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Enem 2019

matemática

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1
Progressão aritmética................................................................................................................3
Progressão geométrica...............................................................................................................3
Função afim...................................................................................................................................3
Função quadrática.......................................................................................................................5
Conjuntos.....................................................................................................................................9
Análise combinatória..................................................................................................................10
Estatística.................................................................................................................................13
Geometria analítica...................................................................................................................15
Geometria plana.........................................................................................................................37
Geometria espacial....................................................................................................................43
Trigonometria.............................................................................................................................47
Simbologia..................................................................................................................................50
Fontes.........................................................................................................................................51

2
 N-ésimo termo: an = a1 + (n – 1) . r
(𝑎𝑛−𝑎1)
 Razão: R =
(𝑛−1)
n .(a1 + an)
 Soma: Sn =
2
 Termo médio: TM = (a1 + an) . 0,5

 N-ésimo termo: an = a1 . q(n-1)


 Razão: q = a(n+1)/an
 Soma: S = a1/(1 – q)

(função polinomial do 1º grau)

 dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a (coeficiente de x) e b (termo


constante) são números reais dados e a≠0.
 Ex.: f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3 → repare que o sinal acompanha o número,
seja ele positivo ou negativo.
 Gráfico: é uma reta oblíqua aos eixos X e Y função. y = 3x - 1:

3
(gráfico da função y = 3x – 1)

→ Traçando um gráfico: basta obter dois de seus pontos e ligá-los.


► obtendo dois de seus pontos:
● Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1).
● Para y = 0, temos 0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é .

→ O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e está relacionado ao


eixo x.
→ O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta e corta o eixo y.

 Zero ou raiz da função do 1º grau: Chama-se zero ou raiz da função o número


real x tal que f(x) = 0. Assim tendo:
● f(x) = 0
● .:ax + b = 0

→ Exemplo: zero da função f(x) = 2x - 5:

2x - 5 = 0
2x = 5
5
x= = 2,5
2

→ Função crescente, decrescente ou constante:


 Regra geral:
► a função é crescente quando o coeficiente de x é positivo (a > 0);
► a função é decrescente quando o coeficiente de x é negativo (a < 0);
► a função é constante quando o coeficiente de x é nulo (a = 0).

4
Graficamente:

(função do 2º grau)

 Dada por uma lei da forma f(x) = a𝑥 2 + bx + c, onde a, b e c são números reais
e a≠0.
 Ex.: f(x) = 3𝒙𝟐 - 4x + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1
f(x) = 𝒙𝟐 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
f(x) = -4𝒙𝟐 , onde a = - 4, b = 0 e c = 0

→ Gráfico: é uma curva chamada parábola.

» Ex.: construir o gráfico da função y = 𝒙𝟐 + x:

1. atribuir a x alguns valores;


2. calcular o valor correspondente de y;
3. ligar os pontos assim obtidos.

5
► Obs.: ao construir o gráfico de uma função quadrática y = a𝑥 2 + bx + c,
notaremos sempre que:

● se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;


● se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.

 Zeros ou raízes da função do 2º grau: chama-se de zeros ou raízes da função


os números reais x tais que f(x) = 0.

► Então as raízes da função f(x) = a𝑥 2 + bx + c são as soluções da equação do 2º


grau a𝑥 2 + bx + c = 0, as quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara:

→ Obs.:
► A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor de delta
:

 quando é positivo, há duas raízes reais e distintas;


 quando é zero, há só uma raiz real;
 quando é negativo, não há raiz real.

 Coordenadas do vértice da parábola:


→ Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de
mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto
de máximo V.

→ As coordenadas de V são . Veja os gráficos:

6
 Imagem: O conjunto-imagem Im da função é o conjunto dos valores que y pode
assumir:

1. quando a > 0:

2. quando a < 0:

 Construção da parábola:
1. O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola;
2. Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o eixo dos x;
3. O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0);
4. A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos y é o eixo de simetria da
parábola;
5. Para x = 0 , temos y = a·02 + b·0 + c = c; então (0, c) é o ponto em que a
parábola corta o eixo dos y.

 Sinal da função quadrática:


► se > 0: a parábola intercepta o eixo x em dois pontos

7
Quando a > 0 Quando a < 0

► se = 0: a parábola tangencia o eixo X em um ponto

Quando a > 0 Quando a < 0

► se < 0: a parábola não intercepta o eixo x.

Quando a > 0 Quando a < 0

8
→ Conceitos de conjuntos:
► Conjunto vazio: não possui elementos. É representado por { } ou .

► Subconjuntos: Quando todos os elementos de um conjunto A qualquer pertencem


a um outro conjunto B, diz-se, então, que A é um subconjunto de B, ou seja A B.

Obs.:
● Todo o conjunto A é subconjunto dele próprio, ou seja ;
● O conjunto vazio, por convenção, é subconjunto de qualquer conjunto, ou seja

●→ Número de subconjuntos de um conjunto: se um conjunto A possuir n elementos,


então existirão 2𝑛 subconjuntos de A.

► União de Conjuntos: define-se como união dos conjuntos A e B ao conjunto


representado por , formado por todos os elementos pertencentes a A ou B, ou
seja: .

► Intersecção de Conjuntos: define-se como intersecção dos conjuntos A e B ao


conjunto representado por , formado por todos os elementos pertencentes a A
e B, simultaneamente, ou seja: .

9
► Diferença de Conjuntos: diferença entre A e B (nesta ordem) ao conjunto
representado por A-B, formado por todos os elementos pertencentes a A, mas que não
pertencem a B, ou seja: .

► Produto Cartesiano: chama-se produto cartesiano A com B, ao conjunto AxB,


formado por todos os pares ordenados (x,y), onde x é elemento de A e y é elemento

de B, ou seja: .

Responsável pela análise das possibilidades e das combinações, ela integra


procedimentos que possibilitam a construção de grupos, formados por um número
finito de elementos de um conjunto sob certas situações.

► Três principais tipos de agrupamentos:

Porém, antes de estudá-los, aprenderemos a seguir o conceito de fatorial.

 Fatorial de um número: O fatorial de um número n, representado por n!, é o


produto de todos os inteiros positivos menores ou iguais a n.
→ n! = n.(n-1).(n-2)...3.2.1

→ Observações especiais:
● 0!=1 ● 1!=1

10
Ex.:

 Arranjo simples: é qualquer ordenação de p elementos dentre n elementos,


em que cada maneira de tomar os elementos se diferenciam pela ordem e
natureza dos elementos.

► Fórmula:

» Ex.:

 Permutação simples: É um caso particular de arranj. É o tipo de


agrupamento ordenado onde entram todos os elementos.

► Fórmula:

» Ex.:

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 Combinação simples: um grupo difere do outro apenas pela natureza dos


elementos componentes.

► Fórmula:
» Ex.:

 Probabilidade: A história da teoria das probabilidades teve início com os


jogos de cartas, dados e de roleta. Esse é o motivo da grande existência de
exemplos de jogos de azar no estudo da probabilidade. A teoria da
probabilidade permite que se calcule a chance de ocorrência de um número em
um experimento aleatório.

► Experimento aleatório: É aquele experimento que, quando repetido em iguais


condições, pode fornecer resultados diferentes. Quando se fala de tempo e
possibilidades de ganho na loteria, a abordagem envolve cálculo de experimento
aleatório.

► Espaço amostral (S): É o conjunto de todos os resultados possíveis de um


experimento aleatório. Dizemos que um espaço amostral S (finito) é equiprovável
quando seus eventos elementares têm probabilidades iguais de ocorrência. Num
espaço amostral equiprovável S (finito), a probabilidade de ocorrência de um evento A
é sempre:

12
► Conceito de probabilidade: Se em um fenômeno aleatório as possibilidades são
igualmente prováveis, então a probabilidade de ocorrer um evento A é:

» Ex.:
▪ No lançamento de um dado, um número par pode ocorrer de 3 maneiras diferentes
dentre 6 igualmente prováveis, portanto, P = 3/6= 1/2 = 50%

● Propriedades importantes:
1. Se A e A’ são eventos complementares, então:
P(A) + P(A') = 1
2. A probabilidade de um evento é sempre um número entre 0 (probabilidade de
evento impossível) e 1 (probabilidade do evento certo).

→ É uma ciência exata que estuda a coleta, a organização, a análise e registro de


dados por amostras. Aliada à probabilidade, pode ser aplicada nas mais diversas
áreas

 Fases do método estatístico:


1. Definição do problema: determinar como a recolha de dados pode solucionar
um problema
2. Planejamento: elaborar como fazer o levantamento dos dados
3. Coleta de dados: reunir dados após o planeamento do trabalho pretendido,
bem como definição da periodicidade da coleta (contínua, periódica, ocasional
ou indireta)
4. Correção dos dados coletados: conferir dados para afastar algum erro por
parte da pessoa que os coletou
5. Apuração dos dados: organização e contagem dos dados

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6. Apresentação dos dados: montagem de suportes que demonstrem o resultado
da coleta dos dados (gráficos e tabelas)
7. Análise dos dados: exame detalhado e interpretação dos dados

► Ex.: análise dos dados sociais, econômicos e demográficos; é o que faz o IBGE, o
órgão que fornece ao nosso país os dados necessários para a definição do modelo de
planejamento mais adequado nas políticas públicas.

 Média, Moda e Mediana: são medidas de tendência central utilizadas em


estatística.

● Média (Me): é calculada somando-se todos os valores de um conjunto de dados e


dividindo-se pelo número de elementos deste conjunto; é mais adequada para
situações em que os dados são distribuídos mais ou menos de forma uniforme.

► Fórmula:

→ Onde ∑xi é a soma dos elementos (x1, x2, x3,..., xn) e n é o número de elementos
do conjunto.

» Ex.:

▪ Os jogadores de uma equipe de basquete apresentam as seguintes idades: 28, 27,


19, 23 e 21 anos. Qual a média de idade desta equipe?

● Moda (Mo): representa o valor mais frequente de um conjunto de dados, sendo


assim, para defini-la basta observar a frequência com que os valores aparecem.

» Obs.: Um conjunto de dados é chamado de bimodal quando apresenta duas modas,


ou seja, dois valores são mais frequentes.

» Ex.:

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▪ Em uma sapataria durante um dia foram vendidos os seguintes números de sapato:
34, 39, 36, 35, 37, 40, 36, 38, 36, 38 e 41. Qual o valor da moda desta amostra?

● Mediana (Md): representa o valor central de um conjunto de dados. Para encontrar o


valor da mediana é necessário colocar os valores em ordem.
Obs.: Quando o número elementos de um conjunto é par, a mediana é encontrada
pela média dos dois valores centrais. Assim, esses valores são somados e divididos
por dois.

» Ex.:

▪ Em uma escola, o professor de educação física anotou a altura de um grupo de


alunos. Considerando que os valores medidos foram: 1,54 m; 1,67 m, 1,50 m; 1,65 m;
1,75 m; 1,69 m; 1,60 m; 1,55 m e 1,78 m, qual o valor da mediana das alturas dos
alunos?

● Estudo da reta:
Criada por René Descartes (1596 – 1650), no intuito de relacionar a álgebra com a
Geometria, com o auxílio da Geometria Analítica podemos estudar as propriedades do
ponto, da reta e de figuras. Trabalharemos constantemente com o Plano Cartesiano.

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 Plano cartesiano: é aquele formado por duas retas numéricas (x e y) que se
encontram na origem e sobre ele é possível marcar a localização de qualquer
ponto. Além disso, ele é dividido em 4 quadrantes, como podemos observar:

► Uma reta numérica é uma reta comum sobre a qual é estabelecida uma relação
biunívoca com o conjunto dos números reais. Essa relação é como uma função
bijetora, que relaciona cada ponto da reta a um único número real.

► Localização de pontos no plano cartesiano: As duas retas numéricas usadas para


determinar o plano cartesiano recebem o nome de eixos; a reta horizontal é chamada
de eixo x (abcissas), e a reta horizontal é chamada de eixo y (coordenadas).
Os pares ordenados são duplas de números usadas para determinar a localização de
pontos no plano, por exemplo: P(2, – 1). Esse ponto é composto por uma coordenada
referente ao eixo x (a primeira que é igual a 2) e por outra referente ao eixo y: – 1. As
coordenadas dos pontos sempre serão apresentadas nessa ordem (x,y).

→ Para marcar esse ponto no plano cartesiano, devemos fazer o seguinte:


1. Sabendo que a coordenada x = 2, procuraremos o número 2 sobre o eixo x e
faremos nesse ponto uma reta perpendicular a esse eixo. A imagem a seguir
mostra essa construção.
2. Sabendo que a coordenada y = – 1, procuraremos o número – 1 sobre o eixo y
e faremos nesse ponto uma reta perpendicular a esse eixo. A imagem a seguir
mostra essa construção, dado que a anterior já havia sido feita.
3. O ponto de encontro entre as duas retas que foram construídas é o ponto P, ou
seja, ele fica localizado aí.

→ Resultado da criação do plano cartesiano:

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A partir do plano cartesiano e da localização dos pontos, é possível construir toda a
geometria analítica. Esse campo de conhecimento busca estudar a geometria plana e
espacial utilizando ferramentas da álgebra.

 Distância entre dois pontos: O principal conceito introduzido pela geometria


analítica é o de distância entre dois pontos, que é o que dá a base para a
construção de diversas figuras geométricas no plano cartesiano e cria
mecanismos para demonstrar propriedades que as envolvem.

► Observe os pontos A e B no plano cartesiano; iremos estabelecer através de


métodos algébricos uma fórmula geral para calcular a distância entre pontos.

Ao analisar a construção acima pode-se observar o triângulo retângulo ABC, sendo


que a distância entre os pontos A e B nada mais é que a hipotenusa do triângulo.
Sabemos que o triângulo retângulo admite a relação de Pitágoras hip² = cat² + cat².
Ao aplicar-se Pitágoras surgirá a seguinte situação:
» Cateto: segmento AC → xB – xA
» Cateto: segmento BC → yB – yA
» Hipotenusa: segmento AB (distância entre os pontos) → d²AB = (xB – xA)² + (yB –
yA)²

.:

 Ponto médio de um segmento:


Dados os pontos A e B vamos analisar o gráfico e demonstrar o ponto médio entre
eles, sugerindo uma fórmula geral para esse tipo de cálculo.

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▪ Podemos notar que no eixo x a distância entre xA:xM e xM:xB são iguais e no eixo y
a distância entre yA:yM e yM:yB são iguais.

.: Podemos concluir que:

» Ex.:

▪ Os pontos possuem as seguintes coordenadas no plano cartesiano: A(4,6) e B(3,1).


Calcule a distância entre esses pontos.

.: D = √26 unidades.

 Condição de alinhamento de três pontos: O alinhamento de três pontos pode


ser determinado aplicando o cálculo do determinante de uma matriz de ordem
3x3. Ao calcular o determinante da matriz construída utilizando as coordenadas
dos pontos em questão e encontrando valor igual a zero, podemos afirmar que
existe colinearidade dos três pontos. Observe os pontos no plano cartesiano a
seguir:

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► As coordenadas dos pontos A, B e C são, respectivamente: (x1,y1); (x2,y2); (x3,y3).
→ Através dessas coordenadas iremos montar a matriz 3x3, as abscissas dos
pontos constituirão a 1ª coluna; as ordenadas, a 2ª coluna e a terceira coluna será
complementada com o número um.

Aplicando Sarrus temos:

» Ex.:

▪ Vamos verificar se os pontos P(2,1), Q(0,-3) e R(-2,-7) estão alinhados.


Vamos construir a matriz através das coordenadas dos pontos P, Q e R e aplicar
Sarrus:

19
.: Podemos verificar que os pontos estão alinhados, pois o determinante da matriz das
coordenadas dos pontos é nulo.

 Equação geral da reta: Para determinarmos a equação geral de uma reta


utilizamos os conceitos relacionados a matrizes. Na determinação da equação
na forma ax + by + c = 0 aplicamos a regra de Sarrus utilizada na obtenção do
discriminante de uma matriz quadrada de ordem 3 x 3. Para utilizarmos uma
matriz nessa determinação da equação feral devemos ter no mínimo dois pares
ordenados (x,y) dos possíveis pontos alinhados, por onde a reta irá passar.
Observe a matriz geral da determinação da equação geral:

Na matriz temos os pares ordenados que devem ser informados: (x1, y1) e (x2, y2) e
um ponto genérico representado pelo par (x, y). Observe que a 3º coluna da matriz é
completada com o algarismo 1. Vamos aplicar esses conceitos na obtenção da
equação geral da reta que passa pelos pontos A(1, 2) e B(3,8), veja:

▪ Ponto A temos que: x1 = 1 e y1 = 2


▪ Ponto B temos que: x2 = 3 e y2 = 8
▪ Ponto genérico C representado pelo par ordenado (x, y)

→ Calcular o determinante de uma matriz quadrada aplicando a regra de Sarrus


significa:
1. repetir a 1º e a 2º coluna da matriz.
2. somar os produtos dos termos da diagonal principal.
3. somar os produtos dos termos da diagonal secundária.
4. subtrair a soma total dos termos da diagonal principal dos termos da diagonal
secundária.

» Ex.:
▪ Vamos determinar a equação geral da reta que passa pelos pontos: A(1, 2) e B(3, 8)

20
Os pontos A (1, 2) e B (3,8) pertencem a seguinte equação: –6x + 2y + 2 = 0.

 Equação Reduzida da Reta: Uma equação reduzida da reta respeita a lei de


formação dada por y = mx + c, onde x e y são os pontos pertencentes à reta, m
é o coeficiente angular da reta e c o coeficiente linear. Uma característica
desse modelo de representação é quanto ao valor do coeficiente angular (a),a
que representa a inclinação da reta em relação ao eixo das abscissas (x), e
linear (c), que representa o valor numérico por onde a reta passa no eixo das
ordenadas (y).

» Ex.:
▪ Vamos construir a equação reduzida de uma reta de acordo com os pontos P(2, 7) e
Q(–1, –5) pertencentes à reta.
Determinar o coeficiente angular da reta:

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 Distância entre ponto e reta: A distância entre um ponto e uma reta é
calculada unindo o próprio ponto à reta através de um segmento, que deverá
formar com a reta um ângulo reto (90º). A figura a seguir estabelece a condição
gráfica da distância entre o ponto P e a reta r, sendo o segmento PQ a
distância entre eles.

Estabelecendo a equação geral da reta s: ax + by + c = 0 e a coordenada do ponto


P(x, y), conseguimos chegar à expressão capaz de calcular a distância entre o ponto P
e a reta s:

» Ex.:
▪ Dado o ponto A (3, -6) e r: 4x + 6y + 2 = 0. Estabeleça a distância entre A e r
utilizando a expressão dada anteriormente.

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 A intersecção entre retas paralelas e transversais:

As retas r e s são paralelas (r//s) e não possuem ponto em comum. A reta t é


transversal às retas r e s, formando quatro ângulos com a reta s e quatro ângulos com
a reta t, dessa forma notamos a formação de oito ângulos, os quais recebem nomes
de acordo com a posição:
 a & e, b & f, c & g, d & h = ângulos correspondentes
 a = e, b = f, c = g, d = h
 a & h, b & g = ângulos colaterais externos
 a + h = 180º e b + g = 180º
 a & g, b & h = ângulos alternos externos.
 c & e, d & f = ângulos alternos internos.
 c & f, d & e = ângulos colaterais internos.

→ Correspondentes: possuem a mesma posição em relação às retas paralelas e a


transversal.

→ Alternos internos: em lados diferentes em relação à transversal e na parte interna


em relação às paralelas.

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→ Alternos externos: em lados diferentes em relação à transversal e na parte
externa em relação às paralelas.

→ Colaterais internos: do mesmo lado em relação à transversal e na parte interna


em relação às paralelas.

→ Colaterais externos: do mesmo lado em relação à transversal e na parte externa


em relação às paralelas.

 Paralelismo:
► Postulado das paralelas: Por um ponto passa uma única reta paralela a uma reta
dada. Na figura abaixo, dada a reta r, temos: P Є s, s // r, s é única.

Esse postulado, conhecido também como postulado de Euclides, é a propriedade que


caracteriza a Geometria Euclidiana.
Duas retas distintas são paralelas quando são coplanares (estão no mesmo plano) e
não têm ponto comum (não se cruzam).

► Algumas propriedades do paralelismo:


1. Quando dois planos distintos são paralelos, qualquer reta de um deles é
paralela ao outro.

2. Quando uma reta é paralela a um plano, ela é paralela a pelo menos uma reta
desse plano.

24
3. Quando uma reta não está contida num plano e é paralela a uma reta do plano,
ela é paralela ao plano.

4. Se um plano intersecta dois planos paralelos, as intersecções são duas retas


paralelas.

5. Quando um plano contém duas retas concorrentes, paralelas a outro plano,


então os planos considerados são paralelos.

25
 Perpendicularidade:
► Retas perpendiculares: Duas retas r e s são perpendiculares se, e somente se,
são concorrentes e formam ângulos “retos”.

→ Indicamos se são paralelas da seguinte forma:


 Reta e plano perpendiculares;
 Uma reta concorrente com um plano, num determinado ponto, é perpendicular
ao plano quando é perpendicular a todas as retas do plano que passam pelo
ponto determinado.

→ Indicaremos que r é perpendicular a α por r ┴ α ou por α ┴ r.


→ Se uma reta a é perpendicular a duas retas, b e c , concorrentes de um plano α,
então ela é perpendicular ao plano.

► Planos perpendiculares: Dois planos são perpendiculares quando um deles


contém uma reta perpendicular ao outro.
→ Indicamos que um plano α é perpendicular a um plano β pelo símbolo α ┴ β ou β
┴α.

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→ Quando dois planos secantes não são perpendiculares, eles são ditos oblíquos:

» Observe que o plano β se encontra inclinado em relação ao plano μ, por isso o


chamamos de oblíquos ao invés de perpendiculares um ao outro.

→ Se dois planos, α e β, são perpendiculares e uma reta r de um deles (α) é


perpendicular à intersecção i dos planos, então ela é perpendicular ao outro plano (β):

» Estudo da circunferência:
→ Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um
ponto fixo desse mesmo plano, denominado centro da circunferência:

27
→ Equações da circunferência:

● Equação reduzida: Sendo C (a, b) o centro e P (x, y) um ponto qualquer da


circunferência, a distância de C a P (dCP) é o raio dessa circunferência. Então:

Portanto, (x - a)² + (y - b)² = r² é a equação reduzida da circunferência e permite


determinar os elementos essenciais para a construção da circunferência: as
coordenadas do centro e o raio

» Obs.: Quando o centro da circunferência estiver na origem (C (0, 0)), a equação da


circunferência será x² + y² = r ².

● Equação geral: Desenvolvendo a equação reduzida, obtemos a equação geral da


circunferência:

» Ex.: vamos determinar a equação geral da circunferência de centro C (2, -3) e raio r
= 4.
A equação reduzida da circunferência é:

28
(x - 2)² + (y + 3)² = 16
Desenvolvendo os quadrados dos binômios, temos:

 Posições relativas entre um ponto e uma circunferência: Quanto à


circunferência, sabe-se que todos os pontos dela distam igualmente do centro,
essa distância igual é denominada de raio. Em comparação com esse raio, ou
seja, com os elementos que pertencem à circunferência, podemos ter 3
posições a serem estudadas entre um ponto e uma circunferência.
→ Para estudar essas posições relativas determinemos uma circunferência λ de
centro C (x, y) e raio r. Analisaremos a posição relativa de um ponto P qualquer em
relação a essa circunferência λ.

• Ponto P interno à circunferência: isso implica que a distância do ponto P até o


centro é menor do que o raio da circunferência.

• Ponto P externo à circunferência: neste caso teremos que a distância do ponto P


até o centro é maior do que o raio.

• Ponto P pertence à circunferência: por fim, temos o caso no qual a distância do


ponto P ao centro é igual ao raio.

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→ Portanto, quando se conhece o raio da circunferência e deseja-se analisar a
posição relativa de um ponto a uma determinada circunferência, basta comparar a
distância do ponto ao centro da circunferência com o valor do raio, feito isso você será
capaz de determinar as posições relativas.

» Ex.:
▪ Analise as posições relativas entre os pontos dados e a circunferência λ: (x+1) +
(y+1)² = 9 , cujos pontos são: A(-2,2). B (-4,1), D(1,1), E(-4,-1):
Basta calcular as distâncias dos pontos até o centro (C (-1, -1)) e comparar com o raio
(3):

→ Vejamos a representação gráfica das posições relativas desses pontos em relação


à circunferência:

30
 Posições relativas entre circunferência e reta:

● Reta externa à circunferência: A reta s é externa à circunferência de centro O e


raio R: D > R

● Reta tangente à circunferência: A reta s é tangente à circunferência de centro O e


raio R, isto é, a reta s possui um ponto em comum com a circunferência: D = R

● Reta secante à circunferência: A reta s é secante à circunferência de raio R e


centro O, a reta intersecta a circunferência em dois pontos: D < R

31
 Posições relativas entre duas circunferências:
► Não possuem pontos em comum:
» Externas: D > r1 + r2

» Internas: D < r1 – r2

► Possuem um ponto em comum → Tangentes: as circunferências possuem um ponto


em comum.
» Tangentes internas: D = r1 – r2

» Tangentes externas: D = r1 + r2

► Possuem dois pontos em comum → Secante: possuem dois pontos em comum: r1 –


r2 < D < r1 + r2

32
» Circunferências concêntricas → mesmo centro, não existindo distância entre eles: D
=0

» Estudo das cônicas:

 Elipse: é o conjunto dos pontos de um plano cuja soma das distâncias do ponto
1 ao ponto 2 é a constante 2a (2a > 2c).

→ Elementos da Elipse:

 F1 e F2 → são os focos
 C → Centro da elipse
 2c → distância focal
 2a → medida do eixo maior
 2b → medida do eixo menor
 c/a → excentricidade

► Há uma relação entre os valores a, b e c → a² = b² + c²

33
→ Equação da Elipse:
1. Elipse com focos sobre o eixo x.

2. Elipse com focos sobre o eixo y.

» Ex.:
▪ Determine a equação reduzida da elipse com focos sobre o eixo x, com eixo maior
medindo 12 e eixo menor 8.

 Hipérbole: Sejam F1 e F2 dois pontos do plano e seja 2c a distância entre eles,


hipérbole é o conjunto dos pontos do plano cuja diferença (em módulo) das
distâncias à F1 e F2 é a constante 2a (0 < 2a < 2c).

→ Elementos:
 F1 e F2 → são os focos da hipérbole
 O → é o centro da hipérbole
 2c → distância focal

34
 2a → medida do eixo real ou transverso
 2b → medida do eixo imaginário
 c/a → excentricidade

► Há uma relação entre a, b e c → c² = a² + b²

Equação reduzida:
1. Hipérbole com focos sobre o eixo x.

► Fica claro que nesse caso os focos serão F1 (-c , 0) e F2( c , 0).

2. Hipérbole com focos sobre o eixo y.

► Neste caso, os focos terão coordenadas F1 (0 , -c) e F2(0 , c).

» Ex.:
▪ Determine a equação reduzida da hipérbole com eixo real 6, focos F1(-5 , 0) e F2(5,
0).

35
.:

 Parábola: Algumas definições de figuras geométricas surgem da intersecção


de outras figuras. Como exemplo:

Mais detalhadamente, podemos definir as condições de formação de uma parábola


através da utilização de um plano de coordenadas cartesianas:
→ Suponha um eixo d vertical e dois pontos F e V, de acordo com a representação:

A distância entre a reta vertical d e o ponto V deve ser a igual à distância entre os
pontos V e F. Determinaremos uma sequência de pontos os quais deverão estar à
mesma distância de F e d:

A parábola é formada pela união de todos os pontos do plano que estão à mesma
distância do ponto F (foco) e da reta vertical d.
Todos os pontos do plano que possuem essa característica pertencem à parábola,
para tal verificação determinamos:

36
→ Onde:
 V: vértice da parábola.
 F: foco da parábola
 c: coeficiente que indica a distância do foco ao vértice, determinando a
concavidade da parábola.

1ª situação: y² = 4cx 2ª situação: x² = 4cy

3ª situação: y² = –4cx 4ª situação: x² = – 4cy

▪ Os casos apresentados consideram que o vértice da parábola pertence à origem do


sistema de coordenadas cartesianas, com vértice (0,0).

→ Também chamada de geometria euclidiana, é a área da matemática que estuda as


figuras bidimensionais, isto é, com duas dimensões. As figuras planas que são
dispostas no plano, possuindo duas medidas que são o comprimento e a largura.

37
► Conceitos Básicos da Geometria Plana

 Ponto: representado por letras maiúsculas, é definido por Euclides como algo
que não possui partes nem dimensões.

 Reta: é formada por pontos reunidos formando uma linha, sem largura e com
comprimento; é infinita para os dois sentidos. São representadas por letras
minúsculas.

→ As retas podem se relacionar em:


▪ Concorrentes: retas que se cruzam em um ponto em comum;

▪ Paralelas: retas que não se cruzam e estão a uma mesma distância no plano para
todos os pontos.

 Segmento de Reta: é a parte de uma reta que está compreendida entre dois
pontos da reta. É finito, ou seja, possui início e fim. É representado por duas
letras maiúscula com um traço em cima.

 Semirreta: possui início em um ponto da reta e é infinita para uma das suas
direções. É representada na geometria por duas letras maiúsculas com um
seta em cima indicando a direção.

 Ângulo: é a região compreendida entre dois segmentos de retas que possuem


um mesmo ponto em comum. É medido em graus ou radianos.

38
 Plano: é formado por uma superfície que contém todos os pontos e retas. O
plano possui duas dimensões: comprimento e largura. É representado por
letras gregas.

 Área: é usada para definir o tamanho da superfície de uma figura. A área é


calculada usando as medidas de comprimento e largura das figuras.

 Perímetro: É a soma das medidas de todos os lados de uma figura.

► Figuras da Geometria Plana: chamadas de polígonos, são figuras planas e


fechadas.

 Triângulo: é uma figura plana formada por três lados.

» Os triângulos são classificados quanto aos lados em:


▪ Equilátero: todos os lados e ângulos internos iguais;
▪ Isósceles: possui dois lados e dois ângulos internos iguais;
▪ Escaleno: todos os lados são diferentes;

» Também podem ser classificados quanto aos ângulos em:


▪ Retângulo: possui um ângulo de 90°;
▪ Obtusângulo: possui um ângulo interno obtuso (maior que 90°);
▪ Acutângulo: todos os ângulos internos são agudos (menores que 90°).

39
» Área do triângulo: » Área do triângulo equilátero:
▪ Onde: ▪ Onde:
b → base l → lado
h → altura

» Teorema de Pitágoras: é usado para descobrir a medida da hipotenusa ou de um dos


catetos e só pode ser aplicado em um triângulo retângulo.

“O quadrado da medida da hipotenusa é igual a soma do quadrado das medidas dos


catetos”:

» semelhança de triângulos: é a comparação entre lados proporcionais e ângulos


congruentes de triângulos a fim de saber se eles são semelhantes.
→ Dois triângulos são semelhantes caso três ângulos correspondentes sejam
congruentes e 3 lados correspondentes possuam a mesma razão de
proporcionalidade. Porém, é possível verificar a semelhança nos triângulos de uma
forma mais simples. Basta observar se eles se enquadram em um dos casos de
semelhança de triângulos a seguir:

1. Caso Ângulo-Ângulo: dois triângulos são semelhantes se possuírem dois


ângulos correspondentes congruentes.

► Não é necessário verificar o terceiro ângulo e nenhuma proporcionalidade entre os


lados. Basta que dois ângulos sejam congruentes e os dois triângulos já podem ser
declarados semelhantes, como no exemplo acima.

2. Caso Lado Lado Lado: se dois triângulos possuem três lados proporcionais,
então esses dois triângulos são semelhantes. Portanto, não é necessário
verificar os ângulos.

40
3. Caso Lado Ângulo Lado: dois triângulos que possuem dois lados proporcionais
e o ângulo entre eles congruente são semelhantes. Observe o exemplo:

Nesse exemplo, o ângulo de 90 graus fica entre os lados proporcionais. Configurando


assim o caso LAL.

 Quadrado: é um paralelogramo formado por quatro lados, dois a dois paralelos


e com ângulos internos congruentes e retos (90°).

 Retângulo: é um paralelogramo com lados dois a dois congruentes e paralelos.


Os ângulos internos são congruentes e retos (90°).

41
 Círculo: é uma figura plana limitada pela circunferência.

(área) (perímetro)
► Onde:
▪ 𝜋 → é o número pi (≈ 3,14)
▪ r → é o raio

 Circunferência: é formada por um conjunto de pontos a uma mesma distância


do centro equivalente a medida do raio.

» Diferença entre círculo e circunferência: circunferência é a linha do círculo e


círculo é a parte interna da circunferência.

Ambas áreas utilizam a mesma fórmula.

42
 Trapézio: é formado por duas bases paralelas e com medidas diferentes. A
base de menor medida é chamada de base menor, a base e maior medida é
chamada de base maior.

► O trapézio pode ser classificado em:


▪ Retângulo: possui dois ângulos internos de 90°;
▪ Isósceles: os lados que não são bases são congruentes;
▪ Escaleno: todos os lados possuem medidas diferentes.

 Losango: é um paralelogramo formado por quatro lados, com lados opostos


paralelos e congruentes. Os ângulos opostos também são congruentes.

É a matéria da matemática que aborda a geometria tridimensional; ou seja,


comprimento, largura e altura. Cada forma geométrica tem a sua própria expressão
com a função de determinar sua área externa. A seguir, tome nota de cada expressão
apresentada.

43
 Cone: O cone possui Altura h, que se caracteriza pela distância do plano da
base ao vértice. A base circular r é formada por retas com extremidade num
vértice comum.

▪ Cone Oblíquo: É o eixo perpendicular à base da forma. Este possui base elíptica,
podendo ser reto e até mesmo oblíquo.

▪ Cone Reto: A altura do centro da base do cone forma um ângulo de 90°, encaixando
o Teorema de Pitágoras em relação ao g² = h² + r².

 Esfera: É uma figura simétrica tridimensional composta por quatro


características, onde a superfície esférica é o conjunto do espaço em que a
distância do centro o = raio r.
► A cunha esférica é a parte da esfera que se obtém ao girar a mesma em
torno de seu próprio eixo.
► O fuso esférico, é a parte da superfície que se obtém uma
semicircunferência de um ângulo em torno de seu eixo.
► A calota esférica corresponde a semiesfera, ou seja, a mesma cortada.

→ Área e volume da esfera:

44
 Paralelepípedo: é um prisma quadrangular com base de paralelogramos, o
mesmo possui 6 faces (paralelogramos), 8 vértices e 12 arestas.

45
 Cilindro: é composta por Raio (distância entre o centro e extremidade), geratriz
(altura h=g), base (superior e inferior) e diretriz (curva do plano da base.)

46
 Pirâmide: existem quatro tipos de pirâmides: triangular, quadrangular,
pentagonal e hexagonal. E todas são compostas por base, altura, arestas (da
base são todos os lados do polígono da base), apótemas (altura da face
lateral) e superfície lateral (superfície poliédrica feita por todas as faces
laterais.).

▪ m → apótema da base ▪ b → aresta da base


▪ n → apótema da pirâmide ▪ h → altura
▪ a → aresta lateral

» obs.: a área da base vai depender do tipo da pirâmide. Se for triangular, a área se
b .h
calcula por ; se for quadrangular, se calcula por b x h ; e etc.
2

É a parte da matemática que estuda as relações existentes entre os lados e os


ângulos dos triângulos.

» Funções trigonométricas: são as funções relacionadas aos triângulos


retângulos, que possuem um ângulo de 90°. São elas: seno, cosseno e tangente.

47
→ As funções trigonométricas estão baseadas nas razões existentes entre dois lados
do triângulo em função de um ângulo. Ela são formadas por dois catetos oposto e
adjacente) e a hipotenusa:

» Círculo trigonométrico: é usado no estudo das funções trigonométricas: seno,


cosseno e tangente.

» Teoria Euclidiana: Alguns conceitos importantes da geometria euclidiana nos


estudos da trigonometria são:

 Lei dos senos: a lei dos senos estabelece que num determinado triângulo, a
razão entre o valor de um lado e o seno de seu ângulo oposto, será sempre
constante. Dessa forma, para um triângulo ABC de lados a, b, c, a lei dos
senos é representada por:

 Lei dos cossenos: a lei dos cossenos estabelece que em qualquer triângulo, o
quadrado de um dos lados, corresponde à soma dos quadrados dos outros
dois lados, menos o dobro do produto desses dois lados pelo cosseno do
ângulo entre eles. Dessa maneira, sua fórmula é representada por:

48
 Lei das tangentes: a lei das tangentes estabelece a relação entre as tangentes
de dois ângulos de um triângulo e os comprimentos de seus lados opostos.
Dessa forma, para um triângulo ABC, de lados a, b, c, e ângulos α, β e γ,
opostos a estes três lados, têm-se a expressão:

 Teorema de Pitágoras: criado pelo filósofo e matemático grego, Pitágoras de


Samos, (570 a.C. - 495 a.C.), é muito utilizado nos estudos trigonométricos.
► Ele prova que no triângulo retângulo, composto por um ângulo interno de 90°
(ângulo reto), a soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de
sua hipotenusa:

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Simbologia:

Fontes: https://todamateria.com.br/
https://somatematica.com.br/
https://brasilescola.uol.com.br/
https://stoodi.com.br/
https://escolaeducacao.com.br/
https://matematicabasica.net/
https://suapesquisa.com/
https://infoescola.com/

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https://www.matematica.pt/

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