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~ª!,ões intraespecíficas
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N + I > M + E: há mais indivíduos acrescentados do que
retirados, o que leva ao crescimento da população;
'pode ocorrer preJUIZO na mteraç~o e_n tre seres de uma mes-
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em que um m . d' 'd
1v1 uo a11menta-se
· retirados, o que diminui a população;
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de outro da mesma espécie. Há casos de canibalismo entre in- N + I = M + E: o número de indivíduos acrescentados é o
mesmo que o número de indivíduos retirados, mantendo a
vertebrados e entre vertebrados.
. Entre as aranhas, por exemplo,
muitas espécies apresentam o macho menor do que a fêmea. população estável.
Após O acasalamento, a fêmea pode devorar o macho. Esse
comportamento, prejudicial ao macho, traz beneficio para a Crescimento populacional
espécie, pois os nutrientes do organismo do macho não são uti- A imigração contribui para o aumento do número de in-
lizados por outra espécie e a ausência do macho reduz a com- divíduos, mas é a reprodução (relacionada à natalidade) que
petição com os descendentes gerados. assegura a manutenção da espécie ao longo do tempo. A capa-
A competição intraespecífica envolve disputa por recur- cidade de reprodução de uma esp écie é o seu po tencial biótico.
sos do ambiente. Plantas da mesma espécie, ao crescerem mui- O potencial biótico de ratos é maior do que o dos elefantes,
to próximas, disputam espaço, luz, água e sais minerais. Entre pois ratos têm gestação mais curta e prole mais numerosa. Em
animais da mesma espécie, pode ocorrer competição por água, condições ideais de alimento, espaço e outros fatores, uma po-
território, alimento e parceiro para acasalamento. O aspecto pulação de ratos poderia aumentar rapidamente em um curto
negativo da competição intraespecífica é que há grande gas- intervalo de tempo. No entanto, o ambiente costuma apresen-
to de energia no processo e alguns indivíduos não sobreviv~m tar limitações à expansão de uma população, como a presença
ã competição acentuada. Por outro lado, a competição é um de predadores ou pequena disponibilidade de alimento. Resis-
componente da seleção natural, permitindo a sobrevivência e tência ambiental é o conjunto de fatores presentes no meio
areprodução dos indivíduos mais adaptados dentro da espécie. capazes de restringir o desenvolvimento de uma população.
Os fatores de resistência ambiental incluem espaço limitado
Densidade populacional pequena disponibilidade de alimento e problemas de naturez;
. A densidade da população é a relação entre o número de climática (como seca prolongada e inundações). Há outros fa-
indivíduos e o espaço ocupado por eles. O espaço pode ser ex- to~es que dific~ltam o crescimento de uma população, como e
presso em área (como em uma população de roedores de uma acum~lo de res1duos (gás carbônico e amônia) .e a presença d,
P~a~aria) ou em volume (como em uma população de uma es- parasitas, competidores e predadores (Fig. 5).
Pecie de peixe de uma lagoa).
A densidade populacional pode variar com alterações que
ocorrem no espaço. Uma lagoa, por exemplo, pode passar por ; - 1::;p~ço- - ~
um processo de assoreamento e ter seu volume reduzido. Se
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número de peixes não é afetado, essa população ~ =~l~~~t~ =~
~lll aumento de densidade. A variação do número
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numero de indivíduos pode ser aumentado pela
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~geração de novos indivíduos por meio c:w---.i;irodt ~ =~a~a~i~a~ =~
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dzo na interação entre seres de uma mes- retirados, o que leva ao crescimento da população;
casos de canibalismo e de competição . • N + I < M + E: há menos indivíduos acrescentados do que
lação e1n que u1n indivíduo alünenta-se retirados, o que diminui a população; J
Jécie. Há casos de canibalis1no entre in- • N + I = M + E: o número de indivíduos acrescentados é o í
tebrados. Entre as aranhas, por exem plo, 1n esmo que o número de indivíduos retirados, n1antendo a
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No neutra1·ismo, a mteraçao . uma Tempo (dias)
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,,~. ão interfere na vida da outra, mesmo que entrem em
.,vi.CJCN no entanto, muitas -~ · da comum'dade interagem
· esl-"'c,es · Fig. 9 Os gráficÓs mostram as populações das espécies de protozoá-
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1310 rios isoladas e competindo uma com a outra. As duas espécies, quando
(t111 maneiras, causando alterações no comportamento separadas, apresentaram crescimento populacional. Já quando cultiva·
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Terr,p0 =s seres vivos. das no mesmo tubo de ensaio, a população de P caudatum desapare -
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ceu, e a de P aurella apresentou crescimento e estabilização. P aurelía
revelou-se a espécie mais bem adaptada.
:1conhecidas entatii-a (#tt1pefÍJÓO . . .
quatro 1, Na competição, duas ou mais espécies disputam os mes-
mto muito ráp/a . 8Ses
3Çâo da populaç~: - di,n,:
. recursos no ambiente, como água, espaço e alimento. Isso Na natureza, raramente duas espécies apresentam nichos
e:;/ve prejuízo para as espécies, pois, durante a competição, idênticos; assim, a competição entre elas tem níveis menos
oJgasto de energia para ambas e, em certos casos, podem ocor- acentuados, o que possibilita a sobrevivência de ambas as
,m,1 população ( espécies. Gause realizou experimentos utilizando as espécies
quere. ,er ferimentos ou morte.
lo tempo) com a cun2 Um conceito que trata dessa relação é o principio da ex- Paramecium caudatum e Paramecium bursaria. Quando foram
, o crescimento que a dusão competitfva de Gause. Esse princípio diz que, se duas cultivadas no mesmo tubo de ensaio, havendo um único tipo
, vessc resistência am. 6 pécies tiverem nichos ecológicos totalmente coincidentes, o de alimento, ambas sobreviveram. Cada espécie permanecia
curvas, que repn.'S('fl. graude competição entre elas é e/evado, e uma das espécies em uma parte do tubo de ensaio, como se tivessem diferen-
). acaba sendo eliminada. Gause utilizou em seus experimentos tes habitats: P hursaria ficava aderida à parede do tubo e P
protozoários ciliados das espécies Paramecium caudatum e caudatum no restante do recipiente. Embora tivessem o mesmo
Poromecium aurelia. Os paramécios eram colocados em tubos modo de vida, a competição não foi integral, e as duas espécies
de ensaio contendo bactérias como fonte de alimento. Cada es• sobreviveram. Isso significa que a competição não leva neces-
isistência
11biental rccie, cultivada separadamente em um tubo de ensaio, apresen- sariamente à extinção de uma das espécies, mas pode interferir
tzra crescimento da população e atingia um número máximo. na distribuição das espécies no ambiente. Um exemplo emble-
- -- Curva de Gause colocou as duas espécies em um mesmo tubo de mático é o de certas cracas que habitam o costão rochoso, na
crescimento
real rosaio, com igual número de indivíduos e mesmo tipo de faixa de variação de marés. Esses crustáceos apresentam forma
1/imenco, fornecido de modo constante. No início, as duas larval móvel, mas os adultos são sésseis. Considerando cracas
~pu/ações apresentaram crescimento. Depois, houve declínio do gênero Balanus e do gênero Chthamalus, nota-se que as pri-
rd
Tempo esaparecimento de P caudatum, mas P aurelia apresentou meiras são encontradas em nível mais baixo na rocha, enquanto
crescimento e estabilização da população (Fig. 9). Isso revela as Chthamalus ocupam níveis mais elevados. Os níveis mais
;~;;;;;;~·;;;: que P. ®relia constituía a espécie mais bem adaptada e que baixos são quase sempre encobertos pela água; os níveis altos
~ t ,.,a sema ~n~guia obter mais recursos alimentares e se reproduzir de são encobertos na maré alta e ficam expostos ao ar na maré
,oputaçao 811•
curvas rep
re,Pr1a
•• /TJ;Jnerra.mais
sem • efi1c1ente.
. A ntes da mteração,
. ca da espec1e
, . v1v1a
. . baixa. Experimentalmente, demonstrou-se que as Chthamalus
35
• pre1wzo ou beneficio com a ausência da outra Com a conseguem viver em níveis mais baixos, mas as Balanus não
- w1eração entr,e a , . 'd há . , . , conseguem sobreviver em áreas mais e/evadas.
frJis s espec1es competi oras, preJmzo mutuo,
SObre~ ~as .as espécies têm maior gasto de energia para sua As Balanus, portanto, não se adaptam a condições de falta
No li ~vencm e menor disponibilidade de recursos no ambiente. de água e são sensíveis à desidratação. A ocupação de níveis
•· na do processo de competição, uma das espécies pode ser diferentes na mesma rocha diminui a competição :s-
~-""""to ela está ocorrendo, as pécies (Fig. 10). f
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de se detem·oher, com isso, a outra espécie (fungo) ~ I < os recuoo, que leria caso a outra espécie não esti, ess, 7"""
Afsuns "'°"' usam o tennoumaalelopafia
po, ouu, piam,,, Dessa maneira,
para indicar a inibição de uma espécie de planta por substãncia; quinfas 7''
planta impede o crescimento ou a germinação de ou1ra.
Em'.""'""· nas relações analisadas (tompetição e amensaJismo), não há beneficio para neubwn dos em oh'}(l{>; ~:
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ntlJOna das n:laçae, ecologJCas, há beneficio para pelo menos wn dos associados p ........, _ o,=
• pn,,, e dela se alimenta. Assim, , int,raçAo entre • • or exemp o, no ,,.__ .. 1
Arabeia• "8Uir diferente, bpos de rei presa e Pl<dador traz benelic,o ao predador, embora a presa "'12 •••
açdes que podem o«:orn:r emre os sen:s vivos (Tab. 1).
ouas espé<:10s obtém vRnlagons co II • •
pelo menos uma delas. Isso s,gnif, m as&0c1ac;:.o •
-• ; : : . . - -uma
~ação, - das ~- - nàocaconse
- -espéctcs que, so hower. aarotn,;.;,o
DtJllS espécies obtêm vantagon s com a que sobrevr, _ _ er
S.Opar· ó ot>ngat6rie p,.,;i
ação do~ tn!M- ..,ranii,~ d Liq.J~ns a ffill'MnLBS
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_ _ 1,r_· - é urnco ben 1. .
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uma espécie de planta apoia-se ic1ada. p1op1c1ado pela ~a
em outra
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p<>dOOdO . . rea izar lotossintese A espécie de
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l)80Sf1c1ada . 1 . nao
po,o _ consegue acesso
é pre1ud,cada nem à uz, Orquídea'> e brornél•~ em
um animal herb1voro
. alimenta-se d e uma planta ou parte dela. Bovinos e capim
~ ecc,169iC8S interespecificas.
afetada por
volvimento~ Cllle
Predatismo
O pred'ausmo se caracteriza como uma re\ação enue um
substâncias .,._ IP'.:Sita vive em um hospedeiro e dele retira alimento
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pre~a~or e uma ptesa. A população de presas sofre fluruações
ou o bolor <tu!: Ido Or-até causar (ianos mais • •mtensos e provocar sua morte.'
pe1;od1cas, ou seja, grandes variações ao longo do tempo . Há
·co (a J)Clliálina)~ -'°• parasita não p~ovoca a morte imediata, como se penados marcados pelo aumento da população até atingir um
ao ~0 - Há paras1taS externos, denominados ecto- po~to máximo, depois se inicia um período de declínio popu-
~ coroo a pulga e o carrapato; e os endoparasitas, lacional. Essas variações se repetem ciclicamente e também
ie alo.JalD no interior do hospedeiro, como ocorre com o ocorrem na população de predadores. Normalmente , o número
máximo de presas é maior q_ue o número máximo de predadores.
~ e a lombriga. Outro aspecto relevante é q_ue não se verifica uma coincidência
0J11151ta tem maior facilidade de propagação em popula-
• ck8S85, com os indivíduos mais próximos entre si, e entre o máximo de uma população com o mínimo da outra.
..- a morte dos hospedeiros mais sensíveis, sobrevi- O gráfico apresentado (Fig. 13) mostra variações nas po?u-
GSque apresentam maior resistência. Isso significa que o lações de lebre (presa) e de lince (predador) por um periodo de
atua como um agente de seleção natural e controla noventa anos. Esses dados foram obtidos por uma companhia
que realizava a caça desses animais para a obtenção de ~ \es,
ele muitas popwações•
11aa plantas que se comportam como parasitaS. retiran- na Baía de Hudson.
au11as plan1BS, como é o caso da erva-de--passarinhº
(Fig. 12). - --· unce
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rgia e de ternpo dedicado ao cuidado da outra er.p<§,:;,e
O fungo libera substã ~Iode" Tab. 1 Relações ecológicas interespecíficas. ------
leming cultivou O boi::ias q11c,
Parasitis o
de um antibiótico (a J>en·(~. t,
IC11IIJa), O parasita vive em um hospedeiro e dele retira alimento. Predatisrt10
podendo até causar danos mais intensos e provocar sua mom,: O predatism
No entanto, o parasita não provoca a morte imediata, como se predador e .. ma 1
dá no predatismo. Há parasitas externos, denominados ecto- periódicas, OJ sej
parasitas, como ~ pul~a e o carrapa~o; e os endoparasitas, períodos marcfüij
que se alojam no mtenor do hospedeiro, como ocorre com o ponto máximo. ~
tripanossomo e a lombriga. lacional. Essas \:
o parasita tem maior facilidade de propagação em popula- ocorrem .:1.a popt!!
ções mais densas, com os indivíduos mais próximos entre si, _e máximo de presas
pode causar a morte dos hospedeiros mais sensíveis, sobren- Outrc ~-pe_cr? re1
entre o raaxuno
vendo os que apresentam maior resistência. Isso significa que o
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parasitismo atua como um agente de seleção natural e controla
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do seiva de outras plantas, como é o caso da errn-de-passarinho na Baía je Hucs,
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t: 1,· Je pássaro qut ,. e seo 8 ' Qut u
1 ,,.ir, 111.:111,1- cond1çílo de vida de amhos; no entant um dos indivl: outra. Há casos de relações negativas em que
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''Ili , J1 tnn1 li
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ndos, am os conseguem sobreviver
o, no predatism uos é bene_fi ciado e o outro é prej udicado, como
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p.iss:iro de ou t~
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<lt•r...•. - '11~~ I ,,,.-!'' ·,rerJ1
l serM" . • no parasitismo e no csclavagismo (Fig. 14).
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lOs;Js. <.. ua ndo º'llo ,1_
los restos dei.xados
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·o-eremita ocupa uma concha de molusco
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urna anémona do mar.
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Esefavagf
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Foréeta
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•,açao .fornece proteç·ao, agua
11, 1 Simbiose
·otossmtetizante qu - O tenno simbiose refere-se a associações entre seres vivos
' e Pl'Odt,z ~:- ,1e,.matóbia utiliza a varejeira como trans:por-
w fü ne-o.
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Nonnalm
- ente f(l(,'ita - 0 ª' '' de espécies diferentes e que envolvem grande intimidade e de-
do outro. ' 1111] ;, Jt'nl prejudicá-la., . . pendência de pelo menos um dos participantes da relação. Pode
, ,r. -mo - as orquideas e broméÍlas se ap01am no tronco incluir mutualismo, parasitismo, comensalismo e inquilinismo .
. rp,111s
✓r,;,maániore, semprejudicá-lo, e ganham iluminação.
Jlu11Jalismo - o protozoário e o cupim se beneficiam da Sucessão ecológica
refação. {' as espécies morrem quando se separam.
. J,.ptilinismo- os pássaros utilizam o tronco para obter abri- Conceito de sucessão
10 Já aarvore não é prejudicada nem beneficiada por isso. As populações componentes de uma comunidade podem
~1c11agismo ou sinfilia - o chupim utiliza os hábítos do ser substituídas por outras populações ao longo do tempo; com
11V-ticoembeneficio próprio, prejudicando essa espécie. isso, a comunidade pode se alterar significativamente. Por
(1Jmensalismo - a rêmora utiliza os restos alimentares do exemplo, uma lagoa sofre naturalmente um processo de asso-
iiarào, que não sofre impactos devido a essa refação. reamento: as chuvas carregam sedimentos para o leito da lagoa,
, · ifurualismo - as duas eJpécies se beneficiam da relação,
,mrimmorremse.forem separadas.
que vai gradualmente desaparecendo. Assim, uma comunida-
de aquática desaparece e, no mesmo local, desenvolve-se uma
I comunidade terrestre, como uma floresta, constituída por es-
?nJ10cooperaçào - os dois animais se beneficiam da re-
&;àr,, porém conseguem sobreviver quando a relação é pécies bem diferentes daquelas que ocupavam aquele espaço.
11errompida. Esse processo é conhecido como sucessão ecológica, ou seja,
.llidualismo- as duas espécies se beneficiam da relação, e o conjunto de etapas do desenvolvimento de uma comunidade
,terior: representa· •'l,l} de/as morre quando ela é interrompida. em um determinado ambiente. O processo de sucessão ecológi-
por filamentos de ca tende a gerar uma comunidade clímax, com grande estabili-
; (algas ou ciano- dade e diversidade de espécies.
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·,ªmzando as rela1ões interespecificas
C<l!s as rei ~ 1
. Comunidade dímax
açoes apresentadas podem ser classificadas em
. ,11Tlll
ío ocupando conchaS • odesgru . .. Os biomas espalhados pelo planeta apresentam comunida-
· ona-do- · ~ ,1 1 int pos: Interações negativas e interações pos1t1-
ica uma anem de na fase de clímax. A comunidade da Floresta Amazônica,
disfsr· ;( ID re- eraçães negativas, ou desarmônicas, são aquelas
1do. Com esse .. irntarn . , por exemplo, encontra-se no está~io de clí_max. Isso quer di-
, 11:i"'p .
redadores. .,,, et,çà 0 pre1u120. para algum participante da relação. zer que, t:om as condições do ambiente (umidade, temperatura,
~ 0
· pre1uízo ocorre para as duas espécies; no
PB produu, idade ~ruia
·cl de espécies (b1odi- PL produtindade hqu1da
• lO pOSSJ\ . · •
1umin<>li1JaJc.') ela lt·m ,, m,.,111 d biodiversidade s1g R "" respiração da comumdade
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"dade) ea·m,t""'ª
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t,1omJssa Eleva ª. .
J , •mcdade de me
hos ecológicos.
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nifica a e:oustl'ncm de gran e .' ró o Uma comun1 a e PL ~ PB R.
. ~•da csn.•c1c ocupa um nicho p pn . tares complexas.
pois - .,,. . ,· allmen
com grande hioJ1,ers1Jade tem te'.ª.5 . fico, muitos tipos de .Na comunidade clímax. PB
· t ~ de c·1Ja m,d tro · ) e
po is há , li rios mtegran e, '
. . ros herhhoros (consumi
.dores primá nos , PB R-, Pl
produtores,. mume . Sucessao primária P\3
assim por diante: (Fig. 15). Sucessão primária é o desenvolv irne l)ll -
. nto d~ R
um local on de praticamente nào h . uriia
de em . . ~~~
erficie de uma ilha que foi forrnada · rt, ,,
a su P i>Orta\
guida de resfriamento. Outros locais praticam a v111ti.. ,
s são rochas nuas e dunas de areia. Es. . Cote~'
rn O . ses ªlllb
ser colonizados por organismos procedem 1er«i,
uma nova comunidade ali se desen,olve. ~ode lltiti\J\
ser constituída uma comunidade clímax. tn o t~
Pl PB R
A sucessão primária tem três fases: ec ,,. R _. PL > O lHil um :-aldo
.. ·a1 1 ese.Stft
Ecese é a fase m1c1 , na qua o ambiente é .,, pB • nica ,,uc prt" oca aumc
, . . • colon1,,. 0 rg.a •"
chamadas espec1es p10ne1ras , capazes de sob . ~
. re111er PB
ções peculiares do am b 1ente. No caso de um.ar 3.1_ ou->\
. . - t d --._,. Otha n R
pécies p10nerras sao repres_en ª. as R_Or liquens)~;"
entre fungos e seres fatossmtettzant~ ,. ~ arnPº cu\tÍ\ ado não cons
. ~ U Ctat!M,'
pennite que os d 01s componentes do líquen s ~ Utn c . ·1 d .
- . ta I d te11,,,
ois sua biod1, ers1( a e e m
mo que nao ex1s um so o capaz e reterá"'" ""'' ni3-'· _Pd· de A manutenção do cao
1.
da rocha. Com o tempo, os 1quens desprendem ., '
"'"'na~ ,:5tab1lt a · i
_ d ser humano. que emprega
de sua at1v1 · 'da de meta b'o 1·1ca, e .isso ,ai corroenda,idos· ,.·
3r30 o . 1
~. entrada de en as mYusomil
Ftg. 15A sucessão ecológica tem como estágio final a comunidade 'b . d f' Oler...-......, evitar 3 .
a rocha, contn um ? para a º1:1'açào de um solo em......._ ometer a \aYoura. A 1em ~
clfmax. de comPr . _ 1
perficie, o que modifica o ambiente e gera condí~~ é maior do que a resptroçao. tendi
Se as condições ambientais forem mantidas, a comunidade desenvolvimento de outros organismos, como musgOI/ muito ele, ada. isto ~. há um grun1
do grupo das briófitas). ,....,
permanece estável. Além disso, há grande recic~gem ~~ maté- PB>>>R-+ j
ria. Isso inclui o ciclo do carbono. Toda a matéria orgaruca ge- Na fase seguinte, sere. o solo está mais espesso e
ouPBR
mda pelos produtores, denominada produdvidade bruta (PB), desenvoh imento de plantas com pone um pouco mais,
é consumida na respiração celular de todos os níveis tróficos jado, como gramíneas (capim) e pteridófüas (samamhaus A e\eYada produti,idade lí
(produtores, consumidores e decompositores). Em uma comu- atrai animais pequenos para o local, e a biodiwrsidadt~ competição entre organismos da
nidade clímax, toda a matéria orgânica e todo o gás oxigênio Na etapa posterior, clímax, o solo tornou-se \-e· cultivadas com um grande espa
prado, .na fotossíntese são consumidos na respiração de toda espesso e plantas maiores se desenvolvem. A biodí1l!!. res de outras espécies (como e
acommudade Produüridade líquida (PL) é o saldo resultan- e a biomassa tomam-se máximas. A comunidade tem~ como roedores e insetos. são n
• mire a produtividade bruta e a respiração da comunidade estabilidade e não se altera. caso as condições amb1e~· suprimento de água e nutriente
(R). AllirD, a comunidade clímax tem PL igual a zero. sofram muitas mudanças (Fig. 16). de adubos ou fertilizantes (Fig.
um solo q
gramí neas ➔
,•n - \)fúl\ ll\\ \/ ilh\dl> hllil t\
\"'\ o.. \)llk\\11 \ \/ h\t\ Üc• \ \l\l\hÍl1
R_ r t:::i\)Íli\..;nq L\ 11 Ll\ 1))\ 11"1\Ü ~ ,k
E\a~\\na\
Comun\dade c\h,,a'lt
\
\ma\)\omassa
a b\od\vers\dade
~ de n\ch08 QCO\âQ\Cat
~ c o m p\uaa
f.e\ab\\\<ade