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ELETRICIDADE BÁSICA

Prof. Dr. Caio Marcelo de Miranda

Prof. Dr. Caio Marcelo de Mirada


• Sistema Internacional (S.I) e seus prefixos

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• Prefixos das unidades S.I.

Raio (m)
de um
núcleo
atômico

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• Prefixos das unidades S.I.

Distância
(m) da
terra ao
sol

Raio (m)
de um
núcleo
atômico

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Atenção:

−18 segundos: Tempo que a luz leva


10
para “atravessar” um átomo

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Atenção:

−18 segundos: Tempo que a luz leva


10
para “atravessar” um átomo

10
18 segundos : o dobro da idade do
universo

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Separador decimal
• Em português o separador decimal é a vírgula
• Em inglês é o ponto (dot)

• Verifique em sua calculadora!

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Notação Científica

M . 10x

Onde M é um número de 1 até 9,99 e X é o


expoente,

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Notação de engenharia

M . 10x

Onde M é um número de 1 até 999 e X (o expoente)


sempre é um múltiplo de 3,

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Atenção:

O aluno precisa saber trabalhar com potências


de base 10.

Resolva a lista de exercícios de operações


com base 10 para realizar um auto
diagnóstico!

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ELETROSTÁTICA

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• ELETROSTÁTICA: Estuda cargas em repouso

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• ELETROSTÁTICA: Estuda cargas em repouso

• ESTRUTURA ATÔMICA: Modelo de Bohr é o mais


simples atualmente aceito

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• ELETROSTÁTICA: Estuda cargas em repouso

• ESTRUTURA ATÔMICA: Modelo de Bohr é o mais


simples atualmente aceito

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• ELETROSTÁTICA: Estuda cargas em repouso

• ESTRUTURA ATÔMICA: Modelo de Bohr é o mais


simples atualmente aceito
- Elétrons com carga elétrica negativa
(-) em órbitas bem definidas

- Núcleo composto de prótons com


carga elétrica positiva (+) e
neutrôns desprovidos de carga
elétrica

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• A quantidade de carga elétrica do elétron e do
próton são iguais em módulo, porém com sinais
contrários (+ -);

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• A quantidade de carga elétrica do elétron e do
próton são iguais em módulo, porém com sinais
contrários (+ -);

• Logo, um átomo com o mesmo número de


elétrons e prótons está neutro;

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• A quantidade de carga elétrica do elétron e do
próton são iguais em módulo, porém com sinais
contrários (+ -);

• Logo, um átomo com o mesmo número de


elétrons e prótons está neutro;

• Quando há diferença neste número o átomo


está ionizado;

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• O número de prótons em um átomo é constante
(no atômico)

• O número de elétrons pode variar devido a estarem


orbitando o núcleo

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• O número de prótons em um átomo é constante
(no atômico)

• O número de elétrons pode variar devido a estarem


orbitando o núcleo

• Perde elétrons: Ionizado positivamente (mais


prótons do que elétrons)

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• O número de prótons em um átomo é constante
(no atômico)

• O número de elétrons pode variar devido a estarem


orbitando o núcleo

• Perde elétrons: Ionizado positivamente (mais


prótons do que elétrons)

• Recebe elétrons: Ionizado Negativamente (mais


elétrons do que prótons)
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• Portanto, para especificar a carga elétrica (Q) de
um corpo devemos saber o número de elétrons em
excesso ou em falta. Para isso utilizamos o
Coulomb (C), definido como:
-1C = 6,25 . 1018 qe
onde qe é a carga elementar do elétron.

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• Portanto, para especificar a carga elétrica (Q) de
um corpo devemos saber o número de elétrons em
excesso ou em falta. Para isso utilizamos o
Coulomb (C), definido como:
-1C = 6,25 . 1018 qe
onde qe é a carga elementar do elétron.
Logo, a carga do elétron é:
qe = -1C/(6,25 . 1018 )
qe = -1,6 . 10 -19C

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• Portanto, para especificar a carga elétrica (Q) de
um corpo devemos saber o número de elétrons em
excesso ou em falta. Para isso utilizamos o
Coulomb (C), definido como:
-1C = 6,25 . 1018 qe
onde qe é a carga elementar do elétron.
Logo, a carga do elétron é:
qe = -1C/(6,25 . 1018 )
qe = -1,6 . 10 -19C
Por sua vez, a carga do próton (qp) é:
qp = +1,6 . 10 -19C
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Corpo
neutro

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Corpo Retirando 6,25 . 1018 elétrons
neutro

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Corpo Retirando 6,25 . 1018 elétrons
neutro Q = + 1C

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Corpo Retirando 6,25 . 1018 elétrons
neutro Q = + 1C

Corpo
neutro

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Corpo Retirando 6,25 . 1018 elétrons
neutro Q = + 1C

Corpo Adicionando 6,25 . 1018 elétrons


neutro

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Corpo Retirando 6,25 . 1018 elétrons
neutro Q = + 1C

Corpo Adicionando 6,25 . 1018 elétrons


Q = - 1C
neutro

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• Conforme mencionado, a carga do elétron é
considerada a carga elementar (qe).

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• Conforme mencionado, a carga do elétron é
considerada a carga elementar (qe).

Portanto, a carga elétrica é dita quantizada,


uma vez que esta é sempre um número inteiro (n) de
qe,

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• Conforme mencionado, a carga do elétron é
considerada a carga elementar (qe).

Portanto, a carga elétrica é dita quantizada,


uma vez que esta é sempre um número inteiro (n) de
qe,
𝑄 = 𝑛 . 𝑞𝑒 (1)

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Do ponto de vista macroscópico, um corpo está
ELETRIZADO ou CARREGADO

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Do ponto de vista macroscópico, um corpo está
ELETRIZADO ou CARREGADO quando houver um
desiquilíbrio no número total de elétrons e prótons
deste corpo.

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Do ponto de vista macroscópico, um corpo está
ELETRIZADO ou CARREGADO quando houver um
desiquilíbrio no número total de elétrons e prótons
deste corpo.

ELETRIZAÇÃO: Refere-se ao processo de adicionar ou


retirar elétrons de um corpo. As principais maneiras
são por:

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Do ponto de vista macroscópico, um corpo está
ELETRIZADO ou CARREGADO quando houver um
desiquilíbrio no número total de elétrons e prótons
deste corpo.

ELETRIZAÇÃO: Refere-se ao processo de adicionar ou


retirar elétrons de um corpo. As principais maneiras
são por:
• Atrito
• Contato
• Indução/Capacitância

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Eletrização por atrito:
• Primeiro processo conhecido; Quando dois corpos
de naturezas diferentes são atritados, ambos se
eletrizam

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Eletrização por atrito:
• Primeiro processo conhecido; Quando dois corpos
de naturezas diferentes são atritados, ambos se
eletrizam

• Se no início os corpos estão neutros, ao final do


processo ficam carregados com a mesma
quantidade de cargas, porém de sinais opostos

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Série triboelétrica (válida para o atrito):

A série indica se os diferentes corpos


envolvidos na eletrização por atrito
assumirão carga negativa ou
positiva.

Quanto mais afastados


maior é a energia potencial
eletrostática gerada – este
conceito será visto na
sequência .

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Eletrização por contato:
• Quando dois corpos eletrizados são encostados
(contato), ambos adquirem a mesma carga, com
mesmo sinal, cujo valor é igual a média entre as
cargas inicias.

CORPO
1
Q1

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Eletrização por contato:
• Quando dois corpos eletrizados são encostados
(contato), ambos adquirem a mesma carga, com
mesmo sinal, cujo valor é igual a média entre as
cargas inicias.

CORPO CORPO
1 2
Q1 Q2

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Eletrização por contato:
• Quando dois corpos eletrizados são encostados
(contato), ambos adquirem a mesma carga, com
mesmo sinal, cujo valor é igual a média entre as
cargas inicias.

CORPO CORPO
1 2
Q’ Q’

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Eletrização por contato:
• Quando dois corpos eletrizados são encostados
(contato), ambos adquirem a mesma carga, com
mesmo sinal, cujo valor é igual a média entre as
cargas inicias.

CORPO CORPO Após separar


1 2
Q’ Q’

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Eletrização por contato:
• Quando dois corpos eletrizados são encostados
(contato), ambos adquirem a mesma carga, com
mesmo sinal, cujo valor é igual a média entre as
cargas inicias.

CORPO CORPO Após separar CORPO CORPO


1 2 1 2
Q’ Q’ Q’ Q’

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Eletrização por contato:
• Quando dois corpos eletrizados são encostados
(contato), ambos adquirem a mesma carga, com
mesmo sinal, cujo valor é igual a média entre as
cargas inicias.

CORPO CORPO Após separar CORPO CORPO


1 2 1 2
Q’ Q’ Q’ Q’

𝑄1+𝑄2
Q’ = (2)
2

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Exemplo: “Choque” ao encostar em um carro

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Eletrização por indução/capacitância:
Ao aproximar um corpo eletrizado de um corpo
neutro, ocorre uma polarização nas cargas do corpo
neutro.

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Eletrização por indução/capacitância:
Ao aproximar um corpo eletrizado de um corpo
neutro, ocorre uma polarização nas cargas do corpo
neutro.

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Eletrização por indução/capacitância:
Ao aproximar um corpo eletrizado de um corpo
neutro, ocorre uma polarização nas cargas do corpo
neutro.

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Eletrização por indução/capacitância:
Ao aproximar um corpo eletrizado de um corpo
neutro, ocorre uma polarização nas cargas do corpo
neutro.

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Eletrização por indução/capacitância:
Ao aproximar um corpo eletrizado de um corpo
neutro, ocorre uma polarização nas cargas do corpo
neutro.

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Lei da conservação da carga elétrica

“ Em um sistema eletricamente isolado, a soma das

cargas elétricas positivas e negativas é constante,

mesmo que haja transferência de carga de um corpo

para outro.”

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Condutores:
São materiais nos quais os elétrons das últimas
camadas possuem facilidade de se “desprender” do
núcleo.

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Condutores:
São materiais nos quais os elétrons das últimas
camadas possuem facilidade de se “desprender” do
núcleo. Geralmente são materiais metálicos, e
possuem portanto, grande facilidade de permitir a
passagem de elétrons.

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Condutores:
São materiais nos quais os elétrons das últimas
camadas possuem facilidade de se “desprender” do
núcleo. Geralmente são materiais metálicos, e
possuem portanto, grande facilidade de permitir a
passagem de elétrons.

Isolantes:
São materiais em que os elétrons estão fortemente
acoplados ao núcleo, e portanto permitem a
passagem de pouquíssimos elétrons.

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Lei de Coulomb
• Na Grécia antiga, evidências da existência de cargas
elétricas foram primeiro observadas através da
percepção de forças que ocorriam entre objetos
eletrizados, por Filosófos como Tales de Mileto.

• A relação matemática entre a força que uma carga


pontual exerce sobre outra foi estabelecida na
França por Charles Augustin de Coulomb em 1785.

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Lei de Coulomb
A lei de Coulomb estabelece que a força entre duas
cargas pontuais Q1 e Q2 atua:

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Lei de Coulomb
A lei de Coulomb estabelece que a força entre duas
cargas pontuais Q1 e Q2 atua:
• Ao longo da linha que une as cargas

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Lei de Coulomb
A lei de Coulomb estabelece que a força entre duas
cargas pontuais Q1 e Q2 atua:
• Ao longo da linha que une as cargas
• Diretamente proporcional ao produto das cargas

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Lei de Coulomb
A lei de Coulomb estabelece que a força entre duas
cargas pontuais Q1 e Q2 atua:
• Ao longo da linha que une as cargas
• Diretamente proporcional ao produto das cargas
• Inversamente prop. ao quadrado da distância entre
as cargas

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Lei de Coulomb
A lei de Coulomb estabelece que a força entre duas
cargas pontuais Q1 e Q2 atua:
• Ao longo da linha que une as cargas
• Diretamente proporcional ao produto das cargas
• Inversamente prop. ao quadrado da distância entre
as cargas
𝑄1 𝑄2
𝐹𝛼
𝑅2

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Lei de Coulomb
Inserindo a constante de proporcionalidade
K = 8,99.109 Nm2/C2,

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Lei de Coulomb
Inserindo a constante de proporcionalidade
K = 8,99.109 Nm2/C2,

𝑄1 𝑄2
𝐹=𝐾 (N) (3)
𝑅2

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Lei de Coulomb
Inserindo a constante de proporcionalidade
K = 8,99.109 Nm2/C2,

𝑄1 𝑄2
𝐹=𝐾 (N) (3)
𝑅2
Note que Q deve estar em Coulombs e R em metros.

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Lei de Coulomb
𝑄1 𝑄2
𝐹=𝐾 (N)
𝑅2
- Note que cargas iguais resultam em uma força
positiva -> Se repelem

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Lei de Coulomb
𝑄1 𝑄2
𝐹=𝐾 (N)
𝑅2
- Note que cargas iguais resultam em uma força
positiva -> Se repelem
- Cargas contrárias resultam em uma força com sinal
negativo -> Se atraem

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• Cargas de sinais iguais se repelem

Pois,
𝐹12 𝛼 𝑄1 𝑄2

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• Cargas de sinais contrários se atraem

Pois,
𝐹12 𝛼 𝑄1 (−𝑄2 )

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• Cargas de sinais contrários se atraem

Pois,
−𝐹12 𝛼 𝑄1 𝑄2

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Lei de Coulomb
Simulação para Q1 = Q2 = 1C:

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Campo Elétrico
Suponha uma carga isolada no espaço.

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Campo Elétrico
Suponha uma carga isolada no espaço. Sabemos que ao
aproximar uma carga de teste Q0(com valor desprezível),

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Campo Elétrico
Suponha uma carga isolada no espaço. Sabemos que ao
aproximar uma carga de teste Q0(com valor desprezível),
esta experimentará a ação de uma força eletrostática (Lei de
Coulomb).

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Campo Elétrico
Suponha uma carga isolada no espaço. Sabemos que ao
aproximar uma carga de teste Q0(com valor desprezível),
esta experimentará a ação de uma força eletrostática (Lei de
Coulomb).

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Campo Elétrico
Suponha uma carga isolada no espaço. Sabemos que ao
aproximar uma carga de teste Q0(com valor desprezível),
esta experimentará a ação de uma força eletrostática (Lei de
Coulomb).

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Campo Elétrico
Suponha uma carga isolada no espaço. Sabemos que ao
aproximar uma carga de teste Q0(com valor desprezível),
esta experimentará a ação de uma força eletrostática (Lei de
Coulomb).

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Campo Elétrico
Portanto, chamamos de campo elétrico (𝐸) a região do espaço na qual
uma carga de teste experimentará a ação de uma força elétrica.
Logo definimos,
𝐹
𝐸= (N/C) ou (V/m) (4)
𝑄

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Campo Elétrico
Portanto, chamamos de campo elétrico (𝐸) a região do espaço na qual
uma carga de teste experimentará a ação de uma força elétrica.
Logo definimos,
𝐹
𝐸 = (N/C) ou (V/m) (4)
𝑄
Vantagem: Podemos saber o campo elétrico gerado por uma carga em
qualquer ponto do espaço, e portanto, conhecer a força que uma carga
de qualquer valor experimentaria se colocada neste ponto.

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Campo Elétrico
Portanto, chamamos de campo elétrico (𝐸) a região do espaço na qual
uma carga de teste experimentará a ação de uma força elétrica.
Logo definimos,
𝐹
𝐸 = (N/C) ou (V/m) (4)
𝑄
Vantagem: Podemos saber o campo elétrico gerado por uma carga em
qualquer ponto do espaço, e portanto, conhecer a força que uma carga
de qualquer valor experimentaria se colocada neste ponto.

Lei de Gauss: O campo elétrico têm origem na carga elétrica

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Linhas de Força (L.F.)
Introduzido por Michael Faraday, trata-se de uma
maneira bastante conveniente de se vizualizar o
campo elétrico:

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Linhas de Força (L.F.)
Introduzido por Michael Faraday, trata-se de uma
maneira bastante conveniente de se vizualizar o
campo elétrico:
• As L.F. originam-se nas cargas positivas (fontes) e
encerram-se nas cargas negativas (sorvedouros)

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Linhas de Força (L.F.)
Introduzido por Michael Faraday, trata-se de uma
maneira bastante conveniente de se vizualizar o
campo elétrico:
• As L.F. originam-se nas cargas positivas (fontes) e
encerram-se nas cargas negativas (sorvedouros)
• As L.F. são contínuas exceto nas fontes e
sorvedouros

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Linhas de Força (L.F.)
Introduzido por Michael Faraday, trata-se de uma
maneira bastante conveniente de se vizualizar o
campo elétrico:
• As L.F. originam-se nas cargas positivas (fontes) e
encerram-se nas cargas negativas (sorvedouros)
• As L.F. são contínuas exceto nas fontes e
sorvedouros
• O número líquido das L.F. é proporcional ao valor
absoluto das cargas

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Linhas de Força (L.F.)
Introduzido por Michael Faraday, trata-se de uma
maneira bastante conveniente de se vizualizar o
campo elétrico:
• As L.F. originam-se nas cargas positivas (fontes) e
encerram-se nas cargas negativas (sorvedouros)
• As L.F. são contínuas exceto nas fontes e
sorvedouros
• O número líquido das L.F. é proporcional ao valor
absoluto das cargas
• O Sentido das L.F. é o mesmo do campo elétrico

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Potencial Elétrico
Para deslocar uma carga Q imersa em um campo elétrico E uniforme

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Potencial Elétrico
Para deslocar uma carga Q imersa em um campo elétrico E uniforme

Devemos exercer uma força (F) pela Lei de Coulomb


𝐹 = 𝑄 . 𝐸 (N)

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Potencial Elétrico
Para deslocar uma carga Q imersa em um campo elétrico E uniforme

Devemos exercer uma força (F) pela Lei de Coulomb


𝐹 = 𝑄 . 𝐸 (N)
O trabalho (W) para deslocar a carga à uma distância R
𝑊 = 𝐹 .𝑅 (J)

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Potencial Elétrico
Para deslocar uma carga Q imersa em um campo elétrico E uniforme

Devemos exercer uma força (F) pela Lei de Coulomb


𝐹 = 𝑄 . 𝐸 (N)
O trabalho (W) para deslocar a carga à uma distância R
𝑊 = 𝐹 . 𝑅 (J)
Logo, podemos escrever
𝑊
= 𝐸 .𝑅
𝑄
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Potencial Elétrico
Definimos o trabalho por unidade de carga (W/Q) como potencial elétrico
dado em Volts (V),
𝑊
𝑉= (J/C) ou (V) (5)
𝑄

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Potencial Elétrico
Definimos o trabalho por unidade de carga (W/Q) como potencial elétrico
dado em Volts (V),
𝑊
𝑉= (J/C) ou (V) (5)
𝑄
Subst. (3) em (4),
𝑉 = 𝐸 .𝑅 (6)

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Potencial Elétrico
Definimos o trabalho por unidade de carga (W/Q) como potencial elétrico
dado em Volts (V),
𝑊
𝑉= (J/C) ou (V) (5)
𝑄
Subst. (3) em (4),
𝑉 = 𝐸 .𝑅 (6)
Como vimos na última aula o campo elétrico pode ser dado por
𝑘 .𝑄
𝐸=
𝑅2

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Potencial Elétrico
Definimos o trabalho por unidade de carga (W/Q) como potencial elétrico
dado em Volts (V),
𝑊
𝑉= (J/C) ou (V) (5)
𝑄
Subst. (3) em (4),
𝑉 = 𝐸 .𝑅 (6)
Como vimos na última aula o campo elétrico pode ser dado por
𝑘 .𝑄
𝐸=
𝑅2
Logo,
𝑘 .𝑄
𝑉= (7)
𝑅

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Potencial Elétrico
Definimos o trabalho por unidade de carga (W/Q) como potencial elétrico
dado em Volts (V),
𝑊
𝑉= (J/C) ou (V) (5)
𝑄
Subst. (3) em (4),
𝑉 = 𝐸 .𝑅 (6)
Como vimos na última aula o campo elétrico pode ser dado por
𝑘 .𝑄
𝐸=
𝑅2
Subst. (6) em (5),
𝑘 .𝑄
𝑉= (7)
𝑅
E de (5) podemos definir a energia potêncial elétrica como,
𝑊=𝑄. 𝑉 (J ou eV) (8)

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Potencial Elétrico
A força elétrica é conservativa: O trabalho para

deslocar uma partícula em um campo elétrico

independe da trajetória, mas sim dos pontos inicias

e finais. Depende apenas da variação na energia

potencial elétrica.

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Em qual das trajetórias
(I e II) o trabalho
despendido para
deslocar a carga Q para
o ponto a é maior?

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O trabalho para deslocar uma carga do ponto a ao
ponto b é,
𝑊 = 𝑄 (𝑉𝑎 − 𝑉𝑏) (9)
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Diferença de Potencial Elétrico
Considere duas esferas conectadas por uma chave; A
esfera a está eletrizada negativamente enquanto b
está neutra;

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Diferença de Potencial Elétrico
A esfera a gera um potencial negativo (-Va Volts) na
esfera b;
A esfera b gera um potencial nulo (0 Volts);

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Diferença de Potencial Elétrico
Se fecharmos a chave os elétrons irão migrar até que
as cargas das esferas sejam iguais (eletrização por
contato), e a d.d.p seja nula

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Algumas observações:
• Só haverá deslocamento de cargas enquanto
houver d.d.p

• A quantidade de cargas no equilíbrio eletrostático


só depende das dimensões dos corpos

• Cargas negativas se deslocam sempre de potenciais


menores para os maiores

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ddp ou Tensão

O ponto a está em um potencial


vab acima do ponto b

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ddp ou Tensão

O ponto a está em um potencial O ponto b está em um


vab acima do ponto b potencial vba acima do ponto a

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ddp ou Tensão

O ponto a está 9 V acima do


ponto b

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ddp ou Tensão

O ponto a está 9 V acima do O ponto b está – 9V acima do


ponto b ponto a

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ddp ou Tensão

Elevação de tensão de 9V de b Elevação de tensão de – 9V de


para a a para b

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ddp ou Tensão

Elevação de tensão de 9V de b Elevação de tensão de – 9V de


para a a para b

Vab = - Vba

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Superfícies equipotenciais
• É uma superfície em que a diferença de potencial
entre 2 pontos é nula

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Superfícies equipotenciais
• É uma superfície em que a diferença de potencial
entre 2 pontos é nula

• A força elétrica sobre uma partícula que se desloca


por uma superfície equipotencial é nula (trabalho é
nulo) (W = Q. ddp)

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Superfícies equipotenciais
• É uma superfície em que a diferença de potencial
entre 2 pontos é nula

• A força elétrica sobre uma partícula que se desloca


por uma superfície equipotencial é nula (trabalho é
nulo) (W = Q. ddp)

• São perpendiculares as linhas de força e


consequentemente ao campo elétrico
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Superfícies
equipotenciais

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Superfícies
equipotenciais

APLICAÇÃO: BLINDAGEM, PLANO


TERRA,

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Fonte de tensão
• Como vimos, o movimento de cargas elétricas só ocorre
enquanto houver d.d.p

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Fonte de tensão
• Como vimos, o movimento de cargas elétricas só ocorre
enquanto houver d.d.p

• O Gerador de tensão é um dispositivo que mantém


constantemente uma d.d.p entre dois pólos (+ -)

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Fonte de tensão
• Como vimos, o movimento de cargas elétricas só ocorre
enquanto houver d.d.p

• O Gerador de tensão é um dispositivo que mantém


constantemente uma d.d.p entre dois pólos (+ -)

• Para manter a d.d.p o gerador exerce uma força, chamada


de força eletromotriz (f.e.m) dada em Volts

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Fonte de tensão
• Como vimos, o movimento de cargas elétricas só ocorre
enquanto houver d.d.p

• O Gerador de tensão é um dispositivo que mantém


constantemente uma d.d.p entre dois pólos (+ -)

• Para manter a d.d.p o gerador exerce uma força, chamada


de força eletromotriz (f.e.m) dada em Volts

• É uma fonte de força eletromotriz

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Analogia relativamente válida

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Símbolos

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Tensão contínua e alternada (D.C , A.C ou C.C , C.A)

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ELETRODINÂMICA

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O gerador de tensão fornece energia para os elétrons
“vencerem os desníveis” elétricos (resistências) do ciruito

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O elétrons saem do pólo negativo, chegam a lâmpada
onde sua energia cinética é convetida em calor e luz

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Retornam ao pólo positivo e recebem mais energia para
circular novamente

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Corrente Elétrica
• Consiste no movimento ordenado de cargas em um condutor .

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Corrente Elétrica
• Consiste no movimento ordenado de cargas em um condutor .
Sendo um condutor de seção transversal S submetido a uma
d.d.p,

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Corrente Elétrica
• Consiste no movimento ordenado de cargas em um condutor .
Sendo um condutor de seção transversal S submetido a uma
d.d.p,

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Corrente Elétrica
• Consiste no movimento ordenado de cargas em um condutor .
Sendo um condutor de seção transversal S submetido a uma
d.d.p,

𝑑𝑄
𝐼= (A) (9)
𝑑𝑡

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Corrente Elétrica
• Consiste no movimento ordenado de cargas em um condutor .
Sendo um condutor de seção transversal S submetido a uma
d.d.p,

𝑑𝑄
𝐼= (A) (9)
𝑑𝑡
𝑑𝑄 é a quantidade de cargas que atravessam a seção
transversal S em um intervalo de tempo 𝑑𝑡

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Corrente Elétrica

Definimos o Ampére como unidade de corrente elétrica, em


homenagem a André Marie Ampère

Sendo que 1 A é definido como


1𝐶
1𝐴 =
1𝑠

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• Exercício – Determinação da corrente a partir da
forma de onda da carga

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Corrente Elétrica Real

Os elétrons são atraídos pelo terminal +

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Corrente Elétrica Convencional (utilizada na prática)

Segue o sentido que as cargas positivas seguiriam se


pudessem se deslocar ( NÃO É REAL)

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C.C

C.A

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FONTE DE CORRENTE

Usada na modelagem de circuitos


elétricos (não é uma fonte real).
Idealmente, fornece uma corrente (I)
independente da tensão exigida pela
carga alimentada.

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FONTE DE CORRENTE

Usada na modelagem de circuitos


elétricos (não é uma fonte real).
Idealmente, fornece uma corrente (I)
independente da tensão exigida pela
carga alimentada.
Qualquer fonte de tensão real pode
ser representada como uma fonte de
corrente (e vice-versa).

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Convenção do sinal passivo:

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Convenção do sinal passivo:
• Corrente entrando pelo terminal positivo
representa uma queda de tensão.

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Convenção do sinal passivo:
• Corrente entrando pelo terminal positivo
representa uma queda de tensão.

Queda de +9V sobre o


elemento considerado
(deve ser um elemento
passivo, “tipo um
resistor!”)

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Convenção do sinal passivo:
• Corrente entrando pelo terminal positivo
representa uma queda de tensão.

Queda de -9V sobre o


elemento considerado
(trata-se de uma
elevação! Esse
elemento atua como um
gerador! Elemento
ativo!)

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Convenção do sinal passivo:
• Corrente entrando pelo terminal negativo
representa uma elevação de tensão.

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Convenção do sinal passivo:
• Corrente entrando pelo terminal negativo
representa uma elevação de tensão.

Elevação de +9V sobre


o elementos
considerado (Esse
elemento atua como
um gerador! Elemento
ativo!)

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Convenção do sinal passivo:
• Corrente entrando pelo terminal negativo
representa uma elevação de tensão.

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Convenção do sinal passivo:
• Corrente entrando pelo terminal negativo
representa uma elevação de tensão.

Elevação de tensão de
-9V sobre o elemento
considerado (na prática
trata-se de uma queda
de tensão. Elemento
passivo, “tipo um
resistor” )

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Baterias
Fornecem tensão contínua e portanto corrente contínua.

Convertem “energia química” em energia elétrica

Símbolo:

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Baterias
Além da tensão nominal da bateria, deve ser a observada a
capacidade da bateria fornecer corrente.

Esta capacidade é dada em Ampere-Hora (Ah).

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Baterias
Além da tensão nominal da bateria, deve ser a observada a
capacidade da bateria fornecer corrente.

Esta capacidade é dada em Ampere-Hora (Ah).

Sendo que 1 Ah significa uma capacidade de fornecer 1 A


ininterrupto durante 1 hora.

𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝐼 𝐴 . 𝑡 (ℎ) (A . h)

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Exercício:
Observe qual a capacidade da bateria do seu celular.
Calcule quanto tempo esta leva para se descarregar
quando um aplicativo consome 1 A.

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POTÊNCIA
É a relação entre a energia (U) despendida para realizar
trabalho, e o tempo gasto para realizá-lo, sendo dada em
Watts (W)
𝑈
𝑃= 𝑊 (10)
𝑡

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POTÊNCIA ELÉTRICA

Relembrando a expressão para a energia potencial


elétrostática, e usando U para energia,

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POTÊNCIA ELÉTRICA

Relembrando a expressão para a energia potencial


elétrostática, e usando U para energia,

𝑈=𝑄. 𝑉

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POTÊNCIA ELÉTRICA

Relembrando a expressão para a energia potencial


elétrostática, e usando U para energia,

𝑈=𝑄. 𝑉

Substituindo esta na expressão geral da potência (10),

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POTÊNCIA ELÉTRICA

Relembrando a expressão para a energia potencial


elétrostática, e usando U para energia,

𝑈=𝑄. 𝑉

Substituindo esta na expressão geral da potência (10),


𝑈 𝑄.𝑉
𝑃= = (11)
𝑡 𝑡

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POTÊNCIA ELÉTRICA

Relembrando a expressão para a energia potencial


elétrostática, e usando U para energia,

𝑈=𝑄. 𝑉

Substituindo esta na expressão geral da potência (10),


𝑈 𝑄.𝑉
𝑃= = (11)
𝑡 𝑡
Como vimos,
𝑄
𝐼=
𝑡

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POTÊNCIA ELÉTRICA
Substituindo a expressão da corrente em (11),

𝑈 𝑄. 𝑉
𝑃= = ,
𝑡 𝑡

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POTÊNCIA ELÉTRICA
Substituindo a expressão da corrente em (11),

𝑈 𝑄. 𝑉
𝑃= = ,
𝑡 𝑡

𝑷 = 𝑽. 𝑰 𝑊 (12)

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POTÊNCIA ELÉTRICA
Substituindo a expressão da corrente em (11),

𝑈 𝑄. 𝑉
𝑃= = ,
𝑡 𝑡

𝑷 = 𝑽. 𝑰 𝑊 (12)

Para existir potência deve existir tensão e corrente ao


mesmo tempo (sobre o elemento considerado).

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Estratégia:

Transmitir
em alta
tensão.

Por quê?

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Potência elétrica

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Potência elétrica

Absorvendo potência (resultado


é positivo)
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Potência elétrica

Absorvendo potência Fornecendo potência (resultado


é negativo)
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Absorvendo
(P= 4.3=
+12W)

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Absorvendo
(P= 4.3=
+12W)

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Absorvendo
(P= 4.3=
+12W)

Fornecendo
(P= -4.3 =
-12W)

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Absorvendo
(P= 4.3=
+12W)

Fornecendo
(P= -4.3 =
-12W)

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Absorvendo
(P= 4.3=
+12W)

Fornecendo
(P= -4.3 =
-12W)

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BALANÇO ENERGÉTICO

Em um circuito qualquer, o somatório das potências


consumidas deve ser igual ao somatório das
potências fornecidas.

𝑝=0

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BALANÇO ENERGÉTICO

Em um circuito qualquer, o somatório das potências


consumidas deve ser igual ao somatório das
potências fornecidas.

Exercícios com resistores mais adiante.

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Energia Elétrica
As concessionárias de energia elétrica cobram pela energia
consumida

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Energia Elétrica
As concessionárias de energia elétrica cobram pela energia
consumida

Conforme visto, na expressão geral a energia é U = P . t (W.s) ou


Watt-segundo, seguindo o S.I.

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Energia Elétrica
As concessionárias de energia elétrica cobram pela energia
consumida

Conforme visto, na expressão geral a energia é U = P . t (W.s) ou


Watt-segundo, seguindo o S.I.

Devido a grande quantidade consumida em um mês, a energia


elétrica tarifada pelas concessionárias é dada em kW.h (kilo-watt
hora). Exemplo:

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Energia Elétrica
As concessionárias de energia elétrica cobram pela energia
consumida

Conforme visto, na expressão geral a energia é U = P . t (W.s) ou


Watt-segundo, seguindo o S.I.

Devido a grande quantidade consumida em um mês, a energia


elétrica tarifada pelas concessionárias é dada em kW.h (kilo-watt
hora). Exemplo:
𝑹$ 𝟎, 𝟔𝟖
𝑻𝒂𝒓𝒊𝒇𝒂 =
𝒌𝑾. 𝒉

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Unidade da
tarifa

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Unidade da
tarifa

Potência . Tempo = Energia

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Unidade da
tarifa Tarifa

Potência . Tempo = Energia

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Desta maneira podemos calcular o gasto (em R$) de
um equipamento qualquer como o

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Desta maneira podemos calcular o gasto (em R$) de
um equipamento qualquer como o produto entre a
potência nominal do equipamento,

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Desta maneira podemos calcular o gasto (em R$) de
um equipamento qualquer como o produto entre a
potência nominal do equipamento, o tempo de
funcionamento deste

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Desta maneira podemos calcular o gasto (em R$) de
um equipamento qualquer como o produto entre a
potência nominal do equipamento, o tempo de
funcionamento deste e a tarifa cobrada pela
concessionária,

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Desta maneira podemos calcular o gasto (em R$) de
um equipamento qualquer como o produto entre a
potência nominal do equipamento, o tempo de
funcionamento deste e a tarifa cobrada pela
concessionária,

𝑮𝒂𝒔𝒕𝒐 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 . 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 . 𝑡𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑹$ (𝟏𝟑)

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Exemplo – Qual o gasto mensal de um chuveiro de
3600 W que fica ligado 2 horas por dia? Considere a
tarifa de 0,68 R$/kWh.

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Exemplo – Qual o gasto mensal de um chuveiro de
3600 W que fica ligado 2 horas por dia? Considere a
tarifa de 0,68 R$/kWh.

0,68𝑅$
Consumo diário = 3600 W. 2h. = 4,9 R$
𝑘𝑊ℎ

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Exemplo – Qual o gasto mensal de um chuveiro de
3600 W que fica ligado 2 horas por dia? Considere a
tarifa de 0,68 R$/kWh.

0,68𝑅$
Consumo diário = 3600 W. 2h. = 4,9 R$
𝑘𝑊ℎ

Em um mês = R$ 4,9 . 30 = R$ 146,88

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Resistência e Resistividade
Cada material apresenta uma certa resistência (R),
dada em ohms (Ω), à passagem de elétrons
(corrente).

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Resistência e Resistividade
Cada material apresenta uma certa resistência (R),
dada em ohms (Ω), à passagem de elétrons
(corrente).

Esses elétrons em movimento se chocam com os


átomos do material, causando aquecimento e perda
de energia por calor.

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Resistência e Resistividade
Cada material apresenta uma certa resistência (R),
dada em ohms (Ω), à passagem de elétrons
(corrente).

Esses elétrons em movimento se chocam com os


átomos do material, causando aquecimento e perda
de energia por calor.

A essa resistência intrínseca de cada material


chamamos de resistividade (ρ) dada em Ω .m.
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Material Resistividade (Ω.m) a
20 oC

Prata 1,59×10−8
Cobre 1,72×10−8
Ouro 2,44×10−8
Alumínio 2,92×10−8
Tungstênio 5,60×10−8
Ferro 1,0×10−7
Estanho 1,09×10−7
1010 - 1014
Vidro

PET 109
1013
Ebonite

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Sendo um condutor com comprimeno L e seção
transversal de área A,

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Sendo um condutor com comprimeno L e seção
transversal de área A,

Sua resistência elétrica é dada por,

𝐿
𝑅= 𝜌 Ω (14)
𝐴

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Sendo um condutor com comprimeno L e seção
transversal de área A,

Sua resistência elétrica é dada por,


Conclusões?
𝐿
𝑅= 𝜌 Ω
𝐴

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RELEMBRANDO
Estratégia:

Transmitir
em alta
tensão.

Por quê?

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Ao inverso da resistência chamamos de condutância
(G), que pode ser dada em Siemens (S) ou mhos (℧),

1
𝐺= 𝑆 𝑜𝑢 ℧ (15)
𝑅

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Ao inverso da resistência chamamos de condutância
(G), que pode ser dada em Siemens (S) ou mhos (℧),

1
𝐺= 𝑆 𝑜𝑢 ℧ (15)
𝑅

Ao inverso da resistividade chamamos de


condutividade (σ),
1 1 𝑆
σ= 𝑜𝑢 (16)
𝜌 Ω. 𝑚 𝑚

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Exercícios para treinar com a calculadora:
a) Qual a resistência de um fio de cobre com 15 m de
comprimento e diâmetro de 0,51 mm?
(1,26 Ω)

b) Um fio de 5 m de comprimento e diâmetro de


0,91 mm possui resistência de 1 Ω. Qual a
condutividade (σ) deste material? (7,69 MS)

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Variação da Resistência com a Temperatura

Nos metais, um aumento na temperatura acarreta em


aumento no movimento aleatório dos elétrons da nuvem
eletrônica que forma o material.

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Variação da Resistência com a Temperatura

Nos metais, um aumento na temperatura acarreta em


aumento no movimento aleatório dos elétrons da nuvem
eletrônica que forma o material.

Isso aumenta a taxa de choque entre elétrons e átomos,


tornando mais difícil estabelecer um movimento ordenado de
elétrons (corrente)

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Variação da Resistência com a Temperatura

Nos metais, um aumento na temperatura acarreta em


aumento no movimento aleatório dos elétrons da nuvem
eletrônica que forma o material.

Isso aumenta a taxa de choque entre elétrons e átomos,


tornando mais difícil estabelecer um movimento ordenado de
elétrons (corrente)

Logo, a resistência aumenta com a temperatura


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Variação da Resistência com a Temperatura

A variação na resistividade e resistência dos metais pode ser


expressa pelas seguintes expressões,

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Variação da Resistência com a Temperatura

A variação na resistividade e resistência dos metais pode ser


expressa pelas seguintes expressões,
𝜌𝑓 = 𝜌𝑖 1 + α . Δ𝑇 (17)
e

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Variação da Resistência com a Temperatura

A variação na resistividade e resistência dos metais pode ser


expressa pelas seguintes expressões,
𝜌𝑓 = 𝜌𝑖 1 + α . Δ𝑇 (17)
e
𝑅𝑓 = 𝑅𝑖 1 + α . Δ𝑇 (18)

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Variação da Resistência com a Temperatura

A variação na resistividade e resistência dos metais pode ser


expressa pelas seguintes expressões,
𝜌𝑓 = 𝜌𝑖 1 + α . Δ𝑇 (17)
e
𝑅𝑓 = 𝑅𝑖 1 + α . Δ𝑇 (18)
O índice f denota um valor final para a grandeza (por exemplo
resistência final) enquanto o índice i denota um valor inicial
para esta;

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Variação da Resistência com a Temperatura

A variação na resistividade e resistência dos metais pode ser


expressa pelas seguintes expressões,
𝜌𝑓 = 𝜌𝑖 1 + α . Δ𝑇 (17)
e
𝑅𝑓 = 𝑅𝑖 1 + α . Δ𝑇 (18)
O índice f denota um valor final para a grandeza (por exemplo
resistência final) enquanto o índice i denota um valor inicial
para esta; ΔT é a variação na temperatura em oC e α é o
coeficiente de temperatura em oC-1 .
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Material α (oC-1)
Prata 3,8 x 10-3
Cobre 3,9 x 10-3
Alumínio 3,9 x 10-3
Tungstênio 4,5 x 10-3
Aço 5,0 x 10-3
Mercúrio 0,9 x 10-3
Carbono -0,5 x 10-3
Germânio -4,8 x 10-2

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Exercício para treinar com a calculadora : Um
condutor de cobre possui 1 Ω a 20 oC. Calcule sua
resistência a 120 oC. (1,39 Ω)

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Fio

Carvão
Resistores
Carbono
Filme

Metálico

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Resistores de Fio
- Tubo cerâmico no qual é enrolado um determinado comprimento
de fio;
- Fio é uma liga especial para obter o valor de resistência desejado;
- Resistência de alguns Ω a kΩ, potências acima 5W;
- Especificações impressas no corpo do resistor.

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Resistores de Filme (película) de Carbono
- Cilindro de porcelana recoberto por um filme de carbono;
- Valor da resistência: obtido mediante a formação de um sulco,
transformando a película em uma fita helicoidal, variando
conforme a espessura do filme ou a largura da fita;
- Revestimento: resina protetora sobre a qual é impresso um
código de cores, identificando o valor da resistência e da
tolerância;
- Dimensões físicas determinam a potência que podem
dissipar.

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Resistores de Filme (película) de Carbono

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Resistores de Filme Métálico
- Estrutura idêntica ao de filme carbono;
- Liga metálica de níquel-cromo, obtendo valores mais precisos de
resistência, com tolerâncias de 1% e 2%.

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Potência nominal
Dimensões são determinantes

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Símbolos

Padrão europeu, Padrão norte-


brasileiro (IEC) americano (US)

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Código de Cores

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• Os mais comuns possuem 4 faixas. As duas primeiras para
os algarismos, a terceira para o multiplicador (expoente da
base 10) e a quarta para a tolerância (variação percentual
sobre o valor nominal)

• Ausência da faixa de tolerância indica que esta é de +/-


20%
• Para resistores de precisão encontram-se 5 faixas, as 3
primeiras representam o 1º, 2º e 3º algarismos significativos
do valor do resistor e as demais, respectivamente, fator
multiplicativo e tolerância

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Valores padronizados para resistores de filme

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Exercícios – Qual é o valor do resistor abaixo?

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Exercícios – Qual é o valor do resistor abaixo?

2,2k +- 10% ou comumente chamado


de 2k2

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Exercícios – Quais são os valores dos resistores
abaixo?

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Exercícios – Quais são os valores dos resistores
abaixo?

a) 56k +-5% b) 1k+- 10% c)64,9 +- 1% d) 267k +-2%

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Lei de Ohm – A intensidade da corrente (I) depende da
tensão (V) e da resistência (R). Considere o seguinte
experimento aonde ao variar a tensão mede-se a corrente:

Medidor de corrente
(amperímetro)

𝑉1 𝑉2 𝑉3 𝑉4
= = = =
𝐼1 𝐼2 𝐼3 𝐼4

Fonte de tensão Medidor de tensão


variável (voltímetro)

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Lei de Ohm – A intensidade da corrente (I) depende da
tensão (V) e da resistência (R). Considere o seguinte
experimento aonde ao variar a tensão mede-se a corrente:

Medidor de corrente
(amperímetro)

𝑉1 𝑉2 𝑉3 𝑉4
= = = = 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆!
𝐼1 𝐼2 𝐼3 𝐼4

Fonte de tensão Medidor de tensão


variável (voltímetro)

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Lei de Ohm – Essa característica linear é o que
chamamos de comportamento ôhmico, sendo que esse valor
constante equivale à resistência elétrica R em ohms (Ω).

𝑉 = 𝑅 . 𝐼 (19)

1𝑉
1Ω =
1𝐴

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Lei de Ohm

𝑉
𝑅=
𝐼
e
𝑅 = tan α

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• Exercício: Trace em um mesmo gráfico, as retas da
tensão em função da corrente nos resistores de 10
Ω, 15Ω e 20 Ω. Utilize as tensões de 1 V, 2 V, 3V e
4V. O quê a inclinação da reta têm a ver com a
resistência?

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• Exercício: Trace em um mesmo gráfico, as retas da
tensão em função da corrente nos resistores de 10
Ω, 15Ω e 20 Ω. Utilize as tensões de 1 V, 2 V, 3V e
4V. O quê a inclinação da reta têm a ver com a
resistência?

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Circuito aberto

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Curto circuito

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Lei de Ohm – Um resistor se comporta como um bipolo
passivo – possui 2 pólos/terminais (+ e -) e consome/absorve
energia e potência elétrica.

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Lei de Ohm – Um resistor se comporta como um bipolo
passivo – possui 2 pólos/terminais (+ e -) e consome/absorve
energia e potência elétrica.

Provoca uma queda de tensão/potencial quando uma


corrente elétrica passa por este.

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Lei de Ohm – Um resistor se comporta como um bipolo
passivo – possui 2 pólos/terminais (+ e -) e consome/absorve
energia e potência elétrica.

Provoca uma queda de tensão/potencial quando uma


corrente elétrica passa por este.
Convenção do sinal
passivo: Corrente entra
pelo pólo/terminal
positivo

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Lei de Joule – A expressão geral da potência elétrica é dada
por,
𝑃 = 𝑉. 𝐼
Sendo a Lei de Ohm dada por,
𝑉 = 𝑅. 𝐼

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Lei de Joule – A expressão geral da potência elétrica é dada
por,
𝑃 = 𝑉. 𝐼
Sendo a Lei de Ohm dada por,
𝑉 = 𝑅. 𝐼
Substituindo a lei de ohm na expressão da potência,
𝑃 = 𝑅. 𝐼. 𝐼 ; 𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 (𝟐𝟎)

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Lei de Joule – A expressão geral da potência elétrica é dada
por,
𝑃 = 𝑉. 𝐼
Sendo a Lei de Ohm dada por,
𝑉 = 𝑅. 𝐼
Substituindo a lei de ohm na expressão da potência,
𝑃 = 𝑅. 𝐼. 𝐼 ; 𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 (𝟐𝟎)

Ou ainda, isolando I na lei de Ohm e substituindo,

𝑉 𝑽𝟐
𝑃= 𝑉. ; 𝑷= (𝟐𝟏)
𝑅 𝑹

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Lei de Joule
𝟐
𝑽
𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 =
𝑹
Estas expressões resultam na potência dissipada/absorvida
por um resistor.

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Lei de Joule
𝟐
𝑽
𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 =
𝑹
Estas expressões resultam na potência dissipada/absorvida
por um resistor.

A potência dissipada em um resistor deve-se a conversão da


energia elétrica em energia térmica ou calor. Esta conversão
é também chamada de efeito Joule.

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Interpretação da Potência em um Resistor

𝑽𝟐
𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 𝑷=
𝑹

𝑃 = 𝑉. 𝐼 𝑉 = 𝑅. 𝐼

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Interpretação da Potência em um Resistor

𝑽𝟐
𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 𝑷=
𝑹

𝑃 = 𝑉. 𝐼 𝑉 = 𝑅. 𝐼

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Interpretação da Potência em um Resistor

𝑽𝟐
𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 𝑷=
𝑹

𝑃 = 𝑉. 𝐼 𝑉 = 𝑅. 𝐼

R I

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Interpretação da Potência em um Resistor

𝑽𝟐
𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 𝑷=
𝑹

𝑃 = 𝑉. 𝐼 𝑉 = 𝑅. 𝐼

R I P

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Interpretação da Potência em um Resistor

𝑽𝟐
𝑷 = 𝑹 . 𝑰𝟐 𝑷=
𝑹

𝑃 = 𝑉. 𝐼 𝑉 = 𝑅. 𝐼

Todas estas expressões tratam da


R I P potência (P), tensão (V) e corrente (I) no
Resistor (R)

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Relações de V, R, I e P

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• Considere uma fonte de 10 V alimentando uma
resistência de 10 ohms, calcule a potência dissipada
nesse resistor. Em seguida, troque o resistor por um
de 5 ohms e calcule a nova potência.

Com base no que calculou, responda: Um chuveiro


elétrico na posição inverno, possui maior ou menor
resistência, do que quando na função verão?

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Nós, Ramos, Laços e Malhas

Ramo: Representa um único elemento do circuito

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Nós, Ramos, Laços e Malhas

Nó: Representa um ponto de conexão entre 2 ou


mais ramos

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Nós, Ramos, Laços e Malhas

Laço ou Loop: Representa um caminho fechado,


começando em um nó e retornando ao mesmo
sem passar mais de uma vez pelo mesmo nó

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Nós, Ramos, Laços e Malhas

Malha ou laço Independente: Basicamente é um


laço que não contém outro laço dentro de si.

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Dois elementos estão em série quando
compartilham um mesmo nó e carregam a mesma
corrente

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Dois elementos estão em paralelo quando compartilham
os mesmos dois nós, estão sujeitos a mesma tensão (V)

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• Lei de Kirchhoff para as correntes (LKC)

onde N é o número de ramos conectados no nó, e in é a enésima corrente


que chega ou deixa o nó.

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• Lei de Kirchhoff para as correntes (LKC)

onde N é o número de ramos conectados no nó, e in é a enésima corrente


que chega ou deixa o nó.

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• Lei de Kirchhoff para as correntes (LKC)

onde N é o número de ramos conectados no nó, e in é a enésima corrente


que chega ou deixa o nó.

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• Lei de Kirchhoff para as correntes (LKC)

onde N é o número de ramos conectados no nó, e in é a enésima corrente


que chega ou deixa o nó.

Ou ainda : “ A soma das correntes que chegam a um nó é


igual a soma das correntes que saem deste nó”

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Aplicação da LKC: Associação de fontes de correntes

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Aplicação da LKC: Associação de fontes de correntes

𝐼1 + 𝐼3 = 𝐼𝑇 + 𝐼2

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Aplicação da LKC: Associação de fontes de correntes

𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼3 − 𝐼2

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Aplicação da LKC: Associação de fontes de correntes

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Calcule todas as correntes envolvidas.

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Calcule todas as correntes envolvidas. Resoluçaõ:

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• Lei de Kirchhoff para as tensões (LKT)

onde M é o número de tensões ao longo da malha (número de ramos) e


vm a enésima tensão considerada.

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• Lei de Kirchhoff para as tensões (LKT)

onde M é o número de tensões ao longo da malha (número de ramos) e


vm a enésima tensão considerada.

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• Lei de Kirchhoff para as tensões (LKT)

onde M é o número de tensões ao longo da malha (número de ramos) e


vm a enésima tensão considerada.

Ou ainda: “ O somatório das elevações de tensão


é igual ao somatório das quedas de tensão ao
longo de uma malha”

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Aplicação da LKT: Associação de fontes de tensão

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Aplicação da LKT: Associação de fontes de tensão

𝑉1 + 𝑉2 − 𝑉3 − 𝑉𝑎𝑏 = 0

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Aplicação da LKT: Associação de fontes de tensão

𝑉1 + 𝑉2 − 𝑉3 − 𝑉𝑎𝑏 = 0

𝑉𝑎𝑏 = 𝑉1 + 𝑉2 − 𝑉3

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Aplicação da LKT: Associação de fontes de tensão

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Aplicação da LKT: Associação de fontes de tensão

V1 E V2 – Associação em
série aditiva

V2 e V3 – Associação em
série subrativa (contra-
série)

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Aplicação da LKT: Associação de fontes de tensão

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Calcule V.

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Escolher um sentido para percorrer
a malha – estamos seguindo uma
corrente arbitrária

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−15 𝑉

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−15 𝑉 + 𝑉

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−15 𝑉 + 𝑉 + 10 𝑉

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−15 𝑉 + 𝑉 + 10 𝑉 + 2 𝑉

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−15 𝑉 + 𝑉 + 10 𝑉 + 2 𝑉 = 0

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𝑉 =3𝑉

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𝑉 =3𝑉 Se a corrente possuir valor de 1mA, qual é o valor do resistor
em que se mede 3V?

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Associação de Resistores

Os resistores associados são vistos pela fonte como sendo apenas um


resistor equivalente (Req) que consome a corrente I.

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Associação Série

A mesma corrente passa por todos os resistores, e a tensão da fonte se


divide proporcionalmente ao valor dos resistores:

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Associação Série

A mesma corrente passa por todos os resistores, e a tensão da fonte se


divide proporcionalmente ao valor dos resistores:

V1 = R1.I , V2 = R2.I , Vn = Rn. I

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Associação Série

A mesma corrente passa por todos os resistores, e a tensão da fonte se


divide proporcionalmente ao valor dos resistores:

V1 = R1.I , V2 = R2.I , Vn = Rn. I

Como V = V1 + V2 + … + Vn (Lei de Kirchhoff das tensões), subst.

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Associação Série

A mesma corrente passa por todos os resistores, e a tensão da fonte se


divide proporcionalmente ao valor dos resistores:

V1 = R1.I , V2 = R2.I , Vn = Rn. I

Como V = V1 + V2 + … + Vn (Lei de Kirchhoff das tensões), subst.

V = R1.I + R2.I + … + Rn.I

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Associação Série

V = R1.I + R2.I + … + Rn.I


Colocando I em evidência,

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Associação Série

V = R1.I + R2.I + … + Rn.I


Colocando I em evidência,
V = I. (R1 + R2 + … + Rn),

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Associação Série

V = R1.I + R2.I + … + Rn.I


Colocando I em evidência,
V = I. (R1 + R2 + … + Rn),
Logo a razão entre a tensão da fonte e a corrente resulta na resistência
equivalente/total,
𝑽
= 𝑹𝒆𝒒 = R1 + R2 + … + Rn
𝑰

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Associação Série

Note que a corrente fornecida pela fonte é dada por,

𝑽
𝑰=
𝑹𝒆𝒒

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Associação Série

Resumindo:
• A corrente é a mesma

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Associação Série

Resumindo:
• A corrente é a mesma
• A tensão se divide proporcionalemente ao valor das
resistências

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Associação Série

Resumindo:
• A corrente é a mesma
• A tensão se divide proporcionalemente ao valor das
resistências
• A resistência equivalente é o somatório das resistências
envolvidas
𝑹𝒆𝒒 = R1 + R2 + … + Rn
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Divisor de tensão – Conforme visto, em um circuito série a tensão
da fonte se divide nos resistores (quedas de tensão) proporcionalmente
aos valores dos resistores.

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Divisor de tensão – Conforme visto, em um circuito série a tensão
da fonte se divide nos resistores (quedas de tensão) proporcionalmente
aos valores dos resistores.

Por exemplo, a tensão no n-ésimo resistor será,


𝑉𝑛 = 𝑅𝑛 . 𝐼

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Divisor de tensão – Conforme visto, em um circuito série a tensão
da fonte se divide nos resistores (quedas de tensão) proporcionalmente
aos valores dos resistores.

Por exemplo, a tensão no n-ésimo resistor será,


𝑉𝑛 = 𝑅𝑛 . 𝐼
Como a corrente é dada por,
𝑉 𝑉
𝐼= =
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛
Substituindo,

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Divisor de tensão – Conforme visto, em um circuito série a tensão
da fonte se divide nos resistores (quedas de tensão) proporcionalmente
aos valores dos resistores.

Por exemplo, a tensão no n-ésimo resistor será,


𝑉𝑛 = 𝑅𝑛 . 𝐼
Como a corrente é dada por,
𝑉 𝑉
𝐼= =
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛
Substituindo,
𝑹𝒏
𝑽𝒏 = 𝑽 .
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + ⋯ + 𝑹𝒏

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Divisor de tensão – Conforme visto, em um circuito série a tensão
da fonte se divide nos resistores (quedas de tensão) proporcionalmente
aos valores dos resistores.

Por exemplo, a tensão no n-ésimo resistor será,


𝑉𝑛 = 𝑅𝑛 . 𝐼
Como a corrente é dada por,
𝑉 𝑉
𝐼= =
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛
Substituindo,
𝑹𝒏
𝑽𝒏 = 𝑽 .
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + ⋯ + 𝑹𝒏
Onde Vn é a tensão no resistor desejado, V é a tensão aplicada em série
com a associação de n resistores. Essa expressão é chamada de divisor de
tensão e aplica-se a circuitos série.

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Fonte de tensão real e o divisor de tensão

Em uma fonte ideal a resistência


interna (em série) é nula; Em uma
fonte real a resistência interna não
é nula

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Fonte de tensão real e o divisor de tensão

Em uma fonte ideal a resistência


interna (em série) é nula; Em uma
fonte real a resistência interna não Conforme RL se aproxima de Rs
é nula (unidades ou dezenas de ohm),
menos tensão fica em RL, ver exemplo

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Exemplo. Calcule V1 e V2.

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Exemplo. Calcule V1 e V2.

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Exemplo. Calcule V1 e V2.

LKT!

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Exemplo. Calcule V1 e V2.

Realize o Balanço energético!


(potência fornecida pela fonte deve ser igual a
soma das potências consumidas nos
resistores)
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Associação Paralela

A tensão é a mesma para todos os resistores, e a corrente se


divide de maneira inversamente proporcional aos valores dos
resistores.

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Associação Paralela

Neste caso o somatório das correntes nos resistores deve ser igual à corrente total

fornecida pela fonte (Lei de Kirchhoff para as correntes):

I = I1 + I2 + In

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Associação Paralela

Neste caso o somatório das correntes nos resistores deve ser igual à corrente total

fornecida pela fonte (Lei de Kirchhoff para as correntes):

I = I1 + I2 + In
sendo
𝑉 𝑉 𝑉
𝐼1 = , 𝐼2 = , 𝐼𝑛 =
𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛

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Associação Paralela

Substituindo em I = I1 + I2 + In ,

𝑉 𝑉 𝑉
I= + +…+
𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛

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Associação Paralela

Substituindo em I = I1 + I2 + In ,

𝑉 𝑉 𝑉
I= + +…+
𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛

Colocando V em evidência e isolando I/V,

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Associação Paralela

Substituindo em I = I1 + I2 + In ,

𝑉 𝑉 𝑉
I= + +…+
𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛

Colocando V em evidência e isolando I/V,


𝐼 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= = + + …+
𝑉 𝑹𝒆𝒒 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝒏

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Associação Paralela

Ou ainda,

−𝟏
𝟏 𝟏 𝟏
𝑹𝒆𝒒 = + + …+
𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝒏

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Associação Paralela

Note novamente que a tensão da fonte é dada por ,

𝑽 = 𝑹𝒆𝒒 . 𝑰

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Associação Paralela

Para dois resistores (R1 e R2),

𝑹𝟏 . 𝑹𝟐
𝑹𝒆𝒒 =
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐

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Associação Paralela

Para dois resistores (R1 e R2),

𝑹𝟏 . 𝑹𝟐
𝑹𝒆𝒒 =
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐

Demonstre!

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Associação Paralela

Para n resistores de mesmo valor R,

𝑹
𝑹𝒆𝒒 =
𝒏

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Associação Paralela

Para n resistores de mesmo valor R,

𝑹
𝑹𝒆𝒒 =
𝒏

Demonstre!

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Associação Paralela

Resumindo:
• A tensão é a mesma

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Associação Paralela

Resumindo:
• A tensão é a mesma
• A corrente se divide inversamente proporcional ao valor das
resistências

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Associação Paralela

Resumindo:
• A tensão é a mesma
• A corrente se divide inversamente proporcional ao valor das
resistências
• A resistência equivalente é o inverso da soma dos inversos,
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + + …+
𝑹𝒆𝒒 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝒏

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Associação Paralela

𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + + …+
𝑹𝒆𝒒 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝒏

Pode ser pensado como condutâncias associadas em


série!

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Divisor de corrente
Em um circuito paralelo a corrente se divide de
maneira inversamente proporcional ao valor das
resistências. O valor da corrente no n-ésimo resistor,

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Divisor de corrente
Em um circuito paralelo a corrente se divide de
maneira inversamente proporcional ao valor das
resistências. O valor da corrente no n-ésimo resistor,
𝑉
𝐼𝑛 =
𝑅𝑛
Sendo V (tensão da fonte ) dado por

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Divisor de corrente
Em um circuito paralelo a corrente se divide de
maneira inversamente proporcional ao valor das
resistências. O valor da corrente no n-ésimo resistor,
𝑉
𝐼𝑛 =
𝑅𝑛
Sendo V (tensão da fonte ) dado por
𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝐼,
Substituindo,

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Divisor de corrente
Em um circuito paralelo a corrente se divide de
maneira inversamente proporcional ao valor das
resistências. O valor da corrente no n-ésimo resistor,
𝑉
𝐼𝑛 =
𝑅𝑛
Sendo V (tensão da fonte ) dado por
𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝐼,
Substituindo,
𝑹𝒆𝒒
𝑰𝒏 = 𝑰. ,
𝑹𝒏

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Divisor de corrente
Em um circuito paralelo a corrente se divide de
maneira inversamente proporcional ao valor das
resistências. O valor da corrente no n-ésimo resistor,
𝑉
𝐼𝑛 =
𝑅𝑛
Sendo V (tensão da fonte ) dado por
𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝐼,
Substituindo,
𝑹𝒆𝒒
𝑰𝒏 = 𝑰. ,
𝑹𝒏
Para 2 resistores R1 e R2, a corrente em R1 é dada por,
𝑹𝟐
𝑰𝟏 = 𝑰.
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐

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Divisor de corrente
Em um circuito paralelo a corrente se divide de
maneira inversamente proporcional ao valor das
resistências. O valor da corrente no n-ésimo resistor,
𝑉
𝐼𝑛 =
𝑅𝑛
Sendo V (tensão da fonte ) dado por
𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝐼,
Substituindo,
𝑹𝒆𝒒
𝑰𝒏 = 𝑰. ,
𝑹𝒏
Para 2 resistores R1 e R2, a corrente em R1 é dada por,
𝑹𝟐
𝑰𝟏 = 𝑰.
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 Demonstre!

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Fonte de corrente real e o divisor de corrente

Em uma fonte ideal a resistência


interna (em paralelo) é infinita; Em
uma fonte real a resistência interna
é finita

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Fonte de corrente real e o divisor de corrente

Em uma fonte ideal a resistência


interna (em paralelo) é infinita; Em
uma fonte real a resistência interna
é finita Conforme RL se aproxima de Rp
(kΩ ou MΩ), menos corrente vai
para RL (ver exemplo)

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Exemplo. Calcule I1 e I2.

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Exemplo. Calcule I1 e I2.

IT = I1 + I2 (LKC)

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Exemplo. Calcule I1 e I2.

Realize o balanço
energético! (potência
IT = I1 + I2 (LKC) fornecida pela fonte deve
ser igual a soma das
potências consumidas nos
resistores)

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Associação mista

Trata-se de uma associação que mistura componentes em

série e em paralelo.

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Associação mista

Trata-se de uma associação que mistura componentes em

série e em paralelo.

Para analisar o circuito, isto é, descubrir as tensões e correntes

em todos os elementos, não existe um método único. Mas o

procedimento geral pode ser dado como:

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Associação mista
1) Calcula-se a resistência equivalente (Req) do circuito vista
pela fonte, ou seja o circuito deve reduzido em direção à
fonte (no caso da figura abaixo, da direita para a
esquerda)

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Associação mista
2) Calcula-se a corrente fornecida pela fonte de alimentação,
isto é, a corrente consumida por Req

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Associação mista
3) Desmembra-se a resistência equivalente, elemento a
elemento, até obter as tensões e correntes em cada elemento
e por fim se obter as correntes e tensões solicitadas,

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Realizar o balanço energético do circuito a seguir:

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Realizar o balanço energético do circuito a seguir:

(I1 = 3 A, I2 = 2,4 A; I3 = I6 = 0,6 A; I4 = 0,4 A; I5 = 0,2 A)

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Após determinar RE
e IT , voltar a cada
passo anterior e
determinar as
tensões e correntes,
gradualmente,

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Note que os resistores vão
sendo associados da direita
(extremo mais afastado da
fonte) para a esquerda
(aonde está localizada a
fonte) – depois deve-se
retornar da esq. para a dir.
descobrindo as tensões e
correntes em cada etapa até
obter-se novamente o
circuito original com todas
as tensões e correntes
determinadas.

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2
1

3 4

5
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Conversão Δ-Y e Ponte de Wheatstone

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Existem situações em que nos deparamos com
circuitos que não estão nem em série e nem em
paralelo.

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Existem situações em que nos deparamos com
circuitos que não estão nem em série e nem em
paralelo.

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Como calcular a resistência equivalente vista pela
fonte?

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Como calcular a resistência equivalente vista pela
fonte? Como calcular a corrente fornecida pela
fonte?

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Para resolver este tipo de circuito precisamos aplicar
uma transformação ou conversão.

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Para resolver este tipo de circuito precisamos aplicar
uma transformação ou conversão.
Primeiro precisamos identificar os tipos de
associações envolvidas nestes circuitos.

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Para resolver este tipo de circuito precisamos aplicar
uma transformação ou conversão.
Primeiro precisamos identificar os tipos de
associações envolvidas nestes circuitos.

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Para resolver este tipo de circuito precisamos aplicar
uma transformação ou conversão.
Primeiro precisamos identificar os tipos de
associações envolvidas nestes circuitos.

Delta (Δ) ou
triângulo

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Para resolver este tipo de circuito precisamos aplicar
uma transformação ou conversão.
Primeiro precisamos identificar os tipos de
associações envolvidas nestes circuitos.

Y ou Estrela

Delta (Δ) ou
triângulo

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Circuito (rede) Y, estrela ou T

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Circuito (rede) Δ, triângulo ou π (pi)

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Se analisarmos as resistências vistas a partir das
portas 1 e 2 (R12), 1 e 3 (R13), 3 e 4 (R14), e igualando
para as 2 estruturas, podemos determinar
expressões que convertem um circuito no outro;

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Para determinar as conversões pode-se sobrepor os
dois circuitos, respeitando os nós anteriormente
convencionados, e inserindo um nó n

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Conversão Δ – Y

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Conversão Δ – Y

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Conversão Δ – Y

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Conversão Δ – Y

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Conversão Δ – Y

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Conversão Y – Δ

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Conversão Y – Δ

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Conversão Y – Δ

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Conversão Y – Δ

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Conversão Y – Δ

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As associações Δ e Y são ditas equilibradas quando
os resistores de cada associação possuem os
mesmos valores.

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As associações Δ e Y são ditas equilibradas quando
os resistores de cada associação possuem os
mesmos valores.

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As associações Δ e Y são ditas equilibradas quando
os resistores de cada associação possuem os
mesmos valores.
Neste caso as fórmulas anterio-
res podem ser resumidas a:

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As associações Δ e Y são ditas equilibradas quando
os resistores de cada associação possuem os
mesmos valores.
Neste caso as fórmulas anterio-
res podem ser resumidas a:

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Exercício – Converta o circuito Δ em Y

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Exercício – Converta o circuito Δ em Y

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Exercício – Converta o circuito Δ em Y

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Exercício – Converta o circuito Δ em Y

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Exercício – Converta o circuito Δ em Y

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Exercício – Converta o circuito Δ em Y

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Medidores VOM Analógicos

Galvânometro
de D’Arsnoval

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Voltímetro

O Resistor do medidor entra em paralelo com a tensão a ser


medida, sendo este com um valor muito alto de modo a se
comportar semelhante a um circuito aberto e interferir muito
pouco na medição

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Voltímetro

Para estender a faixa de medidas são adicionados resistores multiplicadore Rn,


sendo cada resistor projetado para uma tensão de fundo de escala diferente

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Voltímetro

Vfs é a tensão de fundo de escala Ifs é a corrente de fundo de


do medidor , tensão máxima que escala para a qual a Vfs deve
pode ser lida naquela escala poder ser lida

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Amperímetro

A resistência do medidor entra em série com a corrente a ser medida, sendo


projetada para ter um valor muito baixo de modo a não interferir no valor
medido.

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Amperímetro

Para possibilitar mais escalas


são conectados resistores
shunt (desvio) em paralelo
com a resistência do medidor

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Amperímetro

Para possibilitar mais escalas


são conectados resistores
shunt (desvio) em paralelo
com a resistência do medidor

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Amperímetro

Para possibilitar mais escalas


são conectados resistores
shunt (desvio) em paralelo
com a resistência do medidor

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Ohmímetro – Idéia central:

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Ohmímetro

Resistência
Bateria desconhecida

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Ohmímetro

Resistência
Bateria desconhecida

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Ohmímetro

Resistência
Bateria desconhecida

O resistor R deve ser selecionado de modo que o medidor forneça uma


deflexão de fundo de escala (Im = Ifs) quando Rx = 0 ohms. Resultando em:

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Ohmímetro

Resistência
Bateria desconhecida

O resistor R deve ser selecionado de modo que o medidor forneça uma


deflexão de fundo de escala (Im = Ifs) quando Rx = 0 ohms. Resultando em:

Substituindo na expressão anterior,

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Ohmímetro

Resistência
Bateria desconhecida

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Se desejarmos determinar Rx, podemos variar R2 até que a


corrente no galvanometro seja nula.

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Se desejarmos determinar Rx, podemos variar R2 até que a


corrente no galvanometro seja nula. Neste caso a ponte é dita
equilibrada

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Se desejarmos determinar Rx, podemos variar R2 até que a


corrente no galvanometro seja nula. Neste caso a ponte é dita
equilibrada, e como a corrente é nula a d.d.p também deve
ser,

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Se desejarmos determinar Rx, podemos variar R2 até que a


corrente no galvanometro seja nula. Neste caso a ponte é dita
equilibrada, e como a corrente é nula a d.d.p também deve
ser, v1 = v2,

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Aplicando um divisor de tensão e igualando,

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Trabalhando esta expressão,

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Trabalhando esta expressão,


Equação de equilíbrio da
ponte!

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Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Logo determina-se a resistência desconhecida Rx em função


das resistências conhecidas,

Prof. Dr. Caio Marcelo de Mirada


Ponte de Wheatstone – Circuito que pode ser usado para
determinar valores de resistências de maneira precisa.

Logo determina-se a resistência desconhecida Rx em função


das resistências conhecidas,

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Ponte de Wheatstone – Na resolução de circuitos
elétricos o conceito da ponte de Wheatstone pode
ser útil para simplificar alguns circuitos.

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Ponte de Wheatstone – Na resolução de circuitos
elétricos o conceito da ponte de Wheatstone pode
ser útil para simplificar alguns circuitos. Exemplo:

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Ponte de Wheatstone – Na resolução de circuitos
elétricos o conceito da ponte de Wheatstone pode
ser útil para simplificar alguns circuitos. Exemplo:
a) Determinar a resistência equivalente entre A e E usando
transformação delta-estrela e ponte de wheatstone.

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Ponte de Wheatstone – Na resolução de circuitos
elétricos o conceito da ponte de Wheatstone pode
ser útil para simplificar alguns circuitos. Exemplo:
a) Determinar a resistência equivalente entre A e E usando
transformação delta-estrela e ponte de wheatstone.

R: 30 ohms

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Ponte de Wheatstone – Na resolução de circuitos
elétricos o conceito da ponte de Wheatstone pode
ser útil para simplificar alguns circuitos. Exemplo:
a) Determinar a resistência equivalente entre A e E usando
transformação delta-estrela e ponte de wheatstone.

Dica: qual é a corrente no elemento


central de uma ponte em equilíbrio?

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REGULAÇÃO DE TENSÃO
Comumente, em engenharia elétrica, necessita-se
adequar (regular) um nível de tensão disponível em
algum estágio, para outro nível de tensão necessário
em um novo estágio, ou para uma carga.

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REGULAÇÃO DE TENSÃO
Comumente, em engenharia elétrica, necessita-se
adequar (regular) um nível de tensão disponível em
algum estágio, para outro nível de tensão necessário
em um novo estágio, ou para uma carga.

Pode ser de 2 tipos:


-Regulação linear
- Regulação chaveada

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REGULAÇÃO LINEAR
• Usam-se as leis de Kirchhoff e lei de Ohm

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REGULAÇÃO LINEAR
• Usam-se as leis de Kirchhoff e lei de Ohm

• Utiliza-se um elemento resistivo (ou um conjunto), tal que a


queda de tensão sobre este seja a necessária para fornecer
uma tensão (e corrente) específica no elemento desejado

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REGULAÇÃO LINEAR
• Usam-se as leis de Kirchhoff e lei de Ohm

• Utiliza-se um elemento resistivo (ou um conjunto), tal que a


queda de tensão sobre este seja a necessária para fornecer
uma tensão (e corrente) específica no elemento desejado

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REGULAÇÃO LINEAR
Desvantagem:

• Baixa eficiência (𝜂)

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REGULAÇÃO LINEAR
Desvantagem:

• Baixa eficiência (𝜂)

𝑃𝐿 𝑃𝐿
𝜂= =
𝑃𝐿 +𝑃𝑅 𝑃𝑇

PL – Potência na carga

PR – Potência no resistor de regulação

PT - Potência total entregue na entrada

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REGULAÇÃO LINEAR
Desvantagem:

• Baixa eficiência (𝜂)

𝑃𝐿 𝑃𝐿
𝜂= =
𝑃𝐿 +𝑃𝑅 𝑃𝑇

PL – Potência na carga

PR – Potência no resistor de regulação

PT - Potência total entregue na entrada

Note que a eficiência varia entre 0 e 100%

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REGULAÇÃO LINEAR
Vantagem:

• Simplicidade

• Não utiliza chaveamento e não gera ruído ou interferência


eletromagnética

• Fidelidade na forma de onda do sinal na saída

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Exercício – Considere a fonte de alimentação linear apresentada na figura, com a qual deseja-
se carregar uma bateria com tensão V utilizando uma corrente I. Calcule o resistor R (que
representa qualquer elemento resistivo a ser utilizado) que atenda as especificações da
bateria (V e I), considerendo a tensão de 12 V disponível na saída da etapa de filtragem da
fonte. Qual é a potência consumida pela bateria (PL)?. Qual é a eficiência (η) da regulação
considerando a tensão (12 V) e corrente (I) na saída do filtro?

a) V = 5 V, I = 100 mA. (70Ω; 0,5W; 42%) b) V = 9V, I =100 mA (30 Ω ; 0,9W; 75%) c) V =
1,5 V, I = 150 mA (70 Ω; 0,225W; 12,5%) d) V = 3V, I = 1 A (9Ω; 3W; 25%)

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REGULAÇÃO CHAVEADA

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RELEMBRANDO
Circuito aberto

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RELEMBRANDO
Curto circuito

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RELEMBRANDO
POTÊNCIA ELÉTRICA
Substituindo a expressão da corrente em (11),

𝑈 𝑄. 𝑉
𝑃= = ,
𝑡 𝑡

𝑷 = 𝑽. 𝑰 𝑊 (12)

Para existir potência deve existir tensão e corrente ao


mesmo tempo (sobre o elemento considerado).

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REGULAÇÃO CHAVEADA
Utilizar uma chave para regular a tensão entregue,
• Chave fechada é um curto-circuito
• Chave aberta é um circuito aberto

Não há perda de potência na chave! (Alta eficiência)

Desvantagem: Chaveamento produz harmônicos de


alta frequência, que geram ruído e interferência
eletromagnética;
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REGULAÇÃO CHAVEADA

A tensão média entregue na saída vai depender do tempo em que a chave permanece
aberta OFF (0V na saída) e fechada ON (V volts na saída) , na figura acima exemplifica-
se por exemplo que se a chave fica o mesmo tempo aberta e fechada, tem-se uma
tensão média de V/2 volts na saída, ou seja, tem-se um ciclo de trabalho (duty cycle)
de 50%

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REFERÊNCIAS
• ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Análise de circuitos em corrente contínua, 8ª
ed., Érica, SP, 1994
• ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de circuitos
elétricos. 5. ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2013. xxii, 874 p. ISBN
9788580551723.
• MARTINS, Nelson. Introdução à Teoria da Eletricidade e Magnetismo , Edgard
Blucher, 1973
• SADIKU, Matthew N.O. Análise de Circuitos Elétricos com Aplicações. Porto
Alegre: AMGH, 2014.
• SILVA FILHO, Matheus Teodoro da. Fundamentos de Eletricidade. Rio de Janeiro,
RJ: LTC, 2007
• Notas de aula da disciplina de Eletricidade (EL72F), Engenharia Mecatrônica,
Prof. André Lazaretti, UTFPR
• https://brasilescola.uol.com.br/fisica/serie-triboeletrica.htm
• Notas de aula da disciplina EL72F UTFPR-CT, professores André Lazaretti e
Simone Crocetti

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