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SfnOS E VESTÍGIOS PRÉ-HISTÓRICOS NO BRASIL

O pré-historiador procura estudar as sociedades do passado mais remoto da humanidade, nos seus
aspectos mais diversos: físico, demográfico, patológico, tecnológico, dieta alimentar, padrões de
ocupação do território, e até rituais. Como não dispõe de textos escritos, utiliza exclusivamente vestígios
materiais deixados por nossos longínquos predecessores

nos sítios arqueológicos e que são coletados por meio das técnicas arqueológicas. A arqueologia é,
portanto, o único meio para o pré-historiador conseguir sua documentação, enquanto para o historiador
ela não

passa de um a ciência secundária.

Neste capítulo, daremos uma breve exposição do que são os vestígios atualmente estudados e as
grandes categorias de sítios, mostrando as

condições peculiares ao Brasil, que tom am necessária uma adaptação das

técnicas às realidades locais.

Os vestígios arqueológicos

Consideramos vestígios arqueológicos todos os indícios da presença ou atividade humana em


determinado local. Para se inserir tais

vestígios no contexto ecológico (clima, vegetação, fauna, proximidade da

água), é preciso preocupar-se também com os restos indiretamente ligados ao homem, mas que revelam
em que condições ele estava vivendo.

Vestígios diretos. Chamaremos vestígios diretos os testemunhos

materiais presentes nos níveis arqueológicos. Podem ser visíveis (macrovestígios) ou não
(microvestígios).

Os vestígios mais freqüentemente encontrados nos sítios são de

matérias quase indestrutíveis: pedras (instrumentos, elementos de muros,

pedras de fogueira, etc.) e cerâmica quando bem queimada (para os períodos mais recentes,
exclusivamente). Imagine-se a pobreza de nossa informação a respeito dos homens pré-históricos,
comparando-a à que teria

um arqueólogo do futuro, achando na terra exclusivamente objetos de

plástico.

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