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Detecção por Satélite

Com o desenvolvimento das tecnologias de informação, a Arqueologia passou

também a dispor de imagens via satélite para exploração de sítios, permitindo desenvolver

outro tipo de estudos, complementares dos anteriores. A detecção por satélite, habitualmente

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referida como detecção remota, compreende a obtenção, o processamento e a análise da

informação da superfície terrestre e respectiva dinâmica, mediante sensores situados em

plataformas espaciais [ALCALDE, 1996.(4)].

Este novo recurso tem vindo a mostrar potencialidades e aplicações em vários

domínios, mais especificamente em planeamento regional e urbano, e, de modo afim, no

registo arqueológico. Os dados obtidos por satélites de observação da Terra, podem

constituir-se como ponto de partida duma análise de localização definida em termos de

Sistema de Informação (entre outros) Arqueológica.

A vantagem deste processo reside na possibilidade de poder deduzir as estruturas

antigas a partir das actuais, como o registo de elementos preexistentes ou residuais nas

malhas urbanas, obtendo-se, desta forma, imagens de conjunto com menor erro de distorção,

através destes instrumentos denominados activos, por dependerem da radiação solar para

operar, pois emitem microondas e recebem a resposta dos objectos com que chocam na

superfície, permitindo o registo rápido de imagens e contribuindo, também, para o

conhecimento da evolução dos fenómenos.

As imagens assim adquiridas resultam de interpolações de sinais de rádio, em tudo

semelhantes às imagens de radar, podendo ser obtidas em condições meteorológicas

adversas. São imagens do tipo raster, isto é, em que cada pixel contém uma informação

específica, o que também influencia a dimensão dos dados informáticos que irão,

posteriormente, ser manipulados

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