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A ACUPUNTURA COMO PRÁTICA

COADJUVANTE NA MELHORIA DA SAÚDE


Natália Barth1
Leo Rodrigo de Sousa Silva Santos2

RESUMO
A acupuntura é uma técnica integrante da medicina tradicional chinesa que busca restabelecer o
equilíbrio de energias do indivíduo com o meio exterior. Foi difundida no Brasil em 1958, porém
incluída no SUS somente em 2006. O objetivo do presente estudo foi revisar publicações sobre a
prática da acupuntura, com o intuito de conhecer os achados científicos para prevenção, promoção
da saúde e tratamento de diferentes condições clínicas. Métodos: Foi realizada pesquisa qualitativa,
descritiva, de caráter exploratório. Foram analisados resumos, métodos e resultados de publicações
das plataformas Scielo e Pubmed que tinham acupuntura como tema central, nos idiomas português
e inglês, publicadas de 2012 até outubro de 2022. Resultados: Foram selecionados seis estudos que
utilizavam acupuntura nas seguintes condições: ansiedade e depressão, dor lombar, sequelas do
câncer de cabeça e pescoço, obesidade, Diabetes Mellitus tipo 2 e fibromialgia. Todos eles
demonstraram superioridade da acupuntura como coadjuvante aos tratamentos tradicionais, sem
recomendar o uso da técnica isoladamente, mas sim, junto à medicina ocidental. Conclusão: A
medicina ocidental prioriza a doença enquanto a medicina tradicional chinesa possui uma visão
holística. Assim pode-se concluir que a acupuntura pode e deve ser uma terapia coadjuvante a
medicina ocidental, sem tratar malefícios a saúde, trazendo o reequilíbrio das energias e promoção
da saúde e bem-estar humana.

Palavras-chave: Medicina oriental. Fibromialgia. Câncer. Obesidade. Depressão.

1. INTRODUÇÃO

A medicina tradicional chinesa (MTC) é composta por diferentes técnicas


como acupuntura, auriculoterapia, dietética chinesa, fitoterapia chinesa, Tai Chi Chuan, Qigong,
entre outras. Relatos datados de 3000 anos já mostravam o uso da acumpuntura em tratamentos para
a dor e bem-estar e também na busca por longevidade e vitalidade através do equilíbrio energético
alcançado. As energias Yin e Yang são opostas e ao mesmo tempo complementares e sua harmonia
favorece a uma vida saudável. Na visão do Yin e Yang é o desequilíbrio entre essas duas energias
que causa a doença. Desta forma, os tratamentos da MTC como a acupuntura, por exemplo, buscam
restabelecer este equilíbrio ao doente através da harmonização, sedação e tonificação de pontos
específicos do corpo que podem alterar os fluxos energéticos no corpo (COUTINHO; DULCETTI,
2015).

1
Natália Barth
2
Leo Rodrigo de Sousa Silva Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Farmácia (20288) – Prática do Módulo I – 10/11/2022
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No Brasil a prática iniciou com os primeiros imigrantes chineses no Rio de


Janeiro, em 1810. Em 1908, os imigrantes japoneses trouxeram a acupuntura japonesa, embora
restrita à sua comunidade. Foi a partir da fundação da Sociedade Brasileira de Acupuntura e
Medicina Oriental, em 1958 que a prática começou a ser difundida no país, por seu fundador, o
fisioterapeuta naturalizado Friedrich Johann Spaeth. A primeira clínica institucional de acupuntura
do Brasil foi aberta em 1961 e chamada Instituto Brasileiro de Acupuntura (IBRA), em sociedade
com os médicos Ermelino Pugliesi e Ary Telles Cordeiro. Mas foi somente em 1995 que os
Conselhos Federais de Medicina, Enfermagem, Biomedicina, Fisioterapia, e Medicina Veterinária a
reconheceram como especialidade. Em 2010 foi consagrada como Patrimônio Cultural Intangível da
Humanidade pela UNESCO e, no Brasil, atualmente é considerada prática multidisciplinar, no
entanto o Conselho Federal de Medicina está em busca de torná-la especialidade estritamente
médica (CARNEVALE, et al. 2017).
A técnica foi introduzida na tabela do Sistema de Informação Ambulatorial -
SIA/SUS em 1999, pela Portaria nº 1230/GM, e sua prática reforçada pela Portaria no. 971 do
Ministério da Saúde em 2006 que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC). Essa publicação garantiu a implantação e realização da acupuntura na
rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da atuação multiprofissional
envolvendo médicos, biomédicos, fisioterapeutas, biólogos, cirurgiões-dentistas, enfermeiros,
psicólogos e farmacêuticos. O serviço de acupuntura foi incluído na tabela de
Serviços/Classificações do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES)
do SUS em 17 de novembro de 2006, através da Portaria no. 853, transformando a acupuntura em
uma das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) que pode ser realizada por
profissionais de saúde especialistas em acupuntura (BRASIL, 2006).
Sabendo-se do potencial da acupuntura no SUS, por ser uma técnica barata e
com poucos efeitos adversos, o presente artigo tem por objetivo revisar as publicações sobre a
prática da acupuntura, com o intuito de conhecer as recomendações de achados científicos para a
técnica na prevenção, promoção da saúde e tratamento de diferentes condições clínicas.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A acupuntura vem sendo cada vez mais integrada a medicina convencional


no tratamento e prevenção de inúmeras condições e doenças, isto se deve às suas propriedades anti-
inflamatórias, miorelaxantes, ansiolíticas e ativadoras do sistema imunológico que proporcionam
melhoria na qualidade de vida, bem-estar e saúde do paciente (CORREIA, et al. 2021). Na China
existem diferentes tipos de acupuntura que incluem acupuntura corporal manual, no couro cabeludo,
auricular (também conhecida como auriculoterapia), injeção de acuponto, eletro-acupuntura e
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moxabustão (técnica que usa ervas medicinais aquecidas colocadas nos ou pontos ou regiões de
acupuntura).
Figura 1 - Exemplo de acupuntura

Fonte: Vieira, 2020.

A técnica mais tradicional e conhecida mundialmente é a acupuntura manual


que utiliza a inserção de agulhas finas e sólidas nos pontos de acupuntura (acuponto) na pele. Estas
finas agulhas são manipuladas no intuito de provocar a sensação de Deqi, isto é, dor, ardência ou
embotamento no local de inserção, indicando que a agulha foi inserida corretamente
(DIMITROVA, 2017). No entanto, existe a crença de que sua eficácia depende do equilíbrio e nível
de energia do corpo do indivíduo, e que estimulando determinados pontos se pode corrigir
desequilíbrios no fluxo de Qi (também conhecido como Chi = energia), através dos canais
chamados meridianos, restaurando, assim o equilíbrio do corpo. A Figura 1 mostra a aplicação das
agulhas no dorso de uma paciente.
Segundo Vectore (2005, p. 268) a acupuntura:
Baseia-se na existência de acupontos, distribuídos ao longo de doze linhas imaginárias,
chamadas meridianos (coração, fígado, baço-pâncreas, pulmão, estômago, rim, circulação-
sexo, intestino delgado, vesícula biliar, intestino grosso, bexiga e triplo aquecedor), que
percorrem o corpo no sentido vertical, formando pares simétricos nas faces dorsal e ventral
da superfície corporal, os quais, devidamente estimulados, normalmente, por agulhas, são
capazes de promover uma série de benefícios à saúde do indivíduo.

Percebe-se então, que a acupuntura é uma terapia que utiliza o diagnóstico


individual e personalizado, estimulando, inclusive, o autocuidado. Desta forma, a técnica propõe a
regulação das funções física, psíquica, mental e espiritual, alcançando o equilíbrio energético
através de estímulos nos pontos específicos do corpo (BRASIL, 2018).
A Figura 2 demonstra as centenas de acupontos existentes ao longo dos
meridianos.
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Figura 2 - Mapa de meridianos da acupuntura

Fonte: Heck, 2021.

Os meridianos e acupontos se localizam em regiões da pele com baixa


resistência onde a agulha consegue penetrar e acessar diversas terminações nervosas sensoriais,
ligadas intimamente a vasos sanguíneos, nervos, tendões e cápsulas articulares. Os acupontos
localiza-se nos trajetos dos canais que transportam a energia pelo corpo. Sendo assim, a agulha com
potencial elétrico na ponta, quando inserida no acuponto altera a polaridade destes canais de
energia, iniciando sua estimulação e promovendo uma melhoria na condução de energia. Essa
estimulação de acupontos possibilita acessar diretamente o Sistema Nervoso Central. Os receptores
mais encontrados nos acupontos são as terminações nervosas livres, fibras nervosas além de células
do sistema imune, o que pode justificar as sensações e efeitos terapêuticos da acupuntura. Desse
modo, a acupuntura pode ser justificada fisiologicamente, mesmo com a crença da filosofia do Qi,
ela também também possui conexão com a medicina ocidental (WEN, 2020). No entanto vale
destacar a observação de Tabosa (2015, p. 5) que diz que: “os efeitos da acupuntura são
dependentes da integridade do sistema nervoso, tanto periférico quanto central.”
Mesmo com toda a tradição e crença, a prática regulamentada no país possui
determinadas regras, como por exemplo o modo de inserção das agulhas. Elas podem ser inseridas
em diferentes ângulos, tempos, com mandril ou sem, tudo depende da técnica, local e efeito
desejado a fim de estimular e manipular os meridianos da forma correta. O mandril é um tubo fino
de plástico que facilita a aplicação das agulhas como pode ser visto na Figura 3. Importante destacar
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que todos os utensílios, incluindo agulhas e mandril devem ser estéreis, descartáveis e que jamais
sejam reutilizados, entortados ou quebrados.

Figura 3 - Utilização de mandril

Fonte: Brasil, 2018.

Na presente pesquisa foram encontrados inúmeros usos da acupuntura na


saúde humana. A seguir serão comentados os achados mais interessantes e significativos desta
técnica milenar chinesa.
De Souza (2021), elaborou uma revisão sistemática sobre acupuntura,
ansiedade e depressão. Ao todo revisou 31 trabalhos publicados entre 2010 e 2020. O autor
identificou benefícios diretos da acupuntura, eletroacupuntura e auriculoterapia no tratamento
de ansiedade e depressão, principalmente nos estudos de longo prazo, monstrando que a técnica
pode ser uma possibilidade terapêutica para o tratamento destes indivíduos. De um modo geral foi
constatada uma avaliação positiva dos pacientes com diminuição da ansiedade, redução parcial dos
sintomas, alívio dos sintomas após sessões consecutivas e que tratamentos combinados podem
aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida de pacientes com depressão moderada a grave.
De Godoy e colaboradores (2014), realizaram revisão sistemática sobre
acupuntura e dor lombar, chegando a 21 artigos que se encaixaram nos critérios de aceitação. Os
resultados foram muito animadores. A maioria dos estudos demonstrou que a acupuntura apresenta
resultados imediatos no alívio da dor lombar crônica superiores aos resultados da fisioterapia
convencional (com exercícios e anti-infl amatórios). Além disso, todos os estudos que uniram a
acupuntura com o tratamento convencional concluíram que a técnica oriental traz ótimos efeitos
suplementares. Os benefícios da acupuntura foram visualizados mesmo nos pacientes que
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receberam acupuntura placebo, acupuntura superficial fora dos acupontos ou acupuntura simulada.
Isso pode ser justificado pelo anseio do paciente em obter os benefícios da terapêutica em questão,
mas também não deslegitima os resultados satisfatórios da acupuntura verdadeira.
Neri e Martins (2021) revisaram bibliograficamente as publicações a cerca
do uso de acupuntura para tratamento das sequelas do câncer de cabeça e pescoço (CCP) como
xerostomia (sensação permanente de boca seca), disfagia (dificuldade de deglutição), linfedema e
dor e disfunção na região afetada. Os autores observaram que a acupuntura apresentou bebefícios
aos pacientes com resultados promissores nas abordagens das diversas sequelas provenientes do
tratamento oncológico para o CCP. A acupuntura se mostrou uma técnica vantajosa por ser
minimamente invasiva com baixa incidência de efeitos adversos, e desta forma, apresentar boa
adesão e aceitabilidade por parte dos pacientes.
De Souza (2018), avaliou os efeitos da acupuntura como ferramenta
terapêutica para a obesidade. Ao todo, a autora revisou 5 artigos ublicados entre 2008 e 2016. Foi
observado que a cupuntura pode ser uma terapia eficaz na redução de peso, no entanto também foi
observado que essa eficácia só ocorreu após longo período de tratamento. Houve mudança no
apetite dos pacientes avaliados antes e durante a acupuntura, inclusive com melhora na saciedade,
sensação de plenitude e compulsão por doces. Mais da metade dos estudos demonstrou bons
resultados na perda de peso, promovendo alterações de apetite, mobilidade intestital, no
metabolismo e também nos fatores emocionais. Por fim, destaca-se que a auriculoterapia promove
maior sensação de saciedade por agir sobre o núcleo ventro-medial através da estimulação do
hipotálamo, que é o centro da saciedade.
Uma revisão sistemática publicada em 2019, analisou 25 ensaios clínicos
randomizados (ECR) conduzidos na China e Índia com um total de de 2.108 participantes com
portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) submetidos aos mais diversos tipos e técnicas de
acupuntura com os comparadores acupuntura simulada e sem acupuntura. O controle foi realizado
com o cuidado usual da DM2 incluindo medicamentos antidiabéticos e/ou mudanças de estilo de
vida. O tempo de estudo variou de 1 a 90 dias. Ao ensaios apresentaram resultados sobre controle
da glicemia de jejum, glicemia duas horas após sobrecarga de glicose, hemoglobina glicada
(HbA1c) e eventos adversos. Em 80% dos ensaios que compararam o uso de Acupuntura tradicional
chinesa aliado ao cuidado usual comparando-se com o cuidado usual junto a acupuntura simulada,
apresentaram resultado favorável à intervenção. Quando usada auriculoterapia e cuidado usual a
porcentagem subiu para 83% dos estudos. Quando se comparou o uso de terapias combinadas como
eletroacupuntura, auriculoterapia junto ao cuidado usual, os benefícios foram ainda maiores
chegando a 94% dos estudos com resultados favoráveis. Os resultados dos estudos que avaliaram a
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glicemia após sobrecarga e níveis de hemoglobina glicada foram ainda superiores com mais de 90%
dos estudos indicando benefício da acupuntura neste parâmetros (CHEN, et. al 2019).
A acupuntura também é recomendada para o tratamento da fibromialgia,
síndrome dolorosa e difusa pelo corpo. Um estudo de 2019 realizou uma revisão sistemática e meta-
análise de 12 ensaios clínicos randomizados que comparavam a acupuntura e acupuntura simulada
(placebo) e/ou medicação convencional. A meta-análise mostrou que a acupuntura em curto prazo
foi significativamente melhor do que a acupuntura simulada para o alivio da dor (melhora em 78%
dos estudos) e na melhora da qualidade de vida (82% dos estudos). No acompanhamento a longo
prazo, o efeito da acupuntura também foi superior ao da acupuntura simulada. Nenhum evento
adverso grave foi encontrado durante a acupuntura (ZANG, et al. 2019).
São inúmeros os estudos que comprovam a eficácia da acupuntura na
melhora da saúde e bem-estar humano. A maioria não recomenda o uso exclusivo da técnica para
tratamento de doenças, mas sim, que ela pode e deve ser utilizada como tratamento auxiliar a
medicina ocidental, unindo assim, todos os conhecimentos e conceitos sobre a saúde e energia
humana em prol do bem-estar

3. METODOLOGIA

O presente estudo se trata de uma pesquisa qualitativa, descritiva, de caráter


exploratório com o uso de análise documental. O objeto de estudo foram as publicações
experimentais, revisionais ou narrativas publicadas nas plataformas Scielo e Pubmed que tinham
acupuntura como tema central, apresentadas nos idiomas português e inglês, publicadas de 2012 até
outubro de 2022.
Foram analisados os resumos, métodos e resultados das publicações
encontradas, com o objetivo de verificar qualidade, segurança, eficácia, indicações terapêuticas,
benefícios e possíveis efeitos adversos desta prática milenar, sem a intenção de aprovar ou
desaprovar o uso da técnica, obtendo apenas o caráter narrativo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

As publicações encontradas sobre acupuntura apresentaram evidências


científicas demonstrando a eficácia da técnica para as mais diversas condições clínicas como
ansiedade e depressão, dor lombar, sequelas do câncer de cabeça e pescoço, obesidade, Diabetes
Mellitus tipo 2 e fibromialgia. Esse sucesso terapêutico provavelmente se deve ao fato que a
acupuntura proporciona mudanças fisiológicas no organismo como, por exemplo, cérebro e tálamo
aumentando a liberação de neurotransmissores e na pressão sanguínea. A acupuntura pode não ser
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benéfica para todos os pacientes, sendo que o recomendado é interromper o tratamento se após três
sessões não for observada melhora no quadro clínico. Há ao menos duas razões para isso: alguns
pacientes podem não responder à acupuntura por si só, ou o diagnóstico pode não ter sido realizado
corretamente.
A acupuntura apresenta uma gama de indicações terapêuticas relacionadas à
promoção da saúde, prevenção de doenças, aumento do bem-estar, longevidade e vitalidade,
consideradas dimensões qualitativas da saúde humana. Desta forma, é recomendável a produção de
novas pesquisas que também incluam os métodos de diagnóstico energético realizando uma análise
qualitativa da segurança, eficácia, qualidade e benefícios da acupuntura nas indicações estudadas.
Resumindo, ainda são necessários mais estudos utilizando a acupuntura nas mais diversas condições
humanas, mas essa necessidade não invalida os benefícios já demonstrados, de que esta técnica
milenar podem ser útil como coadjuvante no tratamento e manutenção da saúde humana.

5. CONCLUSÃO

A medicina ocidental prioriza o dignóstico da doença enquanto a medicina


tradicional chinesa possui uma visão holística, tratando o indivíduo como um todo. Desta forma,
destaca-se que a acupuntura, embora não apresente papel curativo, é indicada como um tratamento
coadjuvante nas mais diversas patologias humanas, além de poder ser usada na manutenção do
bem-estar e equilíbrio energético do corpo humano, por ser barata e apresentar poucos efeitos
adjersos. Destaca-se a importância de se conhecer a etiologia da doença para fazer uso de terapias
convencionais da medicina ocidental adequadas para cura da doença juntamente com as técnicas da
medicina oriental. Sendo assim a indicação desta técnica deve ser baseada em um correto
diagnóstico empregada dentro de suas limitações e respeitando sempre as limitações do paciente.

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