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Instituto Superior de Ciências de Educação

ISCED- Huíla

MANUAL DE APOIO DA DISCIPLINA


DE INFORMÁTICA APLICADA

CAPITULO I– Introdução à Informática

Autor: Prof. Manuel Teixeira, MSc.

Email: teixeira9@live.com.pt

LUBANGO

2019
Índice Geral
1.1. ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO COMPUTADOR .................................... 1

1.1.1. Os primórdios .............................................................................................................. 1

1.1.2. As cinco gerações de computadores ...................................................................... 2

1.1.2.1. Primeira geração de computadores (1940-1954) .............................................. 2

1.1.2.2. Segunda geração de computadores (1955-1962)............................................. 2

1.1.2.3. Terceira geração de computadores (1963-1969) .............................................. 3

1.1.2.4. Quarta geração de computadores (1970-2000) ................................................ 3

1.1.2.5. Quinta geração (2001 – futuro) ............................................................................ 3

1.2. CONCEITOS SOBRE INFORMÁTICA ....................................................................... 4

Definição ...................................................................................................................................... 4

Objectivos da Informática .......................................................................................................... 4

Áreas de Aplicação da Informática .......................................................................................... 4

1.3. O COMPUTADOR .......................................................................................................... 4

Definição ...................................................................................................................................... 4

1.3.1. Tipos de Computadores ............................................................................................ 5

1.3.2. Arquitetura do Computador ....................................................................................... 5

1.3.2.1. O software................................................................................................................ 5

1.3.2.2. O hardware .............................................................................................................. 6

1.3.2.2.1. A placa mãe ou Matherboard ........................................................................... 6

1.3.2.2.2. Processador ou Unidade Central de Processamento ................................... 6

1.3.2.2.3. Memórias ou dispositivos de armazenamento............................................... 8

1.3.2.2.4. Dispositivos de entrada de dados ou imput ................................................. 11

1.3.2.2.5. Dispositivos de saída de dados ou output. ................................................... 15

1.3.2.2.6. Dispositivos de entrada e saída de dados (Dispositivos mistos) .............. 18

1.3.2.2.7. Outros Conceitos a nível do hardware .......................................................... 19

1.4. ÁREA DA COMUNICAÇÃO ........................................................................................ 19

1.4.1. Tecnologias de informação e comunicação (TIC) ............................................... 19

1.4.2. A telemática ............................................................................................................... 20

1.5. ÁREA DO CONTROLO E AUTOMAÇÃO................................................................. 20

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................... 21
CAPITULO I - INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
1.1. ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO COMPUTADOR
A evolução da Informática é de extrema importância para compreender e
analisar o seu impacto na sociedade actual.

Nas últimas décadas, a Informática, conheceu um impulso importante que não


vai deixar de acelerar. Desde os seus primórdios que foram evoluindo e já vai
longe o tempo em que a sua utilização era estritamente reservada a alguns
especialistas.

O grande progresso desta área resultou do aumento das possibilidades


tecnológicas associadas ao computador e de uma maior flexibilidade e
facilidade na sua utilização. Este segundo factor permite que qualquer pessoa
utilize o computador, sem que seja obrigado a tornar-se um especialista em
Informática. Note-se que também os estudos no âmbito das interfaces, meio
através do qual o utilizador comunica com o computador, contribuíram para o
desenvolvimento desta área.

A origem da Informática reside em estudos matemáticos que a partir de uma


determinada altura passaram a poder ser sustentados pela tecnologia.
Actualmente, assenta no estudo das linguagens de programação (o software)
e, também no estudo dos sistemas físicos que lhe dão suporte (o hardware).

1.1.1. Os primórdios
Os primórdios dos computadores eram máquinas mecânicas e, posteriormente,
eletromecânicas. Assim, os primeiros auxiliares mecânicos, de que há registo
foram os Ábacos, com origem no Estremo oriente, há mais de 5000 anos.
Consistiam em tabuleiros de cálculos, baseados em sistemas de contagem
decimal ou duodecimais e ainda hoje são utilizados.

Com o desenvolvimento dos processos de cálculo, começaram a surgir no final


do século XVII, tentativas de operacionalizar máquinas de calcular, de que são
exemplos:

 A máquina de calcular de Pascal (Pascalina) – 1642;

 O Tear automático de Jacquard – 1779;

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 A Máquina de Diferenças de Babbage -1822;

 A máquina de Holerith – 1889;

 Mark I de Howard Aiken – 1937. (o primeiro computador)

1.1.2. As cinco gerações de computadores

1.1.2.1. Primeira geração de computadores (1940-1954)


Com a chegada da II Guerra mundial e o avanço da eletrónica, os serviços
Secretos de diversos países queriam construir computadores, principalmente
para serem utilizadas na codificação de mensagens.

A partir de 1945 surge um novo marco na história dos computadores com John
Von Neumann, Arthur Burks e Herman Goldstine.

A partir das ideias de com John Von Neumann e de sua equipa os primeiros
computadores que utilizavam o conceito de programa (software). O EDSAC
(Electronic Delay Storange Automatic Computer) e o EDVAC (Electronic Discret
Variable Automatic Computer), em 1949, são exemplos disso. O ENIAC tinha
cerca de 18000 válvulas, sendo que, de dois em dois minutos, uma válvula se
queimava. O ENIAC era tão grande quanto qualquer outro computador desta
época. Ocupava uma área de 170 metros quadrados e pesava 30 toneladas.

1.1.2.2. Segunda geração de computadores (1955-1962)


Esta geração é marcada a partir da criação da técnica de circuito impresso, em
1957, juntamente com a utilização dos transístores, e a diminuição do tamanho
do computador.

As placas de circuito imprenso passaram a ser utlizadas na ligação eléctrica


entre os diversos componentes existentes num circuito eletrónico. Antes, todas
estas ligações eram feitas através de suportes e fios, o que acarretava maus
contactos e instabilidades. Juntamente com estes avanços, as memórias do
computador começaram a ser constituídas por anéis de ferrite (magnéticos).

Nesta geração foram desenvolvidas as primeiras linguagens de programação


de alto nível: o FORTAN ( Formula Translator) e o COBOL (Common Business
Oriented Language). Estas linguagens tornaram mais fácies de aprender,
requeriam menos tempo de escrita e eram mais fácies de alterar e manter.
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1.1.2.3. Terceira geração de computadores (1963-1969)
Esta geração foi marcada pela entrada em produção dos Circuitos Integrados,
o que proporcionou que os computadores se tornassem mais pequenos e mais
rápidos no acesso e processamento. Também nesta altura surge o primeiro
sistema operativo, que permitia executar de imediato diferentes programas,
como um programa central que supervisionasse e coordenava a memória do
computador. Ainda nesta geração surgiu pela primeira vez a possibilidade de
efetuar o tratamento da informação a distância.

Um dos primeiros computadores que surgiu nesta geração e um dos primeiros


a utilizar os circuitos eletrónico foi o computador da marca IBM System/360.

1.1.2.4. Quarta geração de computadores (1970-2000)


Esta geração é marcada pelo surgimento do microprocessador, das memórias
ROM e RAM e pela popularização dos computadores pessoais.

Esta geração também é caracterizada pela diminuição do tamanho do


computador e dos preços, passando a ser comum o uso do computador
Portátil. Regista-se ainda o crescente aumento da potência dos computadores,
devido à utilização de microprocessadores cada vez mais rápidos, que
permitem realizar operações de processamento de dados na ordem dos pico
segundos e com maior capacidade de memória (memorias eletrónicas) Nesta
geração era possível ligar os computadores em rede, a partilha de softwares e
nos anos noventa surgiu os primeiros computadores multimédia, capazes de
reunir texto, imagem, som e animação.

1.1.2.5. Quinta geração (2001 – futuro)


Trata-se da actual geração ou momento em que vivemos.

Nesta geração de computadores prevê-se que ocorra a massificação dos


sistemas periciais e da inteligência artificial, um grande incremento ao nível da
velocidade de processamento de dados, computadores com tratamento directo
de dados e a utilização de dispositivos móveis e internet para comunicação e
execução de alguma tarefa de forma automática, com eficácia e eficiência.

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1.2. CONCEITOS SOBRE INFORMÁTICA
A palavra Informática foi criada em 1962 pelo francês Philippe Dreifus, a partir
da conjugação das palavras Information + Automatic.

Definição
A Informática é o conjunto de disciplinas científicas e de técnicas aplicadas ao
tratamento automático da informação por meio do computador ou Tecnologias
Digitais.

Objectivos da Informática
A Informática tem como principais objectivos:

 A economia da transmissão de dados;

 A redução de erros;

 A formulação de códigos;

 O estudo das linguagens.

Áreas de Aplicação da Informática


As áreas de aplicação da Informática são:

 A computação;

 A Comunicação;

 O Controlo e Automação

1.3. O COMPUTADOR

Definição
O Computador é o conjunto de circuitos eletrónicos (hardware) e sistemas
lógicos (Software) que permite a entrada de dados estruturados,
processamento de dados, saída de informação e armazenamento e
transferência da informação.

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1.3.1. Tipos de Computadores
Os computadores podem ser classificados pelo porte. Existem os de grande
porte, mainframes, médio porte, minicomputadores e pequeno porte
microcomputadores, divididos em duas categorias: os de mesa (desktops) e os
portáteis (notebooks e handhelds).

A classificação de um determinado computador pode ser feita de diversas


maneiras, como por exemplo em termos de:

 Capacidade de processamento;

 Velocidade de processamento e volume de transações;

 Capacidade de armazenamento das informações;

 Sofisticação do software disponível e compatibilidade;

 Tamanho da memória e tipo de CPU.

Conceitualmente todos eles realizam funções internas idênticas, mas em


escalas diferentes.

1.3.2. Arquitetura do Computador


O computador é constituído por dois componentes: O Software e o Hardware.

1.3.2.1. O software
O Software está relacionado com os programas ou aplicativos do computador.
O Software é definido como o conjunto de instruções capazes de fazer
funcionar o Hardware do computador.

Por sua vez o software subdivide-se em duas categorias principais:

 Software de sistema: O Sistema Operativo, que consiste


fundamentalmente numa primeira camada de software ou conjunto de
instruções que transformam o hardware num sistema com a qual o
utilizador pode efectuar determinadas tarefas ou fazer funcionar os seus
programas.

 Software de Aplicação: engloba todo o tipo de programa ou aplicativo de


computador com que o utilizador pode realizar determinada tarefa

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específica ou genérica, como por exemplo os processadores de texto,
folhas de cálculos, apresentações eletrónicas, aplicativos de acesso a
internet, de reprodução de áudio, vídeo, etc.

1.3.2.2. O hardware
O hardware diz respeito aos dispositivos físicos do computador, ou os
componentes eletrónicos, mecânicos e eletromecânicos. Resumindo o
hardware é a parte material do computador.

Quanto ao hardware o computador subdivide-se pelos seguintes elementos:

 A placa mãe ou matherboard;

 Processador ou Unidade Central de Processamento;

 Memórias ou dispositivos de armazenamento;

 Dispositivos de entrada de dados ou imput;

 Dispositivos de saída de dados ou output.

 Dispositivos de entrada e saída de dados

1.3.2.2.1. A placa mãe ou Matherboard


A placa mãe é um circuito imprenso onde o processador, as memórias, e
outros componentes de apoios, bem como os conectores que permitem
estabelecer ligação com os dispositivos de entrada e saída e outros periféricos
se interligam formando um sistema. É nesta placa onde encontram-se os slots
e soquets de expansão que permitem a comunicação com os periféricos. Na
placa mãe, o contacto ou comunicação entre os diferentes componentes
interno do computador faz-se através de canais ou fios condutores, dispostos
em paralelo, em número variável, designados por barramentos ou bus.

1.3.2.2.2. Processador ou Unidade Central de Processamento


Por definição a Unidade Central de Processamento é o circuito do computador
que tem a capacidade para obter, descodificar, e executar instruções e para
transferir informações de e para recursos através dos barramentos.

A CPU é constituída pelos seguintes elementos:

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a. Unidade de Aquisição e Descodificação de Instruções: local onde são
recebidas instruções provenientes de outros componentes, memórias ou
dispositivos de entradas de dados, para em seguida, serem
descodificadas de modo que a CPU possa determinar quais as
operações a realizar.

b. Unidade de Execução: local onde são processadas as instruções e os


dados recebidos; por sua vez, esta é constituida pelos seguintes
componentes:

 Unidade de Controlo (UC): Controla ou determina as operações a efectuar


em cada instante, enviando sinais apropriados a outros componentes;

 Unidade Lógica e Aritmética (ULA ou ALU): Secção de processamento que


efectua as operações aritméticas e lógicas.

 Registos: são componentes capazes de armazenar temporariamente os


dados com que a ULA vai efectuar operações que lhe são indicadas.

c. Barramentos: é um conjunto de condutores (linhas) utilizdas para a


transferência de dados entre os componentes de um sistema
informático. Constituído pelos seguintes elementos:

 Barramento interno da CPU: local onde é feita a circulação de dados entre


os diferentes componentes da CPU;

 Barramento local: segmento do barramento que estabelece a ligação entre


o CPU e a memória primária;

 Barramento de Expansão: permite ligar a CPU e a memória RAM aos


conectores que dão acesso aos dispositivos de entrada e saída;

 Barramentos de endereço: linhas do barramento que têm a função de


conduzir as indicações da CPU para os endereços ou posições da memória
ou de outros dispositivos, para a leitura ou escrita de informação;

 Barramentos de Dados: linhas de barramento que tem a função de


conduzir dados e instruções entre a CPU, RAM e outros dispositivos.
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 Barramento e controlo: linhas do barramento que transportam sinais de
controlo da CPU para os outros dispositivos e vice versa.

1.3.2.2.3. Memórias ou dispositivos de armazenamento


Memórias são locais onde o computador armazena informações de
configuração e arranque do computador, programas em execução e
informações do computador.

Existem dois grandes tipos de memória: memórias primárias e memórias


secundárias.

a. Memórias Primárias

As memórias primárias são aquelas que encontram-se diretamente ligadas com


a CPU, fornecendo-lhes as instruções e os dados com que este opera e dele
recebendo dados resultantes do processamento. Dentre estes tipos de
memória destacam-se: As memórias ROM e RAM.

 Memória ROM (Read Only Memory)

São memórias somente de leitura e são utilizadas, principalmente, para incluir


instruções de rotina para o funcionamento básico de um computador, como as
operações de arranque ou de interação com os dispositivos de entrada e saída.

 Memória RAM (Random Acess Memory)

São memórias de acesso aleatório, em que são feitas operações de leitura e de


escrita de dados por parte da CPU ou de outros dispositivos de hardware.
Nelas são introduzidas e guardadas temporariamente os programas e os dados
com que o computador trabalha em cada sessão.

b. Memórias Secundárias

A memória RAM é uma memória volátil ou seja, perde a sua informação


quando o computador é desligado ou quando se muda de programa. Torna-se
evidente a necessidade de outro tipo de memórias que permitem armazenar a
informação, para além do momento em que se está a utilizar determinado
programa e a estas memórias denominam-se memórias secundárias e algumas

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destas memórias secundárias são: O Disco Duro (HDD), O Disco Compacto
(CD), O Digital Video Disc (DVD), Pendrive e Cartão de Memória.

Assim as memórias secundárias existem precisamente para que a informação


com que se trabalha num computador possa a ser guardada com um carácter
mais duradouro.

 O Disco Duro (HDD)

É um dispositivo de armazenamento de alta velocidade e de acesso directo e


rápido. Nele encontram-se os programas necessários para o funcionamento do
computador; um HDD é constituído por uma série de discos ou pratos
revestidos por uma substância magnética, e se encontram selados numa caixa
metálica, cuja leitura e escrita é feito por um elemento denominado cabeça de
leitura e escrita, ligados a um motor.

 O Disco Compacto (CD)

Lançado pela primeira vez pela empresa Philips, em 1984, o CD-ROM


(Compact Disc – Read only memory) é um suporte de armazenamento de
grande capacidade (750 MB), baseado na tecnologia de disco óptico e de
grande fiabilidade. O disco consiste numa película de alumínio entre duas
camadas protectoras de plástico. A leitura é feita com aplicação de um faxe
laser sobre a superfície, que se reflete através de um prisma refletor, e por
meio de sensores ópticos (Fotodíodos). A maioria dos computadores estão
equipados com unidades de leitura do CD ou DVD.

 O Digital Vídeo Disc (DVD)

É um disco com o mesmo material de fabrico e de funcionamento idêntico ao


CD mas com taxas de transferência e de armazenamento de informação
superior ao CD. O DVD suporta 4,7 GB, isto é, 7 vezes a capacidade do CD-
ROM.

 O Pendrive

O pendrive começou a ser utilizada como dispositivo de armazenamento no


inicio do ano 2000. Os primeiros modelos de pendrive foram fabricados pela
Trek Technology em conjunto com a IBM, e eram chamados de DiskOnKey. O
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termo “pendrive”, apesar de ser em inglês, não é utilizado nessa língua. Os
países falantes da língua inglesa utilizam o termo “USB Flash Drive” ou outro
nome similar. Pendrive pode ter sido o nome escolhido por alguns países pelo
fato dos primeiros dispositivos portáteis com memória flash terem sido criados
com aparência que lembrava uma caneta (“pen” em inglês).

A capacidade de armazenamento dos primeiros pendrives começou em 8 MB,


o que era muito para época, tendo em vista que os disquetes armazenavam no
máximo 2,88 MB. O tempo foi passando e, dos míseros 8 MB, chegamos a
pendrives com 64 GB ou mais.

Os pendrives utilizam uma memória flash como modo de armazenamento. Uma


das vantagens desse tipo de memória para as demais é o fato de ela ser
eletrônica e não magnética – como eram os disquetes -, dessa maneira os
dados gravados dificilmente se perdem caso haja interferências de campos
magnéticos.

Os pendrives possuem um chip gravável e regravável e o processo de


armazenamento se dá por meio de elétrons que ao receberem carga positiva
se tornam um número 1 e, ao perder em carga, se transformam em 0.

Os pendrives tornaram-se dispositivos comuns de serem utilizados por terem


adotado a entrada USB com porta de comunicação, entre o computador e este
dispositivo. Esse tipo de conexão foi desenvolvido com o intuito de tornar a
comunicação do computador com outros dispositivos mais rápida. Outra função
da adoção e massificação da porta USB foi para tentar padronizar as entradas
dos computadores.

Obs: A memória Flash é um chip de memória de computador que mantém


informações armazenadas sem a necessidade de uma fonte de energia.

 O Cartão de memória (memory cards)

Memory cards é um dispositivo de armazenamento de dados com memória


flash utilizado em consoles de videogames, câmeras digitais, telemóveis,
PDAs, MP3 players, computadores e outros aparelhos eletrônicos. Podem ser
regravados várias vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados

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armazenados, são portáteis e suportam condições de uso e armazenamento
mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peças móveis.

Diferente do que acontece nos discos rígidos, em que o processo de gravação


de informações é mecânico, os cartões utilizam a chamada memória flash. O
procedimento de gravação e leitura é bastante simples, o sistema possui dois
transístores separados por uma fina camada de óxido de silício. Um dos lados
funciona como uma porta de controle, ativando as células da memória e
fazendo a leitura de dados, Já o outro é uma espécie de porta flutuante,
armazenando as informações. A corrente elétrica passa de um lado para outro
e uma tensão aplicada na porta de controle puxa os elétrons para a porta
flutuante.

Alguns tipos de Memory cards são: SD, miniSD, microSD, xD, Memory Stick e
MMC.

1.3.2.2.4. Dispositivos de entrada de dados ou imput


Os dispositivos de entrada de dados são periféricos que têm como função a
comunicação do utilizador com o computador, é através destes que o utilizador
dá instruções para a execução de terminada tarefa; e são: O Rato ou mouse, o
Teclado, o Scanner, o Light Pen, a camara digital, o Joystick, o Leitor óptico de
Código de barras, o Microfone, o Leitor Biométrico e outros.

a. O Rato (mouse)

O Rato é um dispositivo de entrada de dados, a entrada de dados com o Rato


consiste em navegar no computador, aceder as diferentes áreas sistema
Operativo ou do Computador, as pastas, aos programas e botões dos
programas. Existem vários tipos de Ratos, tais como: com bolas, sem fio,
óptico e o Touchpad (Rato do computador portátil). Geralmente o Rato tem 3
botões, sendo o da esquerda que permite executar uma acção directa, o da
direita que permite abrir menus de contexto sobre uma pasta, área de trabalho
ou sobre um programa, o botão de rolagem em espécie de uma rota
geralmente está na parte superior centro do rato e permite navegar por um
conjunto de ficheiros de uma pasta e navegar de cima a baixo num ambiente
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de trabalho de um determinado programa. Ao utilizar o botão esquerdo do
Rato, pressiona-se apenas uma vez para cada ação e ao utilizar o botão direito
do rato, pressiona-se duas vezes para cada ação. Ao utilizar o botão de
rolagem geralmente utiliza-se o dedo indicador girando o referido botão para
cima e para baixo dependendo da tarefa a executar.

b. O Teclado

O teclado é o dispositivo que permite a introdução de caracteres ou a


realização de tarefas no sistema operativo / programas instalados no
computador. Existem diversos padrões e línguas na sua constituição, sendo o
QWERTY o mais usual.

O teclado possui um microprocessador em seu interior, que interpreta a forma


como as teclas são pressionadas. É o chip do teclado que interpreta que
quando o utilizador apertar a tecla “O” seja impressa no ecrã a letra
correspondente; da mesma forma, o teclado precisa entender a diferença entre
“O” e a combinação “CTRL + O” (que no Word abre um novo arquivo).

Por Exemplo: quando o utilizador pressiona uma tecla, uma pequena corrente
elétrica passa pelo circuito que está logo abaixo. O processador do teclado
percebe o acontecido, verifica a posição do circuito em sua matriz e a letra ou
comando correspondente, que consta em sua memória. No caso, se o
utilizador pressionar a tecla que possui a bandeira do Windows, o chip
perceberá que circulou energia no local e enviará para o PC o comando
correspondente, que é a de abrir o Menu Iniciar. Ou seja, assim como qualquer
equipamento eletrônico, o teclado interpreta impulsos elétricos e suas
interrupções para gerar comandos ou caracteres na tela do seu monitor.

O teclado é constituído pelas teclas: alfanuméricas, teclas numéricas, teclas


auxiliares, teclas de funções, teclas de edição e outras.

 Teclas alfanuméricas, constitui a parte do teclado onde contem números


na parte superior e letras na parte inferior, nesta parte do teclado
também identifica-se as teclas com para inserir espaçamento e outros
carateres como, a acentuação, parenteses e outros.

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 Teclas numéricas, esta parte das teclas é constituída por números e
teclas de adição, subtração, divisão, multiplicação e enter. Geralmente
localiza-se na parte direita do teclado, sendo na sua parte superior e
esquerda as teclas de edição.

 Teclas auxiliares

As teclas auxiliares são:

ALT: é uma tecla que permite alternar determinada função dentro de um


programa, por exemplo, alternar entre o zoom in ou zoom out.

CRTL (control): assim como o ALT é uma tecla funcional que sozinha não tem
utilidade, geralmente é utilizada combinada com outras teclas como forma de
atalho dentro de programas específicos ou do próprio sistema operacional.

Enter: Uma das teclas mais utilizadas, confirma tarefas dentro das caixas de
diálogo e abre novas linhas de texto.

Esc: ou Escape: Utilizada para cancelar diversos tipos de comandos, seleções,


caixas de diálogos entre outros.

Insert: alterna entre os modos de inserção de caracteres de texto em


sobreposição ou inserção.

Num Lock: permite ligar e desligar o teclado numérico.

Print Screen: tira uma foto ou screenshot do ecrã do computador.

Scroll Lock: liga e desliga a função de rolagem através do teclado numérico.

Tab (TABulate): Serve para pular diretamente entre as marcas de tabulação


durante a digitação de um texto.

 Teclas de Edição

Backspace: serve para apagar determinado caractere à esquerda do cursor do


mouse. Geralmente utilizado em textos.

Caps Lock: é a tecla utilizada para manter as letras em caixa alta (maiúsculas),
eventualmente permite alternar determinada função permanentemente dentro
de um programa.
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End: Utilizada basicamente para chegar ao fim da linha de texto ou de uma
página em apenas um clique.

Home: Faz o oposto da tecla END, permite chegar ao começo de uma linha de
texto ou de uma página em apenas um clique.

Page Up: Função semelhante à tecla home, com o diferencial de não subir
totalmente a página e sim em partes ou páginas.

Page Down: Função semelhante à tecla END, com o diferencial de não descer
totalmente a página e sim em partes ou páginas.

Shift: possui função muito semelhante à tecla ALT, modifica comandos ou o


texto entre maiúsculas e minúsculas.

Setas de direcção: movimentam o cursor ou a tela através da tela ou das


páginas visitadas.

 Teclas de função (F1, F2, F3, e etc.): são teclas adicionais que permitem
adicionar diversos atalhos, cada programa os utiliza de modo diferente,
não existe um padrão.

c. O Scanner

É um dispositivo óptico de entrada de dados que permite a transformação da


informação em suporte de papel, para informação em suporte digital.

d. A Caneta óptica (light Pen)

É um dispositivo de entrada de dados sensível a luz usado em conjunto com


um monitor, que permite apontar para objectos no ecrã ou desenhar sobre os
mesmos.

e. O Microfone

É um dispositivo de entrada de áudio. Atualmente os computadores Laptop ou


portáteis trazem o microfone integrado na sua estrutura de hardware.

f. A camara Digital

É um dispositivo de entrada que permite a captação de imagens para o


computador. Os computadores Laptop ou portáteis trazem a camara integrado
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na sua estrutura de hardware. Atualmente por meios dos telemóveis as
camaras funcionam como um Scanner, quando utilizados para captar imagens
de documento físicos.

g. O Leitor ótico de códigos de Barras

Este dispositivo móvel permite a identificação de produtos nos sectores


comerciais e industriais, permite a leitura de dados identificadores e codificados
num sistema de código de barra.

h. O Joystick

É um dispositivo de entrada, funciona como um mouse e é utilizado pala a


execução de jogos digitais no computador. Permite deslocar um indicador pelo
ecrã de forma a selecionar a informação.

i. O Leitor Biométrico

O Leitor Biométrico é um dispositivo de entrada que permite captar impressões


digital humano para o sistema informático. Por exemplo, a captação de digitais
dos dedos na emissão do bilhete de identidade, a leitura da digital dos dedo
humano no ponto eletrónico, etc.

1.3.2.2.5. Dispositivos de saída de dados ou output.


Os dispositivos de saída de dados são os periféricos que permitem a
transferência da informação, introduzida no computador, para o exterior e
destacam-se: O monitor, a impressora, o Plotter, o Videoprojector (Datashow),
a Coluna de som.

a. O Monitor

O monitor é o dispositivo que permite visualizar o processamento de dados


introduzidos ao computador. Este dispositivo está directamente ligado a placa
gráfica do computador.

Os tipos de monitores são: CRT (Cathodic Ray Tub), LCD (Liquid Cristal
Display) e LED (Light Emitting Diode).

 CRT (Cathodic Ray Tub)

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A sigla, que traduzida para o português significa tubo de raios catódicos,
designa os modelos de monitores mais antigos, com o famoso tubo de imagem
ao fundo do ecrã. Neles, cada ponto da área visual é individualmente
iluminado, ou seja, a luz e a formação da imagem estão diretamente ligadas. A
principal desvantagem deste tipo de monitor é relativo à taxa de atualização da
imagem no ecrã, que ocorre muitas vezes em níveis reduzidos demais para o
nosso olho, causando um efeito chamado flickering, uma oscilação quase
imperceptível em muitos casos, mas que cansa rapidamente a visão.

 LCD (Liquid Cristal Display)

Os monitores em LCD é diferente em relação à emissão de luz proveniente do


aparelho. Nele, a imagem é formada diretamente no ecrã, sem a necessidade
de um tubo, o que permite ao LCD ser feito em telas finas e planas. A
iluminação, por sua vez, é toda feita em uma lâmpada fluorescente especial,
espalhando a luminosidade pelo ecrã. Esta lâmpada também tem uma taxa de
atualização, que em geral é algo em torno de 200 Hz ou piscadas por segundo,
minimizando os danos à visão do usuário.

 LED (Light Emitting Diode)

Um monitor LED – díodo emissor de luz, não utiliza tecnologia de cátodo frio e
tecnologia fluorescente; utiliza, os díodos luminosos que iluminam a tela de
uma das duas maneiras diferentes, ou uma combinação de ambas. As luzes
LED brancas são agrupadas em torno da extremidade da tela e difundem a
iluminação uniformemente, e são chamadas de iluminação de extremidade. As
luzes LED também são interpoladas uniformemente atrás da tela, e elas são
controladas com uma opção de “atenuação local”.

Os formatos ou tamanho dos monitores é medido em polegadas (exemplo: 14”,


15”, 17”, 19”) e a resolução é medida em pixels (Exemplo: 650×480, 800×600).

b. A Impressora

A impressora é um dispositivo de saída de dados que permite emitir a


informação em suporte digital para o suporte em papel. No contexto actual

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existem três tipos de impressoras: As impressoras de Jato de tinta, as
impressoras a laser e as impressoras térmicas.

 Impressoras Jato de Tinta

As impressoras Jato de Tinta, utilizam pequenas gotas de tintas provenientes


de injectores sobre o papel.

 Impressora Laser

A impressora laser utiliza um raio laser para imprimir. Estas impressoras


utilizam tubos de tinta denominados Toner.

 A impressora Térmica

Uma impressora térmica é um aparelho capaz de imprimir conteúdo através do


aquecimento seletivo de um papel térmico (ou papel termossensível). Esses
papéis são fabricados com um corante (substância química) que, ao ser
aquecido, muda de cor.

 A Plotter

A plotter é um dispositivo de saída de dados destinados a imprimir grafismos


(cartazes, diagramas, plantas de casas, lonas publicitárias, timbragem em
vestuários e outras representações gráficas baseadas em linhas) em que é
exigida elevada precisão e rigor. As plotters utilizam canetas ou cargas
electrostácticas e toner.

 Videoprojector (Datashow)

O Datashow é um dispositivo de saída de dados que permite projectar imagens


a partir de um sinal de vídeo utilizando um sistema de lentes.

 A coluna de som

A coluna de som é um dispositivo de saída de informação que emite som em


processamento no computador. Os computadores portáteis na sua estrutura de
hardware está integrada a coluna de som.

17
1.3.2.2.6. Dispositivos de entrada e saída de dados (Dispositivos
mistos)
Os dispositivos de entrada e saída de dados são todos aqueles que permitem a
obtenção, emissão e recpção de dados e informações a partir do computador.

Atualmente quase todos os dispositivos tendem a transformar-se em


dispositivos e entrada e saída de dados.

Alguns dispositivos mistos são: A placa de vídeo, a placa de som, a placa de


rede ou modem e o monitor de toque (Touch Screen).

 A Placa de vídeo

A placa de vídeo é um dispositivo misto porque permite a saída do vídeo no


ecrã (por exemplo quanto observamos a execução de uma tarefa no
computador) e permite a entrada de vídeo no computador (por exemplo quando
estamos numa sessão de vídeo conferencia por meio do computador).

 A Placa de Som

A placa de Som é um dispositivo misto porque permite a saída de som nas


colunas (por exemplo quanto ouvimos o som de uma musica ou vídeo em
execução no computador) e permite a entrada de vídeo no computador (por
exemplo quando estamos numa conversa online por meio do computador).

 A Placa de Rede ou Modem

A placa de rede e o modem utilizam o sistema de modulação e desmodulação


de dados. A modulação permitem a conversão de dados do sistema binário
para o analógico. Por sua vez, a desmodulação descreve o processo inverso.
Por exemplo: Quando enviamos um documento ou comunicação a partir de um
computador ligado a internet para outro computador também ligado a internet,
este é convertido num sinal analógico pelo modem do computador de origem e
convertido de novo para binário ao chegar ao modem do computador de
destino. Todavia, os modem actuais não necessitam de converter o sinal digital
para analógico e vice versa, dado que com o desenvolvimento das tecnologias
digitais de informação e comunicação, o sinal é sempre transmitido em digital.

18
1.3.2.2.7. Outros Conceitos a nível do hardware
 Bateria: é utilizado como fonte de energia auxiliar da ROM quando a
corrente electrica é desligada, permitindo manter o funcionamento do
relógio interno do computador.

 BIOS (Basic Imput / Outup System): Consiste num conjunto de rotinas de


software essenciais que testam o hardware no arranque do computador;
iniciam o sistema operativo e suportam a transferência de dados entre
dispositivos de hardware. O BIOS é armazenado na ROM, de modo a que
possa ser executado quando se pressiona a tecla de power do computador.

 Memória CACHE: memória com uma velocidade de funcionamento


superior à RAM principal e que é colocada entre a RAM e o processador,
com o objectivo de o abastecer com instruções e dados, de uma forma
mais rápida, suprimindo os tempos de espera do processador.

 CHIP (CIRCUITOS INTEGRADOS): é um dispositivo eletrônico que


combina milhares de transistores numa pequena placa de silício.

1.4. ÁREA DA COMUNICAÇÃO


Esta área da Informática ocupa-se da automatização da Informação e é
constituída pelas: TIC e a Telemática.

1.4.1. Tecnologias de informação e comunicação (TIC)


Antes de definirmos ou abordamos sobre as TIC, convém apresentar alguns
conceitos sobre: Técnica e Tecnologia.

Técnica é o conjunto dos processos que constituem uma arte ou ofício. É o


conhecimento prático, ou seja, a aplicação prática do conhecimento científico;
e, Tecnologia é o conjunto dos instrumentos, métodos e processos específicos
de qualquer arte, ofício ou técnica.

O termo TIC, designa todo o conjunto de tecnologias e equipamentos que, de


forma integrada entre si, permitem trabalhar e comunicar informação, incluindo
os computadores e os respectivos aplicativos, a Internet e as
telecomunicações. As TIC são actualmente utilizadas na generalidade dos
19
setores de atividade, nomeadamente na automação industrial, nos processos
administrativos, no apoio à atividades comerciais, nas transações financeiras,
na educação, na saúde, na investigação científica, entre muitos outros.

1.4.2. A telemática
A telemática consiste na conjugação dos meios informáticos com os meios de
comunicação à distância (som + imagem). Esta área das técnicas de
informação é aplicada nos estudos a distância, videoconferências e utilização
de aplicativos relacionados a internet.

De realçar que a internet é uma rede de computadores ligados entre si e


intermédios por servidores de dados e de acesso remoto.

1.5. ÁREA DO CONTROLO E AUTOMAÇÃO


Esta área consiste no acompanhamento dos sistemas e ferramentas do
recurso à informação. E está constituído pela: Demótica, Burótica, Robótica,
CIM, CPC, STAD, CAD-CAM.

A Burótica é um conjunto de técnicas, ferramentas e procedimentos utilizados


nos trabalhos de escritório através do computador e meios informáticos.

A Domótica (do francês Domotique, da junção Domus "casa" com Imotique


"automático") termo usado na “Robótica”, definida como integração dos
mecanismos automáticos em um espaço, simplificando o cotidiano das
pessoas, satisfazendo necessidades de comunicação, de conforto e
segurança. Por Exemplo: o controlo da iluminação de uma casa, climatização,
a segurança por meio de camaras, aberturas de portas e portões
automáticamente, etc.

A Robotica é um termo usado na criação e programação de robôs, que podem


apresentar diferentes características dependendo do ambiente em que operam.
Robótica é um ramo da tecnologia que reúne mecânica, electricidade,
electrónica e computação, que actualmente trata de sistemas compostos por
máquinas e partes mecânicas automatizadas e geridas por circuitos integrados,
tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou
automaticamente por circuitos eléctricos. As máquinas, pode-se dizer que são
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vivas, mas ao mesmo tempo são uma imitação da vida, pois não passam de
fios e chips unidos e mecanismos, isso tudo junto concebe um robô.
Actualmente as pessoas utilizam os robots no seu dia-a-dia para as suas
tarefas.

BIBLIOGRAFIA
Azul, A. A. (2015). Informática. Portugal: Porto Editora.
Carvalho, F. C., & Ivanoff, G. B. (2010). Tecnologias que Educam:
Ensinar e Aprender com as Tecnolgias de Informação e Comunicação.
São Paulo: Pearson.
Costa, M. F. (1989). Noções de Informática. Lisboa: Plátano Editora.
Gatenby, J. (1989). Introdução ao Estudo dos Computadores. Portugal:
Publicações Europa-América, lda.
Lollini, P. (2001). Didática e Computador. São Paulo: Edições Loyola.
Rauy, T. D. (1992). Escolher e Utilizar os Suportes Visuais e
Audiovisuais. Coimbra: Coimbra Editora.
Santos, E. (2016). Mídias e Tecnologias na Educação Presencial e a
Distância. Rio de Janeiro: Gen Editora.

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