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Neurotransmissores

 A neurotransmissão química é mais lenta do que a elétrica


 Existem vários tipos de neurotransmissores cada um realizando uma ação
 Existem sinapses químicas entre células neurais e entre célula neural e muscular (junção neuromuscular)
 São produzidos no corpo celular ficam no terminal sináptico – Síntese
 Ficam no terminal sináptico, armazenados em vesículas (proteção) – Armazenamento
 São liberados do terminal sináptico e só vai realizar seu efeito quando se ligar a um receptor – Liberação
e efeitos pós-sinápticos
 Para que o neurotransmissor não fique em constante funcionamento, é preciso que ocorra uma inativação
dele. – Inativação
 Enzimas pegam os neurotransmissores e retiram eles da fenda sináptica

Síntese de neurotransmissor Degradação e recaptação


 O neurotransmissor é produzido a partir de  Podem ser degradadas por enzimas ou
outra substância mandados para um neurônio pré-sináptico para
 Por exemplo: Acetilcolina ser utilizado novamente
 Uma enzima junta Acetil-coA + colina
 Todo neurotransmissor tem seus precursores, Ação do antidepressivo
que irão dar origem a eles  Uma das teorias para depressão é a pouca
 É necessário também ter uma enzima para produção de serotonina
que juntem as substâncias necessárias para sua  Há um aumento na quantidade de receptores
formação de serotonina para que o que “cair” ali tenha
 Noradrenalina, dopamina e adrenalina tem o um efeito, porem esses receptores não
mesmo precursor (tirosina) funcionam direito.
 Cada neurônio produz um neurotransmissor  O antidepressivo: Inibidor seletivo da
recaptação de serotonina, ou seja, inibe
Liberação seletivamente a enzima que faz a recaptação
 Após ser armazenado em vesículas, haverá sua de serotonina. (ex: prozac – fluoxetina)
liberação  Isso fará com que haja um acumulo de
 É preciso que tenha uma sinalização elétrica serotonina na fenda sináptica
para que haja a reação de liberação dos  É um efeito que demora para aparecer (de
neurotransmissores 20 dias a um mês)
 O cálcio irá entrar na célula e puxar as vesículas
para a membrana do terminal sináptico e fixa
na membrana fazendo com que as duas
membranas se unam.
 Por exocitose o conteúdo da membrana cai na
fenda sináptica.
 O buraco se fecha e forma uma vesícula que
 Não pode tirar o antidepressivo do nada, tem
ficará vazia pronta para armazenar outros
que ser algo gradativo
neurotransmissores
 Quando usa o medicamento, o efeito é em
 Quanto mais cálcio mais neurotransmissor será
tudo, com isso há os efeitos colaterais
liberado
(engordar, sono, libido, etc)
Efeito da cocaína  Metabotrópico: relacionado ao metabolismo
 É mais demorado pois há um metabolismo
 A cocaína inibe as enzimas que realizam a
que é ativado para que haja a abertura do
recaptação da dopamina
canal
 Há a sensação do “drive” que quando é bom,
 Abertura indireta
é criado uma dependência
 Quando a cocaína é metabolizada, os níveis de
dopamina abaixam.

Receptores
 Inotrópico: relacionado a íons
 Abre um canal iônico quando o receptor se
ligou (resposta rápida)
 Abertura direta

Sistema somatossensorial
Funções  Corpúsculo de Meissner – áreas onde o estimulo
é maior (pontas dos dedos, língua, lábios)
 Interação com o meio externo
 Corpúsculo de Pacini – pressão, localizados
 Percepção e interpretação profundamente
 Regulação de funções orgânicas (ex: temperatura)  Corpúsculo de Merkel – percepção tátil, básica
 Controle motor  Termorreceptores*
Estímulos  Estímulos que percebem a variação térmica
 Modalidades  Corpúsculo de Krauser – frio
 Ex: quente, frio, cócegas, dor  Corpúsculo Ruffini – quente
 Intensidade  Morno há ação dos dois, mas prevalece o do frio.
 Quantidade aplicada no estímulo  Nociceptores*
 Ex: toque e aperto  Responde a um estimulo doloroso
 Duração  Físico – batida, queimadura
 Tempo do estimulo aplicado  Químico – relacionado a substâncias químicas
 Ex: mão rápida na água fervendo e mão por (ácido, veneno de animal, benzetacil)
muito tempo na água fervendo.  Eletromagnético ou fotorreceptor
 Localização  Respondem à luz
 Ex: existem lugares que doem mais que outros  Localizados na retina
 Quimiorreceptores
Receptores
 Respondem a substâncias químicas (sabor, olfato,
 Mecanorreceptores* O2)
 Respondem à energia mecânica
 Encostar na pele, tocar
 Características dos receptores:
 Especificidade: os receptores só vão ser estimulado pelo seu próprio estimulo
 Caso a intensidade e a duração de um estimulo aumentar ele sai de um receptor e passa a estimular
outros.
 Adaptação:
 Exemplos: nossas roupas que não ficamos a sentindo a todo momento, água da piscina que acostumamos
com a temperatura, cheiros (perfume quando colocamos e depois de um tempo não o percebemos mais)
 Quando um estímulo sensorial é aplicado, os receptores respondem no início com uma frequência muito
alta, com o passar do tempo, há uma queda progressiva
 É importante ter essa adaptação pois iriamos ficar transtornados de informações e é preciso que os
receptores estejam livres para outras coisas importantes
 O único receptor que não pode se adaptar é o da dor.
Somestesia
 Combinação das sensações: capacidade de sentir dor, temperatura, propriocepção, tato
 Propriocepção é a percepção que temos de nós mesmos no ambiente
Modalidade sensorial
 Cada modalidade sensorial possui um caminho para chegar ao córtex
 Todas as vias passam pelo tálamo menos o olfato
 O tálamo diferencia o estimulo e envia para seus devidos córtex
 Depois vão para o córtex
Receptor tônico e fásico
 Tonico: enquanto estimulo existe, o receptor responde e continua respondendo
 Dor por exemplo
 Fásico: estimulo gera uma resposta e logo para
 Perfume, roupa por exemplo
Transdução sensorial
 Pegar o estimulo e converter em sinal elétrico
 Exemplo: Calor, fogo
 Termo receptor ruffini
 Estimulo  mudança físico-quimica na membrana  mudança na permeabilidade da membrana 
difusão de ions da membrana  modificação do potencial de membrana do receptor  potencial de
receptor  potencial de ação na fibra nervosa conectada ao receptor
 Uma pessoa com ranceníase

Vias somatossensoriais
 TODA informação sensorial entra pela raiz posterior
 Gânglio da raiz dorsal
 É encaminhada para o córtex
 Toda informação sensorial consciente do corpo é percebida pelo lado oposto
 Pois as informações cruzam (decussação das pirâmides)
 O que diferenciam as vias é o local onde elas cruzam
 Informação chega, entra pelo gânglio da raiz  O cruzamento acontece logo após a entrada
dorsal e a fibra cruza apenas no bulbo nas raízes e irá direto para o tálamo que ira
 Informações rápidas e reais, tato, pressão, enviar para o córtex
vibração  Informação sensorial lenta
 Bem localizada  Pouco localizada
 Dor, cócegas, térmicas

Córtex sensorial
 Área sensorial primária é a mais importante (1,2 e 3)
 Define a localização do corpo – homúnculo sensitivo
 Área sensorial secundária (5 e 7)
 Recebe Aferencias – associação
 Baixo grau de localização sensitiva
Dor
 Experiencia emocional e sensorial associada a dano do organismo
 A dor é algo muito subjetivo pois pode variar de individuo para individuo
 Escala de piores dores: neuralgia do trigêmeo, infarto do miocárdio, parto, cólica renal e dor de dente.

Tipos de dor  Percepção: Quando o impulso é integrado e


percebido como dor após chegar no córtex
 Duração: Aguda e crônica (se instala e fica,  Córtex não sente a dor, e sim a percebe
podendo ficar por anos)  Exemplo – Fogo
 Origem: Periférica ou central (quando vem do  Estimulo chega no receptor, será conduzido para
córtex) o gânglio da raiz dorsal cruza na medula e vai
 Neuropático (envolve nervos), Somático (pele, para o córtex onde percebemos a dor
tendão, musculo, ligamentos) ou visceral (cólica
renal, gastrite) Ação de alguns remédios
 Componente sensorial-discriminativo: detecção da  Anestesia local mexe com a transdução
intensidade, localização, duração, padrão temporal  Anti-inflamatório mexe com a modulação
(se a dor vem e volta ou fica) e qualidade do  Anestesia geral “desliga” tudo
estímulo nocivo  Morfina atua na percepção da dor
 Componente sensorial-afetivo-cognitivo: reação Processo inflamatório
emocional, decorrente da percepção, ou seja, a
integração do estímulo nocivo com áreas corticais  Calor, Rubor (fica vermelho), Tumor (edema,
e sistema límbico (manifestações que vem inchaço), Dor e perda de função
acompanhadas da dor física) Reações da dor
Etapas da nocicepção  Experiência psicológica
 Transdução: converter estimulo nocivo em  Ansiedade, depressão (dor crônica), sofrimento
estimulo elétrico para que gere um potencial de e alterações de comportamento.
ação  Resposta Motora
 Ocorre nos receptores  Somáticas:
 Transmissão: O impulso é conduzido até a coluna  Reflexo de tirada, expressão facial, gritar, xingar,
posterior medula espinal posição anti-algica e choro.
 Modulação: O impulso é modulado antes de  Viscerais:
chegar a níveis superiores do SNC  Vômitos, náuseas, sudorese, vasoconstrição
periférica
Sistema ântero-lateral
 Condução pelas colunas lateral e anterior da medula
 Cruzamento após entrada nas raízes
 Atinge o tálamo – via trato Espino-talâmico
 Uma pessoa cortou a mão, a informação da dor irá ser
transmitida por um nervo até a medula onde haverá o
cruzamento e atingirá o tálamo
Dor aguda X dor crônica  Algumas vias possuem ligamentos conectados
como por exemplo o rim e parte das costas.
 Dor aguda
 Fibras: a-delta
 Fibra que leva a informação da dor aguda
numa velocidade rápida (6-30m/s)
 Dor bem localizada
 Tem bainha de mielina (condução saltatória)
 Maior diâmetro
 Via trato: neo-espinotalâmico
 Dor crônica
 Fibras C
 Dor crônica as fibras levam numa velocidade
mais lenta (0,5-2m/s) Dor do membro fantasma
 Dor pouco localizada  Pessoa com membro amputado sente dor
 Não tem bainha de mielina nesse membro
 Menor diâmetro  Áreas corticais vizinhas recebem sinais
 Via trato: paleo-espinotalâmico
Mecanismo endógeno de analgesia
 É um mecanismo próprio para tirarmos a dor
 Cortou a mão
 Fibra a-delta leva a informação até a medula
 Passa pelo gânglio da raiz dorsal
 Entra na medula e cruza
 Sobe pelo trato espinotalâmico via neo-
espinotalâmico
 Passa pelo tálamo e vai para o córtex Limiar de dor
 Algumas situações onde a dor é de alta  Corresponde a mínima intensidade de um
intensidade, onde há um contexto de luta ou estimulo que é considerada dolorosa
fuga, adaptação, sobrevivência, há ativação do  Varia de pessoa para outra
sistema límbico (ansiedade, medo) onde é Alodínia
ativada uma via descendente que irá modular a
entrada dos neurônios fazendo com que o  Dor que surge resultante de um estimulo que
estimulo não chegue no córtex o que fará com não é doloroso
que a dor não seja percebida. Hiperalgesia
Dor referida  Resposta de dor exagerada após um estimulo
 Quando a dor é referida em um local, mas não nociceptivo
é o local que realmente vem a dor

Sistema nervoso autônomo


 Eferente, ou seja, informações que partem do
SNC que vão para periferia
 Os neurônios eferentes podem ser
autonômicos (podendo ser simpático ou
parassimpático) ou motores somáticos
 Controla musculatura lisa e estriado cardíaco
Neurônios

 Simpático  Parassimpático
 Possui uma fibra pré-ganglionar curta e pós-  Fibras pré-ganglionar longa e pós curta
ganglionar longa  As fibras partem da medula na região do
 As fibras partem da medula na região tóraco- tronco encefálico e região sacral da medula
lombar  O gânglio está sempre perto do alvo
 O gânglio está sempre perto da medula
SNA  Sistema límbico tem relação com o medo,
porém o medo é algo que varia de pessoa para
 Sistema nervoso vegetativo ou sistema pessoa
nervoso visceral
 Ou seja, existem respostas autonômicas
 Dividido em simpático e parassimpático variam de cada pessoa
 Dependendo do estado emocional da pessoa,
há alteração nesse sistema Regulação
 São alterações que são revertidas  Um exemplo: ao levar um susto, o coração
(parassimpático reverte essas ações) acelera (simpático) e em seguida vai
 Características desacelerando (parassimpático)
 Trabalham de maneiras opostas Exceção
 Fazem isso afim de garantir o equilíbrio  Tanto vasoconstrição quanto vasodilatação são
(homeostase) ações do simpático
 Sempre que o simpático está ativo, o  Não existe inervação parassimpática em vasos
parassimpático está inativo sanguíneos
 Atividades relacionadas à digestão são  Acontece porque dependem do receptor
acionadas pelo parassimpático
Ação cooperativa
 Ação de ambos para alcançar um objetivo em
comum
 Exemplo: ato sexual masculino
 Sistema parassimpático: ereção peniana
 Sistema simpático: ejaculação do esperma
Nervo vago
 Nervo que sai do tronco encefálico que conduz
fibras parassimpáticas para maioria dos órgãos
internos e informações sensoriais dos órgãos  Se uma pessoa tem algum problema, algum
para o encéfalo. super estímulo do nervo vago haverão efeitos
em quase todas as vísceras

Sinalização química
 Parassimpático  Simpático
 É liberado acetilcolina no gânglio e no tecido  É liberado acetilcolina no gânglio e
alvo noradrenalina no alvo
 A transmissão parassimpática é colinérgica  Transmissão mista
 Receptor no gânglio – nicotínico  Receptor no gânglio – nicotínico
 Receptor alvo – muscarínico  Receptor alvo – alfa e beta

Alvo Simpático Parassimpático

Coração (B) Taquicardia Bradicardia


Bronquíolos (B) Broncodilatação Broncoconstrição
Glândula salivar Espessa Fluída
Glândula sudorípara Localizada Generalizada
Pupila Midríase Miose
Vaso constrição e vaso
Vaso sanguíneo
dilatação
X

Contração muscular
Funções Junção neuromuscular
 A contração muscular é necessária para  Eferência é a informação que sai do SNC
locomoção, respiração (abdômen), sustentação (neurônio) e fará sinapse em um músculo
corporal e produção de calor durante períodos de (esquelético ou estriado)
exposição ao frio.  Essa interface entre neurônio e músculo se
chama junção neuromuscular (JNM)
 O neurônio é o motoneurônio ou neurônio motor
 A sinapse vai ocorrer na placa motora (região do Células musculares
músculo)
(fibras musculares)
 Cheia de invaginações (ou goteira sináptica) o
 Sarcolema (“membrana plasmática”)
que aumenta a superfície de contato
 Sarcoplasma (“citoplasma”)
 Se existe sinapse, é porque existe
neurotransmissor e é necessário ter receptores  Possuem muita mitocôndria por precisarem muito
e quanto mais invaginações, mais receptores de energia
existem  Miofibrilas (proteínas contráteis que se localizam
no interior das fibras musculares)
Miastenia gravis  Actina e miosina
 A pessoa desenvolve uma doença autoimune na  Reticulo sarcoplasmático (“reticulo
qual ela produz anticorpos para receptor de endoplasmático”)
acetilcolina na placa motora  Envolvem as miofibrilas
 A pessoa fica com menos receptor e  Tubulo T (parte mais grossa do retículo
consequentemente, sofre com alterações sarcoplasmático)
motoras  Se projeta para o sarcoplasma
 Toma um medicamento que inibe a recaptação  Tem um ponto de contato com o sarcoplasma
de acetilcolina
 Ao inibir a recaptação, a acetilcolina permanece
Processo de contração
na fenda sináptica fazendo com que ela continue  Há liberação de acetilcolina
se ligando aos receptores  Acetilcolina se conecta ao receptor nicotínico, o
que leva a abertura do canal iônico que irá
possibilitar a entrada de sódio no músculo que é
responsável pela despolarização do sarcolema
 Os “furinhos” na membrana irão despolarizar
 Abre um canal que irá avisar o reticulo
sarcoplasmático para que ele libere cálcio
(liberação de cálcio é proporcional a entrada de
sódio)
 Sem cálcio = sem contração (pessoa com falta de
cálcio tem fraqueza muscular, formigamento,
língua adormece,etc)
 Cálcio é fundamental para coração, SNC (liberação
de neurotransmissor) e contração muscular

Miofibrilas
 Actina formada por estruturas globulares
 Miosina formada por duas cadeias entrelaçadas
 No fim há duas hastes soltas (cabeças das
miosinas)
 É móvel
Neurônio motor  Actina e miosina tem uma força de atração muito
 A comunicação entre neurônio motor e musculo forte
é feita pela acetilcolina  Porém existem outras proteínas contrateis que
 É um neurônio colinérgico pois produz acetilcolina atrapalham essa união (ex: tropomiosina e
 Receptor nicotínico troponina)
 Precisa de acetilcolina para haver a contração  Precisam sair para que haja a contração
muscular Importância do cálcio
 O cálcio se liga em seu sitio ativo e retira a
tropomiosina e troponina possibilitando a união da
actina e da miosina
 A cabeça da miosina vai na actina e a puxa motora + neuromotor = junção neuromuscular),
realizando a contração acetilcolina se liga ao receptor nicotínico e abrirá
 Para que isso aconteça, precisamos de ATP um canal para sódio que irá entrar no musculo o
(energia) que ira despolarizar a célula que com os túbulos T
 Relaxamento: o cálcio volta para o reticulo haverá um estimulo do reticulo sarcoplasmático
sarcoplasmático, a troponina e tropomiosina que irá liberar cálcio que se ligará à troponina e
voltam realizando o relaxamento tropomiosina fazendo com que a actina e a miosina
se unam realizando a contração muscular
“Resumão”  É um processo que depende de muita energia
 Vem um estimulo de um neurônio motor, há
liberação de acetilcolina na placa motora (placa

Sistema motor
 Há integração da informação sensorial para que haja uma resposta motora
Motricidade somática Amamentação
 A As atividades motoras somáticas permitem ao  Voluntário: pegar o bebe
organismo relacionar-se com o ambiente:  Reflexo: bebe sugar
 Manter-se em posição, apesar da gravidade
tender a aproximá-lo do chão
Classificação do reflexo
 Locomover-se  Eferência
 Reagir a estímulos sensoriais específicos  Somático ou esquelético
 Manipular objetos  Ocorre no músculo
 Realizar comunicação (linguagem e expressão  Dois componentes:
facial)  Fuso muscular – detecta quando o musculo
contrai e avisa a medula
Elementos do sistema motor  Orgão tendinoso de golgi – detecta tensão no
 Ocorre a sinapse de um neurônio motor no músculo (peso)
musculo que libera acetilcolina (neurotransmissor)
 Efetuadores: quem realiza o movimento (músculo)
 Ordenadores: neurônio motor que controlam as
fibras musculares
 Controladores: controlam o movimento, dando
coordenação, tempo, etc
 Cerebelo e núcleos da base
 Núcleos da base - tornam a execução do
movimento automática, impedem a ocorrência
 Autonômico
de movimentos involuntários (há doenças em
 Tosse, vômito (quando esse reflexo é acionado,
que os núcleos da base ficam comprometidos e
o movimento peristáltico aumenta, salivação),
aparece na pessoa a ocorrência de movimentos
micção
involuntários)
 Modulado por sinais excitatórios ou inibitórios
 Programadores e iniciadores: córtex motor  Centro integrador: tronco encefálico hipotálamo,
Movimentos tálamo
 Reflexos: baixa complexidade – precisa de poucas
estruturas para que aconteça
 É inato, nascemos com ele
 Pode ser condicionado – exemplo, associar um
estimulo a um reflexo
 Voluntários: alta complexidade – tem
planejamento e estratégia
 Medular/espinal ou craniano – local onde o sinal é Órgão tendinoso de golgi
integrado
 Detecta peso, tensão
 Monossináptico ou polissináptico – número de
 Ao segurar muito peso, o órgão tendinoso de golgi
sinapses sente a tensão e o neurônio motor é inibido e irá
Medula relaxar o músculo
 Para que ocorra o reflexo medular precisa de  É uma resposta de proteção pois pode romper
ligamentos, distender músculos, etc.
 Informação sensorial chegando (dor,
propriocepção) que ativa o neurônio motor e um Movimento voluntário
neurônio associativo irá realizar a comunicação  Um atacante prestes a fazer um gol precisa controlar
entre o sensorial com o motor a bola enquanto corre, força, velocidade, direção e
 SEMPRE tem que ter olhar o goleiro, ou seja, é uma ação muito mais
 Neurônio sensorial complexa do que do goleiro por exemplo.
 Interneurônio (neurônio de associação)  Goleiro possui mais reflexo do que jogador
 Neurônio motor  Córtex motor
 Primário
Arco reflexo  Área que inicia o movimento
 Circuito funcional que envolve órgão sensorial,  Área motora suplementar
neurônios de associação do SNC e um órgão  Planejamento
efetuador  Córtex pré-motora
 Controla os movimentos proximais que projetam o
braço em direção a seu alvo
 Planejamento
 Pensar no que vai fazer, ajuda a realizar
 A melhor forma de aprender é ensinando, falando, se
você fala, consegue escrever

Reflexo patelar
 Bate o martelo (informação sensorial), com isso o
musculo quadríceps dá uma leve contraída e o fuso
muscular detecta essa contração manda a informação
para medula e com apenas uma sinapse é ativado o
neurônio motor que responde uma contração reflexa
 É um reflexo somático, medular e Monossináptico  Quando tem a ideia está fazendo menção ao
Reflexo de retirada planejamento que vai executar
 Gato pisa em algo quente, a informação vai por uma  Pensa em ideia vai acionar as áreas envolvidas com o
via aferente (sensorial) vai para medula, onde ocorrem planejamento (suplementar e pré-motora)
várias sinapses para que seja enviada uma via eferente  Cerebelo e núcleos da base também participam do
para que haja contração do quadríceps e relaxamento
planejamento, mas sob ação do córtex motor
da panturrilha
 Nociceptores detectam a dor e termoreceptor para o  Movimento real já aconteceu, e mesmo assim ele
calor (corpúsculo de ruffini) e a informação vai para modula o cerebelo, que depois vai de novo no
uma via aferente que irá entrar pelo gânglio da raiz movimento
dorsal, como é uma informação de dor, temperatura, Cerebelo
ela entra e cruza para que chegue ao córtex.  Única estrutura que junto com o córtex motor
 Para que haja a resposta do reflexo, não precisa que consegue controlar, regular, o programado com o real
a informação suba, ao mesmo tempo q sobe já
respondemos.
 Se cortar a via aferente, o gato não irá sentir a dor
 Se cortar a via eferente, o gato sente a dor, mas não
consegue retirar a pata
- Principais núcleos da base: caudado, putâmen e substância negra
> estão na base do prosencéfalo
> função de garantir a manutenção de estratégias motoras complexas, principalmente o que é automático e o
controle de movimentos involuntários e estereotipados (sempre do mesmo jeito)
> Parkinson tem comprometimento dos núcleos da base (da substância negra) e aí vai parando a produção de
dopamina, e a dopamina é fundamental no controle do movimento - pessoa não consegue parar de tremer,
tem dificuldade no movimento
- é uma hipocinesia (faz os movimentos de uma forma lenta, tem dificuldade de iniciar o movimento)
> Huntington é uma hipercinesia (movimentos rápidos, faz movimentos sem controle de uma forma muito
rápida)
- Cerebelo não causa paralisia, quem tem problema no cerebelo faz o movimento, mas de uma forma
desgovernada
- Cerebelo é estrutura fundamental em ajuste (direção, força e velocidade)

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