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Rio de Janeiro
Março de 2023
5 Lei 9.096 de 19 de setembro de 1995 que dispõe sobre Partidos Políticos e regulamenta os artigos 17 e 14, § 3º,
inciso V, da Constituição Federal.
11. Deve haver publicidade através da imprensa oficial e/ou outros veículos
de comunicação eficazes, sobre o encerramento do exercício fiscal, o relatório das
atividades e as demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões
negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS.
a) doações:
Doações para custeio sem restrições recebidas em dinheiro ou crédito
bancário (por programa, se for o caso):
Débito – Caixa/Bancos
Crédito – Doações (receitas)
c) Obtenção de fundos:
Situações em que a entidade utiliza seus recursos em atividades não-
vinculadas à sua missão, como a venda de produtos com a marca da
entidade. A contabilização é a usual e o valor do resultado da venda de
produtos deve ser considerado como similar à receita de doação.
Nas situações em que a entidade tem a posse de um determinado produto de
terceiros e, realizando a venda, passa a deter parte do resultado obtido, os
registros contábeis devem ser feitos como os de transações em contas
alheias, conforme a seguir:
Na venda do produto
Débito – Bancos – recursos de terceiros
Crédito – Passivo – Outras consignações
Na transferência de parte dos recursos ao consignante
e) Contabilização da contrapartida:
Contrapartida é o compromisso da entidade conveniada ou contratada
aportar recursos adicionais aos aportados pela conveniente ou contratante
para atingir os objetivos do projeto.
Observações:
1. As receitas decorrentes de doações e outros instrumentos, para aplicação
específica, devem ser registradas em contas próprias, segregadas das demais
contas da entidade.
2. A entidade deve constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa
suficientes para cobrir as perdas esperadas sobre os créditos a receber.
20x1 20x0
ATIVO
Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa
Banco C/Movimento – Recursos sem Restrição
Banco C/Movimento – Recursos com Restrição
Aplicações Financeiras – Recursos sem Restrição
Aplicações Financeiras – Recursos com Restrição
Créditos a Receber
Mensalidades de Terceiros
Atendimentos Realizados
Adiantamentos a Empregados
Adiantamentos a Fornecedores
Recursos de Parcerias em Projetos
Tributos a Recuperar
Despesas Antecipadas
Estoques
Produtos Próprios para Venda
Produtos Doados para Venda
Almoxarifado / Material de Expediente
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Aplicações Financeiras – Recursos sem Restrição
Aplicações Financeiras – Recursos com Restrição
Valores a Receber
20x1 20x0
RECEITAS OPERACIONAIS
Com Restrição
Programa (Atividades) de Educação
Programa (Atividades) de Saúde
Programa (Atividades) de Assistência Social
Programa (Atividades) de Direitos Humanos
Programa (Atividades) de Meio Ambiente
Outros Programas (Atividades)
Gratuidades
Trabalho Voluntário
Rendimentos Financeiros
Sem Restrição
Receitas de Serviços Prestados
Contribuições e Doações Voluntárias
Ganhos na Venda de Bens
Rendimentos Financeiros
Outros Recursos Recebidos
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Com Programas (Atividades)
Educação
Saúde
Assistência Social
Direitos Humanos
Meio Ambiente
Gratuidades Concedidas
Trabalho Voluntário
RESULTADO BRUTO
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO PERÍODO
Observações:
1) As despesas administrativas se referem àquelas indiretas ao programa (atividades);
2) As gratuidades e o trabalho voluntário devem ser demonstrados por programa
(atividades) em Nota Explicativa.
II. Divulgar informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não
estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
IV. Indicar:
a) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente
estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição
de provisão para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas
prováveis na realização de elementos do ativo;
b) Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a
terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
c) A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo
prazo;
2. Nos modelos das demonstrações contábeis, temos um resumo das contas aplicadas
às entidades do terceiro setor, entretanto, um Plano de Contas bem mais detalhado
pode ser encontrado no “Manual de Procedimentos para o Terceiro Setor: Aspectos de
Gestão e de Contabilidade para Entidades de Interesse Social”, conforme evidenciado
na bibliografia recomendada.
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IX. AMBIENTE REGULATÓRIO
O objetivo desse capítulo é o de explicar resumidamente os principais títulos que
podem ser concedidos a cada uma das entidades do terceiro setor, respeitando seus
objetivos e características básicas. Abordaremos, também, os benefícios tributários
(imunidade e isenção) que pode ser concedido a cada entidade.
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS
1. Imunidade
A imunidade é assegurada pela Constituição Federal a determinadas
entidades e impõe vedações ao Poder Público no tocante à cobrança de impostos.
No artigo 150, inciso VI, estabelece as seguintes vedações:
“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI – Instituir impostos sobre:
a) ...
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de
educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei;”
2. Isenção
A isenção é a inexigibilidade temporária do tributo, prevista em lei, mesmo
com a ocorrência do fato gerador e da obrigação tributária. A isenção é temporária,
decorre de uma lei ordinária e o fato gerador ocorre, mas seu crédito é inexigível. A
geração da base de cálculo do imposto acontece, porém, por incentivo do fisco, a
cobrança não é efetuada. Há a renúncia da cobrança.
As isenções podem alcançar todos os tipos de tributos (impostos, taxas e
contribuições de melhorias), bem como cada uma das esferas do Governo que legisla
sobre a isenção dos tributos de sua competência.
(ICMS)
Automotores (IPVA)
(IE)
(Fonte: Conselho Federal de Contabilidade. Manual de Procedimentos Contábeis para Fundações e Entidades de
Interesse Social. Brasília. 2ª ed. 2004.)
EFD Contribuições
DCTF:
DIRF
RAIS
CAGED
Cadastro geral de empregados e desempregados. Declaração periódica que tem de ser
informada nos meses em que a entidade tiver admissões ou demissões.
Se tiver Inscrição Estadual:
• “Uma lei passa a existir não quando ela for escrita, mas quando ela for
respeitada.”
(Juan Bautista Alberdi, 1810 – 1884)