico e ao destino de dejetos.
Cerca de 80% das doenças de países em desenvolvimento como o Brasil são provenientes da
água de qualidade ruim. As enfermidades mais comuns que podem ser transmitidas pela água
são: febre tifóide, disenteria, cólera, diarréia, hepatite, leptospirose e giardíase. Vale ressaltar
que a água de qualidade também é importante fator de inclusão social, uma vez que a
população de baixa renda dificilmente tem condições de pagar medicamentos para tratar as
doenças de veiculação hídrica, ou até mesmo ter recursos para acesso à água de qualidade
para beber.
O tratamento do esgoto sanitário constitui uma das mais importantes medidas
preventivas de enfermidades. Apesar das empresas de saneamento básico exercerem
atividades consideradas nobres, elas são responsáveis por impactos ambientais significativos,
sentidos não só nas obras de implantação de tais sistemas, mas, principalmente, na operação
destes.
Até pouco tempo atrás, programas de saneamento privilegiavam somente ações nos
campos de abastecimento de água e de coleta de esgotos sanitários. O esgoto era conduzido
a um corpo d’água e, neste, lançado in natura. É muito comum ver-se a utilização de galerias
pluviais como pontos de descarga de esgotos. Usual, ainda, é a falta de manutenção de
elevatórias de esgoto que, quando paralisadas, simplesmente desviam os dejetos para a rede
pluvial.
Verifica-se, portanto, problemas graves e generalizados de poluição em rios, lagoas e
mares, gerados por esgotos domésticos e industriais. De acordo com a Agência Nacional de
Águas - ANA (2006), o conflito gerado pelo decréscimo da qualidade das águas e o abaste-
cimento humano configura-se como de urgente solução nos seguintes locais de nosso Estado:
- Rio Paraíba do Sul, desde o trecho a jusante de Barra do Piraí ao trecho a jusante do
município de Paraíba do Sul, e os consumos humanos de água captada em sua calha nos
municípios de Três Rios, Chiador (MG), Sapucaia e Além Paraíba (MG);
- Rio Guandu, a jusante das cidades de Japeri e Queimados, e o abastecimento
humano da cidade do Rio de Janeiro;
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Os problemas relacionados à disposição final do lixo urbano podem ser reduzidos por
meio de políticas públicas que incentivem a redução do material a ser gerado como lixo, a
reutilização de parte do lixo produzido, a reciclagem de muitos materiais inorgânicos que se
joga fora, a compostagem do lixo orgânico para produção de adubo e o devido tratamento do
chorume. Este é bem mais agressivo que o esgoto, sendo formado pela solubilização de
componentes do lixo na água, principalmente da chuva. Essa água fica em contato com o lixo
durante certo período e, por ação natural da gravidade, percola até encontrar uma camada
impermeável do solo, lençóis freáticos ou superfícies previamente preparadas para receber o
lixo, onde acumula e escoa. Nos aterros sanitários, a disposição planejada dos resíduos sólidos
canaliza o chorume para neutralização de sua carga tóxica.
Dados apurados no ano 2000 17 apresentam o seguinte panorama do município:
• No tocante ao abastecimento de água, Nova Friburgo tem 79,4% dos domicílios com
acesso à rede de distribuição, 18,3% com acesso à água através de poço ou nascente e 2,3%
têm outra forma de acesso à mesma. O total distribuído alcança 62 466 metros cúbicos por dia,
dos quais 52% passam por tratamento convencional, outros 38% por tratamento não
convencional e o restante por simples desinfecção (cloração).
• A rede coletora de esgoto sanitário chega a 71,1% dos domicílios do município;
outros 13,3% têm fossa séptica, 7,2% utilizam fossa rudimentar, 1,5% estão ligados a uma
vala, e 6,9% são lançados diretamente em um corpo receptor (rio, lagoa ou mar). O esgoto
coletado não passa por tratamento e é lançado no rio.
• Nova Friburgo tem 94,8% dos domicílios com coleta regular de lixo, outros 0,2% têm
seu lixo jogado em terreno baldio ou logradouro, e 4,5% o queimam.
Dados preliminares de 2005 da Fundação CIDE apontam que o atual quadro de
resíduos sólidos em Nova Friburgo é o seguinte: são coletadas 124,1 toneladas/dia, cujo
destino é aterro sanitário sem licença de operação de propriedade da Prefeitura, localizado no
Km 63 da Rod. RJ-130.
Faz-se urgente que a gestão dos recursos naturais se efetue de forma mais competente
e eficaz do que vem sendo feita até hoje. A realização de investimentos e ações de
desenvolvimento tecnológico resultará na implantação de projetos mais eficientes e menos
impactantes na qualidade dos corpos hídricos e do solo, e na reutilização dos subprodutos dos
tratamentos de água, esgoto e resíduos sólidos.
Gestão Municipal
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, no final de 2006, a
quinta edição da Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNIC 2005. A coleta das
informações ocorreu entre novembro de 2005 e março de 2006, sendo efetuada
preferencialmente através de entrevista presencial. Esta edição da pesquisa não
contemplou informações sobre o cadastro e o número de contribuintes do ISS. Os dados
foram obtidos através do preenchimento de questionários por diversos setores das
prefeituras municipais e são os seguintes para o município de Nova Friburgo:
17 - Fontes: Sistema Nacional de Indicadores Urbanos – SNIU do Ministério das Cidades – dados coletados nos dias 3 e 4 de junho de 2003 referentes
ao ano 2000 e IBGE – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000.
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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CADASTRO DO IPTU:
Cadastro imobiliário - existência Sim
Cadastro imobiliário informatizado - existência Sim
O município cobra IPTU Sim
(B)
Ano da lei 1964
Planta Genérica de Valores - existência Sim
Planta Genérica de Valores informatizada - existência Não
TAXAS INSTITUÍDAS:
Taxa de iluminação pública - existência Sim
Taxa de coleta de lixo - existência Sim
Taxa de incêndio ou combate a sinistros - existência Não
Taxa de limpeza urbana - existência Não
Taxa de poder de polícia - existência Sim
Outros tipos de taxas - existência Não
(B) Como o período de coleta da pesquisa se estendeu até março de 2006, foram consideradas todas as legislações
aprovadas até este mês.
(C) A obrigatoriedade da existência ou revisão do Plano Diretor decenal para municípios com mais de 20.000
habitantes e outros casos especiais foi estabelecida pelo estatuto da cidade para outubro de 2006.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Governo Eletrônico
O termo governo eletrônico, ou e-government refere-se ao uso da tecnologia da
informação utilizando as ferramentas da web para facilitar o acesso aos serviços e
informações para os mais diferentes segmentos da sociedade. É uma importante ferramenta
que visa a simplificar e otimizar os processos administrativos, ampliar a eficiência e eliminar
formalidades e exigências burocráticas que oneram o cidadão, as empresas e os próprios
cofres públicos. Pode ser a chave para a promoção de relações mais democráticas e
transparentes entre governo e sociedade civil, além de tornar os processos relacionados à
administração pública mais rápidos, eficazes e baratos, vindo a ser um instrumento poderoso
de fiscalização das ações públicas que pode estar a apenas um clique do mouse para
qualquer cidadão. Nesse sentido, cabe aos gestores maior interesse em se envolverem neste
processo de modernização dessa importante tecnologia de informação.
Este novo modelo de gestão pública parece-nos central para a efetivação de reformas
que possam garantir o acesso de serviços e informações para o usuário, independente do
seu papel econômico e conhecimento tecnológico. Os gestores ainda têm uma visão muito
limitada das possibilidades que essas tecnologias de informação podem proporcionar e
investem menos do que seria necessário para melhoria desses serviços. Com base em
levantamentos realizados, existe um “pacote mínimo” de e-serviços que deveriam ser
oferecidos aos cidadãos . sendo um grande desafio para eles acompanharem o ritmo das
transformações dessas novas soluções tecnológicas.
Com o objetivo de analisar o grau de participação das prefeituras do Estado do Rio de
Janeiro no processo de desburocratização eletrônica e avaliar o nível de utilização e evolução
dos sítios municipais, o sistema FIRJAN vem desenvolvendo uma série de estudos sobre o
tema desde o ano 2000 que resultou em três versões (2002, 2005 e 2007), permitindo assim
uma análise da evolução desses sítios.
Ciente de que o governo eletrônico é uma ferramenta de capacitação política da
sociedade e vetor de aumento de eficiência para o governo, o Tribunal de Contas do Estado
também vem acompanhando, desde 2006, a construção e o desenvolvimento dos sítios
municipais.
O desenvolvimento do e-government passa por quatro estágios diferentes. O primeiro
deles consiste na criação de sítios para difusão de informações sobre os mais diversos
órgãos e departamentos dos vários níveis de governo. Eventualmente, estes sítios são
reunidos em uma espécie de portal oficial com finalidade informativa.
Num segundo estágio, estes sítios passam também a receber informações e dados
por parte dos cidadãos, empresas e outros órgãos. O usuário pode, por exemplo, utilizar a
Internet para declarar seu imposto de renda, informar uma mudança de endereço, fazer
reclamações e sugestões a diversas repartições ou, ainda, efetuar o cadastro on-line de sua
empresa. Neste âmbito, o sítio governamental passa a ter uma finalidade maior do que a
meramente informativa, tornando-se interativo.
Na terceira etapa de implantação do e-government, as transações se tornam mais
complexas e o sítio assume um caráter transacional. Neste estágio, são possíveis trocas de
valores que podem ser quantificáveis, como pagamentos de contas e impostos, educação à
distância, matrículas na rede pública, marcação de consultas médicas, pregões eletrônicos,
etc. Em outras palavras, além da troca de informações, valores são trocados e serviços
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Os únicos municípios que apresentaram serviços transacionais foram Angra dos Reis,
Barra Mansa, Itaboraí, Japeri, Mesquita, Niterói, Paraíba do Sul, Petrópolis, Quissamã,
Resende, São Gonçalo e Volta Redonda, sendo o Pregão Eletrônico o serviço mais oferecido.
As tabelas a seguir apresentam o estágio em que se encontram os sítios dos governos
municipais.
Serviços Informativos:
Cultura e entretenimento
Estrutura Administrativa
História do Município
Trabalho e emprego
Finanças Publicas
Políticas Públicas
Municípios com sítios
Meio Ambiente
informativos
Investimentos
Infraestrutura
Plano diretor
Tributação
Legisação
Economia
Educação
Geografia
Turismo
Trânsito
Notícias
Saúde
Total
Angra dos Reis 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 16
Aperibé 1 1 1 1 1 1 1 7
Araruama 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Areal 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Armação dos Búzios 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Arraial do Cabo 1 1 2
Barra do Piraí 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Barra Mansa 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Belford Roxo 1 1 1 1 1 5
Bom Jardim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Bom Jesus do Itabapoana 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Cabo Frio 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Cachoeiras de Macacu 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Cambuci 0
Campos dos Goytacazes 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Cantagalo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Carapebus 1 1 1 1 1 5
Cardoso Moreira 1 1 1 1 1 1 6
Carmo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Casimiro de Abreu 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Comendador Levy Gasparian 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Conceição de Macabu 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Cordeiro 1 1 1 1 1 1 6
Duas Barras 1 1 1 1 1 1 6
Duque de Caxias 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Engenheiro Paulo de Frontin 1 1 1 3
Guapimirim 1 1 2
Iguaba Grande 1 1 2
Itaboraí 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Itaguaí 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Italva 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Itaocara 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Itaperuna 1 1 1 1 4
Itatiaia 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Japeri 1 1 1 1 1 1 1 7
Laje do Muriaé 1 1 1 1 1 1 1 7
Macaé 1 1 1 1 1 1 1 7
Macuco 1 1 1 1 1 1 1 7
Magé 1 1 1 1 4
Mangaratiba 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Maricá 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Mendes 1 1 1 1 1 5
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Cultura e entretenimento
Estrutura Administrativa
História do Município
Trabalho e emprego
Municípios com sítios
Finanças Publicas
Políticas Públicas
informativos
Meio Ambiente
Investimentos
Infraestrutura
Plano diretor
Tributação
Legisação
Economia
Educação
Geografia
Turismo
Trânsito
Notícias
Saúde
Total
Mesquita 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Miguel Pereira 1 1 1 1 4
Miracema 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Natividade 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Nilópolis 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Niterói 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Nova Friburgo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Nova Iguaçu 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Paracambi 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Paraíba do Sul 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Paraty 1 1 1 3
Paty do Alferes 1 1 1 1 1 5
Petrópolis 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17
Pinheiral 1 1 1 1 1 1 1 7
Piraí 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Porciúncula 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Porto Real 1 1 2
Quatis 1 1 1 3
Queimados 1 1 1 1 1 1 6
Quissamã 1 1 1 1 1 1 1 7
Resende 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Rio Bonito 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Rio Claro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Rio das Flores 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Rio das Ostras 1 1 1 1 1 5
Santa Maria Madalena 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Santo Antônio de Pádua 1 1 1 1 1 1 1 7
São Fidélis 1 1 1 1 1 5
São Francisco de Itabapoana 1 1 1 1 1 1 6
São Gonçalo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
São João da Barra 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
São João de Meriti 1 1 1 3
São José de Ubá 1 1 1 1 1 1 1 1 8
São José do Vale do Rio Preto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
São Pedro da Aldeia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
São Sebastião do Alto 1 1 2
Sapucaia 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Saquarema 1 1 1 1 1 1 6
Seropédica 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Silva Jardim 1 1 1 1 1 5
Sumidouro 1 1 1 1 1 1 6
Tanguá 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Teresópolis 1 1 1 1 1 5
Trajano de Morais 1 1 1 1 1 1 1 7
Três Rios 1 1 1 1 1 1 1 7
Valença 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Varre - Sai 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Vassouras 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Volta Redonda 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Serviços Interativos:
Cadastro de fornecedores
Obras e Meio Ambiente
Balcão de empregos
Iluminação Pública
Vigilância sanitária
Municípios com sítios interativos
Água e Esgoto
Transportes
Concursos
processos
Habitação
Educação
Licitações
Ouvidoria
Simples
Total
Saude
IPTU
ITBI
ISS
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Cadastro de fornecedores
Obras e Meio Ambiente
Balcão de empregos
Iluminação Pública
Vigilância sanitária
Municípios com sítios interativos
Água e Esgoto
Transportes
Concursos
processos
Habitação
Educação
Licitações
Ouvidoria
Simples
Total
Saude
IPTU
ITBI
Nova Iguaçu ISS 1 1
Paracambi 1 1
Paraíba do Sul 1 1 2
Paraty 1 1
Paty do Alferes 1 1
Petrópolis 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Pinheiral 1 1 1 1 4
Piraí 1 1 1 3
Porciúncula 1 1
Porto Real 0
Quatis 0
Queimados 1 1
Quissamã 1 1
Resende 1 1 1 1 4
Rio Bonito 1 1
Rio Claro 1 1
Rio das Flores 1 1 2
Rio das Ostras 1 1 1 1 1 1 1 7
Santa Maria Madalena 0
Santo Antônio de Pádua 0
São Fidélis 1 1
São Francisco de Itabapoana 1 1
São Gonçalo 1 1 1 3
São João da Barra 1 1
São João de Meriti 1 1 1 3
São José de Ubá 1 1
São José do Vale do Rio Preto 1 1
São Pedro da Aldeia 1 1 1 1 4
São Sebastião do Alto 1 1
Sapucaia 0
Saquarema 1 1 2
Seropédica 1 1
Silva Jardim 1 1
Sumidouro 1 1
Tanguá 1 1
Teresópolis 1 1
Trajano de Morais 1 1
Três Rios 1 1 1 1 4
Valença 1 1 1 3
Varre - Sai 1 1
Vassouras 1 1
Volta Redonda 1 1 1 1 1 1 1 7
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Serviços Transacionais:
Total
Angra dos Reis 1 1 1 3
Barra Mansa 1 1 1 3
Itaboraí 1 1
Japeri 1 1
Mesquita 1 1 2
Niterói 1 1
Paraíba do Sul 1 1
Petrópolis 1 1 1 1 1 5
Quissamã 1 1
Resende 1 1
São Gonçalo 1 1
Volta Redonda 1 1
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também estudantes do 3º ano do ensino médio regular, tanto da rede pública quanto da
rede privada, em área urbana e rural.
Já a Anresc é mais extensa e detalhada que a Aneb e tem foco em cada unidade
escolar. Por seu caráter universal, recebe o nome de Prova Brasil em suas divulgações.
Na última edição dos Estudos Socioeconômicos, foram apresentadas informações oficiais
divulgadas em junho de 2006 sobre a Prova Brasil 2005. Estas foram retificadas pelo
Inep/MEC em abril de 2007 e os novos números são os seguintes: a prova foi realizada
em 5.387 municípios de todas as unidades da Federação, avaliando 3.392.880 alunos (ao
invés dos 3.306.317 divulgados anteriormente) de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental,
distribuídos em 125.852 turmas de 40.962 escolas públicas urbanas com mais de 30
alunos matriculados na série avaliada.
Como o MEC, a partir de 2004, ampliou o Ensino Fundamental para nove anos
(cinco anos no primeiro ciclo – Anos Iniciais e quatro anos no segundo – Anos Finais), nas
escolas onde o ensino fundamental está organizado neste regime a prova foi aplicada nas
turmas de 5º e 9º série e nos alunos das 4ª e 8ª séries das escolas que ainda mantinham
o regime anterior. Os resultados da Prova Brasil são apresentados em uma escala de
desempenho por disciplina. Em Língua Portuguesa ela vai de 125 até 350. Em
Matemática, a escala é de 125 a 375. Nos parâmetros estabelecidos para a quarta série,
em ambas as disciplinas a nota máxima é 300 pontos. Para os estudantes da oitava série,
350 é a nota máxima para português e 375, para matemática.
Esses novos resultados da Prova Brasil 2005 não mais fazem comparativo de
médias brasileira e estaduais da 4ª e da 8ª séries. É disponibilizada a pontuação de cada
município, de cada rede e de cada escola, dificultando o confronto dos resultados em
nível regional ou nacional. Tal comparação agora somente pode ser feita por outro
indicador: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que será apresentado
adiante.
Cabe, portanto, apresentar as notas corrigidas que as escolas de Nova Friburgo
tiveram, em média, na Prova Brasil 2005, considerando-se, ainda, que a próxima
avaliação ocorrerá durante 2007 com resultados divulgados somente em 2008:
43
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
continuidade dos estudos. Não é um simples teste: ele identifica em que área do
conhecimento ou competência o participante do ensino médio está mais ou menos apto e
onde ele precisa reforçar o seu grau de desenvolvimento. A matriz do Enem é elaborada
em cinco competências:
• Dominar a norma culta da língua portuguesa e fazer uso da linguagem
matemática, artística e científica.
• Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a
compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção
tecnológica e das manifestações artísticas.
• Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados
de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
• Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos
disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
• Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de
propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e
considerando a diversidade sociocultural.
A parte objetiva da prova é constituída por questões de múltipla escolha de igual
valor, avaliada numa escala de 0 a 100 pontos. Além disso, é atribuída uma nota na
mesma escala a cada uma das cinco competências avaliadas. Na redação, também há
uma nota global de 0 a 100 e outra para cada uma das cinco competências aferidas. A
nota global é a média aritmética simples das notas por competência.
De um total de 2,7 milhões alunos que fizeram o Enem em 2006, cerca de 187 mil
são fluminenses. O desempenho médio da prova objetiva no país foi de 36,90 e de 52,08
na redação. O Estado do Rio de Janeiro ficou na primeira posição, com notas médias
38,61 e 53,34, respectivamente. Todas essas notas foram inferiores aos resultados de
2005. A nota global foi de 42,616 para o país e de 44,246 para o Estado. Apesar da
superioridade em relação ao restante do país, é baixo o desempenho do Estado do Rio de
Janeiro, pois somente três municípios tiveram mais de 50% de aproveitamento em 2006.
Nova Friburgo teve nota global 49,695. Para conhecer o resultado de cada escola
individualmente, deve-se acessar o sítio http://mediasenem.inep. gov.br/desempenho.php.
Em 2007, o MEC, apresentou o primeiro IDEB (2005). Ele é um indicador sintético
de qualidade educacional que combina dois indicadores usualmente utilizados para
monitorar nosso sistema de ensino: desempenho em exames padronizados e rendimento
escolar (taxa média de aprovação dos estudantes na etapa de ensino – Censos 2005 e
2006).
O indicador final é a pontuação no exame padronizado ajustada pelo tempo médio,
em anos, para conclusão de uma série naquela etapa de ensino. A proficiência média é
padronizada para o IDEB estar entre zero e dez.
O MEC lançou, também em 2007, o Plano de Metas “Compromisso Todos pela
Educação”, cujo objetivo é fazer com que a qualidade da educação gradativamente
alcance novos patamares em quinze anos. Um dos objetivos é que em 2022, ano em que
o Brasil comemora o bicentenário da Independência, possa-se também comemorar
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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As boas práticas que, em todo ou em parte, são adotadas por escolas que
obtiveram bons resultados de aprendizagem de seus alunos foram sistematizadas em 28
diretrizes que integram o decreto, como orientações a que devem aderir os sistemas
estaduais e municipais que queiram assumir o Compromisso Todos pela Educação. São
elas: estabelecer como foco a aprendizagem, apontando resultados concretos a atingir;
alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, aferindo os resultados por
exame periódico específico; acompanhar cada aluno da rede individualmente, mediante
registro da sua freqüência e do seu desempenho em avaliações, que devem ser
realizadas periodicamente; combater a repetência, dadas as especificidades de cada
rede, pela adoção de práticas como aulas de reforço no contra-turno, estudos de
recuperação e progressão parcial; combater a evasão pelo acompanhamento individual
das razões da não-freqüência do educando e sua superação; matricular o aluno na escola
mais próxima da sua residência; ampliar as possibilidades de permanência do educando
sob responsabilidade da escola para além da jornada regular; valorizar a formação ética,
artística e a educação física; garantir o acesso e permanência das pessoas com
necessidades educacionais especiais nas classes comuns do ensino regular, fortalecendo
a inclusão educacional nas escolas públicas; promover a educação infantil; manter
programa de alfabetização de jovens e adultos.
Outras diretrizes são instituir programa próprio ou em regime de colaboração para
formação inicial e continuada de profissionais da educação; implantar plano de carreira,
cargos e salários para os profissionais da educação, privilegiando o mérito, a formação e
a avaliação do desempenho; valorizar o mérito do trabalhador da educação, representado
pelo desempenho eficiente no trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade,
responsabilidade, realização de projetos e trabalhos especializados, cursos de
atualização e desenvolvimento profissional; dar conseqüência ao período probatório,
tornando o professor efetivo estável após avaliação, de preferência externa ao sistema
educacional local; envolver todos os professores na discussão e elaboração do projeto
político pedagógico, respeitadas as especificidades de cada escola; incorporar ao núcleo
gestor da escola coordenadores pedagógicos que acompanhem as dificuldades
enfrentadas pelo professor; fixar regras claras, considerados mérito e desempenho, para
nomeação e exoneração de diretor de escola.
O decreto dispõe, ainda, que devem ser divulgados na escola e na comunidade os
dados relativos à área da educação, com ênfase no IDEB; acompanhar e avaliar, com
participação da comunidade e do Conselho de Educação, as políticas públicas na área de
educação e garantir condições, sobretudo institucionais, de continuidade das ações
efetivas, preservando a memória daquelas realizadas; zelar pela transparência da gestão
pública na área da educação, garantindo o funcionamento efetivo, autônomo e articulado
dos conselhos de controle social; promover a gestão participativa na rede de ensino;
elaborar plano de educação e instalar Conselho de Educação, quando inexistentes;
integrar os programas da área da educação com os de outras áreas como saúde, esporte,
assistência social, cultura, dentre outras, com vista ao fortalecimento da identidade do
educando com sua escola; fomentar e apoiar os conselhos escolares, envolvendo as
famílias dos educandos, com as atribuições, dentre outras, de zelar pela manutenção da
escola e pelo monitoramento das ações e consecução das metas do Compromisso;
transformar a escola num espaço comunitário e manter ou recuperar aqueles espaços e
equipamentos públicos da cidade que possam ser utilizados pela comunidade escolar;
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Houve uma ligeira queda no número total de matrículas em 2006, tendo ocorrido
redução expressiva na participação da rede estadual nos últimos seis anos, em
movimento inverso à rede municipal, que tem atribuição constitucional de prover o ensino
fundamental. Uma das razões dessa inversão é o expressivo aumento no número de
matrículas no ensino médio, de responsabilidade do Estado, como se verificará a seguir.
O ano de 2006 teve, em nosso Estado, um total de 731.754 alunos matriculados no
ensino médio, dos quais 84,0% estavam em escolas públicas. Também se reduziu o
número de matrículas no ensino médio. Entretanto, mais de 56 mil vagas foram abertas
na rede pública estadual, contra um aumento geral de apenas 24 mil no período, como
demonstra a tabela a seguir:
As 536 mil vagas oferecidas pela rede estadual, em 2001, cresceram para 592 mil
em 2005, o que configura grande migração de alunos de outras redes para aquela gerida
pelo governo do Estado.
Para melhor visualizar a evolução do número de matrículas no ensino básico, o
gráfico a seguir é bastante ilustrativo sobre os três pontos críticos de estrangulamento do
sistema, que ocorrem nas 1ª e 5ª séries do ensino fundamental, e na 1ª do ensino médio.
Em virtude da nova seriação em nove anos, é possível observar uma redução na pressão
que ocorria na antiga 1ª série até 2003. Para efeito comparativo do período dos seis anos
em análise, e considerando que as escolas privadas não aderiram em peso à nova
seriação, enquanto a rede pública, sim, foi mantida no gráfico a seriação antiga.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
Nova 1ª 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série 1ª Série 2ª Série 3ª Série
Série antiga antiga antiga antiga antiga antiga antiga antiga Médio Médio Médio
18 - Fonte: Inep/MEC.
49
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
19 - Educação Infantil: Trata-se da primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de
idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. A educação infantil é oferecida em
creches, ou entidades equivalentes, e pré-escolas.
20 - O mesmo docente pode atuar em mais de um nível/modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento.
21 - Números de matrículas, professores e escolas de 2001 – SEE/CIDE. Dados de 2002 e 2003 tabulados a partir do Sistema de Estatísticas
Educacionais Edudatabrasil, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Dados de 2004 a 2006 obtidos
diretamente do Inep/MEC.
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TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Não determinados
15 anos ou mais
11 a 14 anos
8 a 10 anos
4 a 7 anos
1 a 3 anos
Sem instrução
e menos de 1 ano
20
15
10
0
1970 1980 1991 2000
Censo IBGE - Com pilação: Ministério das Cidades/SNIU
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Rateio alunos/
Rateio alunos/
Nº de Nº de Nº de professor da rede
professor no
Ano Unidades professores matrículas estadual no
município
Estado
01 27 682 10.235 15,0 18,8
02 28 697 10.151 14,6 18,2
03 27 610 9.418 15,4 19,1
04 27 559 8.221 14,7 18,0
05 25 598 7.763 13,0 16,9
06 25 605 7.214 11,9 16,3
Rateio alunos/
Rateio alunos/
Nº de Nº de Nº de professor da rede
professor no
Ano Unidades professores matrículas municipal no
município
Estado
01 91 614 12.841 20,9 22,1
02 91 623 12.405 19,9 21,8
03 96 684 13.351 19,5 21,2
04 97 715 13.612 19,0 21,0
05 96 749 13.724 18,3 21,0
06 94 767 14.200 18,5 20,5
22 - O mesmo docente de ensino fundamental pode atuar da Série inicial à 4ª série e da 5ª à 9ª série.
53
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Nova Friburgo 1ª série nova 1ª série antiga 2ª série antiga 3ª série antiga
4ª série antiga 5ª série antiga 6ª série antiga 7ª série antiga 8ª série antiga
60
50
Percentual dos alunos
40
30
20
10
50
40
30
20
10
0
1ª série 1ª série 2ª série 3ª série 4ª série 5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
nova antiga antiga antiga antiga antiga antiga antiga antiga
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
A rede privada tem taxas inferiores às redes públicas, sendo a estadual aquela que
apresenta maiores taxas no seqüencial das séries.
A decorrência principal da distorção série-idade é um elevado número de alunos
matriculados que têm acima de 14 anos já a partir da 5ª série, como ilustra o gráfico a
seguir:
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Ano Inicial 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005
100 100
90 90
80 80
70 70
60 60
50 50
40 40
30 30
1ª Série 2ª Sér ie 3ª Série 4ª Sér ie 5ª Sér ie 6ª Sér ie 7ª Sér ie 8ª Série 1ª Sér ie 2ª Sér ie 3ª Sér ie 4ª Sér ie 5ª Série 6ª Sér ie 7ª Sér ie 8ª Sér ie
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005
100
100
90
90
80
80
70
70
60
60
50
50
40
40
30
30
1ª Sér ie 2ª Série 3ª Sér ie 4ª Sér ie 5ª Sér ie 6ª Sér ie 7ª Sér ie 8ª Série
1ª Sér ie 2ª Sér ie 3ª Série 4ª Série 5ª Sér ie 6ª Sér ie 7ª Sér ie 8ª Sér ie
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
2.000
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Form ação dos professores da rede Form ação dos professores da rede
m unicipal m unicipal
de ensino fundam ental de ensino fundam ental
Anos Iniciais -2006 Anos Finais - 2006
1º grau
2º grau
3º grau
Rateio alunos/
Rateio alunos/
Nº de Nº de Nº de professor da rede
professor no
Ano Unidades professores matrículas estadual no
município
Estado
01 10 365 4.326 11,9 18,0
02 15 455 4.932 10,8 18,2
03 20 367 5.387 14,7 19,9
04 21 425 5.214 12,3 17,9
05 21 515 4.829 9,4 15,2
06 21 456 4.544 10,0 15,1
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1ª Série 2ª Série 3ª Série
Os gráficos a seguir apresentam o nível médio de distorção por série entre 2001 e
2006 e a comparação de cada rede escolar do município no ano 2006:
60
50
40
30
20
10
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
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70
60
50
40
30
20
10
0
1ª série 2ª série 3ª série
Uma vez que a rede estadual é a maior provedora do ensino médio, também é
aquela que apresenta maiores taxas neste indicador.
O comparativo dos indicadores de aprovação por rede de ensino, entre 2000 e
2005, é apresentado nos gráficos a seguir:
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005
100 100
90 90
80 80
70 70
60
60
50
50
40
40
30
30
1ª Sér ie 2ª Sér ie 3ª Série
1ª Sér ie 2ª Sér ie 3ª Série
100
90
80
70
60
50
40
30
1ª Sér ie 2ª Série 3ª Série
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1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Saúde
A viabilização plena do direito ao acesso universal e equânime aos serviços e
ações de promoção, proteção e recuperação da saúde é operada pelas chamadas Leis
Orgânicas da Saúde, nº 8.080/90 e nº 8.142/90, e as Normas Operacionais Básicas –
NOB. O Sistema Único de Saúde – SUS opera tanto em nível federal, quanto nas esferas
estadual e municipal.
Em anos recentes, o Ministério e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde
desencadearam diversas atividades de planejamento e de adequação de seus modelos
assistenciais e de gestão, ponderando criticamente os avanços e os desafios que novas
diretrizes organizativas trariam para sua realidade. Em fevereiro de 2002, foi publicada a
Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS-SUS 01/2002, que estabelece o
processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e
de busca de maior eqüidade; cria mecanismos para a gestão do Sistema Único de Saúde
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Nova Friburgo tem Gestão Plena do Sistema Municipal 23, dispondo da seguinte
estrutura:
Ambulatorial 23
Internação 4
Emergência 2
Unidade de Tratamento Intensivo/CTI 4
Diálise 1
Distribuição de leitos nos hospitais do município Distribuição de leitos nos hospitais do Estado
credenciados ou não ao SUS- Jan 2006 Jan 2006
0 50 100 150 200 250 - 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000
23 - Fontes: Unidades – CIDE 2005; Leitos – SES; Estabelecimentos que prestam serviços ao SUS – Pesquisa Assistência Médico-Sanitária – AMS 2005
– IBGE; Demais dados – Datasus.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Público Privado
10.000
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
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NOVA FRIBURGO
30.000
25.000 23.892
14.473
15.000
10.000
5.000
-
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Nova Friburgo
14
12
10
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Estado 10,5 10,8 10,3 10,2 10,3 10,1
Nova Friburgo 12,2 12,4 12,0 11,8 12,6 12,2
66
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Estado 4,42 4,41 4,95 4,90 4,99 5,13
Nova Friburgo 5,69 5,98 6,01 6,58 6,94 7,77
1200
1000
800
600
400
200
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Estado 536,50 562,75 593,01 661,36 690,87 697,55
Nova Friburgo 646,13 687,00 718,20 811,02 940,12 1.025,75
67
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Indicador
Saúde da Criança
1 Número absoluto de óbitos em menores de 1 ano de idade
2 Coeficiente de mortalidade infantil
3 Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer
4 Proporção de óbitos em menores de um ano de idade por causas mal definidas
5 Taxa de internações por Infecção Respiratória Aguda (IRA) em menores de 5 anos
6 Taxa de internações por Doença Diarréica Aguda (DDA) em menores de 5 anos
7 Número absoluto de óbitos neonatais tardios
8 Coeficiente de mortalidade neonatal tardia
Saúde da Mulher
9 Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados
10 Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal
11 Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina
nesta faixa etária
12 Razão de mortalidade materna
13 Proporção de partos cesáreos
14 Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal
Indicador
Controle da Hipertensão Arterial
15 Taxa de internações por acidente vascular cerebral (AVC)
16 Taxa de internações por insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
17 Proporção de portadores de hipertensão arterial cadastrados
Controle da Diabetes Mellitus
18 Proporção de internações por complicações do Diabetes Mellitus
19 Proporção de portadores de diabetes mellitus cadastrados
Controle da Tuberculose
20 Proporção de abandono de tratamento de tuberculose
21 Taxa de incidência de tuberculose pulmonar positiva
Eliminação da Hanseníase
22 Coeficiente de prevalência de hanseníase
23 Coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase
Saúde Bucal
24 Cobertura de primeira consulta odontológica programática
25 Cobertura da ação coletiva escovação dental supervisionada
26 Média de procedimentos odontológicos básicos individuais
27 Proporção de procedimentos odontológicos especializados em relação às ações odontológicas individuais
Gerais
28 Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família
29 Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades básicas
30 Média mensal de visitas domiciliares por família
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
âmbito dos serviços de saúde. Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir
a conformação de uma equipe de trabalho que se relacione com usuários e que
participe da gestão dos serviços para dar resposta às demandas da população e
ampliar o acesso às ações e serviços de promoção, prevenção e recuperação da
saúde bucal, por meio de medidas de caráter coletivo e mediante o estabelecimento de
vínculo territorial. Existem dois tipos de Equipes de Saúde Bucal - ESB, quais sejam:
ESB Modalidade I: composta por cirurgião-dentista e auxiliar de consultório dentário;
ESB Modalidade II: composta pelos dois especialistas citados mais um técnico em
higiene dental.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, disponíveis no sítio
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/abnumeros.php, o Estado do Rio de Janeiro tinha, em
dezembro de 2006, 89 municípios cobertos por 9.046 ACS atendendo 32,7% da
população; 86 municípios atendidos por 1.328 ESF dando cobertura a 28,8% da
população; e 61 municípios servidos por 455 ESB atendendo 16,5% da população.
Já Nova Friburgo apresentou a seguinte evolução:
Nº de ESB Nº de ESB
Nº de ACS % de cobertura Nº de ESF % de cobertura Nº de ESB Nº de ESB % de cobertura
Nº de ACS Nº de ESF modalidade I modalidade II
Mês / ano credenciados populacional credenciadas populacional da modalidade I modalidade II populacional da
implantados implantados credenciadas credenciadas
pela CIB ACS pela CIB SF implantadas implantadas SB
pela CIB pela CIB
Dezembro
138 53 17,51 24 9 17,84 0 0 0 0 0
2001
Dezembro
138 54 17,84 24 9 17,84 0 0 0 0 0
2002
Dezembo
138 56 18,43 24 9 17,77 0 0 0 0 0
2003
Dezembro
138 59 19,34 24 10 19,67 0 0 0 0 0
2004
Dezembro
138 56 18,36 24 11 21,64 0 0 0 0 0
2005
Dezembro
138 76 24,64 24 15 29,17 0 0 0 0 0
2006
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Mercado de Trabalho
Em 2006, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, quatro dos
principais indicadores do mercado de trabalho da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
(RMRJ) apresentaram desempenho superior ao observado em 2005, o mesmo se
verificando para o conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pelo
levantamento. Nesta comparação, a RMRJ teve desempenho mais favorável do que a
média das áreas cobertas no quesito relativo à formalização do trabalho24 e na evolução
da taxa de desemprego. No primeiro caso, o aumento da formalização foi maior na RMRJ,
em 2006, tanto em relação a 2005 quanto a 2003. Mesmo assim, a proporção de
ocupados formais na RMRJ, de 43,23% em 2006, ainda é inferior à média das seis
demais regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, de 46,11%.
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Recife 14,57
0 2 4 6 8 10 12 14
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NOVA FRIBURGO
Salvado r
P o rto A legre Recife 7,03%
8,58% 6,49%
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
% da
Nº de Nº de % dos
população
empregos empregos empregos
Variação Variação no Estado
Região formais em Admissões Desligamentos formais em formais no
absoluta 2007/2001 em
1º Janeiro 1º Janeiro Estado
01/07/06
2001 2007 (em 01/01/07)
(IBGE)
Macacu-Caceribu 8.838 87.972 70.126 17.846 26.684 202% 0,7% 1,0%
Itaguaí 18.915 60.213 43.754 16.459 35.374 87% 1,3% 1,3%
Baía da Ilha Grande 18.402 70.949 59.165 11.784 30.186 64% 1,2% 1,1%
Bacia de São João 7.212 29.594 25.255 4.339 11.551 60% 0,7% 0,4%
Macaé 51.209 177.964 148.475 29.489 80.698 58% 1,3% 3,0%
Santo Antônio de Pádua 7.302 18.401 15.584 2.817 10.119 39% 0,8% 0,4%
Nova Friburgo 34.274 87.923 76.675 11.248 45.522 33% 1,5% 1,7%
Lagos 39.831 118.537 105.815 12.722 52.553 32% 3,1% 1,9%
Três Rios 22.978 84.870 78.021 6.849 29.827 30% 1,0% 1,1%
Itaperuna 17.483 35.718 31.064 4.654 22.137 27% 1,2% 0,8%
Campos dos Goytacazes 64.837 163.213 146.828 16.385 81.222 25% 3,6% 3,0%
Vassouras 14.932 32.352 28.848 3.504 18.436 23% 1,1% 0,7%
Rio de Janeiro 1.678.359 4.409.019 4.047.930 361.089 2.039.448 22% 74,3% 75,3%
Barra do Piraí 18.940 44.040 40.038 4.002 22.942 21% 1,1% 0,8%
Serrana 67.054 168.314 154.929 13.385 80.439 20% 3,1% 3,0%
Vale do Paraíba Fluminense 94.939 244.902 226.151 18.751 113.690 20% 4,4% 4,2%
Cantagalo-Cordeiro 7.108 15.201 14.164 1.037 8.145 15% 0,4% 0,3%
Santa Maria Madalena 1.308 2.743 2.886 (143) 1.165 -11% 0,2% 0,0%
Totais 2.173.921 5.851.925 5.315.708 536.217 2.710.138 25%
Fonte: Tabulação própria feita a partir dos dados do CAGED de cada município fluminense
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Renda real média do trabalho principal por características básicas no Rio de Janeiro metropolitano
(pessoas com 15 anos ou mais)
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005
Sexo
Homem 1.064 973 1.313 1.366 1.295 1.407 1.273 1.233 1.188 1.118 1.092 1.114
Mulher 668 615 806 869 892 904 880 815 814 755 760 766
Raça
Branco 1.132 1.042 1.383 1.498 1.416 1.514 1.341 1.331 1.266 1.210 1.167 1.240
Preto e Pardo 592 527 696 711 682 707 712 652 665 615 654 667
Idade
15-24 470 386 525 548 554 564 547 509 517 511 474 506
25-49 1.019 927 1.206 1.306 1.234 1.261 1.166 1.129 1.092 992 1.005 977
50 ou mais 1.052 1.000 1.416 1.310 1.365 1.636 1.467 1.331 1.252 1.223 1.150 1.285
Escolaridade
1º grau incompleto 511 436 580 588 583 598 578 532 532 492 490 509
1º grau completo 723 642 785 785 778 825 770 702 670 605 595 629
2º grau incompleto 742 618 741 770 725 778 687 626 586 583 588 571
2º grau completo 1.069 928 1.222 1.277 1.199 1.204 1.157 1.103 977 938 886 885
Superior incompleto ou mais 2.281 2.220 2.879 2.884 2.945 3.105 2.798 2.592 2.548 2.227 2.179 2.110
Posição na ocupação
Empregado com carteira 987 850 1.034 1.087 1.066 1.118 1.047 992 981 934 912 918
Militar 1.237 1.003 1.459 1.482 1.489 1.692 1.641 1.864 1.570 1.789 1.483 1.563
Funcionário público 1.342 1.158 1.595 1.676 1.745 1.719 1.628 1.780 1.751 1.636 1.781 1.784
Empregado sem carteira 431 426 563 610 575 648 638 631 645 571 567 567
Conta própria 746 768 1.048 1.249 1.096 1.138 1.023 955 884 810 813 903
Empregador 2.360 2.839 4.033 3.881 4.214 4.014 4.065 3.450 3.208 2.910 2.651 2.821
Auto consumo - - - - - - - - - - - -
Não remunerado - - - - - - - - - - - -
Setor de atividade 2
Agricultura e extração 733 475 948 636 821 502 1.532 1.167 752 1.637 1.162 735
Administração pública 1.387 1.255 1.758 1.707 1.752 1.770 1.843 1.876 1.827 1.763 1.845 1.729
Construção civil 637 617 862 965 904 916 766 815 812 644 706 763
Serviços distributivos 912 857 1.117 1.141 1.109 1.184 1.137 1.000 832 781 796 830
Industria moderna 1.176 1.031 1.495 1.449 1.424 1.541 1.221 1.251 1.371 1.274 1.127 1.293
Serviços pessoais 560 480 655 731 709 689 709 638 641 599 602 616
Serviços produtivos 1.428 1.452 1.678 1.898 1.791 2.000 1.631 1.693 1.545 1.421 1.351 1.362
Saúde e educação 913 847 1.220 1.263 1.210 1.400 1.259 1.216 1.260 1.133 1.139 1.169
Serviços comunitários 873 836 1.024 932 1.088 1.312 879 1.163 958 868 684 991
Industria tradicional 790 633 913 1.067 918 1.090 1.006 781 808 707 731 690
Não especificado 2.125 923 1.069 1.214 1.079 1.046 1.367 1.343 - - - -
Fonte: Elaborado pelo IETS a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE).
Notas: 1 - A pesquisa não foi a campo em 1994 e 2000. 2 - A pesquisa reformulou os códigos de setores de atividades para o ano
de 2002, assim a comparação com este ano não é a mais adequada. 3 - Valores expressos em reais de 2005.
Observa-se que, para todas as classes, o pico da renda real média ocorreu no
biênio 1997-1998, ocorrendo redução gradual desde então. As desigualdades de gênero e
raça também são evidentes em toda a série. À medida que aumenta a escolaridade, a
renda média sobe expressivamente em todos os anos, havendo, entretanto, desvantagem
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para aqueles que têm o 2º grau incompleto quando comparados com aqueles que tem o
1º grau completo. Empregadores, militares e funcionários públicos são os que percebem
maior renda média. Já os empregados sem carteira apresentam o menor rendimento por
todo o período, sujeitos, ainda, a todas as mazelas da informalidade.
Segurança Pública
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Fundação
Getúlio Vargas, lançou em 2006 um projeto cuja finalidade é abordar temas sobre a
realidade de nosso Estado. Visando a contribuir para maior eficácia na elaboração de
políticas públicas no Estado, caso da segurança pública. Denominado “O Investimento
Público e a Efetividade das Ações Estatais na Segurança”, o texto integral encontra-se
disponível no sítio do TCE-RJ.
Apesar das análises terem caráter exploratório, nada impede que sejam usadas
como ponto de partida para estudos mais profundos e como orientação para políticas
mais urgentes na área de segurança, as quais se encontram no centro da agenda pública
do estado e do país.
A falta de recursos para o aparelhamento das polícias e demais instituições de
segurança pública é um dos fatores que ganham contornos concretos quando nos
detemos sobre a execução orçamentária do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Entre
janeiro de 2003 e junho de 2006, em média, ela absorveu 12,6% dos gastos totais do
Estado, fatia inferior apenas àquelas inscritas nas rubricas Encargos Especiais e
Educação. Mas, quando se analisa a distribuição de gastos, confirma-se que os recursos
se mostram insuficientes para fazer frente às necessidades de investimento e custeio.
Dos recursos públicos estaduais destinados à área, em média, mais de 30% se destinam
ao Fundo Único da Previdência Social e mais de 40% aos gastos com pessoal da ativa e
seus respectivos encargos. Por outro lado, só 3,25% costumam ser direcionados para o
policiamento propriamente dito, sugerindo um desequilíbrio entre o que é gasto nas
atividades meio e o que é gasto nas atividades fim de segurança pública.
Para cumprir os objetivos da pesquisa foram realizadas entrevistas com diferentes
gestores de instituições ligadas à Segurança Pública do Estado: Polícia Militar, Polícia
Civil e Sistema Prisional.
A ausência de planejamento e de critérios de gestão sobre questões orçamentárias
mostrou-se objeto de grande preocupação para significativa parcela dos profissionais
entrevistados. Os discursos acerca desses problemas apontam para déficits de eficácia
na ação empreendida pelo Estado no campo da segurança, visto que o planejamento, em
especial o do sistema orçamentário, é premissa para uma boa execução de políticas
públicas. A elaboração do orçamento viria sendo executada com base no que foi feito em
anos anteriores, sem a preocupação com os aumentos de custos registrados no período,
nem com o estabelecimento de um elo entre receitas, despesas e objetivos de longo
prazo para a segurança pública. Sem contar que diversos fatores exteriores às
organizações (crises, cobranças da opinião pública, julgamentos morais, adequação ao
sistema legal) interferem no seu cotidiano mostrando que a necessidade de antecipação
às contingências é essencial para sua eficácia. Nesse sentido, a adoção de instrumentos
gerenciais eficazes será fundamental para o sucesso de qualquer política no setor.
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Fluminense, no ano de 2002, o fenômeno foi quase inexistente. Em 2004, esse aspecto é
verificado nessas duas regiões e na Região da Costa Verde, sendo que na maior parte do
Estado o fenômeno se estabilizou.
Os crimes de tráfico de drogas se apresentam de forma quase homogênea pelo
Estado. Um exame sobre o banco de dados do Programa Disque-Denúncia do Estado do
Rio de Janeiro, revela que o número de denúncias relativas aos crimes de tráfico e
consumo de drogas e entorpecentes é extremamente elevado. No ano de 2002, os
municípios com as taxas mais elevadas foram Paraty, Itatiaia, Itaguaí, Engenheiro Paulo
de Frontin, Laje do Muriaé, Miracema, Macaé, Armação dos Búzios, Rio Bonito,
Guapimirim e Niterói. No mesmo sentido, em 2004 os municípios com as taxas mais
expressivas foram Paraty, Mangaratiba, Itaguaí, Piraí, Itatiaia, Quatis, Teresópolis,
Aperibé, Miracema, Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras, Armação dos
Búzios e Niterói.
Buscou-se verificar quais municípios do Estado do Rio, concentravam as taxas
mais elevadas de criminalidade. Esse enfoque revelou que, em todo o Estado do Rio de
Janeiro, no ano de 2004, 34 municípios apresentavam estatísticas de criminalidade
críticas. Considerando que o estado é formado por 92 municípios, mais de um terço
necessita de políticas de segurança diferenciadas.
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IV - INDICADORES ECONÔMICOS
Introdução
Uma das melhores notícias para a economia do Estado do Rio de Janeiro em 2006
foi o anúncio da implantação do Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro 26,
maior projeto individual da história da Petrobras e um dos maiores empreendimentos do
setor petroquímico no mundo.
Previsto para entrar em operação em 2012, é fruto de parceria da Petrobras com o
grupo Ultra e o BNDES e está sendo considerada a principal iniciativa brasileira para
aumentar a capacidade de refino de petróleo pesado da bacia de Campos.
Com tecnologia de ponta, o Comperj deverá fabricar produtos petroquímicos
básicos e derivados. Sua estrutura será formada por três gerações, sendo a primeira
responsável pela produção de produtos petroquímicos básicos (eteno, benzeno, propeno,
paraxileno, além de derivados como diesel, nafta e coque) e, a segunda, pela
transformação destes produtos básicos em resinas termoplásticas (estireno, etileno-glicol,
polipropileno, PTA/PET e outras). A expectativa da Petrobrás é de que sejam instaladas
cerca de oito fábricas de segunda geração além de sua própria unidade. Já as indústrias
de terceira geração, a serem atraídas pelo Complexo, serão responsáveis por transformar
esses produtos petroquímicos em bens de consumo, tais como garrafas de plástico,
tecidos, tintas, fibras, componentes para automóveis, aviões e eletrodomésticos etc.
Haverá, ainda, uma Central de Utilidades responsável pelo fornecimento de água, vapor e
energia elétrica necessários para a operação de todo o Complexo.
Com um investimento de aproximadamente US$ 8,3 bilhões, estima-se que o
Comperj terá capacidade para processar 150 mil barris/dia de óleo pesado nacional,
propiciando uma economia de mais de US$ 2 bilhões ao ano em divisas ao reduzir a
importação de petróleo leve e derivados como a nafta e outros produtos petroquímicos. O
Complexo será instalado em um terreno de 45 milhões de metros quadrados, em área
antes considerada rural, e deverá gerar mais de 200 mil empregos diretos e indiretos
durante a fase de construção. Espera-se, ainda, que sejam incorporados mais 50 mil
empregos diretos e indiretos na fase da operação.
Segundo os estudos técnicos desenvolvidos pela Petrobras, a região escolhida foi
apontada como a mais viável em termos econômicos, logísticos e socioambientais. Foram
escolhidos os municípios de Itaboraí e São Gonçalo por estes apresentarem uma
localização estratégica em área com infra-estrutura portuária - terminais de Angra dos
Reis, Ilha d’Água e Ilha Redonda (estes últimos localizados na baía de Guanabara),
dutoviária e rodo-ferroviária, assim como está próxima do Centro de Pesquisas e
Desenvolvimento – CENPES, na Ilha do Fundão, e pode propiciar sinergia com a refinaria
de Duque de Caxias e a Rio Polímeros e outras indústrias petroquímicas, possibilitando
um investimento total menor.
Em Itaboraí será instalada a unidade de produção de petroquímicos básicos. O
crescimento urbano do município foi reavaliado e, com o fluxo migratório que deverá
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28 - De acordo com dados do próprio Grupo EBX, disponível em http://www.mmx.com.br/web/pt/sistemas/minas-rio/index.html. Acesso em 14/08/2007.
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Produção Industrial
A indústria fluminense cresceu 1,91%, em 2006, na comparação com o ano
anterior, de acordo com a Pesquisa Industrial Regional do IBGE. Em 2005, a indústria
estadual havia crescido 2,03%. Embora os resultados anuais pouco divirjam, sendo a taxa
de 2006 somente 0,12 ponto percentual inferior à de 2005, as trajetórias se opõem. Ao
longo de 2005, como se vê no gráfico a seguir, as taxas apresentaram evolução
crescente, passando de 0,89%, no primeiro trimestre, para 3,40%, no quarto, em relação
a igual período do ano anterior. Em 2006, após alcançar 5,07%, nos três primeiros meses
do ano, a expansão da atividade industrial cedeu e terminou o ano em 0,11%. A trajetória
de desaceleração também contrasta com o resultado da indústria em âmbito nacional,
que, apesar de ter registrado recuo de 0,27 ponto percentual em relação a 2005, ganhou
impulso durante o segundo semestre de 2006.
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%
6
5,07
5 4,60
4
3,40 3,19
2,78
3
2,10
2 1,66 1,71
0,87 1,06
1 0,89
0,11
0
Fonte: IBGE
Nota: Variações percentuais em relação a igual trimestre do ano anterior.
%
15
12,35
12
BR RJ
9 8,30
90
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Comparações Inter-regionais
O Rio de Janeiro apresentou desempenho industrial mais destacado que
Amazonas, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, ocupando a nona posição entre
os 13 estados participantes da pesquisa. O Amazonas, que em 2005 havia liderado o
crescimento industrial, registrou, em 2006, o desempenho mais fraco entre os 13 estados
pesquisados, com taxa de -2,23%. A inversão se explica, predominantemente, pela
retração de 12,79% na produção de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de
comunicação, segmento que responde por fração expressiva da produção amazonense,
mas tem escassa participação na estrutura industrial do Rio de Janeiro.
O Rio Grande do Sul e o Paraná também registraram taxas negativas de crescimento
industrial em 2006: -1,98% e -1,59%, respectivamente. No primeiro Estado, a crise do
agronegócio ainda se refletiu sobre o segmento de máquinas e equipamentos, cuja produção
foi 16,28% inferior à de 2005. Adicionalmente, o complexo coureiro-calçadista, expoente da
economia gaúcha, acusou recuo de 8,91% no volume manufaturado. No segundo Estado, a
produção de veículos automotores sofreu redução de 20,48%. A economia catarinense, ao
contrário dos estados vizinhos, registrou taxa positiva, mas inferior à fluminense. O fraco
desempenho teve a influência contracionista dos setores madeireiro e de vestuário.
Os resultados da indústria do Rio de Janeiro, em 2006, foram inferiores aos dos outros
três estados da região Sudeste, em particular o Espírito Santo, que cresceu 7,61%. Assim
como a fluminense, a economia capixaba tem na atividade extrativa o seu principal vetor de
crescimento. A diferença é que, enquanto no Rio de Janeiro a atividade é formada quase que
exclusivamente por petróleo e gás natural, no Espírito Santo o foco é o minério de ferro. A
indústria paulista, a mais diversificada do país, cresceu 3,19%, resultado de expansões em 17
das 20 atividades pesquisadas. Em termos de contribuição ao resultado final, cabe destacar a
produção de máquinas para escritório e equipamentos de informática, com aumento de
48,54%, em relação a 2005. Em Minas Gerais, a taxa de 4,53% refletiu os aumentos de 8,81%
na atividade extrativa e de 10,56% na produção de veículos automotores.
O Rio de Janeiro também não acompanhou os três estados da região Nordeste
integrantes da pesquisa. Bahia, com crescimento de 3,18%, Pernambuco, com 4,84%, e
Ceará, 8,24%, tiraram proveito, respectivamente, do avanço da produção de celulose,
açúcar e têxteis, os dois primeiros alavancados pelas exportações. Por fim, o estado que
melhor desempenho demonstrou em 2006 e que, por isso, mais se distanciou do Rio de
Janeiro, superando-o em 12,32 pontos percentuais, foi o Pará. A integração das
atividades extrativas, onde se destacam tanto os minérios de ferro quanto os de metais
não ferrosos, com a metalurgia do alumínio garantiu 12,25 pontos percentuais dos
14,23% de crescimento assinalados pela indústria paraense.
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Aceleração Diferença RJ
Locais 2005 2006
(p.p.) (p.p.)*
Indústria Extrativa
Em 2006, a indústria extrativa fluminense, que praticamente se confunde com a
extração de petróleo e gás natural, registrou expansão de 5,03%. A taxa é quase dez
pontos percentuais inferior à de 2005, de 14,99%, indicando forte desaceleração. No
primeiro trimestre do ano, a produção ainda conservou o dinamismo de 2005, crescendo
17,54%. Nos trimestres seguintes, por força de paralisações nem sempre previstas, a taxa
reduziu-se drasticamente, ensaiando, de forma tímida, um princípio de recuperação
durante os meses finais do ano. O gráfico a seguir compara a evolução da indústria
extrativa no Rio de Janeiro e no país com um todo. Mesmo levando em conta a influência
que o Estado exerce sobre a média nacional, fator que justifica a semelhança entre as
duas seqüências, a mineração teve desempenho superior à extração de petróleo, como
atestam os resultados já mencionados de Minas Gerais, Espírito Santo e Pará. Esta
segunda componente da atividade extrativa, mineração, explica porque as taxas nacionais
foram superiores às estaduais.
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16 BR RJ
13,20
12
8 7,13
5,69
4,12
4 3,51
1,45
0
-0,55
-4
I TRIM 2006 II TRIM 2006 III TRIM 2006 IV TRIM 2006
Fonte: IBGE
Nota: Variações percentuais em relação a igual trimestre do ano anterior
Indústria de Transformação
A indústria de transformação do Estado do Rio de Janeiro registrou crescimento de
1,18% em 2006. A taxa superou a referente a 2005, de -0,62%. Como já ressaltado,
entretanto, a trajetória ao longo dos trimestres foi de desaceleração, começando com
2,30%, no primeiro trimestre, e terminando com -0,71%, no quarto. O gráfico a seguir
compara as trajetórias fluminense e nacional da indústria de transformação em 2006.
Esta, ao contrário da primeira, reagiu no segundo semestre.
%
5
4,13
4
BR RJ
2,98
3 2,62
2,30 2,26
0,97
1 0,69
-1 -0,71
I TRIM 2006 II TRIM 2006 III TRIM 2006 IV TRIM 2006
Fonte: IBGE
Nota: Variações percentuais em relação a igual trimestre do ano anterior
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Dos cinco setores que se expandiram no Rio de Janeiro, responsáveis por pouco
mais de metade do valor produzido pela indústria de transformação fluminense, quatro
apresentaram taxas superiores a 5%. Destes, o que registrou a maior contribuição
individual, bem como a maior taxa de crescimento, foi a indústria de alimentos. O
percentual de expansão deste setor no Rio de Janeiro, de 11,04%, superou por larga
margem a média nacional, de 1,81%. Apesar do crescimento expressivo, a proporção
ocupada pelo setor de alimentos fluminense na indústria do Estado é a mais baixa entre
as 13 unidades da federação incluídas na pesquisa. No país, houve desempenhos ainda
mais destacados que o da indústria de alimentos fluminense. No Pará, o setor cresceu
18,04% e no Espírito Santo, 12,53%. Em compensação, em Santa Catarina, onde o setor
de alimentos é líder em participação na estrutura industrial, o resultado foi de -8,04%,
reflexo das dificuldades enfrentadas pela avicultura e suinocultura em suas respectivas
operações de exportação.
Dos demais quatro setores com taxas positivas de crescimento no Rio de Janeiro,
três obtiveram aumentos mais expressivos do que as respectivas médias nacionais. Por
ordem de contribuição ao resultado final aparecem: edição, impressão e reprodução de
gravações, com crescimento de 10,17%, no Estado, ante 1,73% na média nacional;
farmacêutica, com 5,10% contra 4,39% no país, e outros produtos químicos, com 1,99%
contra -0,90%. Destas três, farmacêutica é aquela em que o Rio de Janeiro ocupa a
posição de maior relevo no contexto nacional, atrás apenas das unidades sediadas em
São Paulo que, em 2006, registraram crescimento de 3,14%. Destacou-se ainda no Rio
de Janeiro a indústria de bebidas, que cresceu 5,10%, desempenho, todavia, superado
pela média nacional, que registrou aumento de 7,08%.
Outros três setores, que somados representam pouco mais de um terço da
indústria de transformação fluminense, apresentaram decréscimos em seus respectivos
volumes de produção em 2006, ao mesmo tempo em que no plano nacional tais
segmentos obtiveram resultados positivos. A queda que provocou a maior repercussão
negativa sobre o resultado global da indústria foi a do setor de metalurgia básica. Este
segmento, que compreende um leque amplo de produtos siderúrgicos, especialmente
bobinas de aço e folhas de flandres, registrou variação de -4,62% no volume produzido
em 2006. A média nacional foi de 2,84%. O gráfico a seguir compara o desempenho da
metalurgia básica fluminense com os de outros cinco estados onde a atividade está
instalada de forma representativa. Em todos, as taxas de crescimento superaram a do Rio
de Janeiro, embora a comparação com Pará e Bahia seja menos pertinente pois nesses
estados a atividade está voltada à metalurgia dos não ferrosos. A queda na produção
fluminense pode ser em parte atribuída à paralisação de um alto forno da Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN), já reparado.
95
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%
25 22,92
20
15
9,69 8,04
10
4,29
5 2,84 2,71
0
-5
-4,62
-10
Fonte: IBGE
Nota: Variações percentuais em 2006, em relação a 2005
96
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% Crescimento
Total
Brasil (%)
Comércio Varejista
O comércio varejista, um dos destaques da economia brasileira, em 2006, registrou
crescimento no volume de vendas de 6,08%, no Estado do Rio de Janeiro. A taxa é
praticamente a mesma observada no conjunto do país, de 6,16%. No conceito de
comércio varejista ampliado, que engloba outras duas atividades - veículos, motos, partes
e peças e material para construção - o volume de vendas expandiu-se 5,98%, no Estado,
e 6,45%, no país.
Na comparação com as outras unidades da federação, a taxa de crescimento do
volume de vendas do comércio varejista do Rio de Janeiro ocupou a 17ª colocação,
avançando cinco posições em relação a 2005. Na região Sudeste, o Rio de Janeiro
superou São Paulo, por pouco mais de 0,30 ponto percentual, mas ficou atrás de Minas
Gerais e Espírito Santo, ambos com taxas acima de 10%.
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Agropecuária
A atividade agropecuária responde por 0,6% do PIB fluminense, a mais baixa
contribuição à economia local entre todos os estados brasileiros. A fração agropecuária
fluminense só é maior do que a do Distrito Federal. Para estimar o desempenho do setor
na economia estadual, foram selecionadas seis culturas, com valores de produção que se
destacam em relação às demais. O valor da produção, levantado pelo IBGE em sua
Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), referente a 2004, última informação disponível, é
usado como peso para se obter um indicador consolidado da atividade agrícola
fluminense. O desempenho de cada lavoura em 2006 é obtido da pesquisa Levantamento
Sistemático da Produção Agrícola, também do IBGE.
A lavoura canavieira, principal atividade agrícola desenvolvida no Estado, ao contrário
do que se verificou nos principais pólos produtores, sofreu uma retração de 9,72% no volume
colhido. Das outras cinco lavouras selecionadas para representar a atividade agropecuária
fluminense, quatro apresentaram pequenas oscilações, para mais ou para menos, com
impactos praticamente desprezíveis sobre o resultado do indicador. O quinto produto,
mandioca, registrou queda de produção de 11,63%. Consideradas as taxas de crescimento e o
peso relativo destas seis lavouras, chega-se a um resultado consolidado de –4,64%, que será
usado para fins de estimativa do PIB fluminense de 2006.
Indústria
A atividade industrial, no contexto do cálculo do PIB fluminense, desdobra-se em
duas: extrativa e de transformação. As duas serão representadas pelos respectivos
indicadores de produção física, levantados pelo IBGE em sua Pesquisa Industrial
Regional, comentada anteriormente. Em 2006, as taxas de variação relativas aos dois
setores no Estado do Rio de Janeiro foram: 5,03% e 1,18%.
Comércio
A atividade comercial inclui varejo e atacado. Para efeito desta estimativa, dada a
inexistência de informações regionalizadas acerca da parcela atacadista, usa-se apenas o
indicador de volume de vendas do comércio varejista, cuja taxa de crescimento em 2006,
no Rio de Janeiro, foi de 6,08%.
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Construção
Em 2006, o valor adicionado pelo setor da construção registrou aumento real, isto
é, sem a influência dos preços, de 4,6%, considerando-se o país como um todo. O
resultado representou importante recuperação, após crescimento de apenas 1,2%, em
2005. Um dos fatores que explicam a melhora de desempenho do setor é a ampliação
das operações de crédito habitacional, de 22,6%, nos 12 meses encerrados em dezembro
de 2006, impulsionadas por aumento na renda das famílias e redução nas taxas de juros.
Uma conseqüência do maior dinamismo da atividade foi a elevação do nível de emprego.
Segundo o CAGED, do Ministério do Trabalho, o emprego formal na construção cresceu
em 2006, em todo o território nacional, o equivalente a 7,84%. No Rio de Janeiro, o
emprego formal elevou-se 13,56%. Outra indicação da boa fase que a construção
atravessa é o consumo de cimento. Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de
Cimento (SNIC), o consumo do produto no Estado foi de 3.594.172 toneladas, com
aumento de 12,02%, em relação a 2005. No plano nacional, verificou-se alta de 8,28%.
Para efeito de cálculo do PIB do Rio de Janeiro, será usado como indicador de
crescimento do valor adicionado da construção a taxa de variação atribuída ao setor no
PIB brasileiro, multiplicada pela razão entre as taxas de crescimento do emprego formal
no Rio de Janeiro e no Brasil. Este procedimento pressupõe que a produtividade do
trabalho seja a mesma, no Estado e no país, hipótese que se justifica pela disseminação
de práticas semelhantes nas diversas regiões geográficas e amplo emprego de mão-de-
obra pouco qualificada. Em termos numéricos, admite-se que cada ponto percentual de
variação na mão-de-obra empregada leva à mesma variação do valor adicionado da
construção no Rio de Janeiro e no Brasil. Vale dizer, a taxa estimada de crescimento da
atividade no estado será de 8,33%.
Comunicações
No cálculo do PIB, o setor de comunicações é tradicionalmente representado pelo
número de pulsos telefônicos. Na ausência desta informação, optou-se por replicar para o Rio
de Janeiro, a taxa de crescimento observada para o país, de 2,3%, segundo dados do IBGE.
101
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Transportes
O indicador usado para se estimar o desempenho regional deste setor é o
consumo de óleo diesel, uma vez que grande parte dos meios de transporte se utiliza
deste combustível. Em 2006, segundo dados da ANP, as vendas de óleo diesel no Rio de
Janeiro decresceram 6,85%, retrocedendo a níveis próximos aos de 2000. No plano
nacional, também se verificou queda nas vendas, de 6,21%.
Serviços
O setor de serviços, na presente estimativa, compreende a intermediação
financeira, as atividades imobiliárias e outros serviços, tais como alojamento e
alimentação. O desempenho regional do setor é avaliado por meio da evolução do nível
de emprego, combinado a um indicador de produtividade do trabalho. Em 2006, o nível de
emprego formal no setor de serviços no Estado do Rio de Janeiro, segundo dados do
CAGED do Ministério do Trabalho, elevou-se 3,93%, taxa um pouco inferior à do setor em
termos nacionais, de 4,84%. Ao mesmo tempo, a taxa de crescimento do setor de
serviços, no contexto do PIB brasileiro, segundo o IBGE, foi de 4,25%.
Combinando-se os percentuais de crescimento do valor adicionado e do emprego,
obtém-se um coeficiente indicativo da evolução da produtividade do trabalho no setor. De
acordo com este coeficiente, estimado com base nos parâmetros nacionais, cada ponto
percentual de aumento no nível de emprego formal está associado a 0,88 ponto
percentual de acréscimo da produção do setor de serviços. Considerando que o nível de
produtividade do trabalho no setor de serviços é o mesmo no Estado e no país, como a
taxa de crescimento do emprego neste segmento, no Rio de Janeiro, em 2006, foi de
3,93%, obtém-se como indicador do avanço do valor adicionado setorial a taxa de 3,35%.
Administração Pública
Por convenção metodológica adotada pelo IBGE no cálculo das Contas Nacionais,
as taxas de variação do conjunto de atividades exercidas pelas administrações públicas,
antes estimadas pelo crescimento populacional, são agora avaliadas pelo nível de
emprego. Dessa forma, usando dados do Ministério do Trabalho (CAGED) de 2006,
considerou-se para este setor, que representa aproximadamente 17,1% do PIB regional,
um crescimento de 3,36% no Rio de Janeiro.
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A taxa de crescimento de 2006 foi quase três pontos percentuais inferior à de 2005,
estimada em 6,42%29. A principal justificativa desta desaceleração foi o recuo da taxa de
crescimento da indústria extrativa, de 14,98%, em 2005, para 5,03%, em 2006. Outro
setor que contribuiu para a menor expansão foi a administração pública, cuja taxa de
crescimento baixou de 7,50% para 3,36%. Estes recuos foram em parte compensados por
acelerações nas atividades de construção, comércio e serviços. O gráfico a seguir
compara as taxas de crescimento setoriais, em 2005 e 2006.
29 - A taxa de 2005 foi recalculada com base nas ponderações de 2004, sendo atualizada em relação à estimativa feita no início de 2006, com pesos de
2003. Houve ainda revisões nas taxas de crescimento das atividades serviços industriais de utilidade pública e administrações públicas, objeto do
Relatório de Parecer Prévio das Contas de Governo de 2005.
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3,35
Serv iços
2,00
-6,85
Transportes
2,30
2,30
Comunicações
4,30
6,08
Comércio
4,13
2,83
SIUP
9,52
8,33
Construção
1,59
1,17
Indústria de Transformação
-0,62
5,03
Indústria Extrativ a
14,98
-4,64
Agropecuária
-3,42
3,59
PIB
6,42
-10 -5 0 5 10 15 20
2005 2006
Os cálculos feitos para os anos de 2005 e 2006 podem ser encadeados aos dados
divulgados pelo IBGE, referentes ao período que vai de 2001 a 2004, combinando-se as
taxas de crescimento físico a deflatores setoriais do PIB nacional, ponderados de acordo
com a estrutura da economia fluminense. Através deste encadeamento chega-se ao valor
estimado para o PIB do Estado de Rio de Janeiro, em 2006: R$ 292.737 milhões.
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DF 19.071
RJ 14.639
SP 13.725
RS 13.320
AM 11.434
ES 10.289
BR 9.729
MG 8.771
Petróleo e Derivados
A produção de petróleo no Estado do Rio de Janeiro, em 2006, apresentou
crescimento de 5,6%, em relação ao ano de 2005, aumento similar ao apresentado pelos
demais estados. Com isto, a participação fluminense sobre o total de petróleo extraído no
país manteve-se em 84,2%. O desempenho ao longo de 2006 foi irregular, com taxas
entre 16,1%, no primeiro trimestre, e 0,1%, no segundo. O ano terminou com a produção
em rota de normalização, ainda que a uma taxa modesta, de 4,7%, no terceiro trimestre.
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600
RJ BR
550
500
450
400
350
300
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: ANP
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Volta Redonda, São Gonçalo, Macaé, Petrópolis e Nova Friburgo. Este setor somou um
produto de R$5,2 bilhões.
Quanto à Administração Pública, o setor somou R$16,0 bilhões. Após a capital, têm
maior produção São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, seguidos de Belford
Roxo, Niterói, São João de Meriti e Campos dos Goytacazes.
Os aluguéis totalizaram R$20,2 bilhões, tendo a capital um produto oito vezes mais
que os três seguintes, todos acima de R$1 bilhão: São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova
Iguaçu. Seguem Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti e Campos dos Goytacazes.
Em outros serviços, a capital é 18 vezes mais forte que cada um dos três
seguintes, com produto equivalente, casos de Macaé, Niterói e Duque de Caxias. Seguem
Petrópolis, Volta Redonda, Itaguaí e Nova Iguaçu. O setor totalizou R$52,6 bilhões.
Para uma melhor visualização da participação das regiões na economia estadual,
depuramos no gráfico a seguir as participações da capital e da Bacia de Campos,
reduzindo-se o PIB para aquilo que foi produzido apenas nos demais municípios, ou seja,
36,6% dos R$263,8 bilhões apurados pela Fundação CIDE.
Região Metropolitana
sem a capital
47%
Região do Médio Paraíba
24%
Região Centro-Sul
Fluminense
Região da Costa Verde
2%
3%
Dos 22 municípios com PIB a preços básicos acima de R$ 1 bilhão em 2005, nove
pertencem à Região Metropolitana (pela ordem: capital, Duque de Caxias, Niterói, São
Gonçalo, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita e Magé); dois à
Região Norte (Macaé e Campos); três representam a Região Serrana (Petrópolis, Nova
Friburgo e Teresópolis); a Região das Baixadas Litorâneas é representada por Cabo Frio;
a Região do Médio Paraíba traz cinco municípios (Volta Redonda, Porto Real, Resende,
Barra Mansa e Piraí); e a Região da Costa Verde apresenta Angra dos Reis e Itaguaí.
Naquele mesmo ano, dez municípios tiveram PIB entre R$ 500 milhões e R$ 1
bilhão, sendo três da Região Metropolitana (Itaboraí, Nilópolis e Queimados); Itaperuna
representa a Região Noroeste; Rio Bonito, Araruama e Maricá, a Região das Baixadas
Litorâneas; Barra do Piraí e Itatiaia, o Médio Paraíba; e Três Rios, a Região Centro-Sul
Fluminense.
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500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000 3 000 000
Agropecuária
Outros serviços 1,2%
14,4%
Aluguéis
16,1%
Ind.extrativa
0,1%
Ind.transformação
Adm.pública 21,2%
12,8%
Inst.financeiras
2,0%
Comunicações
4,2% Construção civil
11,6%
Transportes SIUP
2,3% 7,8%
109
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SIUP
Construção civil
Comércio
Ind.transformação
Ind.extrativa
Agropecuária
50 000 100 000 150 000 200 000 250 000 300 000 350 000
Outros serviços
Aluguéis
Adm.pública
Inst.financeiras
Comunicações
Transportes
31 - Em 2000, o setor Transportes engloba Comunicações. Dados setoriais sem imputação de intermediação financeira.
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Para concluir o presente capítulo, a tabela a seguir apresenta a produção por setor
econômico em Nova Friburgo no ano 2005 e sua posição frente aos demais 91 municípios
do Estado nos últimos seis anos.
111
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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32
V - INDICADORES FINANCEIROS
Mil reais
Evolução da receita realizada
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Receitas de Capital 748 5.972 388 1.937 - 1.067
Receitas Correntes 76.246 81.175 87.637 104.776 118.331 135.361
Receita Total 76.994 87.146 88.025 106.713 118.331 136.429
Mil reais
Evolução da despesa realizada
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Despesas de Capital 3.531 11.670 4.012 7.775 11.111 13.197
Despesas Correntes 70.299 75.580 87.389 93.251 106.067 123.702
Despesa total 73.830 87.250 91.401 101.026 117.178 136.899
32 - Fontes: Prestações de Contas 2001 a 2005 – dados revisados em relação à edição anterior – 2006 - Ofício GAB nº409/07; Anuários CIDE 2001 a
2006; Fundação CIDE: ICMS arrecadado; IBGE: projeção de população 2001 a 2006.
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A receita realizada aumentou 77%, enquanto que a despesa cresceu 85% entre
2001 e 2006.
Com relação à composição das receitas correntes, os gráficos a seguir apresentam
sua evolução no período de seis anos em análise:
2001 2002
Receita Receita Tributária
Receita Tributária Patrimonial 20,7%
17,1% 2,4% Receita
Royalties
Patrimonial
4,4%
Transferências 2,7%
Correntes do Royalties
Estado 7,0%
Receita de 46,0%
Transferências
Serviços
Correntes do Receita de
0,0%
Estado Serviços
50,4% 0,2%
Outras receitas
Transferências correntes Transferências
Correntes da Outras receitas
Correntes da 4,4% correntes
União União
19,3% 4,1%
21,3%
2003 2004
Receita Patrimonial
Receita Tributária 2,5%
Receita Tributária Receita Transferências 24,8%
19,4% Patrimonial Correntes do
Transferências 4,3% Estado Royalties
Correntes do 43,3% 6,4%
Estado Royalties
45,1% 8,5%
Receita de Receita de
Serviços Serviços
0,3% 0,2%
Outras receitas Receita de
contribuição
correntes Transferências
Transferências Correntes da União
0,0%
4,0% Outras receitas
Correntes da 18,4%
correntes
União
4,5%
18,5%
2005 2006
Receita
Receita Tributária Patrimonial
19,3% 3,1%
Receita Tributária
Transferências Receita
Transferências 19,1%
Royalties Correntes do Patrimonial
Correntes do
6,7% Estado 6,5%
Estado
37,9%
40,3%
Receita de
contribuição Royalties
4,5% 6,7%
Receita de
Receita de
contribuição
Serviços
Transferências 4,7%
0,0% Receita de
Transferências Correntes da Outras receitas
Correntes da Outras receitas União correntes Serviços
União correntes 20,1% 5,1% 0,0%
20,6% 5,5%
113
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
80.000
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Correntes e de capital 55.421 58.992 56.110 65.055 72.086 79.560
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
IPTU 2.894 3.243 3.170 4.216 4.570 9.619
ITBI 1.301 1.436 1.417 1.423 1.612 2.146
ISS 4.328 5.779 6.124 7.785 7.940 8.787
Taxas 4.487 6.342 6.259 12.534 8.751 5.237
Contr.de Melhoria - - - - - -
Total 13.009 16.800 16.970 25.958 22.872 25.789
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25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
ICMS 23.921 21.295 22.363 24.725 24.984 26.650
IPVA 4.336 4.839 5.325 5.610 6.195 6.801
IPI 270 236 277 405 467 547
FUNDEF 9.833 10.966 11.516 14.346 15.393 16.863
Outras 60 - - 252 661 394
Total 38.420 37.336 39.482 45.338 47.699 51.254
33 - A partir de 2002, a receita de Imposto de Renda retido na fonte – IRRF, passou a ser contabilizada como receita tributária do município. Para
preservar a série, no entanto, o IRRF segue alocado como Transferência Corrente da União.
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Os indicadores a seguir são úteis para melhor interpretação das finanças públicas
da administração direta municipal.
1,20 1,0563
1,0429 1,0098
0,9988 0,9631 0,9966
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006
116
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Indicador do comprometimento da
receita corrente com a máquina administrativa
1,20
1,00
0,93 0,89 0,90 0,91
1,00
0,80 0,64
0,60
0,40
0,20
0,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006
117
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
0,150
0,100
0,050
0,000
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Houve redução da autonomia municipal, uma vez que a Receita Tributária cresceu
98% no período, contra 154% de aumento das despesas de custeio.
Conclui-se que houve queda na capacidade do ente em manter as atividades e
serviços próprios da administração com recursos oriundos de sua competência tributária,
o que o torna mais dependente de transferências de recursos financeiros dos demais
entes governamentais.
Este indicador tem como objetivo comparar o esforço tributário próprio que o
município realiza no sentido de arrecadar os seus próprios tributos, em relação às receitas
arrecadadas.
Os recursos financeiros gerados em decorrência da atividade tributária própria do
município correspondem a 39,2% da receita total, enquanto, nos anos anteriores, sua
performance está demonstrada no gráfico a seguir.
118
TCE
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Houve aumento de 132% neste indicador nos últimos seis anos, por conta,
também, dos expressivos volumes inscritos na dívida ativa.
Não resta dúvida que a maior parte da capacidade de investimento do Município
está atrelada ao comportamento da arrecadação de outros governos, Federal e Estadual,
em função das transferências de recursos.
Há de se ressaltar, também, dentro de nossa análise, quanto aos valores que vêm
sendo inscritos em dívida ativa, se comparados com o total da receita tributária
arrecadada nos respectivos exercícios 34. Dentro dos demonstrativos contábeis, não foi
possível segregar a dívida ativa em tributária e não tributária.
100%
90%
80%
70%
Participação no
60%
somatório de ambos os
componentes 50%
40%
30%
20%
10%
0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006
119
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
100
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Cobrança no exercício 1.426 1.546 1.775 - 3.636 3.946
Estoque anterior 13.543 12.116 11.789 13.458 17.809 38.411
1,00
0,76 0,74 0,72
0,80 0,68
0,67 0,65
0,60 0,72
0,68 0,64 0,61 0,61 0,58
0,40
0,20
0,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006
120
TCE
Secretaria-Geral de Planejamento
TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Repasse do Estado 23.921 21.295 22.363 24.725 24.984 26.650
ICMS gerado no município 40.280 41.652 47.884 56.424 56.479 60.069
121
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Este indicador reflete a carga tributária que cada habitante do município tem em
decorrência da sua contribuição em impostos, taxas e contribuições de melhoria para os
cofres municipais.
Verifica-se que, ao longo do exercício de 2006, cada habitante contribuiu para com
o fisco municipal em aproximadamente 167 reais. Nos exercícios anteriores, tais
contribuições estão expressas em valores correntes no gráfico a seguir, havendo aumento
de 101% no período.
Reais
180,00 166,96
160,00 146,93 149,44
140,00
120,00 104,98 106,89
100,00 82,88
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Este indicador objetiva demonstrar, em tese, o “quantum” com que cada cidadão
arcaria para manter a operacionalização dos órgãos públicos municipais.
Caberia a cada cidadão, caso o Município não dispusesse de outra fonte de
geração de recursos contribuir com 694 reais em 2006. Nos exercícios anteriores, os
valores estão expressos no próximo gráfico, havendo um aumento de 148% no período
de 2001 a 2006.
122
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Reais
80,00
66,78
70,00
60,00 53,41
50,00
40,00 34,20
30,97
30,00 22,87
20,00
8,30
10,00
0,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006
123
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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16%
13,39%
14%
12%
10%
8% 6,97%
4%
1,88%
2%
0%
2001 2002 2003 2004 2005 2006
124
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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3,50 3,13
3,25
3,00
2,21
2,50
2,00 1,74
1,50 1,14
1,00 0,78
0,50
0,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006
125
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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35 - Rateados entre todos, na razão direta da população de cada um, assegurando-se ao município que concentrasse as instalações industriais para
processamento, tratamento, armazenamento e escoamento de petróleo e gás natural 1/3 (um terço) da cota desse item.
36 - Rateados entre eles, na razão direta da população dos distritos cortados por dutos.
37 - Rateados entre eles, na razão direta da população de cada um, excluídos os municípios integrantes da Zona de Produção Secundária.
127
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
38 - A lei prevê que esta alíquota poderá ser reduzida pela ANP até um limite de 5%, tendo em conta os riscos geológicos, as expectativas de produção e
outros fatores.
128
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Secundária – ZPS, estavam aqueles fora da principal que têm o gasoduto passando por
seus distritos: Silva Jardim, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Magé e Duque de
Caxias. Faziam parte da Zona Limítrofe – ZL, um conjunto de outros municípios, sendo
que 32 deles nada recebiam.
Em 2003, quando Angra dos Reis, Duque de Caxias, Rio de Janeiro e Niterói
passaram a integrar a ZPP, os municípios em seu entorno se habilitaram para a ZL,
beneficiando Belford Roxo, Itaboraí, Itaguaí, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu,
Paracambi, Paraty, Queimados, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.
Em 2006, habilitaram-se para ZPS os municípios de Nova Iguaçu, Miguel Pereira,
Paty do Alferes, Vassouras e Rio das Flores, em virtude do gasoduto que segue para
Minas Gerais. Também começaram a receber liminarmente como ZPS os municípios de
Japeri, Piraí, Volta Redonda e Barra Mansa, decorrente do gasoduto que segue para São
Paulo. Em decorrência, os municípios em seu entorno passaram a receber como ZL em
2007: Barra do Piraí, Itatiaia, Mendes, Pinheiral, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro e
Valença.
O mapa a seguir é ilustrativo do quadro de mudanças ocorrido:
131
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
Apenas 17 municípios (quatro da ZPP original, três da ZPP mais recente, outros
quatro da ZPS inicial e seis da ZL) tiveram aumento superior à média de 266,2% entre
2001 e 2006 e uma análise mais pormenorizada deve ser feita à luz dos componentes de
cada um dos elementos dessas rubricas de royalties 39.
Constam desses 17 os municípios de Japeri, Piraí, Volta Redonda e Barra Mansa,
que seguem recebendo como ZL e, também, liminarmente, como ZPS. Tal distorção está
causando perdas nos royalties até 5% de todos os demais municípios. Ao invés de 60%
para a ZPP, estão sendo pagos somente 59,40%; de 10% previstos para ZPS, apenas
9,44%; de 30% para ZL, não mais que 28,31%.
Também inclusos nos mesmos 17 entes estão o primeiro colocado, Niterói, que
teve aumento de participações governamentais da ordem de 46.361% em seis anos; Rio
de Janeiro, 6.437%; e Angra dos Reis, 666%. Duque de Caxias foi o município mais
prejudicado no período, com uma evolução de apenas 56% entre 2001 e 2006.
A entrada para ZPP dos municípios de Angra dos Reis, Duque de Caxias, Niterói e
Rio de Janeiro no ano 2003 fez com que o grupo inicial contemplado pela Bacia de
Campos repassasse pouco mais de 27% dos royalties até 5% para os novos
participantes, bem como que Macaé perdesse 2/3 de sua participação como provedora de
instalações para Angra e a capital. Dos royalties acima de 5%, há 11% deste valor
destinados a municípios afetados por instalações e Macaé cedeu 25% do que recebia
principalmente para Angra dos Reis. Dos 4% desta rubrica destinados a municípios
afetados por zona de influência, os maiores beneficiados foram Mangaratiba e Paraty. O
primeiro teve aumento de 1.355% em participações governamentais e o segundo, que
somente passou a ter alguma compensação em 2003, apresentou crescimento de 348%
em apenas três anos. Os 85% restantes da parcela acima de 5% destinados aos
municípios confrontantes em nada se alterou.
O ingresso em 2006 de novos participantes da ZPS fez com que os integrantes
iniciais da mesma ficassem com 47,4% da cota de 10% dos royalties até 5%. Os novos
integrantes, que nada recebiam até 2006, já participam com mais da metade desse
quinhão. Nada impede que mais um ou outro município ainda venha a se habilitar como
ZPS no futuro.
Os integrantes pioneiros da ZL tiveram que partilhar, no período, com novos
participantes do grupo, que já soma um total de 65 municípios em 2007. Para se ter uma
idéia do tamanho dessa nova divisão, seu incremento de receita ficou pouco acima dos
100%, contra 266% da média no período 2001-2006. Como o rateio considera a
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Municípios %
Aperibé, Laje do Muriaé, Macuco, São José de Ubá, São Sebastião do Alto e
1,06
Varre-Sai
Duas Barras, Santa Maria Madalena, Trajano de Morais e Quatis 1,11
Cardoso Moreira, Italva, Engenheiro Paulo de Frontin e Porto Real 1,17
Cambuci, Carmo, Iguaba Grande, Natividade, Porciúncula e Sumidouro 1,22
Mendes e Rio Claro 1,27
Cantagalo, Conceição de Macabu, Cordeiro, Pinheiral e São José do Vale do
1,32
Rio Preto
Arraial do Cabo, Bom Jardim, Itaocara e Piraí 1,38
Mangaratiba, Miracema, Tanguá e Itatiaia 1,43
Paraty 1,48
Bom Jesus do Itabapoana 1,54
Santo Antônio de Pádua e São Fidélis 1,59
Paracambi e São Francisco de Itabapoana 1,64
Rio Bonito e Saquarema 1,69
São Pedro da Aldeia 1,75
Seropédica e Valença 1,80
Maricá 1,85
Araruama, Itaperuna, Japeri, Itaguaí e Barra do Piraí 1,91
Resende 1,96
Queimados 2,01
Teresópolis 2,07
Barra Mansa, Belford Roxo, Itaboraí, Mesquita, Nilópolis, Nova Friburgo,
2,12
Petrópolis, São Gonçalo, São João de Meriti e Volta Redonda
133
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Além de finitos, por serem decorrentes de atividade extrativa não renovável, esses
recursos são instáveis. Contar com os mesmos para custeio continuado é uma
temeridade. O foco deve ser no investimento para promoção do desenvolvimento
sustentável e em custeio flexível para aprimoramento da gestão pública.
136
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O Passo a Passo da Agenda 21 Local pode ser acessado via internet no sítio do
Ministério do Meio Ambiente.
O trabalho de construção de indicadores de desenvolvimento sustentável, realizado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2004), é inspirado no movimento
internacional liderado pela Comissão para o Desenvolvimento Sustentável (CSD em inglês)
das Nações Unidas, que os organiza nas dimensões ambiental, social, econômica e
institucional preconizados pela RIO-92:
A dimensão ambiental diz respeito ao uso dos recursos naturais e à degradação
ambiental, e está relacionada aos objetivos de preservação e conservação do meio ambiente.
Os indicadores adotados pelo IBGE abrangem:
• atmosfera – consumo industrial de substâncias destruidoras da camada de ozônio e
concentração de poluentes no ar em áreas urbanas;
• terra – uso de fertilizantes, uso de agrotóxicos, terras em uso agrossilvipastoril,
queimadas e incêndios florestais, desflorestamento na Amazônia Legal, área remanescente e
desflorestamento na Mata Atlântica e nas formações vegetais litorâneas, desertificação e
arenização;
• água doce – qualidade de águas interiores;
• oceanos, mares e áreas costeiras – balneabilidade, produção de pescado marítima e
continental, população residente em áreas costeiras;
• biodiversidade – espécies extintas e ameaçadas de extinção, áreas protegidas,
tráfico, criação e comércio de animais silvestres, espécies invasoras;
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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Qualquer município pode estabelecer seu tripé estratégico para um salto efetivo de
qualidade na gestão pública e na vida de seus cidadãos. No bojo da questão da
sustentabilidade, inúmeros são os indicadores disponíveis, mas não todos, o que demanda
ênfase do gestor local a melhor conhecer dados e informações de sua municipalidade para
melhores tomadas de decisão.
A aplicação dos recursos de royalties não necessariamente está sendo realizada para
garantir a sustentabilidade e criar alternativas de desenvolvimento econômico para além do
petróleo. Como muitos não são obrigados a adotar as ferramentas de planejamento do Plano
Diretor e da Agenda 21, é bem provável que tais recursos adicionais finitos, se mal
aproveitados, venham a perenizar sua condição atual.
Pudemos apontar, ao longo deste estudo, que alguns indicadores sociais e econômicos
não têm apresentado melhoras significativas. Os indicadores financeiros apontam para uma
tendência de carrear as participações governamentais para custeio da máquina administrativa
municipal, em detrimento dos investimentos. A constatação de que a maioria dos municípios
tem privilegiado o custeio em detrimento dos investimentos com recursos dos royalties enseja
outra questão: a qualidade do custeio é fundamental para a sustentabilidade das economias
locais, seja na prestação de serviços de educação, saúde e assistência social, seja na
capacitação do funcionalismo público e da própria população local para diversificação de
atividades e atração de empresas com fins à geração de trabalho e renda – principalmente
para o jovem em busca de seu primeiro emprego. Tais ações requerem maior transparência na
prestação de contas à sociedade, planejamento participativo e adoção de políticas públicas
harmonizadas e consistentes. Uma das referências para avaliação do esforço que o município
efetua para o desenvolvimento sustentável é o indicador de grau de investimento, que reflete a
participação dos investimentos na receita total.
Constata-se, outrossim, que a maioria dos municípios carecem de centralidade e
vantagem locacional, riqueza e potencial de consumo, facilidades para negócios, infra-estrutura
para grandes empreendimentos, dinamismo e cidadania.
Nas considerações finais do estudo sobre o IQM-2005, a Fundação CIDE aponta que o
crescimento da economia fluminense dissociado das práticas de planejamento governamental
cria espaços de concentração de capital, trabalho e população excluída desse processo, que,
na esperança de melhores meios de sobrevivência, desloca-se em direção aos centros mais
dinâmicos, gerando bolsões de pobreza. Até pouco tempo, estes centros atraíam
principalmente população do campo, em decorrência da pequena participação do setor
agrícola na economia do Estado. Atualmente, é cada vez maior o contingente populacional que
migra de um centro urbano para outro em busca de melhores oportunidades. Sem o
planejamento e o zoneamento necessários, estes centros não conseguem absorver este
contingente demográfico, deparando-se com carências na oferta de emprego e moradias e
outros benefícios sociais, como educação e saúde.
Por conseguinte, cada caso é um caso e tal processo deve ser avaliado
pormenorizadamente. Cada gestor precisa conhecer quem, como, quando e porque ali está
residindo um cidadão que não necessariamente tem título eleitoral local.
A administração pública, por sua vez, em muitos casos se apresenta desproporcional
quando comparados os rankings de cada município no PIB estadual com sua posição em
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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relação ao valor do setor econômico Administração Pública local frente às demais economias
fluminenses, o que demonstra inchaço na maioria de suas estruturas.
Para finalizar estas ponderações, deve ser salientado que o conjunto dos municípios
receberam, diretamente da ANP, um total da ordem de R$9,6 bilhões entre 2001 e 2006. Uma
cifra desta monta é bem diferente do total médio de R$17 milhões recebidos por município nos
seis anos. Sem dúvida que a consorciação é uma solução que traria oportunidades
exponenciais.
Se os municípios trabalharem em projetos conjuntos com seus vizinhos diretos ou
pertencentes à mesma região, as cifras superam a centena de milhões de reais por ano. Se
fizerem suas reivindicações frente às demais esferas governamentais do Estado e da União
como um só bloco, ou em blocos unos, os benefícios permanentes e a perspectiva de
implantar-se um desenvolvimento sustentável se aproximam do factível, podem tornar-se reais
em curto prazo.
As demais esferas de governo deveriam adotar outras políticas públicas que se façam
necessárias com a maior urgência, até mesmo para contemporizar eventuais divergências de
caráter político-eleitoral.
Maior flexibilização e melhor adaptação no fornecimento de bens públicos atribuídas ao
gestor municipal não têm sido objeto de ações efetivas em prol do desenvolvimento
econômico. Em muitos municípios, os setores tradicionais não conseguiram acompanhar as
mudanças na organização e na infra-estrutura produtiva verificadas em outros pontos do
território fluminense e demandam que o Estado seja indutor do desenvolvimento. Este é o
papel maior a ser desempenhado pelos administradores municipais.
O Estado pode formular e perseguir objetivos que não sejam apenas reflexos das
demandas de grupos de interesse para que predominem as transformações econômicas. O
mandatário do executivo e os legisladores detêm o poder de propor mudanças, seu domínio é
decorrente dos mandatos que receberam e é legítimo que façam com que sejam incluídas na
agenda pública as políticas públicas que se façam necessárias.
As principais políticas públicas a serem incluídas, todavia, são o planejamento eficaz,
uma burocracia de Estado moderna, disciplina fiscal e mecanismos de participação do cidadão.
Estes podem ocorrer não apenas no modelo de orçamento participativo todos os anos, mas
nas discussões para elaboração, pela ordem, da Agenda 21, do Plano Diretor e do próximo
PPA, já que o existente será substituído por outro somente em 2009. Estes últimos se
traduzem no planejamento eficaz.
Razoabilidade técnica, convergência de valores e antecipação de futuras limitações
fazem com que essas idéias possam prosperar. As mudanças socioeconômicas e,
principalmente, tecnológicas ocorridas nas últimas décadas terão que modificar o estilo de
gestão dessas organizações e suas culturas. A burocracia deve dar lugar à flexibilidade, à
gestão por diretrizes, ao compartilhamento da informação, à distribuição das atividades de
acordo com as habilidades, à ênfase no trabalho coletivo e ao uso de intuição, criatividade e
inovação, somados à razão e à lógica.
O estilo de gerência centralizador e autoritário passa para uma forma mais participativa
onde as atribuições são delegadas e resultam em novos procedimentos. Cada vez mais, exige-
se a competência nas relações interpessoais, na humanização das relações na cultura
organizacional.
143
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
NOVA FRIBURGO
A cada dia que passa, o setor público se defronta com novos desafios. O paradigma
gerencial contemporâneo requer formas flexíveis de gestão, descentralização de funções,
redesenho de estruturas e criatividade de seus recursos humanos.
Nesse novo modelo, torna-se imprescindível que as administrações públicas federal,
estadual e municipal estejam preparadas para enfrentar esta fase de mudanças contínuas,
com vistas à maior qualidade e à melhor produtividade de suas ações, mediante a adoção de
modelos gerenciais capazes de gerar resultados junto à população.
A experiência brasileira de governança local tem sido marcada por forte inovação
institucional e por um complexo sistema de relações intergovernamentais, muitas vezes
impulsionadas por organismos multilaterais, e que, apesar da capacidade desigual dos
municípios brasileiros em tomar parte nessa nova realidade, no que tange ao maior
envolvimento dos governos e das comunidades locais na provisão de serviços sociais
universais e de bens públicos de uso comum, ainda não está claro se essas novas
institucionalidades são sustentáveis sem o apoio financeiro e indutor do governo federal e de
outros organismos exógenos à governança local.
Pois bem, aí estão os recursos de apoio financeiro advindos dos extraordinários
royalties e aí está o apoio técnico de institutos e fundações com alta tecnologia, inclusive
órgãos públicos, mais centenas de sérias Organizações Não Governamentais – ONGs e
Organizações Sociais - OSs, todos comprometidos com o bem estar social.
A oportunidade está posta para o município analisado neste trabalho, bem como pode
ser estendida aos demais: a dinâmica das relações do mundo contemporâneo, em que se
estima que todo o acervo cognitivo da humanidade seja duplicado a cada cinco anos, não
permite que as entidades se acomodem calcadas na premissa de que já adquiriram suficiente
conhecimento organizacional ou que as pessoas que as integram dominam habilidades e
competências duradouras e imutáveis.
É imperativo aproveitar melhor esses recursos finitos de royalties que estão inflando
seus orçamentos, adotar gramáticas políticas diferenciadas, oportunizar a criação de janelas
políticas para inclusão da inovação da gestão na agenda pública e na formulação de suas
políticas, modelar suas organizações dentro dos conceitos mais modernos, consorciar-se, criar
identidade própria e regional, estruturar seu observatórios locais, utilizar todas as ferramentas
de planejamento para o desenvolvimento sustentado, adotar a gestão social, agregando
valores democráticos à gestão pública e aprimorando a cidadania de cada um de seus
habitantes, hoje e no futuro, sem jamais esquecer que o maior gerador de trabalho e renda é o
empreendedor privado, cabendo ao Estado o papel de indutor do desenvolvimento e provedor
de serviços essenciais de qualidade.
144
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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VII - CONCLUSÃO
O município de Nova Friburgo tem uma área total de 938,5 km2, correspondentes a
2,14% do Estado do Rio de Janeiro. Entre 1994 e 2001, houve expressiva redução de
formações florestais para 33% do território municipal, com aumentos de vegetação
secundária e de campo/pastagem, respectivamente para 38% e 25%. A área urbana
passou de 1,8 para 2,1% e, a degradada, de 0,4 para 1,2%. De acordo com estudos
realizados para recomposição da biodiversidade, seria necessário implantar corredores
ecológicos em 4,4% do território municipal para interligação de remanescentes florestais.
A densidade demográfica de seus 178.102 habitantes em 2006 foi de 190 pessoas
por km2, a 31ª maior do Estado. De acordo com o Censo 2000, a taxa de urbanização
alcançava 87,6% de sua população, distribuídas em 68.551 domicílios, dos quais 79,4%
têm acesso à rede geral de abastecimento de água, 71,1% estavam ligados à rede geral
de esgoto sanitário, e 94,8% tinham coleta regular de lixo.
Quanto à educação, Nova Friburgo teve 42.992 alunos matriculados em 2006, uma
variação de 0,9% em relação ao ano anterior.
O município tem 42 creches, com 1.596 crianças, 70% delas na rede municipal.
São 121 pré-escolas, com 7.105 estudantes, 53% deles em instituições do município.
Um total de 167 estabelecimentos se dedica ao ensino fundamental, com 27.846
alunos matriculados, 26% nas 25 escolas estaduais e 51% nos 94 estabelecimentos da
rede municipal. A distorção série-idade alcançou um total de 27,3% dos alunos.
Enquanto a média de aprovação da rede estadual no Estado como um todo alcançou
74,2% de todos os estudantes em 2005, em Nova Friburgo este indicador alcançou
77,9%, com 16,3% de reprovação e 5,8% de abandono. Já nas redes municipais, 80,0%
foram aprovados no Estado, enquanto a rede municipal local atingiu 84,2%, tendo havido
13,9% de reprovados e 1,9% abandonaram a escola.
Os 38 estabelecimentos de ensino médio tiveram 6.445 matrículas em 2006, sendo
71% na rede estadual. A distorção série-idade alcançou 43,3% dos alunos da primeira
série. A média de aprovação no Estado atingiu 67,2% dos estudantes em 2005, contra
75,9% em Nova Friburgo, onde a rede estadual teve 71,0% dos alunos aprovados.
O PIB a preços básicos de 2005 alcançou R$1.413 milhões, 16ª posição entre os 92
municípios fluminenses, com uma variação de 28,8% em relação ao ano anterior. O PIB total
per capita foi de R$8.808,69. Se considerarmos a média do PIB per capita do Estado como
índice 100, o de Nova Friburgo ficou em 48,72, o que representa a 29ª colocação.
O Produto Interno Bruto do município teve as seguintes contribuições, por setor da
economia:
145
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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146
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POSFÁCIO
147
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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qualidade de vida ao propiciar acesso visual ao porto e ao mar. O trem de alta velocidade
entre Rio e São Paulo ainda está em fase de análise pelo BNDES e de adaptações no
projeto de concessão. A concessionária MRS Logística estima investimentos significativos
em expansão de vias ferroviárias; ampliação e adequação de pátios; melhoria da infra-
estrutura da via permanente e das instalações, principalmente em Barra do Piraí, Barra
Mansa, Volta Redonda, Itaguaí, Japeri e Rio de Janeiro.
A Prefeitura do Rio implantará uma ligação entre os bairros da Penha e Barra da
Tijuca com 380 ônibus articulados e 30 estações, além de dar continuidade à construção
da Cidade da Música, dentre outros investimentos.
No setor energético, estão previstos investimentos bilionários para a construção da
Usina Nuclear Angra III. Novos gasodutos serão instalados no Estado: Cabiúnas-Vitória,
duplicação Cabiúnas-Caxias, duplicação São Paulo-Japeri e Caxias-Minas, reforço Japeri-
Caxias e um terminal flexível de gás natural liquefeito na Baía de Guanabara. As
concessionárias Light e CEG também prevêem investimentos expressivos em sua rede de
distribuição. O mercado mundial, em busca de fontes de biocombustíveis, estimulou o
investimento privado na ampliação da agroindústria para plantio de cana-de-açúcar em
Cabo Frio, Quissamã, Campos dos Goytacazes e Bom Jesus do Itabapoana. Serão
implantadas novas usinas e expandidas outras em Campos e Bom Jesus. Rio das Flores
abrigará uma unidade de produção de biodiesel.
No setor da indústria de transformação, serão construídas novas fábricas de
cimento em Cantagalo e Volta Redonda, de produtos de higiene e limpeza em Japeri, de
papel em Sapucaia, de petroquímica em Caxias, de coque calcinado de petróleo em
Seropédica e de motores de navio em Itaguaí; ampliada e modernizada a Siderúrgica
Barra Mansa; expandidas plantas de produtos agroquímicos em Resende, de bebidas no
Rio de Janeiro, de manutenção de turbinas de avião em Petrópolis e de tubos metálicos
em Campos e São Gonçalo. São inúmeras as encomendas de navios a serem
construídos pelos estaleiros Consórcio Rio Naval, Aliança, Sermetal e Eisa no Rio de
Janeiro, bem como por Aker Promar, Renave e Consórcio Mauá-Jurong em Niterói.
Consolida-se a Zona Especial de Negócios em Rio das Ostras. A a mesma infra-estrutura
industrial já opera em Quissamã, aguarda licença prévia de funcionamento em Carapebus
e está planejada sua implementação por Seropédica e Campos dos Goytacazes, na
região do Farol de São Tomé.
No setor de turismo e veraneio, estão previstos mega-empreendimentos em
Maricá, Cabo Frio e Armação dos Búzios.
Somados àqueles projetos citados no bojo deste trabalho, todos esses
investimentos superam a centena de bilhões de reais e trazem um mapeamento do que
serão as demandas futuras de mão-de-obra e da cadeia produtiva, ensejando sinergias e
novas possibilidades de investimentos, em um ciclo virtuoso para o nosso Estado.
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TCE
Secretaria-Geral de Planejamento
TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007
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