Exercício Avaliativo - Módulo 1 - Revisão Da Tentativa

23/04/2023, 19:09 Exercício Avaliativo - Módulo 1: Revisão da tentativa
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Iniciado em domingo, 23 abr 2023, 18:22
Estado Finalizada
Concluída em domingo, 23 abr 2023, 19:08
Tempo
45 minutos 28 segundos
empregado
Notas 12,00/13,00
Avaliar 18,46 de um máximo de 20,00(92%)
Questão 1 A Análise de Custo-Benefício (ACB) é também conhecida por avaliação socioeconômica, e consiste em
compreender, principalmente de uma perspectiva ex ante, qual é a contribuição líquida de um projeto de
Correto
investimento para o bem-estar da sociedade, permitindo computar o seu retorno socioeconômico e julgar sua
Atingiu 1,00 de 1,00 viabilidade – inclusive de forma comparativa a outros projetos e alternativas.
Sobre a ACB, assinale a única alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
a. O método se baseia na projeção dos efeitos comparativos ou incrementais do projeto ao longo do seu
ciclo de vida – custos e benefícios –, em relação a um cenário sem o projeto.
b. Essencialmente, a ACB mensura variações macroeconômicas – impactos – promovidas pelo projeto. 
c. Na ACB, os fluxos de custos e benefícios são trazidos para uma métrica comum, o valor monetário –
pecuniário –, possibilitando o cálculo do benefício líquido para a sociedade em valor presente.
d. Na ACB, é necessário ajustar os valores monetários envolvidos considerando as diversas distorções
econômicas geradas por falhas de mercado, como estruturas não competitivas, assimetrias de informação e
presença de externalidades, e por políticas de governo, como impostos e subsídios.
e. Apesar de o enfoque do Guia ACB do Ministério da Economia (BRASIL, 2021) ser em avaliação de projetos
de investimento em infraestrutura, suas diretrizes e conceitos também se aplicam à avaliação de estratégias
e programas de investimento à Análise de Impacto Regulatório (AIR).
Sua resposta está correta.

A Análise Custo-Benefício (ACB) é uma metodologia com enfoque microeconômico. Essencialmente, mensura
variações de excedente dos agentes econômicos em decorrência do projeto.
Questão 2 A avaliação multidimensional dos projetos de investimento com interesse público, tal como o Modelo de 5
Dimensões, prevê um processo iterativo de desenvolvimento das propostas de investimento, segundo a
Incorreto
disponibilidade de informações e o nível de maturidade do projeto em cada estágio, além de um processo
Atingiu 0,00 de 1,00 formal de revisão e aprovação independente – Gateway Review Process. Nesse contexto de avaliação
multidimensional voltada aos investimentos de interesse público, podemos elencar cinco princípios-chave para
a avaliação de projetos de infraestrutura.
Assinale a única alternativa incorreta:
a. Garantir que a alternativa escolhida entregue a melhor relação receitas-despesas – análise financeira.
b. Ter segurança de que os projetos estão aderentes à estratégia.
c. Determinar o modelo de contratação adequado. 
d. Verificar a existência de recursos para a execução dos projetos.
e. Garantir que as entregas previstas do projeto sejam factíveis.
Sua resposta está incorreta.

A avaliação multidimensional voltada aos investimentos de interesse público intenta garantir que a alternativa
escolhida entregue a melhor relação custo-benefício para a sociedade e, portanto, faz uso da Análise Custo-
Benefício (ACB) para tal.
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=9890037&cmid=201568 1/7
Questão 3 A análise custo-benefício é uma ferramenta que avalia as vantagens e desvantagens de uma decisão de
investimento de interesse público. É uma ferramenta de minimização de subjetivismos, e seu processo de
Correto
elaboração agrega muita qualidade à concepção das intervenções, qualificando a tomada de decisões e
Atingiu 1,00 de 1,00 conferindo maior assertividade ao uso do recurso.
A abordagem conceitual da ACB é a de eficiência, baseada nos trabalhos pioneiros de Arnold Harberger (1972).
A ACB preza pela maximização da eficiência do investimento de interesse público, ou seja, na promoção da
maior quantidade de benefícios para o menor custo – value for money. Essa priorização, feita pela metodologia
sistemática da ACB, também permite considerar a distribuição dos custos e benefícios aos diversos
stakeholders, corrigindo eventuais efeitos regressivos.
Podemos elencar cinco diretrizes da ACB.
a. Os impactos do projeto devem considerar toda a sociedade brasileira.

b. A ACB considera os efeitos diferenciais entre cenários “com” e “sem” o projeto.
c. A abordagem é microeconômica, considerando principalmente efeitos diretos, baseados nos conceitos
de disposição a pagar (DAP), custo de oportunidade e corrigindo eventuais distorções por meio dos preços
sombra.
d. Apreciação das alternativas analisadas deve ser guiada principalmente pelos indicadores de lucratividade
– receitas / despesas – e rentabilidade. 
e. Período de análise deve abranger o ciclo de vida do projeto.

A apreciação das alternativas analisadas deve ser guiada principalmente pelos indicadores de viabilidade
socioeconômica: custos e benefícios sociais, e não financeiros tal como a lucratividade e rentabilidade. Trata-se
da ótica social, que avalia investimentos de interesse público.
Questão 4 Por considerar externalidades e preços sociais, alguns projetos rentáveis do ponto de vista financeiro podem ser
inviáveis do ponto de vista social e vice-versa. Por exemplo, alguns projetos com VPL baixo ou negativo podem
Correto
apresentar ∆VSPL atrativo, especialmente em projetos de infraestrutura pública; por outro lado, projetos
Atingiu 1,00 de 1,00 rentáveis financeiramente, com VPL positivo e elevado, podem apresentar ∆VSPL negativo.
Vamos imaginar um mesmo projeto sendo avaliado pelas óticas financeira e socioeconômica:
a. Na avaliação financeira, o projeto é rentável – receitas superam despesas; Na avaliação socioeconômica,

o projeto é viável – benefícios superam custos; Dessa forma, não há conflito e há facilidade de
financiamento, e o governo não precisa interferir.
b. Na avaliação financeira, o projeto não é rentável – despesas superam receitas; Na avaliação
socioeconômica, o projeto é viável – benefícios superam custos; Dessa forma, o projeto é de interesse social
e deve ser executado ou financiado pelo governo.
c. Na avaliação financeira, o projeto é rentável – receitas superam despesas; Na avaliação socioeconômica,
o projeto não é viável – custos superam benefícios; Dessa forma, há conflito entre o interesse privado e o
público – geração de externalidade negativa para a sociedade – e o governo deve usar função regulatória
para coibir o projeto.
d. Na avaliação financeira, o projeto não é rentável – despesas superam receitas; Na avaliação
socioeconômica, o projeto não é viável – custos superam benefícios; Dessa forma, o projeto não é levado a
cabo.
e. Na avaliação financeira, o projeto é rentável – receitas superam despesas; Na avaliação socioeconômica,
o projeto não é viável – custos superam benefícios; Dessa forma, o setor privado tem interesse e o setor
público não deve intervir, pois também não será requisitado para financiar o projeto. 

Quando o resultado de uma avaliação socioeconômica é negativo, ou seja, quando um projeto tem custos que
superam os benefícios, o governo deve usar função regulatória para coibir o projeto, uma vez que há geração
de externalidades negativas para a sociedade – custos que extrapolam a relação entre ofertante e demandante
do bem ou serviço avaliado. Se levado a cabo, o projeto vai reduzir o bem-estar social e, assim, não deve
prosseguir.
Questão 5 Os mercados nem sempre apresentam curvas observadas de oferta e demanda que representam com
fidelidade o custo social marginal e o benefício social marginal – oferta e demanda, respectivamente.
Correto
Observamos as seguintes falhas de mercado.
Atingiu 1,00 de 1,00
a. Assimetria de informação: ofertantes e demandantes não têm o mesmo conhecimento sobre os

elementos da transação, com consequências sobre a qualidade da tomada de decisão – ex.: consumidores
que compram carne bovina de um frigorífico desconhecendo que a origem do animal foi em área
ilegalmente desmatada.
b. Subsídios – tarifas administradas – oferecidos por questões de modicidade, equidade, ou outras
considerações políticas, geram tarifas que não refletem o custo de oportunidade dos insumos.
c. Concorrência pela estrutura de mercado: mercados em que o setor privado oferta bens e serviços com
grande eficiência, pois há plena competição e a curva de oferta é elástica, ou seja, não há um único
ofertante que exerça poder sobre preço – ex.: mercado de eletrônicos, mercados de commodities. 
d. Inclusão de componentes fiscais: a maioria dos preços de mercado incluem componentes fiscais – ex.:
impostos diretos e indiretos, tarifas de importação, impostos corretivos – que representam tão somente
transferências entre agentes econômicos.
e. Bens comuns e bens públicos, quando não há mercado para efeitos decorrentes do projeto – ex.:
redução da poluição atmosférica, melhorias na saúde, economias de tempo e outros.

O mercado descrito na alternativa C é um de grande concorrência, não gerador de falha de mercado por sua
estrutura. É a concorrência imperfeita que gera distorções pela estrutura de mercado: mercados em que o setor
público e/ou operadores privados exercem poder sem contestação – ex.: monopólios ou oligopólios.
Questão 6 A primeira etapa de desenvolvimento de uma proposta de investimento consiste em descrever o contexto
econômico, social e político-institucional em que o projeto será implementado. É nesse contexto que a avaliação
Correto
socioeconômica deve ser realizada, pois a proposta de intervenção deve estar aderente ao planejamento
Atingiu 1,00 de 1,00 estratégico – vide M5D – e bem caracterizada dentro da realidade socioeconômica que almeja modificar.
Podem-se elencar e descrever quatro blocos de características que perfazem, minimamente, a contextualização
da proposta de investimento de interesse público em infraestrutura.
a. Análise de empreiteiras que vão participar da concorrência para a obra. 

b. Análise de oferta – serviços existentes.
c. Contexto Político, Institucional e Regulatório.
d. Análise de demanda – contexto socioeconômico.
e. Definição da área de estudo.

A contextualização da proposta de investimento não prevê análise de firmas empreiteiras.
Questão 7 A determinação do déficit que pretende ser endereçado pelo projeto passa pela identificação dos problemas
que serão abordados e pela nova realidade que se almeja produzir na ambiência.
Correto
Entre os problemas e motivações que justificam a intervenção, podem-se exemplificar:
a. Demandas insatisfeitas da sociedade – população sem acesso a esgotamento sanitário ou a banda larga.
b. Ocorrência frequente de desastres naturais – redução nos danos e perdas futuros.
c. Recursos não utilizados ou subutilizados – aproveitamento de um recurso de produção econômico ou
natural.
d. Investir em uma obra que gere empregos e movimente o PIB local – com recursos de uma emenda
parlamentar. 
e. Saturação de algum serviço básico – intermitência no fornecimento de energia elétrica.

O emprego gerado, sob a ótica da avaliação socioeconômica, é um custo e não um benefício! A conversão do
preço de mercado da mão de obra para preço social – Preço Sombra da Mão de Obra – já captura o custo de
oportunidade do emprego. Movimentar o PIB não é atender a um problema social, além de ser um impacto sob
a ótica macroeconômica, sendo que a ACB adota a ótica microeconômica.
Os demais problemas e motivações que justificam a intervenção, fora os quatro listados, são:
Limitações ao processo de desenvolvimento – acesso logístico comprometido;
Complemento de outros investimentos – ganhos sinérgicos com infraestruturas existentes; e
Aderência aos objetivos nacionais – redução das desigualdades regionais)
Questão 8 É importante que os objetivos do projeto enderecem as necessidades identificadas de maneira mais ampla e
não sejam restritos à implementação de uma solução específica ao problema levantado. A definição dos
Correto
objetivos se faz necessária por várias razões.
a. Comprovar a relevância do projeto, permitindo a verificação da contribuição do projeto para metas

constantes de planos setoriais.
b. Identificar os efeitos do projeto que devem ser avaliados em detalhe na ACB, demonstrando o nexo
entre os objetivos do projeto e seus principais benefícios, a fim de medir o impacto sobre o bem-estar.
c. Comprovar a relevância do projeto, apresentando evidências de que a justificativa para o projeto
corresponde a uma prioridade de desenvolvimento da região.
d. Os objetivos devem sempre enfatizar que o projeto gera crescimento econômico e gera empregos. 
e. Auxilia a quantificar a contribuição relativa para o alcance de metas específicas de programas do órgão
proponente – vinculados, preferencialmente, à estratégia setorial.

Ao contrário do que postula a alternativa D, os objetivos do projeto devem ser definidos em relação explícita às
necessidades elencadas, SEM fazer uso de objetivo genéricos como desenvolvimento econômico. Isso evita utilizar
a geração de emprego e o objetivo genérico de promover o crescimento econômico. Sob a ótica da avaliação
socioeconômica, o emprego é um custo e não um benefício! A conversão do preço de mercado da mão de obra
para preço social – preço sombra da MDO – já captura o custo de oportunidade do emprego. Movimentar o PIB
não é atender a um problema social e, portanto, não pode ser vinculado a um objetivo que endereça o
problema. Além disso, crescimento econômico é um impacto sob a ótica macroeconômica, sendo que a ACB
adota a ótica microeconômica.
Questão 9 Uma das formas de se realizar a definição dos objetivos do projeto de forma clara e assertiva é por meio do uso
da metodologia SMART, que é o acrônimo em inglês para os seguintes cinco pontos de avaliação:
Correto
a. Específico (specific) – Os objetivos devem ser específicos e enfocar as mudanças esperadas.

b. Mercadológico (marketable) – Os objetivos devem demonstrar o mercado de atuação. 
c. Alcançável (achievable) – Os objetivos devem ser atingíveis dentro das restrições do triângulo de gestão
do projeto – orçamento/recursos, tempo/orçamento e escopo/qualidade.
d. Relevante (relevant) – Os objetivos devem estar alinhados ao contexto estratégico do setor e da
região/território em que se inserem.
e. Definido no Tempo (time-bound) – Trazer com clareza o horizonte temporal objetivado.

O "M" é, na verdade, de Mensurável – measurable. Os objetivos devem ser quantificáveis e mensuráveis. Ou seja,
as representações numéricas esperadas devem ser especificadas incluindo realizações esperadas. Não cabe aos
objetivos declarar análise ou vínculo ao(s) mercado(s).
Questão 10 Para identificar o projeto de forma clara deve-se especificar: sua unidade autossuficiente de análise, o órgão
responsável pela implementação do projeto e as partes interessadas. Estes três elementos trazem os seguintes
Correto
detalhes e definições:
a. A capacidade institucional do órgão responsável pela implementação do projeto se refere aos arranjos
institucionais necessários à implantação e operação do projeto.
b. Um projeto é tecnicamente autossuficiente se produzir uma infraestrutura funcionalmente completa e
iniciar a operação do serviço sem depender de outros investimentos.
c. A área territorial afetada pelos efeitos do projeto é definida como a área de impacto, que pode ser de
interesse local, regional, nacional, ou mesmo internacional, a depender do tamanho e do escopo do projeto,
e da capacidade de propagação de seus efeitos.
d. Uma boa descrição da área de impacto requer a identificação dos beneficiários finais do projeto – ou
seja, a população que se beneficia de forma direta.
e. Um projeto de geração de energia eólica é tido como autossuficiente, mesmo sem considerar as linhas
de transmissão que o conectam à rede, pois sua energia é renovável. 

Um projeto pode ser definido como uma série de obras, atividades e serviços com a finalidade própria de realizar
uma tarefa indivisível, de natureza econômica ou técnica precisa, com objetivos claramente identificados. A partir
dessa definição, entende-se que a unidade autossuficiente de análise contemple esse conjunto: nem mais, nem
menos, mas sim o suficiente para que possa gerar os benefícios que se propõe. O projeto passa a ser
tecnicamente autossuficiente ao produzir uma infraestrutura funcionalmente completa e iniciar a operação do
serviço sem depender de outros investimentos. No caso da alternativa E, incorreta, a usina eólica não é
autossuficiente caso não seja considerada sua conexão à rede, pois os benefícios da energia gerada não
ocorrerão de fato!
Questão 11 A área territorial afetada pelos efeitos do projeto é definida como a área de impacto, que pode ser de interesse
local, regional, nacional, ou mesmo internacional, a depender do tamanho e do escopo do projeto, e da
Correto
capacidade de propagação de seus efeitos. De forma geral, podemos fazer as seguintes afirmações acerca dessa
Atingiu 1,00 de 1,00 área:
a. Investimentos em transportes, como uma nova rodovia, quando implementados no âmbito de uma
malha regional, devem ser analisados de uma perspectiva local. 
b. Investimentos em transportes, como uma nova rodovia, mesmo se implementados no âmbito de uma
malha regional, devem ser analisados de uma perspectiva mais ampla.
c. Uma usina de geração de energia, mesmo localizada em um território delimitado, pertence a um sistema
interligado e, portanto, deve ser analisada de uma perspectiva mais ampla.
d. Projetos de fornecimento de água e gestão de resíduos são, frequentemente, de interesse local.
e. Todos os projetos devem incorporar uma perspectiva mais ampla quando em relação a questões
ambientais.

Investimentos em transportes, como uma nova rodovia, mesmo se implementados no âmbito de uma malha
regional, devem ser analisados de uma perspectiva mais ampla, uma vez que se inserem em uma rede
integrada que se estende além do escopo geográfico de análise. O mesmo não se aplica ao transporte urbano,
que pode ser analisado de forma local ou regional – uma região metropolitana, por exemplo –, e não demanda
uma perspectiva mais ampla.
Questão 12 O cenário base – contrafactual – é definido como aquele mais provável a ocorrer na ausência do projeto. Ou
seja, é uma extrapolação de como as condições seriam sem a intervenção programada.
Correto
a. Incluir custos e benefícios para operar e manter o serviço em seu nível habitual com a funcionalidade
básica dos ativos é a característica do cenário base BAU business as usual.
b. Para o cenário base são feitas projeções de todos os fluxos de custos e benefícios relacionados às
operações na área do projeto durante sua vida útil.
c. Considerar pequenas adaptações e melhorias que já estavam programadas para ocorrer de qualquer
forma é a característica do cenário base fazer o mínimo.
d. Nos casos em que o projeto consiste em um ativo completamente novo – greenfield –, o cenário sem o
projeto caracteriza-se pela ausência de operações.
e. Após definirmos o cenário base, não é preciso projetar fluxos de caixa durante sua vida útil, pois é
apenas o cenário base! 

Após definirmos o Cenário Base – contrafactual –, é preciso projetar fluxos de caixa durante sua vida útil, pois o
resultado da avaliação socioeconômica se dá pelo diferencial – incremental – entre o cenário alternativo e o
cenário base. É essencial que se projete custos, benefícios e externalidades para o cenário base!
Questão 13 Após definirmos o Cenário Base – contrafactual –, é preciso projetar fluxos de caixa durante sua vida útil, pois o
resultado da avaliação socioeconômica se dá pelo diferencial – incremental – entre o cenário alternativo e o
Correto
cenário base. É essencial que se projete custos, benefícios e externalidades para o cenário base!
Uma das principais diretrizes da ACB é a consideração do custo de oportunidade social, pois a implantação de
um projeto acarreta a decisão simultânea de não utilizar o recurso para quaisquer outros fins, incluindo a
implantação de nenhuma das demais alternativas factíveis do projeto.
Portanto, para avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental de um projeto, um rol adequado de
alternativas deve ser previamente considerado e comparado, de forma que o inevitável conflito de escolha –
trade-off – seja o mais racional possível.
As opções a seguir podem ser consideradas alternativas estratégicas no contexto de uma ACB Preliminar de
transportes, cujo objetivo é interligar duas regiões.
a. Duplicação integral da rodovia existente.

b. Duplicações apenas de trechos críticos.
c. Consideração de rotas diferentes.
d. Diferentes espessuras do asfalto. 
e. Diferentes métodos de contratação.

A definição da espessura de asfalto é puramente técnica: dadas as condições do leito, a projeção de tráfego e
sua tipologia, entre outros; a espessura do asfalto é dada pela estratégia operacional da rodovia. O que poderia
ser submetido à análise estratégia é o tipo de pavimentação: uma alternativa sendo flexível – menor Capex e
maior Opex – e outra sendo rígida – de maior Capex e menor Opex.

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23/04/2023, 19:09 Exercício Avaliativo - Módulo 1: Revisão da tentativa

Iniciado em domingo, 23 abr 2023, 18:22

Concluída em domingo, 23 abr 2023, 19:08

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a. Os impactos do projeto devem considerar toda a sociedade brasileira.

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a. Na avaliação financeira, o projeto é rentável – receitas superam despesas; Na avaliação socioeconômica,

Sua resposta está correta.

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a. Assimetria de informação: ofertantes e demandantes não têm o mesmo conhecimento sobre os

Sua resposta está correta.

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a. Análise de empreiteiras que vão participar da concorrência para a obra. 

Sua resposta está correta.

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Sua resposta está correta.

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a. Comprovar a relevância do projeto, permitindo a verificação da contribuição do projeto para metas

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a. Específico (specific) – Os objetivos devem ser específicos e enfocar as mudanças esperadas.

Sua resposta está correta.

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Sua resposta está correta.

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a. Duplicação integral da rodovia existente.

Sua resposta está correta.

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