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Natalidade Mortalidade
+ ___,. Número de __. +
imigração indivíduos emigração

Fig. 4 Esquema que representa possíveis alterações do número de in-


divíduos de uma população.

Em suma, a variação do número de indivíduos de uma po-


pulação depende de dois fatores: acréscimo e retirada de indiví-
duos. O acréscimo se dá por natalidade (N) e por imigração (I);
rupo de gorilas apresenta organização em sociedade, com a retirada ocorre por mortalidade (M) e por emig ração (E).,
· 3um•g entre os indivI'd uos e dº1vIsao
:,g. . - de f unçoes.
- Há três casos possíveis para a variação do número de indi-
-ooperaça0
víduos de urna população:

~ª!,ões intraespecíficas
. . . negativas
~
N + I > M + E: há mais indivíduos acrescentados do que
retirados, o que leva ao crescimento da população;
'pode ocorrer preJUIZO na mteraç~o e_n tre seres de uma mes-
écie como nos casos de cambahsrno e de competição. N + I < M + E: há menos indivíduos acrescentados do que
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~
em que um m . d' 'd
1v1 uo a11menta-se
· retirados, o que diminui a população;
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de outro da mesma espécie. Há casos de canibalismo entre in- N + I = M + E: o número de indivíduos acrescentados é o
mesmo que o número de indivíduos retirados, mantendo a
vertebrados e entre vertebrados.
. Entre as aranhas, por exemplo,
muitas espécies apresentam o macho menor do que a fêmea. população estável.
Após O acasalamento, a fêmea pode devorar o macho. Esse
comportamento, prejudicial ao macho, traz beneficio para a Crescimento populacional
espécie, pois os nutrientes do organismo do macho não são uti- A imigração contribui para o aumento do número de in-
lizados por outra espécie e a ausência do macho reduz a com- divíduos, mas é a reprodução (relacionada à natalidade) que
petição com os descendentes gerados. assegura a manutenção da espécie ao longo do tempo. A capa-
A competição intraespecífica envolve disputa por recur- cidade de reprodução de uma esp écie é o seu po tencial biótico.
sos do ambiente. Plantas da mesma espécie, ao crescerem mui- O potencial biótico de ratos é maior do que o dos elefantes,
to próximas, disputam espaço, luz, água e sais minerais. Entre pois ratos têm gestação mais curta e prole mais numerosa. Em
animais da mesma espécie, pode ocorrer competição por água, condições ideais de alimento, espaço e outros fatores, uma po-
território, alimento e parceiro para acasalamento. O aspecto pulação de ratos poderia aumentar rapidamente em um curto
negativo da competição intraespecífica é que há grande gas- intervalo de tempo. No entanto, o ambiente costuma apresen-
to de energia no processo e alguns indivíduos não sobreviv~m tar limitações à expansão de uma população, como a presença
ã competição acentuada. Por outro lado, a competição é um de predadores ou pequena disponibilidade de alimento. Resis-
componente da seleção natural, permitindo a sobrevivência e tência ambiental é o conjunto de fatores presentes no meio
areprodução dos indivíduos mais adaptados dentro da espécie. capazes de restringir o desenvolvimento de uma população.
Os fatores de resistência ambiental incluem espaço limitado
Densidade populacional pequena disponibilidade de alimento e problemas de naturez;
. A densidade da população é a relação entre o número de climática (como seca prolongada e inundações). Há outros fa-
indivíduos e o espaço ocupado por eles. O espaço pode ser ex- to~es que dific~ltam o crescimento de uma população, como e
presso em área (como em uma população de roedores de uma acum~lo de res1duos (gás carbônico e amônia) .e a presença d,
P~a~aria) ou em volume (como em uma população de uma es- parasitas, competidores e predadores (Fig. 5).
Pecie de peixe de uma lagoa).
A densidade populacional pode variar com alterações que
ocorrem no espaço. Uma lagoa, por exemplo, pode passar por ; - 1::;p~ço- - ~
um processo de assoreamento e ter seu volume reduzido. Se
0
número de peixes não é afetado, essa população ~ =~l~~~t~ =~
~lll aumento de densidade. A variação do número
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Número de Clima
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numero de indivíduos pode ser aumentado pela
indivíduos ; P~dad~r;; ~
~geração de novos indivíduos por meio c:w---.i;irodt ~ =~a~a~i~a~ =~
ln~igração (chegada de indivíduos pr
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(os indivíduos que saem da população p
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emigração
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~i~. 4 Esquema que representa possíveis alterações do número de in- I
d1v1duos de uma população.

Em suma, a variação do número de indivíduos de uma po-


pulação depende de dois fatores: acréscimo e retirada de indiví-
duos. O acréscimo se dá por natalidade (N) e por imigração (I) ;
as apresenta organização em sociedade, com a retirada ocorre por 1nortalidade (M) e por emigração (EJ. ,
víduos e divisão de funções. \
Há três casos possíveis para a variação do número de indi-
víduos de uma população:
1e1íli1as nef«t:fi,1 as • N + I > M + E: há mais indivíduos acrescentados do que ,J

dzo na interação entre seres de uma mes- retirados, o que leva ao crescimento da população;
casos de canibalismo e de competição . • N + I < M + E: há menos indivíduos acrescentados do que
lação e1n que u1n indivíduo alünenta-se retirados, o que diminui a população; J
Jécie. Há casos de canibalis1no entre in- • N + I = M + E: o número de indivíduos acrescentados é o í
tebrados. Entre as aranhas, por exem plo, 1n esmo que o número de indivíduos retirados, n1antendo a
ntam o macho n1enor do que a fê1nea . população estável.
a fêm ea pode devorar o 1nacho. Esse
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A imigração contribui para o amnen to do nú1nero de in.:.
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doos Resistência pécie, cultivada separad~
gra.;Jo de gração. Essa popubção recebe L:ldh as ambiental
cond adetpadis de temperatura e altmento e não tem tnte· lava crescimento da po~
raç&s prejUd cia1s com outras espécies (predadore~. pamsitas e Capec,dade :-------~ Curiade Gause colocou as
límite cresc11ner: ensaio, com igual nú
competJdoresJ. A.ss1m, anum dois fatore~ no cre,cimento dessa real
população poten-."lal o,ótico da espéc-,e (camundongos têm alimento, fornecido d
alta capaculade reprodutna) e a re-~1stenc1a ambiental lº fator \lOpu\ações apresenta
ÍWJdamentaJ é o espaço l1mttadoJ. e desaparecimento de
Tempo
Sessas condições, z. população comeca com alguns indi- crescimento e estabi\'
e acaba aungindo a capacidade limite do ambiente. ou que P. aurelia consti
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·~ 8 A log'Stica esenta seu crescimento real; a . ..-1 conseguia obter mai
SCJa.. chega ao numero maxuno de mdi\ iduos que o ambiente g curva I í8Pf' . 1ação ter.a 00·
potencial biótico representa o aeecimento que a popu rvas ~ 11\aneira mais eflcie
pode lllpOltar. Ao longo do de~m oh 1mento da população. po-
ação da resistência ambiental. A érea entre as duaS cu
w:r distingu das quatro fases. Na primeira fase. há peque- a força da resistêooa ambiental.
~ Prejuízo ou be
msc:nnenló micial, pois a população está se adaptando às lllleração entre as e
do novo ambiente Na segunda fase, o crescimento li'.
-~basas es
As relações com outras espécies do mesmo
rípido poi a espécie está adaptada ao ambiente e ela
constituem fatores de controle populacional- A l ~
Dio utdu:a todos os recursos d1sponibiltzados pelo meio.
melhoram as condições de sobreviv&lcia da há
fase é caractenzada por uma diminuição no ritmo de
contribuem para seu crescimento: mas tam\)édl _.
po a população começa a enfrentar a resistên-
do meto díficultaodo seu CRSctmcnto. Já na quana fase, que prejudicam a população e tendem a pro~
Essas relações serão estudadas ainda neste~
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p/Pftl pllfisou o ter srandc controle sobre diver- [f. c,uf/lltvmJ
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•,. wut~""º
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No neutra1·ismo, a mteraçao . uma Tempo (dias)
(fl/J§,rl 0 . .
,,~. ão interfere na vida da outra, mesmo que entrem em
.,vi.CJCN no entanto, muitas -~ · da comum'dade interagem
· esl-"'c,es · Fig. 9 Os gráficÓs mostram as populações das espécies de protozoá-
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1310 rios isoladas e competindo uma com a outra. As duas espécies, quando
(t111 maneiras, causando alterações no comportamento separadas, apresentaram crescimento populacional. Já quando cultiva·
- --.(
-~ Jt d1 rersa5 .
Terr,p0 =s seres vivos. das no mesmo tubo de ensaio, a população de P caudatum desapare -
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ceu, e a de P aurella apresentou crescimento e estabilização. P aurelía
revelou-se a espécie mais bem adaptada.
:1conhecidas entatii-a (#tt1pefÍJÓO . . .
quatro 1, Na competição, duas ou mais espécies disputam os mes-
mto muito ráp/a . 8Ses
3Çâo da populaç~: - di,n,:
. recursos no ambiente, como água, espaço e alimento. Isso Na natureza, raramente duas espécies apresentam nichos
e:;/ve prejuízo para as espécies, pois, durante a competição, idênticos; assim, a competição entre elas tem níveis menos
oJgasto de energia para ambas e, em certos casos, podem ocor- acentuados, o que possibilita a sobrevivência de ambas as
,m,1 população ( espécies. Gause realizou experimentos utilizando as espécies
quere. ,er ferimentos ou morte.
lo tempo) com a cun2 Um conceito que trata dessa relação é o principio da ex- Paramecium caudatum e Paramecium bursaria. Quando foram
, o crescimento que a dusão competitfva de Gause. Esse princípio diz que, se duas cultivadas no mesmo tubo de ensaio, havendo um único tipo
, vessc resistência am. 6 pécies tiverem nichos ecológicos totalmente coincidentes, o de alimento, ambas sobreviveram. Cada espécie permanecia
curvas, que repn.'S('fl. graude competição entre elas é e/evado, e uma das espécies em uma parte do tubo de ensaio, como se tivessem diferen-
). acaba sendo eliminada. Gause utilizou em seus experimentos tes habitats: P hursaria ficava aderida à parede do tubo e P
protozoários ciliados das espécies Paramecium caudatum e caudatum no restante do recipiente. Embora tivessem o mesmo
Poromecium aurelia. Os paramécios eram colocados em tubos modo de vida, a competição não foi integral, e as duas espécies
de ensaio contendo bactérias como fonte de alimento. Cada es• sobreviveram. Isso significa que a competição não leva neces-
isistência
11biental rccie, cultivada separadamente em um tubo de ensaio, apresen- sariamente à extinção de uma das espécies, mas pode interferir
tzra crescimento da população e atingia um número máximo. na distribuição das espécies no ambiente. Um exemplo emble-
- -- Curva de Gause colocou as duas espécies em um mesmo tubo de mático é o de certas cracas que habitam o costão rochoso, na
crescimento
real rosaio, com igual número de indivíduos e mesmo tipo de faixa de variação de marés. Esses crustáceos apresentam forma
1/imenco, fornecido de modo constante. No início, as duas larval móvel, mas os adultos são sésseis. Considerando cracas
~pu/ações apresentaram crescimento. Depois, houve declínio do gênero Balanus e do gênero Chthamalus, nota-se que as pri-
rd
Tempo esaparecimento de P caudatum, mas P aurelia apresentou meiras são encontradas em nível mais baixo na rocha, enquanto
crescimento e estabilização da população (Fig. 9). Isso revela as Chthamalus ocupam níveis mais elevados. Os níveis mais
;~;;;;;;~·;;;: que P. ®relia constituía a espécie mais bem adaptada e que baixos são quase sempre encobertos pela água; os níveis altos
~ t ,.,a sema ~n~guia obter mais recursos alimentares e se reproduzir de são encobertos na maré alta e ficam expostos ao ar na maré
,oputaçao 811•
curvas rep
re,Pr1a
•• /TJ;Jnerra.mais
sem • efi1c1ente.
. A ntes da mteração,
. ca da espec1e
, . v1v1a
. . baixa. Experimentalmente, demonstrou-se que as Chthamalus
35
• pre1wzo ou beneficio com a ausência da outra Com a conseguem viver em níveis mais baixos, mas as Balanus não
- w1eração entr,e a , . 'd há . , . , conseguem sobreviver em áreas mais e/evadas.
frJis s espec1es competi oras, preJmzo mutuo,
SObre~ ~as .as espécies têm maior gasto de energia para sua As Balanus, portanto, não se adaptam a condições de falta
No li ~vencm e menor disponibilidade de recursos no ambiente. de água e são sensíveis à desidratação. A ocupação de níveis
•· na do processo de competição, uma das espécies pode ser diferentes na mesma rocha diminui a competição :s-
~-""""to ela está ocorrendo, as pécies (Fig. 10). f
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. . . . . •,..._.,e,edaeavol\lem em um m<:sm<> m<:w de cultura. <J fung,, hbc, ~
1 • 7 wJ I e • blnf w Na cMcada de J920, o médico x:.é'> A l<:xander J- lcmino,., ._,J
,. 1 lt'1vou
r.i ~4:l.: parasitismo
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bt<A_,,,,_,
- tida. Essa rdoção cténas que , da de J920, ..., léria, O fungo ""'prende cm ' ' ' ; .,,. 1, ,,.
e,coci!'
o!Oé ate de tungos e a , . Na déca 'eda.de de u<iC
..-k-ie É o CISO . to de bactcn 35 . e uma van
~;~ o desen\oh1mcn o meio de cultura qu (fíg. 11 J·
ptcrru Penír1ll1um no mesm da bactéria no tocai
género desen~oh imento
..."'"""" . r

Fig. 11 Um meio de cultura com bolor (fungo) ~- crescimento libera


substâncias que impedem o crescimento de bactérias.

~o amensalismo, cada espécie \'ive na ausência da outra. Quando as duas interagem, uma é afetada (ba~ér:!11}. x-:._ IT,
de se detem·oher, com isso, a outra espécie (fungo) ~ I < os recuoo, que leria caso a outra espécie não esti, ess, 7"""
Afsuns "'°"' usam o tennoumaalelopafia
po, ouu, piam,,, Dessa maneira,
para indicar a inibição de uma espécie de planta por substãncia; quinfas 7''
planta impede o crescimento ou a germinação de ou1ra.
Em'.""'""· nas relações analisadas (tompetição e amensaJismo), não há beneficio para neubwn dos em oh'}(l{>; ~:

-la
na
ntlJOna das n:laçae, ecologJCas, há beneficio para pelo menos wn dos associados p ........, _ o,=
• pn,,, e dela se alimenta. Assim, , int,raçAo entre • • or exemp o, no ,,.__ .. 1
Arabeia• "8Uir diferente, bpos de rei presa e Pl<dador traz benelic,o ao predador, embora a presa "'12 •••
açdes que podem o«:orn:r emre os sen:s vivos (Tab. 1).
ouas espé<:10s obtém vRnlagons co II • •
pelo menos uma delas. Isso s,gnif, m as&0c1ac;:.o •
-• ; : : . . - -uma
~ação, - das ~- - nàocaconse
- -espéctcs que, so hower. aarotn,;.;,o
DtJllS espécies obtêm vantagon s com a que sobrevr, _ _ er
S.Opar· ó ot>ngat6rie p,.,;i
ação do~ tn!M- ..,ranii,~ d Liq.J~ns a ffill'MnLBS
\
nenhuma d elas, 1s10 é, uma pod
- ---- - --_- - -~- ª
l)800fici8da.
sobreviver
urna daS espécies ulthza restos ; .imantares
-
1
assoc aça - _
o, mas a ret - -
sem a presenç ação nào ,ri~
d; ; - - - - ª da outra . "ª
" e - - --1
a1ar,g•Jlil\t> pag•;ro 8
para anêmona-d<>-m3r
J
,::.:.;..;---.- - - - utra espécie - - - - Enramooba ~ t~r,o,
uma daS espécies obtém . como . _ ' que não é preiud~d
_ _ 1,r_· - é urnco ben 1. .
0
-e"!""_1e, que nao prejudicada nem benele .1c10, transporte
a nem e i.er humano
----
uma espécie de planta apoia-se ic1ada. p1op1c1ado pela ~a
em outra
1
p<>dOOdO . . rea izar lotossintese A espécie de
PIanta q ue serve de aP anta e 1
l)80Sf1c1ada . 1 . nao
po,o _ consegue acesso
é pre1ud,cada nem à uz, Orquídea'> e brornél•~ em

uma espécie obtém, como único b


. d enet,c,o O b
. . \ árvores _ ~
-;;:;~;;;;~-;;~-;-:;:-::::=--·---- ' ª ngo propiciad
0
r,ão é preJu ,cada nem beneficiada pela outra espécie, que Pássaro que se aio1a em um
\
urna espécie mata um organismo d buraco elo tronco de uma
e outra espécie~;;j~;;;~: ; : : : - - - - - -- ~á~rv~o~r~e- ~ = ~ ~= - J
Tubarões e tocas
O 1nd1viduo de uma espécie vive à yara dele se ahmenta
. d' _,.._ . custa de um . r. Necator americanus (Verme)
preJU ,ca,iuv-O, caso o prejuízo sei·a .intenso pod
organismo de outra esp écie
de algum. tempo.. · e provocar a morte dO hospedeiro
' depois e ser humano

um animal herb1voro
. alimenta-se d e uma planta ou parte dela. Bovinos e capim

. d temprega as atividades d e outra espécie· 0


uma espécie . . Chupim e tíco-licO
energia e e empo dedicado ao cuidado d · pre1u1zo envolve gasto de
a outra espécie.

~ ecc,169iC8S interespecificas.
afetada por
volvimento~ Cllle
Predatismo
O pred'ausmo se caracteriza como uma re\ação enue um
substâncias .,._ IP'.:Sita vive em um hospedeiro e dele retira alimento
-~
pre~a~or e uma ptesa. A população de presas sofre fluruações
ou o bolor <tu!: Ido Or-até causar (ianos mais • •mtensos e provocar sua morte.'
pe1;od1cas, ou seja, grandes variações ao longo do tempo . Há
·co (a J)Clliálina)~ -'°• parasita não p~ovoca a morte imediata, como se penados marcados pelo aumento da população até atingir um
ao ~0 - Há paras1taS externos, denominados ecto- po~to máximo, depois se inicia um período de declínio popu-
~ coroo a pulga e o carrapato; e os endoparasitas, lacional. Essas variações se repetem ciclicamente e também
ie alo.JalD no interior do hospedeiro, como ocorre com o ocorrem na população de predadores. Normalmente , o número
máximo de presas é maior q_ue o número máximo de predadores.
~ e a lombriga. Outro aspecto relevante é q_ue não se verifica uma coincidência
0J11151ta tem maior facilidade de propagação em popula-
• ck8S85, com os indivíduos mais próximos entre si, e entre o máximo de uma população com o mínimo da outra.
..- a morte dos hospedeiros mais sensíveis, sobrevi- O gráfico apresentado (Fig. 13) mostra variações nas po?u-
GSque apresentam maior resistência. Isso significa que o lações de lebre (presa) e de lince (predador) por um periodo de
atua como um agente de seleção natural e controla noventa anos. Esses dados foram obtidos por uma companhia
que realizava a caça desses animais para a obtenção de ~ \es,
ele muitas popwações•
11aa plantas que se comportam como parasitaS. retiran- na Baía de Hudson.
au11as plan1BS, como é o caso da erva-de--passarinhº
(Fig. 12). - --· unce
Lebre

1&75 1865 1895 1905 191 5 1925 1935


,. . ,_ 18116 f>,rlO

~ - As populações de presas e preàa-

~~~-~
da19'1.....,.~--
f\V, 1'

sei\18,
~---------:--~~ ~n~1•~nrnr;t11~.,,, 1 r~fi1,r1,, ,, ,t,, ~,v,, ,
Protoc:., . 11 cJ,JfOFS h,i,o ',lqr,11/,;f! 'JWI, :,,, fi,,1111,, r, .1 ,,:ir
1
,,";,, ,;,,._ 111!,M
1< Jn~ 1mplir;ro,; no,, ,,,,n,,,,1l1J111,,,t,1,~1• "•'
Comena1111•11"tc.. lím vor1!119nnFS 'hm ti r1r,'v,c,1t1,;ri,,, rn,,s ,, r!,;1, , ,1,, f f;,, 1: ,
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11, 1m1n p<,rJ<J '><,br,; 11 t<;r V;rn ,1 fm:p,< ,,:; tJ:,1 ,,iJt ;;
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n, r;(JrTll'.l úrn,,,, b'3rt<,f/<.10, r; tr:m•,rr,rt<: r,rr,f, 1.;i:.;rJ,, ,,,


lr;ffd.:i n11rn b<::n<,hr..ia,1;,

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)SrJ fl plrmt~ qur: ',<,r 1<, <fo ~i1 ,,,,, r :,,J t, f,<<:; ;<1 ,,:_
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nõo Ó ",-,r13j 1Jd1r·• j
_ J JlrJ,n, C<Jrno tín_ ICfJ brm,1fí<.;1r;, <; õbrírr) r,rr,pid:,t)r; íhlr;, '>'J\f::,
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Urna %Póc - -
10
0 1
11divfduo dorna~ - urn organismo . dr;i outra r;•,.,t;,:,.-,, varl'J ,jr:,~ F/; :, • «..,,n;.;1
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c,.,, esp,i<:;113 ,'t 1v~ a C.U$ta ds um 'H'J&r 'AT 0 1<: rJ 1!r:, <;-.;Wi
PreJudícancto- 0 ,urna
Herbivorla
O
_de a~gun, ternp~. ·-<do Preju110 seja 1nt1::ns0, V.,d~ prr1t'l"/4r:, rr,_,~rfe; 1(. ~~
Urn animai he - - -
a espécie é afetad Esclavaglsmo
~
Uma espécie
___rb~oro alimenta-se d1:i uma planta O\J part'i: di::,
- - - - - - - -
a Por (slnfilla)
,-,uem o desenvoJvirn o~~
--...-1
ene . emprega as atividades de outra ~'.:.pér..1e; ,., p•eJ ;'z,:. Ç;r r .A-1
rgia e de ternpo dedicado ao cuidado da outra er.p<§,:;,e
O fungo libera substã ~Iode" Tab. 1 Relações ecológicas interespecíficas. ------
leming cultivou O boi::ias q11c,
Parasitis o
de um antibiótico (a J>en·(~. t,
IC11IIJa), O parasita vive em um hospedeiro e dele retira alimento. Predatisrt10
podendo até causar danos mais intensos e provocar sua mom,: O predatism
No entanto, o parasita não provoca a morte imediata, como se predador e .. ma 1
dá no predatismo. Há parasitas externos, denominados ecto- periódicas, OJ sej
parasitas, como ~ pul~a e o carrapa~o; e os endoparasitas, períodos marcfüij
que se alojam no mtenor do hospedeiro, como ocorre com o ponto máximo. ~
tripanossomo e a lombriga. lacional. Essas \:
o parasita tem maior facilidade de propagação em popula- ocorrem .:1.a popt!!
ções mais densas, com os indivíduos mais próximos entre si, _e máximo de presas
pode causar a morte dos hospedeiros mais sensíveis, sobren- Outrc ~-pe_cr? re1
entre o raaxuno
vendo os que apresentam maior resistência. Isso significa que o
Ü g:raTICO Ep"I
parasitismo atua como um agente de seleção natural e controla
ocrescimento de muitas populações. . .
lações de :etrre !~
nOYCTlta anos. l:.:!
Existem plantas que se comportam corno parasitas. ret~- que realizz:-a s J
do seiva de outras plantas, como é o caso da errn-de-passarinho na Baía je Hucs,
do cipó-chumbo (Fig. 12).
)n,.'pt,Jc aprcse 111.. r . mor é 1m1 animal séssil_ e, com a parcerra .- amcnsalismo só - ~ -~~~..,::_,~~~
.... l,1v; 11 .c10· icnto. aumentando suas chances d '
e
1s para ,l con,tru,·~
,-,,n d'
d11d,.,.
-•
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i', ."
1l • ,,,,
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A p11 ,-ccrrn
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entre os
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• . . ·
dois partrcipontes dessa preju ízo para' ' uma espé.cie é prejudicada , sem beneficio nem
t: 1,· Je pássaro qut ,. e seo 8 ' Qut u
1 ,,.ir, 111.:111,1- cond1çílo de vida de amhos; no entant um dos indivl: outra. Há casos de relações negativas em que
~
cs. A lemca
,
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n"º c ..,.
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' 11111.. "O
''Ili , J1 tnn1 li
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ndos, am os conseguem sobreviver
o, no predatism uos é bene_fi ciado e o outro é prej udicado, como
0
p.iss:iro de ou t~
•ti l:~
<lt•r...•. - '11~~ I ,,,.-!'' ·,rerJ1
l serM" . • no parasitismo e no csclavagismo (Fig. 14).

de rhupim <-' do fiJ/ P~cie_ " O\·


l·"\J$1J , ''I)
'_.,.,,.. ,, g
~
. d lote 0s • o
I1111entan o-o. lss qoM 1li',.
'de1 -u. ÍA ~ lltcae
. ' O CI) I.
_s de rrl'O-t ico1-. que O/ve /) . ~~
e,
.r----L./___
__ ~
_) ( ~ p ')
·r.w: lJUl'.
.. • >
r llilo reC'c ~]~~
1
se prenc1, •,
e;; ao e
l ~ ot I Negatlvas, ou
desarmõnlcaa Positlvas, ou
harmônicas

I
lOs;Js. <.. ua ndo º'llo ,1_
los restos dei.xados
O 1 1-..
Ullilrí}
o ll~ ~
"t'
Com
+ ♦
Pore/e. lliiq ~ ~ _preju/%Q ]
'paraâuaJ
~les ._.....;.i:~:.,
L
[:"8'/cfo ~r~ BeneflciO para

•~ •~e
·o-eremita ocupa uma concha de molusco
cJf8~gue/
J_.,e/8c;o/OC8
urna anémona do mar.
-r \
•, jl C .7 C1 - . 1
8
~~~
Esefavagf
e~
Foréeta

•"'• 'I /.J \.. >(, 1 1 Fig. 14 Cla T - 1nterespecíficas


.
· '. "'ª relação entre funl os
•za eu,.. . e .raízes de plantas.
ss, ,cação das relaçoes baseada na ocor-
rência de prejuízo ou benefício.
,ifK1lfíl reriram do solo água e sais minerais e os trans-
5
{)í fu/lgo raiz da planta, que se desenvolve bem mais
8
fr(Cmplfll rreria sem a presença deles. Por outro lado, a
As interações positivas ou harmônicas não envolvem
...... ueoco
,••ra forn
''"~uzi-/o. .
Se os mteg~
• . fu
J1 q ece alimento orgamco ao ngo, que é incapaz
t d I ã "-
es a re aç o 1orem separa-
prejuízo para nenhum dos p~rticipantes. Pode'haver beneficio
para as duas espécies (mutualismo e protocooperação) ou
?enefício para uma espécie apenas (comensalismo, forésia,
·e fungos (heterót " t P~ fu ngos não sobrevivem; a planta sobrevive, mas mquilinismo e epifitismo ).
roios) e J15• . volvimento mais lento e reduzido.
:JUe podem ser ai Or-
l(lll desen
. • . gas ou e· li'\
TUn 1~
I_ . . ,

. 'ª·
•,açao .fornece proteç·ao, agua
11, 1 Simbiose
·otossmtetizante qu - O tenno simbiose refere-se a associações entre seres vivos
' e Pl'Odt,z ~:- ,1e,.matóbia utiliza a varejeira como trans:por-
w fü ne-o.
~
Nonnalm
- ente f(l(,'ita - 0 ª' '' de espécies diferentes e que envolvem grande intimidade e de-
do outro. ' 1111] ;, Jt'nl prejudicá-la., . . pendência de pelo menos um dos participantes da relação. Pode
, ,r. -mo - as orquideas e broméÍlas se ap01am no tronco incluir mutualismo, parasitismo, comensalismo e inquilinismo .
. rp,111s
✓r,;,maániore, semprejudicá-lo, e ganham iluminação.
Jlu11Jalismo - o protozoário e o cupim se beneficiam da Sucessão ecológica
refação. {' as espécies morrem quando se separam.
. J,.ptilinismo- os pássaros utilizam o tronco para obter abri- Conceito de sucessão
10 Já aarvore não é prejudicada nem beneficiada por isso. As populações componentes de uma comunidade podem
~1c11agismo ou sinfilia - o chupim utiliza os hábítos do ser substituídas por outras populações ao longo do tempo; com
11V-ticoembeneficio próprio, prejudicando essa espécie. isso, a comunidade pode se alterar significativamente. Por
(1Jmensalismo - a rêmora utiliza os restos alimentares do exemplo, uma lagoa sofre naturalmente um processo de asso-
iiarào, que não sofre impactos devido a essa refação. reamento: as chuvas carregam sedimentos para o leito da lagoa,
, · ifurualismo - as duas eJpécies se beneficiam da relação,
,mrimmorremse.forem separadas.
que vai gradualmente desaparecendo. Assim, uma comunida-
de aquática desaparece e, no mesmo local, desenvolve-se uma
I comunidade terrestre, como uma floresta, constituída por es-
?nJ10cooperaçào - os dois animais se beneficiam da re-
&;àr,, porém conseguem sobreviver quando a relação é pécies bem diferentes daquelas que ocupavam aquele espaço.
11errompida. Esse processo é conhecido como sucessão ecológica, ou seja,
.llidualismo- as duas espécies se beneficiam da relação, e o conjunto de etapas do desenvolvimento de uma comunidade
,terior: representa· •'l,l} de/as morre quando ela é interrompida. em um determinado ambiente. O processo de sucessão ecológi-
por filamentos de ca tende a gerar uma comunidade clímax, com grande estabili-
; (algas ou ciano- dade e diversidade de espécies.

·,ªmzando as rela1ões interespecificas
C<l!s as rei ~ 1
. Comunidade dímax
açoes apresentadas podem ser classificadas em
. ,11Tlll
ío ocupando conchaS • odesgru . .. Os biomas espalhados pelo planeta apresentam comunida-
· ona-do- · ~ ,1 1 int pos: Interações negativas e interações pos1t1-
ica uma anem de na fase de clímax. A comunidade da Floresta Amazônica,
disfsr· ;( ID re- eraçães negativas, ou desarmônicas, são aquelas
1do. Com esse .. irntarn . , por exemplo, encontra-se no está~io de clí_max. Isso quer di-
, 11:i"'p .
redadores. .,,, et,çà 0 pre1u120. para algum participante da relação. zer que, t:om as condições do ambiente (umidade, temperatura,
~ 0
· pre1uízo ocorre para as duas espécies; no
PB produu, idade ~ruia
·cl de espécies (b1odi- PL produtindade hqu1da
• lO pOSSJ\ . · •
1umin<>li1JaJc.') ela lt·m ,, m,.,111 d biodiversidade s1g R "" respiração da comumdade
vn-51
"dade) ea·m,t""'ª
.
t,1omJssa Eleva ª. .
J , •mcdade de me
hos ecológicos.
'd d
nifica a e:oustl'ncm de gran e .' ró o Uma comun1 a e PL ~ PB R.
. ~•da csn.•c1c ocupa um nicho p pn . tares complexas.
pois - .,,. . ,· allmen
com grande hioJ1,ers1Jade tem te'.ª.5 . fico, muitos tipos de .Na comunidade clímax. PB
· t ~ de c·1Ja m,d tro · ) e
po is há , li rios mtegran e, '
. . ros herhhoros (consumi
.dores primá nos , PB R-, Pl
produtores,. mume . Sucessao primária P\3
assim por diante: (Fig. 15). Sucessão primária é o desenvolv irne l)ll -
. nto d~ R
um local on de praticamente nào h . uriia
de em . . ~~~
erficie de uma ilha que foi forrnada · rt, ,,
a su P i>Orta\
guida de resfriamento. Outros locais praticam a v111ti.. ,
s são rochas nuas e dunas de areia. Es. . Cote~'
rn O . ses ªlllb
ser colonizados por organismos procedem 1er«i,
uma nova comunidade ali se desen,olve. ~ode lltiti\J\
ser constituída uma comunidade clímax. tn o t~
Pl PB R
A sucessão primária tem três fases: ec ,,. R _. PL > O lHil um :-aldo
.. ·a1 1 ese.Stft
Ecese é a fase m1c1 , na qua o ambiente é .,, pB • nica ,,uc prt" oca aumc
, . . • colon1,,. 0 rg.a •"
chamadas espec1es p10ne1ras , capazes de sob . ~
. re111er PB
ções peculiares do am b 1ente. No caso de um.ar 3.1_ ou->\
. . - t d --._,. Otha n R
pécies p10nerras sao repres_en ª. as R_Or liquens)~;"
entre fungos e seres fatossmtettzant~ ,. ~ arnPº cu\tÍ\ ado não cons
. ~ U Ctat!M,'
pennite que os d 01s componentes do líquen s ~ Utn c . ·1 d .
- . ta I d te11,,,
ois sua biod1, ers1( a e e m
mo que nao ex1s um so o capaz e reterá"'" ""'' ni3-'· _Pd· de A manutenção do cao
1.
da rocha. Com o tempo, os 1quens desprendem ., '
"'"'na~ ,:5tab1lt a · i
_ d ser humano. que emprega
de sua at1v1 · 'da de meta b'o 1·1ca, e .isso ,ai corroenda,idos· ,.·
3r30 o . 1
~. entrada de en as mYusomil
Ftg. 15A sucessão ecológica tem como estágio final a comunidade 'b . d f' Oler...-......, evitar 3 .
a rocha, contn um ? para a º1:1'açào de um solo em......._ ometer a \aYoura. A 1em ~
clfmax. de comPr . _ 1
perficie, o que modifica o ambiente e gera condí~~ é maior do que a resptroçao. tendi

Se as condições ambientais forem mantidas, a comunidade desenvolvimento de outros organismos, como musgOI/ muito ele, ada. isto ~. há um grun1
do grupo das briófitas). ,....,
permanece estável. Além disso, há grande recic~gem ~~ maté- PB>>>R-+ j
ria. Isso inclui o ciclo do carbono. Toda a matéria orgaruca ge- Na fase seguinte, sere. o solo está mais espesso e
ouPBR
mda pelos produtores, denominada produdvidade bruta (PB), desenvoh imento de plantas com pone um pouco mais,
é consumida na respiração celular de todos os níveis tróficos jado, como gramíneas (capim) e pteridófüas (samamhaus A e\eYada produti,idade lí
(produtores, consumidores e decompositores). Em uma comu- atrai animais pequenos para o local, e a biodiwrsidadt~ competição entre organismos da
nidade clímax, toda a matéria orgânica e todo o gás oxigênio Na etapa posterior, clímax, o solo tornou-se \-e· cultivadas com um grande espa
prado, .na fotossíntese são consumidos na respiração de toda espesso e plantas maiores se desenvolvem. A biodí1l!!. res de outras espécies (como e
acommudade Produüridade líquida (PL) é o saldo resultan- e a biomassa tomam-se máximas. A comunidade tem~ como roedores e insetos. são n
• mire a produtividade bruta e a respiração da comunidade estabilidade e não se altera. caso as condições amb1e~· suprimento de água e nutriente
(R). AllirD, a comunidade clímax tem PL igual a zero. sofram muitas mudanças (Fig. 16). de adubos ou fertilizantes (Fig.

um solo q
gramí neas ➔
,•n - \)fúl\ ll\\ \/ ilh\dl> hllil t\
\"'\ o.. \)llk\\11 \ \/ h\t\ Üc• \ \l\l\hÍl1
R_ r t:::i\)Íli\..;nq L\ 11 Ll\ 1))\ 11"1\Ü ~ ,k

E\a~\\na\
Comun\dade c\h,,a'lt

\
\ma\)\omassa
a b\od\vers\dade
~ de n\ch08 QCO\âQ\Cat
~ c o m p\uaa
f.e\ab\\\<ade

F,o i 5 A. sucessão ecológica tem como estágio tina\ a comunidade


i cllmax.

\ Se as condições ambientais fo rem mantidas, a comunh.\ade


pennanece estáve\. A\ém disso, há gram\e recic\agem àe mnté-
ria. Isso inc\ui o ciclo do carbono . Toda a matéria or~Jinic11 ge-
rada pdos produtores, de nominada produt\\l\dade bruta O•B) ,
é consumida na respiração ce\u\ar de todos os nh,eis tróficos
1 (produtores. consunüdores e decompositores). Em mm, comt,-
r.
1
nidade cHmax., toda a m a\érü, o rg.ànica e todl\ o gás oxisl!nil)
gerados na fot ossíntese s~o cons,11nidos 1, a re.spiraç\\o tk todü
\ a comunidade . Produtiv\diu\e liquida (PL) é o sa\do resu\\un-
te entre a produtividade bru\a e u resp\nçlo da comun\dlldt
(R) . Assim, a comun,J.ade c\ínrnx tcrn PL igua\ a 'L..Cro ,

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