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RELATORIO

DISCURSOS
PBOPEEIDOS

N A AUG.-. LOJ.-. CAP.-. H A R M O N I A


SOB OS AUSPÍCIOS DO 0.". 0.'. 00 BRAZIL
AO VALE DO LAVRADIO

A O VALLE D E BELEM D O PARÁ

O C C A S I Ã O D A S SESS.-. M A G . ' . D E P O S S E
I I > » • DICtD.'. E « I I . ' .
NOS ANNOS 5870 E 5874

LISBOA
T T P 0 6 R AP HIA L I S B O N E N S E
I . Ã B G O D E S. R O Q Ü B

1871
Á GL.\ DO GR.-. ARCH.'. DO UN.-,

Ás e x . " " e caríssimas irm3s que, com suas presenças,


vieram honrar a nossa festa fraternal: aos MM. - , presentes
e aos espalhados em toda a superfície da terra:

S.\ S.'. S.-.

Respeitabillissimo e I I I . - . I r . ' . Ven.-.

Pèrmitti que, neste solemne momento, eu m e congratule


com a Aug. - . Loj.'. Capit.-. Harmonia, por ver-vos de posse
d o malhele da sabedoria, e á testa dos seus destinos.
Vós, conheceis, de experiencia propria, que osRR.-. I l r . v
de nosso • • ' . teem sabido comprehender e demonstrar os
tres preceitos recommendados pelos estatutos geraes da or-
dem, que s ã o : amizade, concordia e tolerancia; e que
também sabem recompensar largamente a dedicaçSo e o tra-
balho : com estes elementos pois, e a vossa illustração, urna
era de ventura eu auguro á nossa chara ofttc.'.
No relatorio que o Resp.'. Ir.'. Secret.', vae apresentar
á Loj.-., vos será demonstrado o movimento operado du-
rante o tempo decorrido do 24 de junho de 1870 até ó pre-
sente ; dispensando-me, por tal motivo, de fazer outras con-
siderares.
4

Appenso vos offereço o relatório que á Loj.', apresentei


no dia 2 4 de junho do anno lindo, do qual consta o pro-
gresso de nossa Aug.-. L o j . ' . ; e é com a maior elTusão de
jubilo, que vos asseguro que os nossos RR.'- Ur-• conti-
n u a m a "trabalhar, unidos iin|os sentimentos da mais pura
fraternidade, existindo, neste recinto, consolidado o verda-
deiro espirito maç. - .
Agradeço cordealmento aos I I I . ' . serventuários que co-
migo trabalharam, a dedicação e bna vontade com que m e
coadjuvaram; e a todos os R R . ' . Ilr.'. em geral, o fervor
com que desempenharam os serviços que a m i m lhes coube
distribuir.
Entre as marcas de amor que recebi de meus R R . " , e
ebaros II.-., não posso deixar de especialisar as duas mais
recentes:
1.' Conhecendo que nossos R R . ' . Ifr.'. pretendiam ainda
reeleger-me para o honroso cargo de Y e n . ' . , e sendo m e u
desejo vêr nesse elevado logar q n e m , com mais predicados,
o podesse desempenhar, lhes pedi me dispensassem dessa
honra e elegessem u m outro R R . ' . Ilr.-. nas condições apon-
tadas: fui satisfeito neste ponto, e muito confio na acertada
escolha que fizeram do cavalheiro que ha pouco recebeu o
cargo.
2. a O acto resolvido pela Loj.', de collocar o meu retrato
na sala dos passos perdidos, é a mais subida e eloquente
prova da fraternidade e consideração com que me distin-
guem, agradeço com todas as veras de meu coração, e pro-
mello guardar eternamente esta sincera e expansiva demon-
stração de estima e apreço que m e deu a A u g . ' . Loj.'. Har-
monia.
Não seria completo o meu prazer se não reconhecesse
e m toda a sua plenitude a justiça com qne procede esta
Aug.'. L:ij.-.; é mais urn documento que justifica este bem
fundado conceito, o acto de collocar também na mesma sala
o retrato do prestimoso e I I / . Ir.'., meu antecessor, Ma-
nuel Raplista Bittencourt.
Este II. - . Ir.-, é o lypo da honradez e da dedicação ao
trabalho, e durante três annos que presidiu como Ven. - .,
os destinos desta Aug.-. L o j . ' . , bem mereceu a gratidão
delia.
Lembro aos meus caros II. - . que nos falta pagar uma di-
vida de honra, relativamente ao passado, a qual consiste em
fazermos a a q u i s i ç ã o do retrato do nosso I . " Ven. - ., de
saudosa m e m o r i a , o finado major Filippe Pereira Marinho
Falcão e Mello I...
Esta Aug. - . Loj.-., reconhecendo n o respeitabilissimo e
III.'. Ir.'. G r . ' . 31, o coronel Miguel Antonio I'into Guima-
rães, m e m b r o effectivn da Aug. 1 . L o j . ' . — F i r m e z a e Huma-
nidade—relevantes serviços preslarJos á palria e ã humani-
dade, por sua elevada posição lanlo no m u n d o prof.', como
no m u n d o maçónico, sobre proposta de suas Luzes, lhe
conferiu o titulo d e — M e m b r o honorário.
Este é u m dos actos que ennobrecem os seus autores.
Felicito-me com a A u g . ' . Loj.', por mais este acertado
passo, e, sem receio cie errar, asseguro aos nossos cliaros
Ur.-, que esse III.-, i r . ' . , maçon por excellencia, hade cor-
responder á cordealidade inteira com que entre nós f,ii aco-
lhido.
Os D D i g n . ' . e Off. - , que acabaram de ser empossados em
seus respectivos cargos, são Ur.-. de merecimento incon-
testável e de provada dedicação; reunidos pois ao Resp.-.
Ven.'., certamente felicitarão a nossa A u g . ' . Loj.-.
Este é o conceito que a Loj.', em geral faz das suas lu-
zes e virtudes.
Charissimas Irmans e R R . ' . II.-. visitantes, accitae os sen-
timentos de gratidão que vos consagramos neste recinto, «
façamos votos ao Sup.-. Arch.-, do Univ.-. pela prosperi-
dade da Aug.-. Loj.-. Harmonia, q u e será o m e s m o que
pedirmos o desinvolvimento da beniflcencia o da charidade.
Traç.-. no Val. 1 , de Belem em log.-. occ.\ ás vistas
prof.-., em 6 de maio de 1871 E.\ V . ' .

Fernando F . Gomes Junior

Gr.-. 7°. Ven.


Á GL/. DO GR/. ARCH.'. DO UN.-

A todos os MMaç. 1 . presentes

S.'. 8.-. S.

Meus charos Ur.-.

Á benignidade dos KR.-. U r . ' , desta Aug.-. L o j . ' . , á qual


pertenço e sirvo lia muitos annos, não como desejava, mas
como permittem os fracos recursos de que disponho, devo
ser ainda hoje revestido da insignia d o honroso cargo de
Ven.\, para o qual fui reeleito por unanimidade de votos.
Se fosse justo ao homem o sentimento d o orgulho, e u
assim classificaria o jubilo cordeal de que me acho possuido
nesle momento para m i m de indelevel recordação, vendo no
recinto da Aug.-. Luj. 1 . Harmonia muitos e illustres mem-
bros da familia Maçnn.-. e que no m u n d o prof.', occupam
elevadas posições, e u m numeroso concurso de virtuosas
matronas e jovens senhoras que se dignaram vir, por si
mesmas, conhecer que a sociedade a que pertencem seus
pães, irmãos e consortes, é sem razão mal julgada pelo
vulgo, pois os dogmas que caracterisam a instituição maçó-
nica são: o sentimento intimo da Divindade e o culto da
moral e do dever, traduzidos pela pratica constante da mais
7

sublime v i r l u d e — A caridade evangelica—, cujos effeitos


a p r o x i m a m a crealura d o seu S u p r e m o Creador.
E u me congratulo pois com a A u g . ' . L o j . ' . Harmonia pe-
las inequívocas provas de bem definida consideração e fra-
ternal amor com que no dia 2 4 de j u n h o do 1870 foram
O n . 1 I r> . cm, r i •
GOIAI u u a u u n ÍJO LUI. . H I . . UW . . . . • .
A esses RPi.'. Ilr.- , columnas furies da maçonaria, e ás
ex.™*" e virtuosas senhoras que honram o sexo a que per-
tencem, áquellas que nus deram o Ser, u m voto de eterno
reconhecimento.
A o Kesp.-. e illustre Ven.\ da Aug.-. Loj.-. Cap.'. Cos-
m o p . ' . , muita estima e muita consideração.
Á Aug.-. Loj.-. Cap.-. C o s m o p . ' . , nossa muito amada ir-
m ã , a cuja nobre c o m m . ' . preside o illuslrado I r . ' . Gr.'. 17,
dr. R a y m u n d o Borges Leal Castello Branco, seu digno. O r . ' . ,
jámais pode ser olvidada nas expansões do mais puro e le-
gitimo regosijo de nossa A u g . ' . L o j . ' . , pois folgamos de a
considerar—a verdadeira amiga que, generosa nos fortale-
ceu nos dias de provações por que passámos...
D o 1." de dezembro de 1865 data a estabilidade da Loj.-.
Harmonia, e 14 foram os esforçados OObr.\ que coopera-
r a m para fazel-a sair vencedora dos obstáculos sem conta
q u e em seu caminho se multiplicavam. Esses dignos OObr.-.
já. foram devidamente premiados, sendo lhes conferido o
honroso titulo de seus benemeritos.
Até esta dala a sua receita tem sido de 14:796#090 réis,
e a sua despeza d e 14:483^133, deduzindo-se u m saldo
apenas de 3125987 réis.
Ternos completa satisfação e m podermos assegurar-vos,
meus char. 4 . llr.\ que a viuva, o orphão, e os nossos llr.-.
q u e se tem achado em circumslancias precarias, já por en-
fermidades e outras causas accidentaes, encontraram sem-
pre em nossa Aug.-. Loj.-, o soccorro fraternal, e este se
tem estendido a lodos os pobres que hão invocado a sua
caridade.
Fui pela primeira vez chamado a este honroso cargo em-
2 9 de março, e d'elle tomei posse em 22 de j u n h o de 1869.
No periodo decorrido da data de minha posse até o pre-
sente, foi o movimento da Loj.-, o seguinte:

Receberam-se:
Do Gr.'. Or.-.—18 pranch.'.
DasLL.-. do circulo,acompanhadas d o s D - ' . dos seus ope-
rarios e no intuito de mais estreitar a fraternidade que nos
une, e solire diversas communicações—54.
Visitantes das diversas L L / . do circulo que concorreram
ás sessões m a g n a s — 5 6 .
Syndicançias favoráveis—194.
» desfavoráveis—8.
Prof.-, approvados—24.
i reprovados—2.
í esperados—8.
Foram iniciados no 1.° G r . ' . — 2 2 .
Elevados ao 2." G r . ' . — 1 9 .
, ao 3.» G r . - . - 2 3 .
Mações filiados—5.
j reffularisado—1.
que ratificaram o seu j u r a m e n t o — 3 .
A Aug.-. Loj.".—Fraternidade Cearense—ao Or.-, de Ma-
ceió, no Val.-, da Fortaleza, ha pouco tempo deu-nos si-
gnificativa prova de sua fraternidade e com o seu nobre e
exemplar proceder, assegurou para si a veneração da ma-
çonaria em geral, e consolidou mais os santos princípios em
que repouza o seu edifício.
O Resp.-. Ir.', deste Manuel Pereira da Silva Junior,
commerciante de solido credito, atacado de rebelde enfer-
midade, em u m dos paquetes inglezes dirigiu-se a Portugal
a obter remedio aos seus soffrimenlos; ao tocar em Ceará
seu mal aggravou-se e teve de desembarcar para o hotel de
França onde succumbiu. Só depois de seu fallecimento foi
que chegou ao conhecimento dos Ilr.-. dessa A u g . ' . L o j . ' ,
pertencer o finado á maçonaria. Seu enterro foi acompa-
nhado por grande numero de llr.\ e a Aug.-. Loj.-, fez ce-
lebrar uma missa com Libera me pelo descanço eterno da
alma de nosso char.-. Ir.-., á qual assistiram os I l r / . de
seu • • ' . a seu convite publicado no jornal Pedro 11.
Este facto regista-se somente, pois por si falia bem alto
a favor da nossa sublime instituição.

No mesmo periodo a receita realisada foi de.. 5:339(5490


A d e s p e z a de 5:0260333
Saldo já acima demonstrado 312)595"

A minha dedicação á L o j / . Harmonia e o amor fraternal


aos meus I l r / . , é além de toda a expressão, pois que todos,
no exercício do alto cargo a que me elevaram, m e presta-
ram decidido apoio e m e cercaram de todo o prestigio, sem
o que, certamente, eu não poderia gosar da bella phase de
vida e prosperidade a que chegou a nossa Aug.-. Loj.-.
Alguns Ur.-., além de satisfazerem com pontualidade as
. . n n i - n o . I n n o l t i m f i H o V . l I f i r P Ç . í»
suas cuniiiuui^uca, Ufccmiii uu.ivo uv.iuv..^- Í-
prestaram relevantes serviços; não declino seus nomes para
não offender melindres.
Não posso porém calar a acçio generosa e philantropica
q u e praticaram os RR.-. I I . ' . Antonio José Soares de Bar-
ros, Francisco Filippe dos Santos, Manuel Alves Chaves e
José da Cunha Pinto, qootisando-se entre si e efectuando a
compra do prédio e templo e m que fraccionamos, entre-
gando-os á nossa Aog.\ Loj.', para, em prestações, lhes
pagar a importancia que dispenderam, sob as mais benefi-
cas condições; figurando na despeza effectuada não pequena
somma com qne temos já conti ibuido.
A acção destes nossos dignos Ur.-, é incontestavelmente
de transcendente mérito e dilficil de ser imitada, consti-
tuindo u m verdadeiro padrão de gloria para a L o j . ' , que
tem a fortuna de os possuir em seu seio.
Estes l l r . ' . foram condecorados conro titulo de beneme-
ritos, e a L o j . ' , resolveu dar-lhes as medalhas distinctisas,
a expensas suas.
Agradeço c o m muito fervor aos illustres funccionarios
que comigo serviram n o anno findo, os relevantes serviços
que prestaram, e o m u i l o que me coadjuvaram n o desem-
penho d o meu cargo, especialisando os llr.-.:
1.° Vig.'. Antonio José de Brito Barreiros.
O r . ' , dr. Lobato de Castro.
1." Exp.-. João Manuel de Sousa Franco.
2.° E x p . ' . António José Soares de Barros.
Thes.'. Manuel Kitzinger Saldanha.
Mestr.'. de Cerem.-. Manuel José Monteiro.
Archil.-. Mannel Marques Agrião.
Ao Resp.-. Ir.-. Henrique José da Silva Tavares que deixa
o delicado e espinhoso cargo de Hospitaleiro, deve a Loj.-,
profundo reconhecimento pelo religioso cumprimento dos
seus deveres, conseguindo, p o r seu affectuoso trato, fina
educação e nobres sentimentos, gravar no coração de todos
os llr.-. maior veneração aos santos princípios da maçona-
rl3
No impedimento do Ir.'. Secret.-. Maximiano José dos
10
Santos, foi nomeado interinamente o Resp.-. I r / . Jo5o Cons-
tantino do Valle Guimarães, o qual n o exercício d o dito
cargo se ha feito disiinguir e considerar por todos os llr
do • . - . pela dedicação, zelo e iulelligencia com que dirige
a secretaria. k „ „ „ „ „ ;„,,
A eleiçSo unanime para o corrente aunu, o « j--
tiflcaliva do seu b o m conceito e constituo o seu maior elo- •
cio.
Os nomes dos serventuários para o corrente anno sao se-
guros garantes para a continuação d o progresso da nossa
Loj e nutro a consoladora esperança de que delles rece-
berei o apoio e coadjuvação precisas para o perfeito des-
empenho dos meus deveres.
Antes de terminar este tosco trabalho, devo em nome da
Loi • render u m voto de louvor á comm.-. encarregada da
decoração do nosso templo, pelos esforços que empregou
e trabalho insano que teve para nos proporcionar esla pro-
funda e indizível satisfação, deslacando-se d'entre lodos o
vulto sympathico do illustre e Resp.-. Ir.-, tenente coronel
João de Deus e Silva.
Concluo registrando o pensamento de u m Resp.-. e uius-
trado Maç.-. , „ .. . v. ,,„
• O Templo de Salomão só sera definitivamente acabado
quando a verdade for a soberana d e todos os povos da
terra }
Gloria a Deus que fez o céo para a terra, a terra para o
h o m e m , e o h o m e m á sua imagem, dando-lhe uma alma
para comprehendel-o e u m coração para amar seus Ur.-. /,
e eis senhores, segundo julgo, a verdadeira e primitiva ori-
gem da maçonaria, dimanada p o r conseguinte da propria
v o n t a d e do Supr.-. Arch.-, do Un.-„ p o r q u a n t o basean-
do-se esta sublime instituição na religião, na sciencia e na
caridade, não será porventura a gloria de Deus, a Religião/
a alma que o comprehende, a Sciencia? e o coração que
ama seus irmãos, a Caridade?! Ufanemo-nos pnis, meus
char.-. Ilr.-., e alegremo-nos sempre nas occasiões solem-
ues como esla.
24 de junho de 1870.
Fernando F . Gomes J u n i o r

Gr.-. 7.» Ven.


DISCURSO

PROFERIDO

POR O C C A S I Ã O DA P O S S E DAS N O V A S LUZES

DA

LOJ.-. CAP.-. H A R M . ' . 2."

PELO RESPECTIVO ORADOR

i).-. M.-. — M : . ü.-. I r . - .

Se na historia dos conhecimentos humanos o gênio ele.-


vado por suas mais altas concepções, assignala uma época
bem dislincta, assim como Newton e Leibnitz que causaram
grande espanto em toda a culta Europa pela descoberta d o
—Infinito—esse ente ideal, que submettido ao calculo ope-
rou prodígios, de m o d o a m u d a r a face da sciencia, assim
também a Maç.-. teve uma época memorável em que che-
gando ao seu apogeu de gloria, causou espanto, admiração,
e mesmo terror, a todos aquelles que desconheciam os seus
m a i s santos mysterios. _
E com effeito, ella era então incomprehensivel, dimcii de
definil a : conhecia-se apenas os seus effeitos.
D'ahi resulta o juizo falso que delia faziam, attribuindo-
lhe crimes horríveis, considerandos uma associação de ho-
mens perversos, q u e formavam uma religião e pregavam
doutrinas contrarias ás de J . ' . C.-.
Se uma associação tal, como a Mar,', que nao offerse
duvida a'guma, nem quanto aos seus preceitos, nem quanto
aos seus "dogmas, podesse ser considerada uma rehg, o . t a
seria, sem contestação alguma, a m u s simple» e i mais
clara de todas, pois que Iodes os seus preceito» tem por
base o bom senso, por priucipiu u «ffim u^ -r- —
â caridade
D'essas'falsas concepções originou-se uma guerra san-
grenta aos MMaç.-., dos quaes muitos d entre elles preferi-
ram regar o solo com o seu p r o p n o sangue, do que violai
o juramento d a d o ; e assim a Maç.-. foi atravessando sécu-
los sem que até hoje lenha sido aniquilada.
O jesuitismo, esse cancro pestífero que tantos males cau-
sou ao genero humano,declarou uma guerra de extermínio
á Maç '.. e por conseguinte á humanidade em geral, sem
atterider aos meios, com tanto que chegasse ao hm dese-
iad
D ' a h i , por u m juramento sagrado, e por u m a ambição
inconcebível, pretenderam essas feras sedentas, do sangue
humano dominar o m u n d o inteiro, exterminando os ho-
mens. , , . . , ,
Então acobertados com o manto da hypocrisia e do fa-
natismo, melteram mãos á grande obra, commettendo cri-
mes, cs mais execrandos possíveis.
Porém qual foi o resultado d'essa guerra sangrenta Us
jesuítas, que ainda hoje parece quererem renascer do po,
desappareceram da superfície da terra, e a Maç.'. prose-
guiu impavida no seu curso benefleo.
E com effeito, se a materia não pôde ser aniquilada, a
Maç.'. que e uma sentelha de luz emanada d'esse trinario
divino, existirá S3mpre.
Ella é uma luz sublime que vivifica, illumina e aquece o
espirito e os nossos corações, como a l u i do sol vivifica,
illumina e aquece os nossos corpos.
É então uma luz moral, cheia de pureza e de uma clari-
dade divina, que so irradia para todos os pontos conheci-
dos do universo, assim como o sol eniitte seus raios lumi-
nosos para todos os pontos da superfície da terra.
Comparando a marcha progressiva da Maç.-. desde a sua
origem com o curso d'essa eslrella do dia, vemos que existe
uma completa analogia, como existe uma perfeita afinidade
entre as duas luzes.
Assim, se a Maç.'. segundo nos diz a historia, começou
do oriente para o occidente, e foi d'alli que appareceram os
primeiros sábios que nos ensinaram a conhecer e venerar o
G r - Arch.-, do ün.-., podemos comparal-a com o movi-
mento d i u r n o d o sol, que se executa do oriente para o oc-
cidente • e se a sua luz distingue-se facilmente da dos ou-
tros cornos celestes, assim também a luz Maç,-. se torna
b e m distincta, pelos fniclos sazonados que c o m r f u u , „
arvore frondosa pela boneficenca e fraiermd^d>. e ella e
15o necessarla para a exisiencia moral d o h o m e m , como o
é a luz d.) sol para a de todos os entes creados.
Pelo que vos tenho dito vê-se claramente q u e a Maç. . e
u m a sublime instituição, na qual se nota a cada pas.o u m a
perfeita relação com as coisas cr-eadas por Ueus.
E então, se analysarmos profundamente os seus emble-
mas, os seus symbolos mysteriosos, conheceremos a simples
vista a relação e a perfeita harmoma que existe entre a
Maç.-. e os d o g m a s da nossa religião. .
E para vos convencer d'essa verdade, passarei a tratar
das semelhanças e da significação dos Ires números njjco-
nicos: 3 , 3 e 7 , admittidos e considerados pelos antigos
como n ú m e r o s sagrados.
Estabelecida a unidade para base d o systema d nume-
ração, e por u m a simples c o n v e n ç ã o tormaram se todos os
n ú m e r o s sendo oor conseguinte considerada a , unidade c o m o
o principio gerador de todos os outros, o attribute essen-
cial o symbolo m e s m o da divindade ; o que para nos re-
presenta o creador de todas as coisas, o G r . . Arch. . a o
ÜD
NÓS todos s a b e m o s que, além dos algarismos significati-
vos temos u m q u e representa u m papel b e m i m p o r t a n t e n o
systema da numeração escripta: è o zero, q u e nao tendo
valor algum significativo, symbolisa esse nada de que D e u s
Cr
T n n m 1 r ° o e 3 a g n e s a de u m papel b e m importante na Maç •.
svmbolica, notando-se m e s m o u m a completa predilecção do
S universo para comesse n u m e r o , ale mesmo e m
S s factos que nos são revelados pela escriptura sa-
gf
As'sim Deus n a formação de sua grande obra gastou seis
d i a f i e r o formado de duas vezes três e div.diu os se-
res cre dos em 3 grandes r e i n o s : mineral, vegetal e a n -
m a l , sendo cada uma d'estas palavras composta de tres syl-
labas.
14

Móysés recebeu no monte Sinay os dei mandamentos, dos


quaes 3 pertencem á honra de Deus.
Três são as virtudes que devemos ter e m vista: fé em
Deus, esperança no futuro e caridade em toda a nossà
vida.
Tres foram os cravos com que crucificaram a J.\ O. .,
somos dotados de tres faculdades: i n t e l l i g e n t , razão e
vontade.
Toda a nossa vida se compõe de tres partes: nascimento,
existencia e morte.
U m dos mais sagrados mysterios da nossa religião e ex-
presso pelo numero 3, que são as tres pessoas da trinda-
de, distinctas uma da outra, formando u m só Deus verda-
deiro, assim como o numero que representa é formado pela
addição successiva de ires unidades.
Este numero representa na Maç.-. o gráo do verdadeiro
Maç.-. e symbolisa a propria divindade, que é representada
por um delta, ou por u m triangulo equilátero.
O numero S não deixa de occupar u m logar distincto, da
mesma fôrma que o numero 3.
Cinco são os orgãos de nossa sensibilidade: visão, audi-
ção, olfato, paladar e tacto.
José esteve cinco dias dentro de u m a cisterna, o que na
historia sagrada symbolisa as cinco chagas de J.-. C.-.
Este numero que é formado de 2, primeiro numero p a r ,
6 3 primeiro numero impar, era considerado pelos antigos
como e emblema do casamento.
É ao numero 7 a que os nossos antepassados prestavam
o maior culto e veneração.
Os dez mandamentos da lei de Dens contém sete que são
em proveito do proximo, e n'estes se encerra toda a nossa
existencia.
José vendido por seus irmãos propbetisou aos egypcios
sete annos de abundancia e sete de esterilidade, o que se
realisna.
Todos os corpos da natureza se compõem de tres dimen-
sões: extensão, largura e profundidade; e de quatro ele-
mentos bem distinctos: ponto, linha, superfície e volume.
É este o estado perfeito dos corpos, assim como o nu-
mero 7 constitue o maçon completo, o qual sé torna per-
feito amando a Deus sobre todas as coisas e ao proximo
como a si mesmo.
Agora, duas palavras ás ex. 1 "" senhoras que nos fizérSih
15

a honra de abrilhantar com suas presenças este acto tSo so-


lemne da nossa Ans?.-. Loj.'.
C o m o r r g ã o , o mais fraco, e em n o m e d'ella agradeço do
intimo d'alma essa prova de apreço que tivestes para com-
nosco, operários d'este magestoso edifício.
E vós, meus H . ' . Ir.'. "Visit.-, que viestes ajudar-nos com
vossas luzes em nossos trabalhos de hoje, recebei o am-
plexo fraternal que vos transmitto em nome d'esta Aug.-.
Off.'.
M.-. Ir.-, da A u g . ' . e Resp.'. Loj.-. Cap.-. Harm.:. 2.»
A confiança e o apreço que me acabastes de dar collocan-
do-me neste logar de honra, é mais uma prova de vossa
benevolencia para com a minha humilde pessoa, que jamais
olvidarei. .
Não tendo forças bastantes para desempenbal-o, de modo
a corresponder á vossa espectativa, envidarei todos os es-
forços para com o men auxilio ajudar-vos na grandiosa ta-
refa a que nos propomos: amar o estudo e reverenciar a
virtude.
6 de maio de 1 8 7 1 — 1 7 do 2.° mez do anno da V.-.
L . ' . 3871. J . H. Correia de M i r a n d a .
Á GrL.-. DO GR.-. ARCH.-. DO UN.

S.'. F.\ D.'.

A s pompas com que hoje se apresenta o nosso A u g . ' .


T e m p i . ' . , o jubilo que transparece e m nossos semblantes,
o brilhante concurso de conspícuos l l r . ' . visitantes que com
a sua bem acolhida e honrosa presença vieram provar-nos
a sua benevolencia e fraternidade, são factos, dignos certa-
mente do acto solenine que acaba de realisar-se.
A posse dos RResp.-. DDign.'. e Off.-, a que annnal-
mente procedem as Olf.'. Maç.-. não é somente u m serviço
ordinário do seu ritual; é também u m facto significativo da
sua futura prosperidade como consequência d o progresso
que o tempo lhe imprime.
Saudemos pois meas l l r . ' . , na maior effusão de prazer,
a posse auspiciosa dos R R e s p . ' . D D i g . ' . e Off.', da nossa
Aug. 1 . Loj.'. Congratulemo-nos neste m o m e o l o duplamente
caro para nós, porque felicitando aquelles que vão começar
as lides importantes rios seus officios Maç.'., não menos nos
cumpre apresentar cordialmente o voto da nossa justa gra-
tidão aquelles que ora depondo as insígnias dos cargos nos
deixaram a consciência de seus valiosos serviços.
Uns e outros são dignos dos nossos sinceros parabéns.
Aquelles, pela prova de distineção que receberam como elei-
tos da nossa Aug.'. Loj.-., e pelo realce que ao seu reco-
17

nhecido merilo dará o exercício dos seus cargos Estes pela


nericia e devotação com que corresponderam a confiança
nelles depositada, concorrendo eflicazmente para a regula-
ridade dos nossos trab.'. e firmeza das nossas columnas.
Vemos por esta forma meus Ur.-, juntar-se u m novo elo
á aurea cadeia da nossa existencia Maç.-. sob o prenuncio
dos mais venturosos dias, que appruiivera ao u r . . „ r c _ . .
do U n . ' . cada vez mais felicitar.
Saudemos ainda, o illustre e incansável Ir.-, que ao dei-
xar o solio Mac.-., teve a subida gloria de crear os esplen-
dores que nos rodeiam. Saudemos igualmente o Ir -., m i e -
lioente e esforçado, que e m p u n h a n d o hoje o malbete da sa-
bedoria, vae augrnentar o lustre da nossa Aug.-. Loj
Vou concluir meus I I / . invocando o vosso fervor Maç,-.
e a continuação do vosso zelo no cumprimento dos deveres
^ C o m o depositários e interpretes da verdade, cumpre-nos
cam M a r pira que ella prevaleça. Ha dezoito séculos que a
verdade fo" pronunciada pelo vulto mais grandioso da his-
toria de todos os tempos, cujo destino. prodigioso, o colo-
cou fora da esphera humana. Jesu Chnsto filho de Deu ,
proclamou a verdade. Ella foi d e p o i s sustentada com he-
róica valentia por esses inspirados e dignos _disc,pulos d o
Grande Mestre. E todavia a verdade ainda não e conhecida
d6
Vae d °porventura longe dos nossos dias o seu completo
' " o u e ^ m p o r l a , sigamos a senda qne trilharam os nossos
anteriores adeptos ; sejamos unidos, acatemos a virtude,
p r £ 0 a benéficencia e a fraternidade : sigamos em-
fim com rigoroso empenho os eternos princípios que aqui
juramos. Será assim cumprida a nossa missão.

Pará 6 de maio de 1871—E.-. V. 1 .


Manuel B. Bittencourt Gr.'. 3 0 .

2
Á GL,-. D O SUP.-. A R C H . - . D O U N .

MM.'. RRESP.-. IIR. .

Estatua magnanima em que o Escolptor Divino gravou


as vivas cores da existência; aguia magesiosa e altiva a q u e m
o Supremo concedeu as azas possantes do pensamento;
creatura sublime em quem o Omnipotente imprimiu na fron-
te augusta o osculo sagrado da intelligentsia; h o m e m , ima-
gem pallida e. imperfeita cio Ente a quem o Rei dos Reis
confiou a enròa e o «ceptro de rei da creação, hasta... não
mais prosigas em leu afanoso trabalhar, nao mais procures
perscrutar os mysterios que te rodeiam; attende a lua con-
tingência, e contenta-te com o que já não ignoras.
Por ventara ainda não cançaste de tanta avidez de saber?
ainda nãn te. cegou tanta luz?
Calaracta luminosa de pensamentos, sabedoria de argilla,
ignoras acaso que não podes ir alem porque tua inlelligen-
cia é finita? e que nesse labutar constante pôde scccar-tea
fonte, e matar-te a dòr?
Soccga sonhador das sestas, e no teu sonhar plácido se-
rena ma mente povoada de espectros.
Ontr'ora quando tudo ignoravas, e que rião soubeste tra-
duzir no ciciar do zephyro, e no m u r m u r a r dos rios os can-
tos esplendidos de u m poema ignoto; outr'ora quando a
terra gemendo aos embales dos elementos palpitava amoro-
sa sob teus pès de rei da creação, tu eras mais feliz.
Tinhas ante de li u m m u n d o sem u haveres formado, ti-
nhas flores, perfumes suaves, luzes, harmonias dolentes no
gorjear das aves, e não perguntaste ao creador como elle
havia formado tudo isto, e na tua ignorancia tu eras lao su
blime como Deus em sua sabedoria.
Isto porem, não te bastou, por que u m m s ein que seu
timentns oppostos se agitaram em teu peito de barro, e que
o espirito do mal perpassou-te, pelo cerebro em brasas
quizesle romper o véu que occulta*» os sagrados arcanos
e louco nuizeste ser como Elle Omnisciente.
E tu te perdeste, e salan te sorriu com o sorriso, de es
cárneo.
arneo. ,,., .
A felicidade de que gosavas desappareceu expellida pe a
febre de curiosidade que matou-te gemo, e no livro de
bronze tiveste de traçar com a penna do martyno o dia do
trabalho e da morte. ,
O Pac, não abandonou porem o filho ingrato, nao te sal-
vou inteiramente por que peccaste, mas deu-te a liberdade,
essa faculdade rei que te tornou a creatura sublime. _
E tu contemplaste o m u n d o , e o m u n d o te fallou e o in-
finito te sorriu. . .
Então a PhVStoa, a Chimica, a Botanica, a Zoologia, a
Geologia a Miftira ogia, a Astronomia e todas as sciencias
naturaes contaram te um p o r u m todos os seus segredos.
E os nomes de Thieophaste, Palissy, Ferncelli, Galileu,
Archimedes e tantos outros gênios ficaram gravados em tua
memoria para inais tarde serem esculpidos nas paginas da
historia da sciencia.
Com o espirito enriquecido de tantas verdades e com a
alma nadando em ondas rte satisfação tu íallaste, mas a tua
voz expirou na abobada do espaço.
Lagrimas de sangue jorraram e m borboloes por sobre
tU
E n l ã o em Guttemberg encontraste o artista que te soube
cunhar e perpetuar a palavra.
D e p o i s quizeste transmittir os teus pensamentos a toga-
res distantes e achaste l a m e s W a t e Fultin que te remove-
ram a dificuldade, creando a locomotiva.
Ainda -não satisfeito quizeste que esses mesmos pensa-
mentos fossem transmittidos com a velocidade do raio, e
appareceu Ampere dando-te a telegraphia.
E , pois, ainda não estás contente?
20
Ainda queres mais luz ?
Mísero naufrago que nadas em um m a r de luz, e pedes
luz quando esta já deslumbrou-te talvez.
Ah! não basta ainda, pede luz, mais luz ate o dia em q u e
vires tremular p o r entre os muros de tuas cidades as bri-
<jüq tia ngz O verdadeiro estandarte da liberdade, igualdade,
^fraternidade; até o dia em que Titan da intelligencia tra-
çares com mãos seguras a fronteira do infinito.
Então estará salva a humanidade.
E o pae perdoando o filho ingrato, receberá o h o m e m ,
arrependido.
Meus irmãos. A união é o laço myslerioso e santo que
nos liga a D e u s ; sem cila a (orça é uma chiméra e a ver-
dade uma mentira.
É d'clla que nasce a força, d'esta a verdade, e d'esta fi-
nalmente a felicidade,
E qliando o h o m e m desprezar de uma vez os prejuízos
mundanos, raiará o dia de felicidades e o h o m e m será hu-
manidade.
A h ! meus irmãos, o momento mais feliz que tenho tido
em minha vida é, por sem duvida alguma, este em que m o
vejo ornado com eslas insígnias, que eu não trocara por
cousa alguma d'esta vida, por que não vejfrhonra maior do
que a de pertencer a uma sociedade puramente beneficien-
te, d'onde as distincções estúpidas fugiram pressurosas es-
pancadas pelos fulgurantes raios da fraternidade.
Aqui respira-se o ar puro e beneíico da igualdade, e lá
morre-se asphyxiado com as exhalações impuras de u m a
atmosphera saturada de erros.
E, pois, meus irmãos, vós que sois intelligentes e que
tanto haveis trabalhado em prol de nossa causa santa, vós
que sois os brilhantes luzeiros d'esta soberana loja, uni-vos
a mim, e em amplexo fraternal a saudemos fervorosos a ella
que caminha ovante de glorias para o seu verdadeiro ter-
mo, e cheios de jubilo digamos com o mestre: m a tête, mes
bras et mes mains tout ost à ma patrie.
No Val. 1 , de Belem do Pará em 17 do 2.° m e z do anno
do V.-. L.-. 5871. (6 de maio de 1871). E.\ V.\

Polyodoro Xavier de Moras. 3.\


Á GL.-. DO GR.-. ARCH.-. DO UN.-

A todos os MM.-, presentes

s.-. s.-. s.-.

Resp.-. Yew.-, e meus char.-. Ilr.-.

Reeleito Secr.-. desta Aüg.-. Loj. ., cargo este superior


ás minhas forças, tenho procurado cumprir os meus deve-
res, querendo desta fôrma corresponder á grande confiança
que em minha nullidade depositaram os meus R R . ' . Ilr.-.;
e acceitando a reeleição para o corrente anno, nada mais fiz
do qoe dar mais u m a prova de agradecimento á grande
somma de henevolencia de meus Ilr.-. e, já possuindo al-
guma pratica dos serviços que correm a m e u cargo, prestar
a minha coadjuvação inteiramente fraternal, ao digno Ven.-.
que acaba de tomar o malhete da sabedoria para dirigir os
destinos desta Aug.-. e prospera Off.-.
U m voto de eterna gratidão offereço ao Resp.-. Ven.-.
Fernando Felix Gomes Junior, peio cavalheirismo e verda-
deira fraternidade com q u e m e instruiu no b o m desempe-
nho dos serviços a m e u cargo; e outrosim agradeç o o b o m
acatamento e benevolencia que m e dispensaram os mais
D D i g • O f f q u e hoje deixaram os sens cargos, e o mes-
m o agradecimento tributo a todos os Ur.-, do • •'. pelas
claras provas de estima que me teem demonstrado e com
que me continuam a honrar. Asseguro aos dignos tunccio-
narios que ora foram empossados de seus cargos, que em
m i m encontrarão o mesmo filho da Haim-nia sempre dis-
posto an trabalho e dedicado ao que possa contribuir para
'o verdadeiro progresso de. nossa Aug.'. Ott.'.
Cumprindo pois o preceito do 1 H art.'. 190 da nossa
Const •., passo a dar conta do movimento operado na Se-
cret.'. durante o período de 24 de j u n h o do anno passado
até 30 de abri! do corrente arino.
Receberam-se 73 pranch.'., sendo 2 do Gr.-. Secret.', da
Ord • , uma cobrindo 6 exemplares das resoluções tomadas
peio Gr.-. Or.', em sessão de âl de junho e Í3 ue setembro
de 8869, a primeira marcando o lado esquerdo do tlirono no
Gr.'. Or.-, para terem assenio sens membros honorários; a
segunda permittindo a BI.', ou visita nas LLoj.-. do nosso
circulo aos MM.', do Or.', denominado—Benedictino—re-
conhecido circulo differente.
Outra cnmmumcando ter sido eleito e empossado em .29
de outubro de 1870 E.\ V.'. no cargo de Gr.-. Mestr.-.
Adj.'. L u g -. Ten.'. Comm.'. o Resp.'. Ir.'. Gr.'. 33. con-
selheiro Elisiário Antonio dos Santos, e remettendo seis
exemplares da Const.-, devidamente annotada.
Cinco pranchas do Gr.'. Secr.% do Gr.'. Cap.-. G e i v .
dos R R . ' . AAz -. A primeira approvando as eleições dos
DDig.'. e Off.-, para o corrente anno, e enviando o recibo
da quota annual.
A segunda dando solução á consulta feita em Ires pontos
pelo nosso Resp.-. Ir.'. Ven.'. Fernando Felix Gomes Ju-
nior.
A terceira respondendo ao protesto feito pelo Resp.'. Ir.-.
José Eutyrhio da Rocha Leão, e contra-protesto do digno
Ven.'. dã Loj.'., corn respeito ã votação sobre o augmento
de socorro a um Ir.-, enfermo, mandando louvar aos l l r . ' .
que, naqnella sess.\ se quotizaram para mitigar o triste es-
tado de penúria de u m seu Jr.'., e recommendando ao
Resp™0.-. III.-. Ir. 1 . V e n . ' . que continue a dar plena e ca-
bal execução á lei vigente.
Quarta, em virtude da reclamação apresentada por diver-
sos II.-. na fôrma do decreto do 1." de dezembro de 1865
E.\ V.'. contra a reprovação do prof.-. Manuel Teixeira
2a
Pinto dos Santos, commonieando ter o Gr.-. Cap.', resol-
vido julgar nulla a mesma reprovação, podendo esta A u g . .
T.oi.' inicial-o em seus A u g . ' . M y s t , .
Oàtrosim c o m m u n i c a ter o m e s m o G r ' . Cap.'. resolvido
conceder nova Carla Constitutiva a esta Aug . Loj. .fien d o
d'ora avante a denominar-se-Harmonia-e dispensando o

^ S d ^ ' i f f i i e b i d . a recommendação
a fav()r"do"fiÍho d õ nosso R e s p , . Ir.-. Caspar de Macedo e
A m o r i m , e promettendo dar os passos precisos afim de ob-

L o j , . Cearense, r e c o m e n d a n d o
di
Duas®d!-Fraternidade M a r a n h e n s e - r e m e t t e n d o o qua-
dr de seus OOhb.-., e comrnunicarulo ter tomado na de-
vida consideração a recommendação f.ita por esta Ott . a
resneito do Ir.', d o seu • • ' . Monsalves.
U m da A u g . ' . Loj.'. Amp.-, da virtude, remettendo o
qua,™ dos seus operários, e solicitando a contmuaçao da
C 0 a
S e d à t g - t j ' . Cosmop, sobre diversos assum-

0
i a do S u b i , . C a p , . H a r m , . P ^ P ^ ^ f ^

Ama™aV c o u i m u n i c l i i d ó acceitai' o cargo de R e p r e , - . desta


A u g . ' . L o j . ' , junto ao Gr.-. Ur.'.
Trinta e quatro d e diversos II. . do quaitr. .
Quatro d a C o m m . ' . de Fmanç.'.
D u a s do R . ' . Ir.'- Hosp.'.

F™am°d^cXdos^Viparece'res da c o m m , de, finan,, o


depôs.
se l i de inic ' d e p r o f , , e B I , , de maçons, 4 de a u g m , .

K e f ' 2 Puziu6 m m -is. f - d o


avo^lar^esta qoaníia os doWtivos que tta pj^^J]"jõsô

assim os R R , . Br.-. Rocha Leão, Jose da Silva t e . r e . r a e


24

Custodio José da Costa, q u a concorrerão de u m a só vez


com o metal de 3,5000 rs. cada u m .
Fomos honrados nas nossas sessões magn.-. com a coad-
juvação de 54 RR.-. Ilr.'. visitantes, incluindo nesse nu-
mero 4 da Loj.-. Harm.-, do circulo dos Benedictinos.
Foram propostos para serem inic.\ e m nossos Aug.-.
. . .n^iln ÍÍ7 a rpnrn va rins ti.
M J St. . IU plUl. ., OTUU «jTjrimuuw v.. ~ -
Foram inic.-. 3 4 .
Regularisado 1.
Foram propostos para serem fil.-. e m nosso 16
M.-. M.-.
Appr.-. efil.\12.
Reprovado 1.
Regeitado 1.
Tiveram augm.-. de sal.-.
Do 1." para o 2.° 3 1 .
D o 2.° para o 3.° 30.
Existem fóra do vai.-. 15 Ilr.-. como consta do respe-
ctivo livro das actas.
Foram postos a cob.-, como incursos n o art.-. 2 4 5 da
nossa Const.-. 4 I I / .
Logo que nos veio a triste noticia do fallecimento do Gr.-.
Mestr.-. Adj.-. Gr.-. Comm.-. intr.-. o conselheiro Francisco
José Furtado, para nós d e saudosa memoria, esta Aug;.-.
Loj.-, suspendeu os seus trab.-. e cobriu-se de luto, e dias
depois não só suffragou a sua alma, como dos RR.-. Ilr.-.
Joaquim Pereira da Silva Junior, José Antonio Formigosa,
Pedro Alexandrino Rodrigues, e José Pinto da Silva—lam-
bem fallecidos.
E no correr desto periodo ainda sollremos a perda de 3
Ur.-, contribuindo a nossa Aug.-. Loj.-, para os respectivos
funeraes, lendo u m d'elles, victima de longa e dolorosa en-
fermidade, sido tratado a sua expensa.
Por uma nota que m e forneceu o Resp.-. Ir.-. Thez.-.
verifica-se que a nossa receita foi d e 7:400$000 réis, e a
despeza de 6:700,5000 réis, existindo u m saldo de 7 0 0 $ 0 0 0
réis.
Beneficência.—Podemos-nos lisongear de ter c u m p r i d o
exactamente os nossos deveres relativamente a este r a m o de
serviço, porito principal da nossa instiluição.
Alguns de nossos I l r . ' . que se lem achado em necessi-
dade e recorrido á nossa Loj.-., hão encontrado fraternal
protecção, estendendo-se a nossa benificencia até aos prof.-.
25
necessitados; podendo dizer com verdade que o pobre ainda
não estendeu a nós sua mão que a não retirasse fechada.
Tendo-vos dado conla do occorrido, no decurso de tempo
acima citado, nada mais me consta de extraordinário e di-
gno de menção. Termino este tosco trabalho pedindo a in-
dulgência de meus RR. 1 . Ur.-, para as imperfeições nelle
contidas, e assegurando mais uma vez, que na continuação
do exercício do cargo para o qual me reelegeram, não me
faltará a boa vontade de bem servir. E a vós RR.-, e muito
III.-. Ilr.-. visitantes, ainda mais uma vez, por m e u orgão,
acceitae de minha Aug.-. e Resp.-. Loj.-, os sinceros votos
de agradecimento, pela vossa honrosa visita e concurso de
sabias luzes; e do mais obscuro do seus OObbr.-. que ora
vos dirige a palavra, pela benevola attenção que vos di-
gnaste dispensar-me.

Pará 6 de maio de 1871.

João C. Valle Guimarães

Gr.-. 6.» Secret. 1


Resp.'. Ven.'. e vós lodos meus RResp.'. Ilr.

Não posso deixar de, por u m momento, pedir m e dispen-


seis a vossa atlenção. A solemnidade do acto a que assisti-
m o s o illustre auditório que me ouve, e o ter de succeder
a tão iliustres quão distinctos oradores, acanham-me sohre-
m a n e i r a ; poièni, fiado em vossa benevolencia ouso dizer
alguma coisa em relação á Maç.-.
A Maç -., senhores, data de tempos i m m e m o n a e s , e como
a santa religião do christianismo, tem soffrido sempre dos
ignorantes ou mal intencionados, uma guerra cruenta e des-
abrida ; mas a pureza de seus dogmas e o preceito da cari-
dade para com os desvalidos, inspirando-se nas doutrinas
do Supr.-. Arch.-, do Un.\, tem elevado esta sublime ins-
tituição na opinião mesmo de S P U S mais acérrimos inimigos;
assim é que Cadet Gassiconrt depois de considerar a Maç.-.
como «uma liga odiosa contra os thronos e altares», nem
só classificou de ealumnioso o seu escripio, como para maior
prova de seu arrependimento, elle se reuniu a esses a quem
ontr'ora classificara de infames, e veio a ser Ven.-. de uma
das L o j . ' , de Parisi O traductor de Luciano ousou aflirmar
que «os mysterios Maç.-. tinham por fim o crime e o de-
boche.» E m contraposição vemos porém, o insuspeito je-
27

suita Lafitean sustentar que a Maç.-. é « u m a escola pratica


da religião e da virtude.»
É assim senhores, que a Maç.-. tem atravessado impavida
por entre a multidão de seus tão acérrimos q u a n t o ignoran-
tes inimigos.
O dr. V a s s a l chama á Maç.-. a «philosophia s y m b o l i c a l
nnennn fli? ollo " nhilncnnhi", nncitivn
f " . " - " )pm nnr
f " ' rvticaãn fi-
incarnar as abstracções, as mais subtis, debaixo de dineren-
tes fôrmas, e de as patentear ao vulgo como verdades; pelo
contrario a philosophia symbolica tem por objecto o encobrir
as verdades com véo impenetrável para as não mostrar se-
não aos adeptos.
E u porém, senhores, conformando-me com a sã e escla-
recida opinião de u m illustre escriptor d i r e i : A Ma.;.-, é
u m a escola de philosophia, de religião e de moral, aonde 0
h o m e m aprende a ser b o m pae, bom amigo e bom cidadão.
Agora Resp.-. Ven.-. e vós meus Ilr.-. que acabaes de
ser empossados dos cargos para que, por vossas luzes e
sentimentos humanitários, a nossa Aug.-. OU.-, se d i g n o u
eleger-vos. Sabeis que este dia marca para nós duas épocas
distinctas: A de u m a administração que desce d o p o d e r e
de outra que o assume. Pois bem, a que hoje deposita e m
vossas mãos os malhetes da sabedoria e da união, illustrou-
nos e elevou ao gráo de prosperidade em que hoje se acha
a nossa Aug.-. Loj.-., devido por sem duvida á illnstração, zelo
e fervor maç.-. de seu illustre Ven.-. Agora attendei b e m ,
u m a loja cheia de maç.-. illustres vos contempla e espera
de vós a continuação do engrandecimento moral e material
de nossa Aug.-. Off.-., e da fraternidade de seus O O b r . v ,
para que esses possam lisongear-se pela distincção honrosa
que de nós fizeram para dirigil-os em seus trabalhos e para
felicitardes a nosso cara—Harmonia.

Pará, 0 de m a i o de 1871.

Manuel Alfredo da Cruz Gr.-. 7 . °


QUADRO
DOS

DDIG.\ E OFF.'. QUE S E R V I R A M DURANTE O A N N O


DE 5870

Cargos Nomes « Observações

Ven.- Fernando Felix Gomes Junior Reeleito


1." vig.- Joaquim Pinto d'Almeida 30."
2.0 Vig.- Antonio Paolino Malheiros Junior 6.'
Orad.- Dr. Marcello Lobato de Castro 7."
Secret.- João Constantino do Valle Guimarães 3.» Reeleito
Thes.- Manuel Ktirzenger Saldanha 6.» ,
1.» Exp.- Antonio José Soares de Barros 30.u
2.» Exp.- João Baptista de Sousa 3."
Hosp.- Bernardo Victor dos Santos 3."
Mest.'. da Ceiv. Joaquim Severiano Alves da Coata 3.»
Chane.-. Arch.'. Carlos Pfander 18.»
Archit.- Manuel Pereira de Sousa 3.°
3« Exp.- José de Sousa Correia Dias 3.°
Cobr.- João Paulo Ramos Chaves e Sousa 5."

Adjuntos
Do Orad.- José Antorio Martins 1."
Do Secret- Francisco Candido de Aguiar e Sousa 3."
DoM.-.deCer.-, Antonio Francisco da Rocha 3.°
Rep.\ aoG.-.O. Dr. Alexandrino Freire do Amaral 33.°
Eep.-.aoG.-.O. José da Costa Ribeiro Vianna 33."
QUADRO
DOS

DBiu. . E GFjF. . QUE D E V E M S E R V I R NO CORRENTE


ANNO 5 8 7 1

Cargos Nomes | ObsemfSes

Ven.- Dr. Marcello Lobato de Castro 7."


Yen.-, de boa.-. Fernando Felix Gomes Junior 7.°
l.o Vig José Antunes Martins 7."
2." Vig.' Manuel Alfred" Ferreira da Cruz 7."
Orad.' Dr. Julião H. Correia de Miranda 6."
Secret.' João Constantino do Valle Guimarães 6.°
Thes.1 Antonio José Soares de Barros 30."
1.« Exp.- Francisco Mendes da Cruz 18.°
2." Exp.- Manuel José Monteiro 7.»
Hosp.- Carlos Pfander 18."
Mest.-. de Cer.-. Henriques José da Silva Tavares 30."
Chanc.-. Arch.'. João Francisco da Silva Leão 3."
Archit,' Agnello Romão da Costa 3."
3.0 Exp.- Francisco Pinto d'Almeida 3."
Cobr.- José Herculano do Amaral 4."
Adjuntas
Do Orad.- Dr. Raimundo B. S. Castello Branco 17."
Do >ecret.-. . . Francisco Candido de Aguiar e Sousa 3." Reeleito
DoM.-.deCer.-. José Manuel Pereira 7."
R e p - a o G -.O. í)r. Alexandrino Freire do Amaral 33." Reeleito
Rep ao G.\ O. José da Costa Ribeiro Vianna 33." Reeleito
QUAD:. DOS II.'. DA RESP.\
'3
£ Naeionaii-
B Nomes dade m ú
« a
z
~ Jose Eutychio da Rocha Leão Portugal
~ 68 ~
S5 30
2 Lourenço (1a Costa Loureiro 33
56
8 Antonio José Coelho de B a n o s
4 Joaquim José d'Almeida A m i z a u t

Brazileiro
48 30
4li 30
5 Pedro Gomes do Amaral
44
6 Filippo Pereira Marinho Paleio Mello 46 30
7 M a n u " l Baptista Bittencourt '
28 1
h Luiz José Coelho de Barros
29 7
9 Antonio José Coelho de Barros J u n i o r 7
39
10 Fc-nando Felix ( i . mes Junior •
39 7
11 Bento da Costa Leite Portugal
48 6
12 Antonio José da Silva Neves Brazileiro 6
30
13 Antonio Nicolau de Sousa Gomes •
46 30
14 Antonio Jo>é de Brito Barreiros Portugal 7
11 39
lii Bernardo Barbosa 7
32
lti Antonio Augusto Valente d'Andrade
33 18
17 Felix José Pereira
33 30
18 Joaquim Pinto d'Almeida • 48 7
19 Gaspar de Macedo Amorim l.razileiro
37 7
20 J o f é Joaquim Pereira da Fonseca Portugal 7
39
21 Manuel Martins da Silva
32 18
22 Luiz Teixeira de Mesquita
45 18
23 Francisco Rodrigues Pereira
35 18
24 José Antilles Martins
39 3
25 Sebastião Augusto Gonçalves Pereira
29 7
26 Bernardo Ferreira de Oliveira ' .
1 38 7
27 Antonio Manuel Nunes Brazileiro
29 3
28 Bernardo Victor dos Santos •
29 3
. 29 Albino José da Silva Portugal
43 18
30
31
Manuel da Cunha Frazão
Carlos Pfauder Alleinanha
44 18
36 18
32 Francisco Mendes da Cruz Portugal
58 3
33 Casimiro Antonio Alves Branco Brasileiro
30 7
31 Antonio Augusto de Sequeira F i n t o Portugal
40 7
••>;•
BliiHeiitiqu-s José da Silva Tavares > 36 30
29 7
37 Emilio tulzer Allemanha
33 7
381 Jorge AVacher " .
25 3
39 \ João Emilio de Macedo l.raziieiro
31
4t! ! Jnão Pereira de Sousa Ramos Portugal
27 3
4 l ! José Pereira da Silva Castro '
42 Joaquim Pereira da Silva Castro | 25 3
, 431 Manuel José Monteiro j Brasileiro
28 7
14 i Antonio Justiniano Monteiro : Portugal
31 7
LOJ.'. CAP.'. HARMONIA
OVIQAVVO -
Estado .Profissão Resideucia Época da iniciação "" ~ç3eB~

Casado Commerciante Pará Fundador M. H. Gr. O.


Solteiro Ar ti í. ta » Instituidor
Casado Commerciante » »

> Emp. publico » «


» » » » Fallecido
Solteiro » » j
Casado Commerciante » 1861 junho 4
» » » » dezembro 27
Emp. publico » 1862 abril 11 Regul. _
Solteiro Commerciante » » » 29 Despediu se
Viuvo Emp. publico » » junho 19 Fallecido
Casado Artista > > julho 21 __ »
Solteiro Commerciante » 1863 fevereiro 25
» > » » março 12
» 31
Casado > » » julho 6
Solteiro » » » » »
Casado Emp. publico » » » »
Solteiro Commerciante Guamá 1864 maio 2

Casado » Pará 1866 janeiro 12 Despediu se

Solteiro » » » » »
» Emp. pu ! lico » » » » *
» Commerciante » » » »
Casado Lavrador Iritusa » abril 25
Commerciante Pará » julho 31 Filiado liv.
Solteiro » » * * *
» Artista » » * * '
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47 Pedro Gomes de Oliveira Brasileiro 32 3
48 Raimundo Gil d'Ama Castello Branco 1 Ol'tugal 34 3
49 Antonio Moreira de Oliveira _ 32 7
50 Manuel Pereira da Silva Junior 30 7
51 Manuel Marques Agrião ' 27 4
52 Eranualdo da Silva Passos Brazileiro 28 3
53 Miguel Antonio da Silva Seabra Portugal 42 3
54 Fi ancisco José da Costa Brazileiro 33 3
55 João ChriBOBtomo do Lucena Portugal 40 3
56 Joaquim Aprígio dos Santos Brazileiro
26 4
57 José da Silva O r r e i a Diafl Portugal 31 7
5S José Pereira da Silva Villar • 21 3
59 Leão Gonçalves Machado. . Brazilero 3
23
60 Antonio Gonçalves Lamarão Junior 3
27
61 Antonio da Motta Nogueira Portugal 40 3
62 José de Castro Freitas • 38 7
63 Dl-, Marcello Lobato de Castro Brazileiro 50 7
64 João dos Santos Porreira Portugal 32 7
65 Joaquim Pereira de Sousa Azevedo 33 4
66 José Herculano do Amaral 30
31
67 Antonio José Soares do Barros 40 3
68 João Evangelista Moreira 7
35
69 João da Silva Ferreira 7
26
70 José Antonio dos Santos > _ 3
33
71 Maximiano José dos Santos Brazileiro
47 18
72 Frederico Scliokueket Alternant»
32 4
73 Jo ; é Antouio Formigos» Portugal
32 3
74 José Pinto da Silva
38 7
75 Francisco Filippo dos Santos
25 7
76 José Manuel Pereira '
38 3
77 Gaudêncio da Costa
78 José Ferreira Mathias Bastos _
28 3
42 3
73 Christovão Antonio Cordeiro Brazileiro
80 Olímpio José Gomes
26 4
38 7
81 Manuel Alfredo Ferreira da Cruz
23 3
82 Pedro Alexandrino Rodrigues
28 7
83 Manuel Alves Chaves
84 Gustavo Augusto da Gama Costa
Portugal
Brazileiro 28 1
85 Antonio Francisco da Rocha Portugal 24 3
86 Manuel Ketsinger Saldanha 1 28 7
87 João Baptista do Sousa Brazileiro 26 3
88 Agostinho Ezequiel de Miranda 26 3
89 José Joaquim Ferreira Mendes Portugal 26 3
90 Joaquim da Silva Maia Junior 48 i
111 Hermes Agostinho dc Medeiros Brazileiro 30 3
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33 3
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56 Joaquim Aprígio dos Santos Brazileiro
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58 José Pereira da Silva Villar
59 Leão Gonçalves Machado. _ Brazile.ro
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60 Antonio Gonçalves Lamarão Junior •
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65 Joaquim Pereira de Sousa Azevedo
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66 José Herculano do Amaral
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67 Antonio José Soarei de Barros
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68 João Evangelista Moreira >
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71 Maximiano José dos Santos Brazileiro
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73 José Antonio Forniigosa Portugal
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74 José Pinto da Silva •
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75 Francisco Filippe dos Santos
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77 Gaudêncio tia Costa
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78 José Ferreira Mathias Bastos
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79 Christovâo Antonio Cordeiro Biazileiro
26 4
80 Olímpio José Gomes
32 7
81 Manuel Alfredo Ferreira da Cruz »
23 3
82 Pedro Alexandrino Rodrigues
83 Manuel Alves Chaves Portugal 28 7
84 Gustavo Augusto da Gama Costa Brazileiro
28 1
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85 Antonio Francisco da Rocha Portugal
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86 Manuel Ketsinger Saldanha
87 João Baptista dc Sousa Brazileiro 26 .1
88 Agostinho Ezequiel de Miranda 26 3
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90 Joaquim da Silva Maia Junior » 48 4
91 Hermes Agostinho dc Medeiros Brazileiro 30 3
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94
95 José Borges
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96 José Antonio Martins Portugal » <
»7 Antonio Coelho Moreira " ... ,
08 João Paulo Chaves Ramos e bilva. lv-az,lei.v .1 o
<19 Joaqn.m D i » . Cauto e Mello j Portugal d- J
100 Joaquim Rogcro de SousaBastos j I
101 Albino da Silva jlachado - ^ .„
102 Francisco dc Pa,ta Barreto Braz.le.ro 02 ià
103 Frederico Cesar de Pinho Portugal 3- d
104 Thonw* Pereira dc Azevedo • 40 4
105 José Joaquim da Cunha • -
106 Ricardo Marques ila Silva " „
107 Hermógenes Pereira de Fana Lima Brazileiro a .
108 Thoiné Joaquim Ferreira > * ,
109 José Pereira Bello . Portugal « *
110 Jooé do Nascimento e Oliveira Brazileiro of «
111 José Diogo Antunes Portugal f J
112 Manuel Antonio da Fonseca Brazileiro *
113 José Alves Maia " È> q
114 Manuel Pereira de Sousa _ • aí a
115 João Constantino do Valle GuimaraeB > ao c
116 Antonio Paulino Malheiros Junior • °
117 José Martins Pinto Portugal £ f
118 Luiz José Martins de Albuquerque • fõ 0

119 Francisco Candido dc A. Sousa Brazileiro 28 «


120 Migu-l Augusto dos Santos • fj Jj
121 J ião Francisco da Silva Leão • « ú
122 Dr. Julião Hon. Correia de Miranda . •>- »
123 Francisco X . Rodrigues do Moraes • ;" •>
124 Fidélis Satyvo de Mattos Leite « f
125 ,loào Gonçalves Ledo Junior • ^ a
126 Ant nio Olímpio Paes - f] J
127 José da Cunha Pinto Portugal 31 b
128 Antonio de Deus de Oliveira Mello Brazileiro 2b ,-i
129 Pedro d'Alcantiira Garcia • ;
130 Xisto de Paula Bahia • «J 3
131 João Ignacio de Faria •
132 .lorge G' nc-alvcs Ledo . • ?
183 Domingos José de SouBa Ferreira • ->J J
134 Francisco Pinto d'Almeida Portugal 2o <t
105 Manuel Peneira Lopes • « •
13H Antonio Veríssimo da Costa • «} ®
137 João deDou* eSilva Brazileiro « b
1381 Pedro Alexandrino Chaves I • •>
139 Custodio JoBé da Costa | Português 32 i
Mft I Bento José de Sousa Alve» [ Brazileiro 1 48 1 tf
Estado Profissão llesidencia Época da iniciação

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1 J Nomes J J I I J J

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142 Joaquim Mendes Pereira I r» I 8 I
143 Manuel Jesnino d'Aredo Comes ^ ,4 3
1
144 JoséUod,igucsdAudrndo . *< 8
U5 H W i ^ o A u t ^ o d , — 1 4 „ J
146 João lgnacu. d c O i v c u a y i a i i e i ) ,
147 tVmsta.tíno M » , ™ 1,™«.™ ° r,0 »
14b Jo»T';'» S c v m " n n , A U ? 3
1 H U g , l U , liouiao da Costa ;
89 8,,
lc 43
150 Luiz Bernardes Perdigão KOb» | 3
40 3
151 Marcos A n t m i i o I M n g u e a ivortuml
152 Antonio .Ioi.qmm l e r r c . r a {S-iro 3» 3
153 Jesuinn Ribeiro d» hilva jliraziluio ^
154 José dc Deus o N l v a I 42 3
155 Antoni» Rodrigues Luna g(| j .
156 Jovenwno José Morei™ P 0 rt„mtl 26 3
1r,7 í o s é C V l h o da Silva Junior lortugai .
158| Francisco d e P a u l a Barreto Junior Brazile.ro ii 8
159 Manuel Brisido doa Santos ' , | g j
160 Frederico Augusto da U ama e Costa • g() 1
161 José L u i z de Lemos g6 g
162 Bernardino Jose dé Queiroz 82 2
163 Luiz Antonio Ferreira lien.es
164 Kodriffo Augusto da G a m a e t o s t a 30 3
165 J o à o Vicente Franco gQ ,,
166 .Joaquim Martins da bilva gft | g
161 F e r m i m J.,5Í: dc bmisa • 97 3
IBS P e d r o d e H ^ o M a r n i h o F a cao . ?
169 José Antonio d Almeida Oliveira • • g
170 Au'on o José Alves Sleica loitu^i
171 T o i o l ! . i D t i s t a M c n i i c s i i o n t a r o • f> •
^Luifrcrrei.nd.Lcoios Bra.de.ro 30 8
1731 João Sebastião da Silva Lisboa • g

l U l t t ^ ^ B . n o . Portugal h |
176 José Jli.vin da Cuolia ,
177 José Antonio Rodrigues • . f '
Í Rain,undo Nonato Ledo Braz.lc.ro « •
1
179 llilaiio Hon.oaito da. (Junlm Snnmea .
1 SO Baidoiuo Elias de Oliveira ,1 Mello . £ '
M F m peGailherme Miranda I J s b o a Portugal 51 30
182 A , J u s t o R o d r i g u e s Chaves I Brazil,™ .
183 Antonio Joaquim Kodng. do, Santos • ;
1H4 Couita.icio Antonio da Silva ; I f
!S5 Antoni . M a r iano da Costa ortogal 4« i
186 Lniz Caetano d'A'incida brazilcno , | 3
187 José Tliiophilo Card,-so • | £ I .,
SS José Moníalves e Sih'oe iKesnsnlia S, 1 3 ,
37

• I I

. . Observa-

I I
Estado Profissão Residencia lipoca da iniciação ç-ra

V Í ^ H Advogado IPará 11870 fevereiro 10 Finado


Solteiro j Náutico • * '
Comuicreiante Tocantins •
CaBado Muani . •
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27
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Solteiro Eoip. no com. • • março l o
Viuvo I Km p. publico . abril ••>
Solteiro I " *,
Casado Droguista • P
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Viuvo Commci-ciantc ' i<i
Casado • • I
I !'.:r; publico | I " '
Solteiro j ' I ' :|
Commereiante • '
Casado Pharmaccot. • . . .
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J
Casado Militar ' E- oato -
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Oftic. de mur.j ; '
Solteiro Euip. publico . I '
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Casado Administrad. • " *
Escrivão
Prof, publico • 3etembi:0lS
Solteiro k m p . publ co >
Viuvo E m p . no com.
Solteiro Commereiante . . . .

Caiado Ò S c f a , : l «urubro 28
SOlteÍr0
S o a n t e . P. novembro
Artista " ' „ ,
jCommerciíinte - ' 1
Casado ! Prof, publico • s ' '
Emp. publico ""'.I Mier.
Solteiro • , .
Casado Militar

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Casado Artista Incerta
38

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I Nomes dadc ^ ^
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189 Bonifacio Manuel Ribeiro da Cunha Pxazileiro 34 3


100 Antonio Joaquim Gonçalves Lobato \ 35 3
191 Joaquim Alves da Silva Leíio ! 25 ! 8
192 IV. Augusto Carlos de Mello Lraiatre » 3
193 Julião Joaquim da Abreu 40 3
191 Polydoro Xavier de Moraes - 3
195 Joào Infante de Carvalho Penna 1
1% Manuel Rodrigues Pampulha Junior 3

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39

Estado Profissão Residencia Época da iniciaeão Obeerva-


' • çues

Casado Proprietário Guamá 1871 março 9


Solteiro .. P. de Pedras • 20
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Engenheiro » •• abril 21
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Guarda livros
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