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As decisões ótimas de preços, produção, investimento, publicidade, etc. Das empresas variam consoante as
características das indústrias e dos mercados onde essas empresas se inserem. Em particular, diferem segundo as
condições de concorrência a que estão sujeitas.
Considerando o número de vendedores e o grau de homogeneidade do produto, é usual distinguir quatro tipos de
estruturas de mercado:
- Concorrência perfeita;
- Monopólio;
- Oligopólio;
- Concorrência monopolística.
As principais características destas estruturas de mercado estão resumidas na seguinte figura.
Estruturas de mercado
Vamos analisar as decisões de curto prazo (produção e preços) nos mercados de concorrência perfeita e de
monopólio.
CONCORRÊNCIA PERFEITA
As primeiras características têm uma importante implicação: nenhuma empresa, individualmente, pode influenciar o
preço.
Como o produto é homogéneo, há informação perfeita, e não há custos de transação (nenhum vendedor tem uma
localização mais vantajosa para o consumidor), todos os produtores/vendedores terão de vender o produto ao
mesmo preço. Por outro lado, como as empresas são muito pequenas e numerosas, nenhuma delas, alterando
individualmente o nível de produção, tem capacidade para influenciar o preço de mercado do bem.
Apesar da curva da procura de mercado do bem ser decrescente, a curva de procura dirigida a cada empresa é
horizontal (infinitamente elástica). Cada vendedor terá de vender o produto ao preço que se estabelece no mercado,
pela interação entre todos os compradores (procura) e todos os vendedores (a oferta). A qualquer preço superior,
ainda que ligeiramente, não conseguirá vender nada, pois os consumidores irão comprar às empresas que praticam
um preço mais baixo.
Por outro lado, vender abaixo desse preço não traz benefícios à empresa uma vez que perde dinheito por cada
unidade vendida.
A figura abaixo mostra a diferença entre a curva da procura do mercado e a curva da procura dirigida a cada
empresa concorrencial.
No painel da esquerda está ilustrado o mercado, onde o preço Pe é encontrado pela interseção entre as curvas da
oferta e da procura do mercado. Do ponto de vista de cada empresa individual, cada empresa pode vender a
quantidade que quiser ao preço Pe . A qualquer preço superior a Pe, a empresa não conseguirá vender nada.
Assim, dizemos que as empresas que operam em mercados com estas características são “price takers”, ou seja,
tomadoras de preço. As empresas tomam o preço de mercado do bem como dado e apenas decidem se querem
produzir, a esse preço, e a quantidade de produto que querem produzir.
Os consumidores também são price- takers pois nenhum pode afetar o preço do bem. As nossas decisões individuais
do consumo de leito não são, por si só, suscetíveis a afetar a curva da procura de leite e o preço. Tal decorre da
atomicidade pois somos apenas uma “gota no oceano”, não tendo força para influenciar o resultado do mercado.
Admite-se que a empresa tem como objetivo maximizar o lucro. O lucro é a diferença entre a receita total e o custo
total de produção.
Supondo que a empresa produz Q unidades do bem, que vende no mercado ao preço P por unidade. A receita total
da empresa será RT=PxQ. Como a empresa é price-taker, o preço de mercado não varia com a quantidade que a
empresa escolhe produzir, pelo que RT aumenta proporcionalmente com a quantidade produzida.
RT= P x Q
Admitindo como objetivo da empresa a maximização do lucro, na decisão da quantidade a produzir a empresa vai
comparar o benefício marginal que obtém com a venda de uma unidade adicional de produto com o custo marginal
de a produzir.
O benefício marginal de produzir/vender mais uma unidade corresponde ao preço a que vende essa unidade no
mercado. O custo adicional com a produção/venda de mais uma unidade de produto corresponde ao seu custo
marginal. Enquanto o benefício marginal for superior ao custo marginal, o lucro aumenta com a produção/venda de
mais uma unidade. Quando o custo marginal é maior que o benefício marginal (preço), o lucro diminui. Assim, o
produtor maximiza o lucro quando escolhe o volume de produção para o qual a receita marginal (que, em
concorrência perfeita é igual ao preço) iguala o custo marginal.
Se P>CMg, o lucro sobe com o aumento da quantidade produzida. Se P<Cmg, o lucro desce à medida que aumenta
a quantidade produzzida. A empresa maximiza o lucro P=CMg.
Na última coluna do quadro acima, é possível verificar que o lucro da empresa aumenta com o aumento da
produção quando a RMg (que é igual ao P=6) é maior que o custo marginal (o que varia com o nº de unidades
produzidas) e diminui com o aumento da produção quando o custo marginal é maior do que a receita marginal.
Assim, conclui-se que o lucro é máximo para o nível de produção onde o preço iguala o custo marginal.
A escolha do nível de produção que maximiza o lucro da empresa em concorrência perfeita é determinada, por um
lado, pelo preço de mercado do bem e, por outro lado, pelos custos
Maximização do lucro da empresa em marginais da empresa.
concorrência perfeita
Suponhamos que o presente gráfico apresenta as curvas de custos de uma
empresa representativa. Ao preço P1, esta empresa maximizaria o seu lucro
escolhendo produzir a quantidade Q1. A um preço mais alto, P2, a
quantidade que maximiza o lucro seria Q2. Desta forma, podemos observar
que a curva da oferta da empresa corresponde à sua curva de custo
marginal. Porém, há uma questão importante: será que a melhor decisão
para a empresa é sempre produzir? Na verdade, o facto de estar a escolher o
nível de produção que maximiza o lucro não garante que o lucro seja
positivo.
Aqui mostra-nos que é possível que é possível que, para o nível de produção
que maximiza o lucro (P=Mg), a empresa obtenha um lucro económico
negativo, dado pelo retângulo encarnado.Qual deverá ser a decisão da empresa neste caso? Continuar a produzir ou
encerrar? A resposta depende do tempo que esse prejuízo vai durar. No curto prazo, mesmo que a empresa decida
não produzir, terá de suportar os custos fixos. Assim sendo, o lucro que a empresa obtém, no curto prazo, se não
produzir, correponde ao simétrico dos custos fixos:
π(q)= RT(q)-CT(q)
Por esta razão, pode acontecer que o melhor que a empresa pode fazer seja produzir com prejuízo, se essa for a
forma de minimizar as perdas.
A regra é: no curto prazo, desde que as receitas cubram os custos variáveis, o melhor é continuar a produzir, mesmo
com prejuízo. Essa situação é a que está ilustrada na última figura apresentada. Como podemos observar, o preço de
equilíbrio é inferior aos custos totais médios para todos os níveis de produção. Neste caso, é impossível produzir
com lucro. No entanto, para o nível de produção que maximiza o lucro, o preço é superior ao custo variável médio.
Assim, por cada unidade que produz e vende, a empresa obtém uma receita que é suficiente para cobrir os custos
variáveis de produzir essa unidade e ainda sobra para pagar uma parte dos custos fixos. Nestas condições, as perdas
que a empresa sofreria não produzindo seriam maiores que o prejuízo que tem de suportar produzindo. A melhor
decisão seria, portanto, produzir.
No curto prazo, a empresa deve produzir, desde que as receitas totais sejam pelo menos iguais aos custos
variáveis de produção.
Quando o preço de mercado é inferior ao custo variável médio de qualquer nível de produção, a melhor decisão será
encerrar, pois o prejuízo para a empresa será maior no caso de produzir do que aquele que terá de suportar não
produzindo. Este é o caso ilustrado na figura seguinte.
Condição de encerramento
A curva da oferta da empresa no curto prazo é, portanto, determinada pela sua curva de custo marginal, mas não é
toda a curva de custo marginal.
Como a empresa só irá produzir para preços superiores ou iguais ao custo variável médio, a curva da oferta da
empresa no curto prazo será a parte crescente da curva de custo marginal que está acima da curva dos custos
variáveis (figura a seguir). Para preços inferiores ao mínimo custo variável médio (limiar de encerramento) a
empresa não irá produzir.
A longo prazo os custos fixos tornam-se variáveis. Como todos os custos são variáveis, se a empresa não produzir, no
longo prazo, obterá um lucro económico nulo. Assim, no longo prazo, a empresa só irá produzir se obtiver pelo
menos o lucro normal (lucro económico zero). Para preços inferiores a mínimo custo médio (limiar de rentabilidade)
a empresa optará por encerrar.
A oferta da indústria no curto prazo (para um nº fixo de empresas) é o somatório das curvas de oferta (de CMg) de
cada uma das empresas da indústria. A figura seguinte, ilustra o caso de um mercado com 1000 empresas
semelhantes. A cada preço, no mercado, a quantidade oferecida corresponde à coma das quantidades produzidas
por cada uma das 1000 empresas que compõe a indústria.
Oferta da empresa e da indústria no curto prazo
Se a indústria é perfeitamente concorrencial, as empresas não só são “price-takers” como há livre entrada.
A existência de lucros atrai a entrada de novas empresas no longo prazo. A entrada de empresas aumenta a oferta
da indústria, fazendo baixar o preço, e aumentando a quantidade produzida. A curva da procura dirigida a cada
empresa baixa, e o lucro de cada empresa diminui. Este processo repete-se até que todas as empresas obtenham
lucro nulo.
A existência de prejuízos leva à saída de empresas no longo prazo. A saída de empresas faz baixar a oferta,
aumentando o preço e diminuindo a quantidade produzida. A curva de procura dirigida a cada empresa sobe, e o
prejuízo diminui. Este processo repete-se até que todas as empresas obtenham lucro nulo.
Quando, no mercado, todas as empresas têm lucro nulo, deixa de haver incentivo à entrada ou à saída de empresas,
uma vez que as melhores aplicações alternativas dos recursos geram o mesmo retorno.
P=CMg
Assim, verifica-se que a longo prazo, o único valor sustentável do preçi é igual ao limiar de rendibilidade. Assim, no
limite, a longo prazo, a indústria vai encontrar-se sempre na situação preço= minímo custo médio.
O preço de equiçíbrio de longo prazo é apenas determinado pela estrutura produtiva. A dimensão do mercado global
determina o número de empresas.
MONOPÓLIO
Um monopólio é uma estrutura na qual uma única empresa produz/vende um bem que não tem substitutos
próximos.
Poder de mercado
Como há apenas um produtor no mercado, a procura com o qual se depara é exatamente a procura de mercado. Ou
seja, toda a procura do mercado vai ser satisfeita pela única empresa existente, pelo que a curva da procura do
monopolista é a curva da procura do mercado.
Ou seja, ao contrário do que acontece num mercado de concorrência perfeita, quando a empresa monopolista
aumenta o preço, os seus clientes mantém-se, pois nao têm outro fornecedor para onde mudar. A característica
fundamental que distingue o monopólio da concorrência perfeita é a elasticidade-preço da procura que a empresa
enfrenta. Numa empresa de concorrência perfeita, a elasticidade-preço da procura é infinita: se uma empresa
aumentar ligeiramente o preço perderá todas as vendas.
Pelo contrário, o monopolista tem um controlo significativo sobre o preço que cobra , embora isso não signifique
que a empresa pode vender a quantidade que quiser.
Procura do monopolista vs procura da Restringido a escolher um dos pontos da curva da procura dos
empresa concorrencial consumidores. Tendo em conta a curva de procura dirigida à sua
empresa (a procura do mercado), o monopolista irá escolher o ponto
sobre essa curva que maximiza o seu lucro. Neste processo, sabe que poderá escolher o preço ou a quantidade, mas
não ambos.
Fontes de Monopólio
A existência de monopólios prende-se com a existência de algum tipo de barreira à entrada de novas empresas.
Essas barreiras podem ter 3 origens:
-Economias de escala: os fatores tecnológicos relevantes para a determinação da estrutura de mercado relacionam-
se principalmente com o conceito de economias de escala. Quando a curva de custos médios de longo prazo (com
preços dos fatores fixos) é decrescente para uma quantidade muito grande de produto em relação à procura, a
forma mais eficiente de servir o mercado é concentrar toda a produção numa única empresa. Se outras empresas
tentam entrar, serão incapazes de atingir o volume de produção necessário para explorar as economias de escala.
Nestes casos dizemos que estamos perante um monopólio natural.
Monopólio natural
-Barreiras legais: em muitos mercados, a lei só permite que a atividade produtiva seja exercida por uma empresa
com licença governmaental. Exemplos de mercados deste tipo: táxis, áreas de serviço nas auto-estradas, farmácias.
Outra fonte legal de monopólio é a patente. A patente dá ao inventor de um novo produto ou tecnologia o direito
exclusivo a vender esse produto ou de utilizar essa tecnologia. O sistema de patentes serve para incentivar as
empresas a desenvolverem novas tecnologias e produtos.
MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
Assim como na concorrência perfeita, também o monopolista maximizador do lucro escolhe o nível de produção
para o qual a receita marginal iguala o custo marginal. A diferença é que em monopólio, contrariamente ao que
acontece em concorrência perfeita, a receita marginal não é igual ao preço.
Receita marginal
Pelo facto de a curva de procura dirigida ao monopolista ser decrescente, quando o monopolista aumenta a
produção, geram-se dois efeitos opostos sobre a sua receita:
o Um efeito quantidade- porque a venda de uma unidade adicional gera um aumento da receita no montante
do preço a que é vendida essa unidade.
o Um efeito preço- porque, por causa de vender mais uma unidade, o monopolista tem de baixar o preço- vai
vender a um preço mais baixo todas as unidades vendidas, o que provoca uma dimensão da receita total.
É importante notar que, para qualquer curva de procura linear, a curva da receita marginal correspondente tem a
mesma ordenada na origem e o dobro do declive.
Demonstração:
Seja a curva da procura P(Q)= a-Bq. A receita total (preço vezes quantidade) seria: RT(Q)= (a-bQ) x Q= aQ-bQ^2
Sendo a receita marginal a derivada da função receita total em ordem à variável Q, obtemos:
Já sabemos que o monopolista nunca escolhe produzir na zona inelástica da curva da procura. E, na zona elástica,
qual é o nível de produção que maximiza o lucro do monopolista? Como foi dito atrás. O monopolista, tal como a
empresa em concorrência perfeita, vai expandir a produção enquanto a RMg for superior ao CMg, ou seja, enquanto
o benefício marginal de aumentar a produção for superior ao seu custo marginal.
No caso ilustrado na figura acima, o monopolista obtém um lucro económico correspondente à área do retângulo a
verde. No entanto, é importante notar que a presença de poder de mercado não implica necessariamente lucros
positivos: isso depende da posição da curva da procura em relação à curva dos custos médios.
Na próxima figura, o monopolista obtém um lucro económico nulo, pois para o nível de produção que maximiza o
lucro, o preço iguala o custo médio de produção.
Monopolista com lucro 0
Por outro lado, a existirem, estes lucros poderão persistir, desde que a barreira à
entrada que esteve na base da criação do monopólio se mantenha. Ou seja, a
existência de barreiras à entrada protege o monopolista da entrada de novas
empresas na indústria, permitindo-lhe a obtenção de lucros positivos persistentes.
MONOPÓLIO E BEM-ESTAR
Para os consumidores, esse preço mais elevado é indesejável- o excedente do consumidor vai diminuir;
Para empresa, esse preço faz com que o mercado seja mais atraente- o lucro do monopolista vai ser maior;
E a sociedade como um todo?
O poder de mercado do monopolista acarreta, frequentemente, um custo social (perda de bem-estar), pois a
empresa produz e vende uma quantidade que é inferior ao nível que maximiza o excedente total. Essa perda de
bem-estar é, muitas vezes, designada por “peso morto” do monopólio.
Área da economia que analisa o Comportamento e a evolução dos agregados económicos, que são o resultado de
decisões individuais, mas que x são conscientemente determinados por nenhum agente económico.
Objetivos:
-Crescimento da economia;
-Pleno emprego;
-Estabilidade de preços;
-Controlo inflacionário.
PRODUTO INTERNO BRUTO-PIB
O PIB é a variável económica mais conhecida. Segundo o INE, é a medida utilizada para avaliar o desempenho de
uma economia, que permite a comparação internacional
PIB real: quando se retira a variação/evolução de preços ( só ficar com a variação das quantidades produzidas e do
rendimento em termos reais, em termos do seu poder de compra).
PIB per capita: por habitante- explanar rendimento interno médio dos cidadãos residentes em Portugal.
Além da tendência crescente, às vezes fala-se do PIB noutro sentido, relacionado com as suas variações. A taxa de
crescimento do PIB varia.
Como sabemos, a taxa não é igual todos os anos e as flutuações cíclicas do PIB ocupam boa parte da análise
macroeconómica.
O PIB segue uma tendência crescente, a longo prazo, e para além do crescimento, há flutuações cíclicas que, para as
reduzir, levam à utilização de políticas de estabilização que são compreendidas através do modelo AD-AS.
ÓTICA DA PRODUÇÃO
Não se pode só agregar as cendas, porque contar-se-ia várias vezes o valor dos inputs (consumod intermédios). A
única coisa que se pode fazer é, ao invés disso, calcular qual é o valor acrescentado para cada setor.
PIBpm= ∑VAB
O valor acrescentado é a diferença entre o valor das vendas e o custo dos inputs.
Cada empresa vai produzir um novo bem acrescentado valor ao bem anterior, ao bem dos fornecedores
O PIB nesta ótica pode ser obtido como total dos valores acrescentados. O PIB desta economia é 1300 (valor das
vendas menos dos inputs, ou seja 100+500+1000+1300= 2900; 100+500+100=1600; 2900-1600= 1300), valor que se
apresenta nas vendas do pronto a vestir. Porque será?
O PIB é calculado na ótica de produção, mas também calculado como total de despesa em bens finais
realizados. Nesta economia, o único bem final, que não vai ser transformado é a produção do pronto a
vestir.
O total de valores acrescentados é forçosamente igual ao valor das vendas dos bens finais produzidos, que vão estar
na origem de uma despesa. Neste caso, as vendas do pronto a vestir constituem a despesa de famílias que adquirem
esse vestuário. Portanto, isto remete-nos para a ótica da despesa.
ÓTICA DA DESPESA
Estes tipos de agentes interagem entre si: as famílias adquirem bens produzidos pelas empresas, onde também
trabalham, as famílias poupam, e essas poupanças vão para bancos que posteriormente transformam-nas em
investimento das empresas. Toda esta interação realiza-se através de 3 grandes mercados:
Este mercado foca-se nos bens finais, que não serão transformados, revendidos como consumo intermédio.
Consideram-se os seguintes agentes:
No circuito económico, as famílias adquirem bens e serviços, o fluxo monetário sai das famílias e vai para o mercado.
-O consumo das famílias e das IPSS é uma despesa que se reflete em bens produzidos pelas empresas residentes ou
importados, provenientes do resto do mundo.
Exemplo:
As famílias consomem 50 unidades dispostas no mercado de bens e serviços. Estas 50 unidades vão ser repartidas
entre as empresas e as importações. Se as unidades importadas forem 10, quer dizer que 40 dessas 50 unidades
consumidas são produzidas pelas empresas residentes.
Estado
O Estado realiza o consumo público ou despesa pública, não estando incluído o investimento, só despesas correntes
da administração pública. Estes bens são fornecidos por empresas residentes ou sediadas no resto do mundo, e a
despesa pública transforma-se em receitas para estas empresas em território nacional ou no estrangeiro.
o O consumo público inclui a despesa das administrações públicas com bens e serviços para satisfazer
necessidades individuais e coletivas, tais como equipamentos médicos ou serviços educativos.
Exemplo: Se o consumo privado for 50 unidades e a despesa pública for 20 unidades, e tendo de bens importados 10
unidades, então as vendas das empresas residentes serão 60 unidades.
Quando somamos o consumo privado mais a despesa pública, teremos a despesa do consumo final que:
o Inclui bens e serviços que satisfazem necessidades individuais ou da comunidade, como é o caso das
compras de uma família no supermercado ou dos gastos em serviços públicos de saúde prestados à
população.
Convém notar que as empresas não fazem despesas de consumo final, mas sim de consumo intermédio, porque a
sua atividade visa a produção de outros bens e serviços.
Empresas
Ao consumo das empresas chama-se consumo intermédio, que é em bens que serão transformados, não inclui bens
finais. Mas há bens finais que são adquiridos pelas empresas!
Exemplo: Um tear comprado por uma empresa têxtil não é um consumo intermédio, não vem incluído no tecido
como o fio vem, o tear é uma despesa de investimento.
Deste ponto de vista, a empresa de tecelagem tem consumos intermédios como o fio, mas para produzir tecido são
necessárias máquinas- que são despesa em bem final, uma despesa de investimento.
1. Formação bruta de capital fixo, que considera o investimento em habitações, estradas, máquinas e outros
equipamentos duradouros;
2. Variação de existências, que considera o saldo dos bens que entram e saem de inventário, tais como produtos por
transacionar, produtos furtados nas lojas ou matérias primas que se estragam- stock de empresas.
3. Aquisições líquidas de objetos de valor, que o consideram a variação de reservas de valor, tais como outro, pedras
e metais preciosos, pinturas e objetos de coleção.
Mas quem produz estes bens finais (estas máquinas utilizadas pelas empresas)?
-Outras empresas residentes em Portugal ou empresas do resto do mundo, importando-se assim esses bens.
Resto do Mundo
Outra despesa realizada em bens produzidos internamente são as exportações, ou seja, o resto do mundo adquire
bens finais produzidos por empresas residentes. Estes bens são exportados para o resto do mundo.
o Uma parte desdes bens são provenientes do resto do mundo e devemos pagar as importações;
o Outra parte é produzida cá e designamo-la por PIB.
O PIB é igual ao total do consumo privado, da despesa pública, do investimento e das exportações, menos as
importações.
o O fruto dessa despesa vai, por um lado, como receita para empresas residentes. Por outro lado, parte dessa
despesa é feita em bens importados, pelo que teremos de pagar importações
PIB= C + G + I + X – M
C=a+by
Legenda:C: consumo; G:gastos; I: investimento; X: exportações; I: importações
ÓTICA DO RENDIMENTO
Quando falamos do PIB per capita falamos do rendimento per capita do país. Porque é que o PIB também pode ser
considerado como o total de rendimentos?
Exemplo:
Na ótica da produção, o PIB é igual ao total dos valores acrescentados. Mas agora pensemos no valor acrescentado.
O que é que as empresas fazem com eles?
O valor acrescentado que as empresas obtêm
das receitas das vendas, ou seja, o que fica,
após pagarem o preço dos inputs, vai ser
utilizado para:
-Pagar salários;
-Pagar rendas;
E o que sobra desse valor acrescentado? Designa-se por lucro, obtido pelo empresário que remunera, que assume o
risco e organiza o processo produtivo.
o Para cada atividade, o valor acrescentado é distribuído pelos rendimentos dos fatores que participaram na
produção e esses são os trabalhadores, que auferem salários, aqueles que emprestaram fundos à empresa, e
as rendas auferidas pelos que alugam o espaço às empresas.
o O valor acrescentado é forçosamente igual a essa distribuição de rendimentos aos fatores envolvidos no
processo produtivo.
Assim sendo, o PIB vai ser distribuído por salários, juros, lucros e rendas, sendo pago pelas empresas, através do
mercado de fatores, às famílias- que fornecem o trabalho, o capital e a terra, e a capacidade de organizar o processo
produtivo.
Mas, na realidade, poderá haver discrepâncias, relacionadas com a prática de preços, com as fugas que não são
captadas por estas óticas. Em geral, o PIB na ótica da despesa é o mais fidedigno do que na ótica de rendimento,
visto que neste modelo os agentes económicos podem não declarar todos os seus rendimentos.
Os preços
Sabe-se que como resultado do circuito económico, o PIB calculado na ótica do rendimento será igual ao PIB
calculado bas outras ótivas. Mas há uma questão que se prende com a prática de preços. O preço que o consumidor
paga não inclui apenas o valor dos produtos.
Tendo em conta a tabela apresentada acima, quando as famílias adquirem o pronto a vestir, pagam não só o valor
das vendas do pronto a vestir, mas também o IVA e até outros impostos.
Quer dizer que o PIB avaliado na ótica da despesa inclui o IVA e outros impostos, e eventualmente impostos sobre
importação, está avaliado aos preços de mercado, preços pelos quais os bens são transacionados nos mercados.
O PIB da ótica do produção e do rendimento não está avaliado incluindo os impostos, mas sim tendo em conta o
custo deos fatores produtivos e isto leva À necessidade de estabelecer alguns princípios:
As ofertas de financiamento provém das famílias- confiam nos bancos as suas poupanças das famílias e as entradas
de capitais do resto do mundo e vão utilizá-los para:
NOTAS:
Consumos intermédios: inputs necessários à produção de determinado bem que vai ser comercializado.
Bens intermédios:
Bens finais:
Obtido através da formula C + G + I + X + IM, comparando-o em anos, semestres e trimestres (taxa de crescimento
homóloga).
E o que acontece aos produtos adquiridos no ano x mas que só são vendidos no ano y?
-No ano y, quando vendidos, contabilizam-se como C (consumo) e saem do stock (355€-355€= 0)
FBCF inclui o investimento em edifícios, construções, animais, árvores, softwares e bases de dados, maquinaria e
outros equipamentos utilizados por mais de um ano. As habitações compradas por famílias também são um
investimento, mas ações e obrigações não o são, sendo investimentos financeiros.
Os impostos diretos incidem sobre o rendimento e os impostos indiretos incidem sobre o preço dos bens.
PIB ≠PNB
O produto nacional bruto (PNB) é uma medida do rendimento dos residentes de um país.
PIB Real: o PIB real ou PIB a preços constantes, calculado com base nos preços de um determinado ano base, é o
valor total dos serviços e bens de consumo produzidos numa economia num dado ano.
PIB Nominal: O PIB nominal ou PIB a preços correntes, calculado com base nos preços do ano em questão, é o valor
total dos serviços e bens de consumo produzidos numa economia num dado ano.
O PIB real permite determinar qual seria o valor do produto caso os preços não se tivessem alterado. Para tal, é
necessário calcular o valor do produto no ano 2 a preços do ano 1.
Ano 1- 2000 x 0,25 + 1000 x 0,50= 1000 Ano 2- 220 x 0,25 + 1200 x 0,50= 1150
Ano 2- 220 x 0,30 + 1200 x 0,70= 1500
Quando queremos isolar o efeito da variação PIB REAL= PIB Nominal/defaltor do PIB x100
de preços e analisar a variação em volume,
calculamos o PIB Real.
O DEFLATOR DO PIB
O deflator do PIB é um índice de preços implícito que mede a evolução média de preços numa economia.
2. Índice de preços no consumidor: indicador que tem por finalidade medir a evolução dos preços de um
conjinto de bens e serviços considerados representativos da estrutura de consumo da população residente.
O IPC não é um indicador de níveis de preços, mas sim um indicador de síntese sobre a variação dos preços
no consumidor ao longo do tempo. (INE)
3. Inflação: a inflação é um aumento no nivel geral de preços de bens e serviços. A taxa de inflação é a variação
percentual do índice de preços durante um determinado período relativamente ao registado num período
anterior. Geralmente é calculada anualmente. (Eurostat)
PONDERAÇÃO DO IPC
O índice de preços constitui o custo de adquirir um determinado cabaz de mercado num determinado ano, onde o
custo é normalizado por forma a ser igual a 100 no ano base.
Para calcular o índice de preços num determinado ano:
TAXA DE INFLAÇÃO
A taxa de inflação não é medida diretamente, ao contrário do PIB. A taxa de inflação é obtida como a taxa de
variação ou a taxa de crescimento do índice de preços.
NOTAS!!
A Inflação é um indicador que tem constante evolução. Atualmente, a taxa de inflação, em Portugal, é baixa (adesão
à CEE, adesão ao EURO) comparando com outras épocas como, por exemplo, os choques petrolíferos do século
passado.
Desinflação é um caso de inflação mas, no entanto, o crescimento dos preços é cada vez menor ao longo dos
tempos (aumenta a ritmos decrescentes). Os preços continuam a crescer mas a economia para.
Estagflação é um caso muito pouco comum. Reúne dois conceitos que geralmente são opostos: estagnação da
economia enquanto há inflação.
Hiperinflação é o fenómeno onde as taxas de crescimento dos preços são enormes, ou seja, num curto período de
tempo, os preços crescem a ritmos alarmantes. Taxa de inflação é superior a 50% ao mês.
O MODELO AD-AS
CONTEXTUALIZAÇÃO
Para analisar a política macroeconómica, que visa gerir a situação económica de um país, usamos o modelo AD-AS
(procura agregada e oferta agregada).
→ Porém, há a defesa de atuação destas políticas a curto ou a longo prazo.
A atuação a curto prazo é introduzida por John Keynes, o pai da macroeconomia. Para ele, a política económica é
necessária para atuar a curto prazo porque os agentes económicos não são exclusivamente racionais.
Para Keynes, a mão invisível não é o garante da cura dos problemas do mercado.
→ Defende, assim, uma intervenção do estado que corrija as falhas do mercado, que procure uma solução a curto
prazo para o desemprego que assola o país, solução essa que deve ser encontrada na política monetária.
→ O desemprego, portanto, não depende do salário e não se corrige naturalmente e a longo prazo, como defende a
teoria neoclássica.
→ O desemprego depende sim da despesa agregada.
Keynes refuta qualquer relevância que atuação a longo prazo possa ter, posição à qual Hayek e Robbins se opunham
(ainda que o mercado seja imperfeito, a intervenção pode criar mais problemas).
EUA: durante a grande depressão, ocorreu uma forte deflação. Nos anos 70, muito graças aos choques petrolíferos,
deu-se o aumento da inflação.
Portugal: nos anos 70, após a revolução, assistiu-se ao aumento da inflação. Durante a crise de 2008-2014, temos
um processo de deflação.
PROCURA AGREGADA
A procura agregada é igual a despesa agregada planeada em bens e serviços finais, durante um determinado período
de tempo, dado um nível de preços e vai coincidir com o PIB.
A procura agregada (AD) tem então como componentes o consumo (C), investimento (I), gastos públicos (G) e
exportações líquidas (X-M):
AD=C+I+G+(X-M)
Estabelece a relação entre o nível de preço agregado e a quantidade de produto procurada pelas famílias, empresas,
Estado e pelo Resto do Mundo (PIB Real).
Porque será que quanto mais elevado for o nível de preços, menor será o PIB real na ótica da despesa?
2. Efeito de taxa de juro: se os preços são elevados, haverá menos poupança e a taxa de juro irá aumentar, o
que terá como consequência a diminuição do investimento
As famílias poupam menos. Se há menos poupança, maior será a tqaxa de juro, ou seja, menor será a
capacidade de investir em habitações, por exemplo.
As empresas, que compram as maquinarias a crédito, não terão a capacidade de investir.
O Estado não poderá adquirir tantos bens.
As exportações sofrem um decréscimo porque os nossos bens perdem a competitividade.
Se o nível de preços interno é elevado, as pessoas vão adquirir bens importados.
→No caso de deflação, deslocamo-nos ao longo da curva - Se as famílias virem o seu poder de compra aumentar
porque o nível de preços diminuiu, então deslocamo-nos ao longo da curva, pois se o preço diminui, o PIB aumenta
na ótica da despesa.
→ Por outro lado, acontecimentos externos podem levar a variações nos preços no mercado de arrendamento e à
deslocação da curva para a esquerda – As famílias perdem o valor dos seus ativos, ou seja, há menos riqueza.
Mostra a relação entre o nível de preço agregado e a quantidade da produção agregada da economia.
O EQUILÍBRIO AD-AS
Choque negativo
Choque positivo
As exportações aumentam (rendimento dos nossos parceiros
comerciais aumenta).
A curva da procura agregada deslocar-se-á para a direita.
Ponto de equilíbrio altera-se (do ponto E1 para o ponto E2).
Aumento do PIB real devido ao aumento das exportações.
Aumento do nível de preços agregado com o aumento da
despesa.
Choque positivo
→ Ocorre uma melhoria tecnológica (aumenta a
produtividade das empresas).
→ A curva da oferta deslocar -se -á para a direita .
→ Redução do nível de preços agregado porque a
produtividade aumenta e as empresas produzem
a preços mais baratos.
→ Aumento do PIB Real porque a preços mais baixos as
famílias adquirem mais bens e há mais despesa.
PORQUE É QUE OCORREU DEFLAÇÃO APÓS A CRISE DE 1929 E INFLAÇÃO APÓS A CRISE DOS ANOS 70?
Grande depressão:
→ A redução da riqueza reduziu a procura agregada
(choque negativo da procura).
→ O resultado foi uma recessão acompanhada por uma deflação
(diminuição do nível geral de preços).
→ Estamos perante um choque negativo da procura em que a
redução do PIB Real foi a maior da história.
PRODUTO POTENCIAL
É o nível do PIB real que a economia
produziria se todos os preços, incluindo salários nominais, fossem
totalmente flexíveis. É o máximo output sustentável a longo prazo.
Em Portugal:
Esse hiato do produto aumenta nas fases
de recessão ao passo que nas fases de expansão a economia
pode ultrapassar esse PIB potencial, mas não é sustentável
e a economia voltará sempre a cair.
Na fase de recessão entre 2008-2014, o hiato do produto
Tornou-se extremamente elevado
Até que uma eventual diminuição dos salários a longo prazo aumentou a oferta agregada a curto prazo, deslocando
a respetiva curva para uma posição em que a economia esteja novamente no produto potencial.
→ A curto prazo, ocorreu uma recessão com deflação que provocou a longo prazo uma diminuição dos salários, ou
seja, diminuiu-se o custo de produção das empresas e, por isso, a curva da oferta desloca-se para a direita.
Porém, dado que existe inflação, os trabalhadores vão reclamar direitos salariais para poder recuperar o poder de
compra.
→ O aumento salarial a longo prazo vai levar a que a curva da oferta se desloque para a esquerda (aumento do custo
de produção das empresas) até que a curva da oferta de curto prazo se intercete novamente com a curva da procura
no produto potencial.
Nestas condições, deixando a economia ajustar-se por si só, esta será ajustada pela via dos salários. Esta é a
perspetiva da macroeconomia neoclássica, mantendo a noção de que no longo prazo a economia não se pode
afastar do seu produto potencial.
DESPESAS DA AP E OUTRAS...
A partir de 1933, a situação melhota com a tentariva de se fazer cumprir os objetivos do Tratado de
Maastricht (défice público não poderia exceder os 3%).
Portugal entra na moeda única (€). Mas, logo de seguida, os défices agravam-se: 2008, com a crise dos
subprime.
O défice aumenta de forma acentuada, pois o país foi vítima das especulações dos mercados financeiros.
Em 2012 assiste-se aos primeiros efeitos da ação de um programa de estabilização.
Podem ocorrer complicações no financiamento, já que, por vezes, o maior investimento público tem consequências
a médio/longo prazo.
POLÍTICA MONETÁRIA
É das políticas mais complexas, conduzida na macroeconomia, e envolve a gestão da moeda, que expressa o valor
dos bens.
Moeda:
É qualquer ativo que cumpra estas 3 funções:
Unidade de medida
Unidade de troca
Reserva de valor
1. Unidade de medida
Todos os preços devem estar expressos em determinado valor.
2. Unidade de troca
Permite que se efetuem trocas, através de um intermediário.
-A troca direta é bastante complexa, envolve negociação sobre o valor dos bens e objetos que são trocados, sem
recurso a uma moeda em específico.
-A troca, utilizando a moeda, é mais simples.
3. Reserva de valor
A moeda deve manter o seu valor.
- Não pode haver hiperinflação, mas caso haja, procede-se à troca de uma moeda por outra, perdendo-se a função
de reserva de valor.
Agregados monetários
M0: moedas e notas
M1: moedas e notas + depósitos à ordem (C+DO)
M2: moedas e notas + depósitos à ordem + depósitos a prazo
M3: moedas e notas+ depósitos à ordem + DP + certificados
A circulação monetária
Cresceu entre 2008 e 2018
O que fez aumentar a massa monetária em circulação?
Rendimentos que se traduzem em mais transações e, por
Isso, mais moeda em circulação.
O multiplicador monetário
Se a moeda em circulação (M0) é 31% de M1 na zona euro (35% para Portugal), onde está o resto da moeda?
A maior parte da moeda está em circulação, mas não em formato de notas ou moedas.
-Está presente nos bancos, já que estes guardam apenas uma fração dos depósitos e usam o resto para fazer
empréstimos.
Assim, os bancos mantêm em reserva uma parte dos depósitos e o resto é emprestado.
Este sistema é perigoso? A verdade é que maior parte ddas crises começam nos sistemas financeiros. Porém, eis
alguns fatores que nos tranquilizam quanto a esta insegurança nos bancos:
Taxa de juros
→ A taxa de juro pode ser definida como o custo, medido em percentagem, decorrente do empréstimo de
determinado montante capital.
→ É determinada no mercado monetário.
→ As famílias procuram e o BCE oferece.
A procura de moeda
Por isso, as pessoas vão ser menos propensas a depositar dinheiro a prazo, e vão deixar o dinheito a contas a ordem.
Vão procurar maior quantidade de moeda.
O mecanismo de transmissão
-Os instrumentos influenciam a moeda em circulação, fluxo que pode aumentar ou diminuir.
-Através deste aumento ou diminuição, a taxa de juro vai variar (um aumento de oferta de moeda vai diminuir a taxa
de juro, a redução de oferta de moeda vai aumentar a taxa de juro).
-A taxa de juro vai influenciar o recurso a crédito, por parte das famílias ou das empresas, e o crédito influenciará a
procura agregada (investimento).
A política monetária atua a partir do momento em que o BCE gere e escolhe os seus instrumentos, mas os devidos
efeitos podem demorar algum tempo a aparecer (a variação do investimento), pois este processo está dependente
das estratégias de todos os agentes económicos envolvidos.
Se o BCE emprestar uma taxa de juros mais elevada, isso vai fazer com que se reduza o crédito e o investimento. A
consequência é que a procura agregada se desloque para a esquerda até à situação de pleno emprego.
Vai-se aumentar a moeda em circulação, o que vai reduzir a taxa de juro e aumentar o recurso ao crédito e,
consequentemente, ao investimento. Dá-se a deslocação da curva da procura para a direita até à situação de pleno
emprego.
EXPRESSÕES IMPORTANTES!!
Y= C + G + I + X – M
C= a+by
Saldo orçamental: receitas- despesas do Estado
Procura global: PIB+M