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Licenciatura em Engenharia Biomédica QUÍMICA GERAL
MODELOS ATÓMICOS
Dalton (1803)
Thomson (1904)
(cargas positivas e negativas distribuídas uniformemente)
Rutherford (1911)
(presença de núcleo)
Bohr (1913)
(níveis de energia) » Muitas das experiências realizadas até ao
momento, mostram, inequivocamente, que os
átomos, sendo entidades electricamente
neutras, são constituídos por partículas de carga
negativa (os eletrões) e partículas de carga
positiva. No entanto, é necessário conhecer:
Schrödinger (1926) • como se distribuem os eletrões 3
(núvem eletrónica)
• quais as leis que governam essa distribuição
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eletrões
protão núcleo
Modelo de Rutherford
Os eletrões (carga negativa) circulam
em órbitas circulares em torno do
núcleo (carga positiva), sendo atraídos
por uma força eletrostática.
neutrão
Os eletrões possuem carga negativa e o núcleo possui carga positiva, como se explica que
os eletrões não “caiam” no núcleo ?
=
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Ze - carga do núcleo; e - carga do eletrão; m - massa do eletrão; r - raio da órbita; v - velocidade linear do eletrão; 0
=-permitividade do meio
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eletrões
protão
núcleo Modelo de Rutherford
Os eletrões (carga negativa) circulam em órbitas
circulares em torno do núcleo (carga positiva),
sendo atraídos por uma força eletrostática.
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2. o modelo atómico de Rutherford está em conflito com os espectros óticos das espécies
hidrogenóides
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MODELO DE BOHR
Bohr
Primeira ligação entre os espectros atómicos e as ideias de
quantum de Planck e Einstein
Modelo planetário
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n = 1, 2, 3, ….
n é um número quântico
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A emissão ou absorção de energia é feita descontinuamente, sob a forma de um
corpúsculo de energia – fotão – cuja energia é dada por E = h.
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Postulado de Bohr:
energia do eletrão:
E = Energia total
V = Energia potencial
T = Energia cinética
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Constante
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En = -RH(1/n2)
i = estado inicial
DE= h = RH(1/ni2 - 1/nf2) f = estado final
O modelo atómico de Bohr permite explicar o espectro ótico do átomo de hidrogénio, mas não
interpreta os espectros de átomos polieletrónicos.
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Onda − Partícula
h = mc2
= h/mc = h/mv
h
partícula =
v = velocidade da partícula (eletrão)
m = massa da partícula (eletrão)
h = constante de Planck
mv
A qualquer partícula da microfísica, poderia também ser associado
um comportamento ondulatório
Dx . Dp ≥ h/ 4 p = mv = quantidade de movimento
Equação de ondas que descreve o comportamento, independente do tempo, das partículas subatómicas
movendo-se num espaço a três dimensões:
2 2 2 8 2 m
+ + =− ( E − V )
x 2 y 2 z 2 h2
h2 2 2 2
+ V ( x, y, z)
operador hamiltoniano H=− + +
(H = T + V) 8 2 m x 2 y 2 z 2
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Outra forma de
escrita da “equação”
operador laplaciano
função de r função de e
Função Radial R(r) Função Angular
Quanto maior for n, maior é a distância média entre o eletrão numa orbital e o
núcleo, portanto, maior é a orbital e maior é a sua energia (e menos estável).
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Orbitais s l=0
n=3
n=2
n=1
Simetria esférica
Orbitais não direcionais
para um dado valor de r a função Y terá sempre o mesmo valor e a função de
densidade de probabilidade angular Y2(,) terá também simetria esférica
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Orbitais d l=2
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De acordo com a teoria eletromagnética, uma carga em rotação gera um campo magnético e é
esse movimento que faz com que o eletrão se comporte como um íman.
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Yn,l,m Orbital
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2s 3s
1s
nodo
2p 3p
3d
A densidade electrónica decresce à medida
que a distância do núcleo aumenta
l
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- radiais: n-1-
- angulares: l
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2p 3p
1s 2s 2pz
z z
Contornos exteriores
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simétricas ou gerade g
antissimétricas ou ungerade u
orbitais s – g
orbitais p – u
orbitais d – g simétricas ou gerade g 32
orbitais f – u
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A existência (e a energia) de um eletrão num átomo é descrita por uma única função de
onda: Y = f(n, l, m , m )
l s
Nº quântico
Num átomo com um único eletrão:
principal, n
as orbitais com n = e l ≠ são degeneradas
Nº electrões
1s1 na orbital
n=3
Nº quântico
n=2 do momento angular, l
Diagrama orbital:
n=1 H 33
1s1
A energia das orbitais depende apenas de n
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n=3l=2
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n=1l=0
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Princípio da Energia Mínima: No estado fundamental os eletrões ocuparão as orbitais de mais baixa energia.
Regra de Hund: O arranjo mais estável dos eletrões em subcamadas é aquele que contém maior nº de spins
paralelos.
Princípio de Exclusão de Pauli: No mesmo átomo não pode haver dois (ou mais) eletrões com os valores dos
quatro números quânticos iguais.
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1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5s < 4d < 5p < 6s
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Exemplo: C (Z=6):1s22s22p2
Regra de Hund
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N S N N
S N S S
se os spins dos eletrões estão emparelhados se os eletrões têm spins iguais ou paralelos,
ou seja antiparalelos, os efeitos magnéticos os seu campos magnéticos reforçam-se e a
anulam-se e a espécie é diamagnética espécie é paramagnética
Substâncias diamagnéticas são levemente repelidas Substâncias paramagnéticas são atraídas por um
por um íman íman
Efeito de Blindagem
Tomando como exemplo a hipotética configuração electrónica: 1s22s12p1 1s22s22p0
➢ A orbital 1s está preenchida com dois eletrões, uma vez que as orbitais 2s e 2p são maiores que a orbital 1s,
um eletrão em qualquer destas orbitais passa mais tempo longe do núcleo, em média que um eletrão da
orbital 1s.
➢ O eletrão 2s ou 2p está parcialmente blindado da força atractiva do núcleo pelos eletrões 1s. A
consequência do efeito de blindagem é que este reduz a atracção electroestática entre os protões do núcleo e
o eletrão 2s ou 2p.
➢ A forma como a densidade electrónica varia numa orbital 2s e 2p é diferente. A densidade electrónica
junto do núcleo é maior para o eletrão 2s que para o eletrão 2p.
➢ Em média, um eletrão 2s passa mais tempo perto do núcleo que um eletrão 2p. Diz-se então que a orbital 2s
é mais penetrante que a orbital 2p e é menos blindada pelos electrões 1s.
Exº:
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Potássio Z=19 1s2 2s22p6 3s23p6 4s1 [Ar]4s1
Cálcio Z=20 1s2 2s22p6 3s23p6 4s2 [Ar]4s2
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Espécies que tenham o mesmo nº de eletrões, e portanto a mesma configuração
eletrónica no estado fundamental designam-se por isoeletrónicas
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1ª série de metais de transição - os electrões adicionados são colocados nas orbitais d de acordo
com a regra de Hund.
Excepção:
Z = 24 Cr Z = 29 Cu
Ar4s13d5 Ar4s13d10
Proximidade energética entre as
orbitais 3d e 4s em átomos
Ar4s23d4 Ar4s23d9 polieletrónicos
No início da série o nível 4s tem uma energia menor que o nível 3d porque é mais penetrante. À
medida que andamos da esquerda para a direita na série, aumenta a carga nuclear, o cerne de
electrões é mais atraído e o seu efeito penetrante diminui 3d é cada vez mais estável 41
comparativamente com 4s.
Á
T Licenciatura em Engenharia Biomédica QUÍMICA GERAL
O
M
O Na formação de um anião, a partir de um átomo neutro, acrescenta-se um ou mais electrões à
S camada parcialmente ocupada mais externa.
P Exemplos: H 1s1 H- 1s2 ou He
O
L F 1s22s22p5 F- 1s22s22p6 ou Ne
I
E O 1s22s22p4 O2- 1s22s22p6 ou Ne
L
E N 1s22s22p3 N3- 1s22s22p6 ou Ne
T
R
Ó
N A maioria dos elementos representativos dão origem a iões com configuração electrónica exterior
I de gás nobre ns2 np6.
C
O
S Espécies que tenham o mesmo número de eletrões, e portanto a mesma configuração eletrónica no
estado fundamental designam-se por isoeletrónicas
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A maioria dos metais de transição pode formar mais de um catião e frequentemente os
catiões não são isoeletrónicos dos gases raros que os precedem.
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Número de massa A
ZX
Símbolo do Elemento Químico
Número atómico
Número de massa (A) = n.º de protões + n.º de neutrões = n.º atómico (Z) + n.º de neutrões
Isótopos
são átomos do mesmo elemento (X) com diferentes números de neutrões no seu 43
núcleo
Ex: Prótio Deutério Trítio
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Noble Gas
Halogen
The Modern Periodic Table
Group
Period
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Alkali Earth Metal
Alkali Metal
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Efeito de Blindagem
A orbital 1s está preenchida com dois eletrões, uma vez que as orbitais 2s e 2p são maiores que
a orbital 1s, um eletrão em qualquer destas orbitais passa mais tempo longe do núcleo, em
média que um eletrão da orbital 1s.
O eletrão 2s ou 2p está parcialmente blindado da força atractiva do núcleo pelos eletrões 1s.
A consequência do efeito de blindagem é que este reduz a atracção electroestática entre os
protões do núcleo e o eletrão 2s ou 2p.
Em média, um eletrão 2s passa mais tempo perto do núcleo que um eletrão 2p. Diz-se então
52que a orbital 2s é mais penetrante que a orbital 2p e é menos blindada pelos electrões 1s.
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Conclusão:
Para o mesmo número quântico principal, n, o poder penetrante diminui à medida que
aumenta o número quântico de momento angular, l ou seja:
s p d f…
Uma vez que a estabilidade de um eletrão é determinada pela força com que este é
atraído pelo núcleo, então é necessária menos energia para remover um eletrão 2p
que um eletrão 2s porque o eletrão 2p não está tão fortemente ligado ao núcleo.
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