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Coord. Pastor M. Douglas Scheffel Jr.
Aluno(a): ___________________________________________________
DIRETORIA
CIEADEP
IBADEP
Pastor Douglas Junior
Coordenador
Psicologia Pastoral
Diagramação:
Equipe Ibadep
Projeto e desenvolvimento:
Pastor Douglas Junior
Autor.
Pr. Robson José Brito
Contato:
Email: ibadep@ibadep.com
Web Site: www.ibadep.com
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1ª Edição – Janeiro/2017
Todos os direitos reservados ao IBADEP
Direitos e Deveres do Aluno
São direitos do aluno:
1. Devocional:
2. Local de estudo:
Abreviaturas
a.C. – antes de Cristo.
ARA – Almeida Revista e Atualizada
ARC – Almeida Revista e Corrida
AT – Antigo Testamento
BLH – Bíblia na Linguagem de Hoje
BV – Bíblia Viva
c. – Cerca de, aproximadamente
cap. – capítulo; caps. – capítulos
cf. – confere, compare
d.C. – depois de Cristo.
ex. – por exemplo.
fig. – Sentido Figurado
gr. – grego
hb. – hebraico
IBB – Impressa Bíblica Brasileira
i.e. – isto é
km – Símbolo de quilômetro
lit. – literal, literalmente.
LXX – Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento)
MSS – manuscritos
NT – Novo Testamento
N. T. – Nota do Tradutor
NVI – Nova Versão Internacional
p. – página
ref. – referência; refs. – referências
ss. – e os seguintes (isto é, os versículos consecutivos
de um capítulo até o seu final. Por exemplo: 1Pe 2.1ss,
significa 1Pe 2.1-25).
séc. – século (s)
v. – versículo; vv. – versículos
ver – veja
Índice
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Referências Bibliográficas...................................................216
14
1º
Capítulo
Psicologia Pastoral
15
Psicologia Pastoral
16 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
1 O estudo das palavras, de sua história, e das possíveis mudanças de seu significado.
17
Psicologia Pastoral
18 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
19
Psicologia Pastoral
20 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
21
Psicologia Pastoral
1
Paralelamente à evolução das teorias sobre o funcionamento
psíquico, a psiquiatria se separou desde o final do século XVIII das
concepções tradicionais sobre a loucura e sobre as doenças men-
tais e iniciou seu caminho como ramo da medicina científica. Emil
Kraepelin fez a primeira classificação e descrição sistemática dos
sintomas clínicos das doenças mentais, cujo tratamento recebeu
um grande impulso com o surgimento das técnicas psicanalíticas,
ao mesmo tempo em que se enriquecia com a adoção de psicofár-
macos e técnicas como o relaxamento, a hipnose e a dinâmica de
grupos, também empregadas pelos psicólogos.
Paralelamente à evolução das diferentes escolas psicológicas e
psiquiátricas, a psicologia ampliou progressivamente suas áreas de
aplicação e chegou a fornecer subsídios para disciplinas tão díspa-
res10 como educação, trabalho, estatística, sociologia e economia.
Geraram-se assim disciplinas subordinadas à psicologia e capa-
zes de levar à prática muitas das conclusões a que se havia chega-
do depois de séculos de estudo teórico. Em cada um dos ramos da
psicologia aplicada registra-se, além disso, uma subdivisão que em
alguns casos chega a determinar uma complexa estrutura secundá-
ria de especialidades.
22 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
23
Psicologia Pastoral
1
A fenomenologia em psicologia consiste em captar a vivência
do outro diretamente no comportamento onde está incluída a sig-
nificação do ato. Portanto, os psicólogos devem analisar tal com-
portamento sem procurar “atrás” dele o fenômeno psíquico, mas
tentando descobri-lo no próprio fenômeno, pois o mundo fenome-
nal pode ser analisado diretamente, por ser um dado tão imediato
quanto o “eu”.
24 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
1
1. Psicologia estuda o comportamento e as experiências dos orga-
nismos vivos. Nesse sentido, o “comportamento”
a) Refere-se à reação de algum organismo ao seu meio ambien-
te, que pode ser observado por uma pessoa
b) Menciona às ocorrências internas e externas que não podem
ser notadas pelo individuo, mediante a inteligência
c) Cita a ação do organismo, não em seu meio ambiente, porém
não pode ser observado em hipótese alguma
d) Alude aos eventos internos que só podem ser notados pelo
próprio indivíduo, mediante a memória e a percepção
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Psicologia Pastoral
26 • Capítulo 1
Anotações
Anotações
27
Psicologia Pastoral
28 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
1 - Psicologia da Religião.
29
Psicologia Pastoral
30 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
2 - Psicologia Aplicada.
31
Psicologia Pastoral
3 - Psicologia Educacional.
32 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
4 - Psicologia do Desenvolvimento.
1
quanto às características dos principais estágios da evolução psí-
quica. Iniciou-se com as pesquisas sobre a psicologia da criança,
mas os trabalhos de George Coghill, Z. Y. Kuo e outros mostraram
a necessidade de levar em conta também os dados obtidos sobre o
desenvolvimento psíquico dos animais, principalmente no terreno
do desenvolvimento motor.
Alguns autores antigos consideravam o desenvolvimento unica-
mente como um acréscimo em quantidade e complexidade; teorias
posteriores, ao contrário, afirmam que as modificações qualitativas
e descontínuas surgem nos vários níveis da evolução. Isto levou a
caracterizar os níveis de evolução em termos de “padrões de desen-
volvimento”. Admite-se que existam formas gerais comuns a todos
os membros da mesma espécie, as quais durante certo período ca-
racterizarão seu comportamento psíquico.
Estudos sobre a vida embrionária tanto do homem quanto dos
animais mostram que os primeiros movimentos são descoordena-
dos e envolvem o organismo inteiro. Depois, por individuação e
por influência de fatores internos, na concepção de Coghill, ou mais
pela influência de fatores excitantes externos, na teoria de Kuo, as
reações vão especificar-se em ordem precisa, definida.
Assim, o desenvolvimento motor vai de movimentos amplos
que envolvem todo o membro até as atividades finas de coordena-
ção motora.
Todas as teorias concordam que a regularidade do desenvolvi-
mento constitui uma prova da presença de fatores internos, isto é,
de fatores de maturação. Isso explica, no dizer de Arnold L. Gesell,
por que a criança senta-se antes de ficar em pé, desenha um círculo
antes de conseguir copiar um quadrado e fabula14 antes de poder
dizer a “verdade”.
Influências externas desfavoráveis, como, por exemplo, ser im-
pedida de movimentar os membros, atrasam sua locomoção, mas,
uma vez liberada, rapidamente recupera o que perdeu e se iguala às
outras crianças de mesma idade.
33
Psicologia Pastoral
1
Um dos estudos mais precisos sobre as características diferen-
ciais de cada ano de vida foi realizado por Gesell e seus colabora-
dores. Outros, como Jean Piaget e Maurice Debesse, preferiram es-
tudar mais globalmente o desenvolvimento, ressaltando as próprias
vivências internas das crianças e adolescentes.
Vale ressaltar que a Educação Cristã pode se valer dos postula-
dos da Psicologia do Desenvolvimento para ampliar a eficácia dos
programas de Educação Cristã de nossas igrejas.
5 - Psicologia Social.
34 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
6 - Psicologia Clínica.
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Psicologia Pastoral
1
A elaboração de várias baterias de testes de inteligência verbal e
de desempenho viso-motriz (performance15) equipou o psicólogo
clínico com recursos válidos para o exame e psicodiagnóstico.
Criaram-se numerosos testes de personalidade e de aptidão, que
enriqueceram ainda mais o acervo16 técnico e científico da psicolo-
gia clínica.
O emprego da estatística tornou possível a padronização e a ve-
rificação da fidedignidade e validade dos testes de aplicação coleti-
va e individual, com instruções escritas que permitiam a auto-apli-
cação e com apresentação especial que pedia o relacionamento e a
comunicação com o examinador, modalidade mais apropriada ao
exame individual do psicólogo clínico.
A validade psicológica do teste, sua consistência psicodiagnósti-
ca nas aplicações sucessivas e a natureza dos processos psicológicos
investigados vincularam cada vez mais a psicologia clínica à me-
todologia psicológica científica, evitando que ela se tornasse uma
disciplina de aplicação prática rotineira, fundamentada apenas na
experiência empírica. Daí, o absurdo de movimentos que estão em-
pregando o chamado G12 fazerem a regressão (prática seríssima
e até perigosa) sem estarem cientificamente preparados para isso!
7 - Psicologia do Trabalho.
36 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
1
diz respeito ao local de trabalho, suas cores, iluminação, tempera-
tura e ventilação adequada à natureza do trabalho e ao número dos
trabalhadores, como também o mobiliário e as máquinas em dis-
posição racional, permitindo movimentos fáceis e seguros. As pes-
quisas relativas à prevenção de acidentes confirmaram a hipótese
segundo a qual há certos indivíduos com maior predisposição para
sofrer acidentes e que testes e métodos apropriados de seleção são
capazes de identificar essas pessoas antecipadamente.
O rendimento do trabalhador pode ser muitas vezes aumentado
graças à melhor coordenação de seus movimentos. Para maior efi-
ciência esses devem ser o mais simples possível, dentro das condi-
ções particulares de trabalho; devem seguir a coordenação natural
dos músculos e membros para evitar esforço inútil e devem manter
determinado ritmo.
8 - Psicologia Animal.
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Psicologia Pastoral
38 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
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Psicologia Pastoral
1
12. É coerente dizer que é o ramo da psicologia que colabora no
diagnóstico e no tratamento das pessoas desajustadas ou com pro-
blemas emocionais
a) Psicologia Educacional
b) Psicologia Clínica
c) Psicologia do Desenvolvimento
d) Psicologia Aplicada
40 • Capítulo 1
Anotações
Anotações
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Psicologia Pastoral
42 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
43
Psicologia Pastoral
44 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
Amado no Reino.
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Psicologia Pastoral
1
Depois que a junta se reuniu e discutiu o que deveria ser feito, o
secretário escreveu uma carta ao jovem missionário: “Você perma-
necerá com uma condição. A condição é que você leia 1 Coríntios
13 cada dia durante o próximo ano”. Antes que o ano chegasse á
metade, ocorreu uma transformação. As mesmas pessoas que es-
creveram pedindo sua demissão escreveram posteriormente pe-
dindo sua continuação. Passados alguns anos, as mesmas pessoas
escreveram à junta pedindo que ele fosse designado pastor regional.
E ele serviu por mais de cinquenta anos como um líder eficiente da
Igreja de Cristo.
Transbordamento.
46 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
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Psicologia Pastoral
Recursos do Pastor
48 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
1
leve. Conversa pastoral quer dizer comunicação significante, ouvir
com paciência, encorajar suavemente a pessoa para abrir o coração,
demonstrar um espírito de amor.
Esta conversa pode acontecer em qualquer lugar. Assim, não
tem que ter uma estrutura formal. Não preciso como pastor esperar
para ministrar as pessoas somente quando a casa delas está caindo
ou depois de caírem em pecado.
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Psicologia Pastoral
50 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
1
1. Psicologia Pastoral não
a) É a disciplina que integra os cursos teológicos de nível menos
avançado
b) Estuda o comportamento e as experiências humanas em sua
psique sob a ótica espiritual
c) Subsidia o líder espiritual a analisar a influência do meio am-
biente sobre as pessoas que estão sob sua autoridade espiritual
d) Oferece noções ao obreiro de Deus de como ajudar as pesso-
as na sua relação com os seus eventos psíquicos internos, os
quais só podem ser sentidos pelo próprio indivíduo, através
do uso da memória e do uso da percepção
51
Psicologia Pastoral
52 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
7. (
absolutamente nada
) O pastor tem acesso ao povo no sentido bem íntimo, às
1
suas vidas pessoais, aos seus lares, etc., assim como todos os
médicos, psicólogos e outros profissionais
8. ( ) Em igrejas grandes, obviamente, o pastor presidente so-
zinho não dará contas de atender a todos, daí é preciso seguir
o conselho de Jetro, escolher companheiros capazes e cheios
do Espírito Santo, treiná-los e delegar-lhes tal responsabili-
dade também
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Anotações
Anotações
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Psicologia Pastoral
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Psicologia Pastoral
56 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
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Psicologia Pastoral
1
O pastor deve ser autêntico, humano.
21 Qualidade ou estado de débil; falta de vigor ou energia (física ou psíquica); fraqueza.
58 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
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Psicologia Pastoral
60 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
Por ser tão grande a tarefa de Deus e a tarefa de seu povo na terra
necessita-se orientação. A Bíblia afirma em repetidas oportunida-
des que o próprio povo de Deus pode perder seu sabor e seu rumo.
Por ser constituído de seres humanos, ainda que arrependidos, às
vezes a força do pecado e do mundo faz com que percam de vista
seus objetivos principais. E às vezes o cansaço, próprio do ser hu-
mano, faz com que ele fuja à luta, ou que se refugie em um lugar de
segurança e comodidade (Mt 5.13; Hb 10.35-39).
Por isso, o Espírito Santo, que é o Guia do povo de Deus, distri-
bui dons a “cada um” (1 Co 12.7; 1 Pe 4.10). Mas também dá minis-
térios a mestres (Ef 4.11). Eles dão direção ao povo.
Deus quer que seu povo cresça em número através do arrepen-
dimento e fé em Jesus, para que a visão apocalíptica de uma mul-
tidão incalculável seja uma realidade (Ap 7.9-17). Mas, Ele igual-
mente quer que essas pessoas não somente creiam e se salvem. Ele
quer que se formem à imagem de seu Filho (2 Co 3.18; Ef 4.13). E
Ele quer que aprendam a edificar e a sobre-edificar o edifício de
Deus (1 Co 3.9-15). E quer que seu povo aprenda a ser verdadeira
luminária no mundo (Mt 5.14-16). E, inclusive, Deus quer que seu
povo se prepare agora para servir no reino vindouro de Jesus (1 Co
6.2-3). A obra pastoral se fundamenta nesta verdade. E quem estu-
da Psicologia Pastoral deve lembrar-se disso. É necessário guiar o
povo de Deus em direção a esses “pastos”.
A tarefa, então, não é fácil nem simples. A imagem tradicional que
se tem do pastor é a daquele que guia o povo à tranquilidade e quietu-
de. Às vezes, esta imagem tem tomado formas de paternalismo e con-
formismo. É a de alguém que cuida, protege, e ainda superprotege o
povo de qualquer coisa que o contamine ou lhe “tire a paz”.
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Psicologia Pastoral
62 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
1
meter-se a Jesus para ser um instrumento através do qual o povo do
Senhor receba a direção da vontade de Deus para sua vida logo nos
lembramos da dimensão de maior aplicabilidade do exercício da
Psicologia Pastoral que é o Aconselhamento Pastoral, que veremos
especificamente na próxima lição.
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Psicologia Pastoral
64 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
9. É errado 1
a) O pastor usar sua pregação e seu ensino no sentido pasto-
ral, tratando das crises da vida: a enfermidade, a morte, o
sofrimento causado pela aflição, os distúrbios emocionais, a
aflição matrimonial, os problemas da velhice, não realização
profissional, o sentido da vida etc.
b) A pregação pastoral tratar do isolamento espiritual: ansieda-
de, tédio, ociosidade, vida atribulada, desânimo, hostilidade,
culpa, etc.
c) O pastor não se preocupar no exercício da pregação pastoral
em abordar problemas da sociedade, tais como: cidadania cris-
tã, crises raciais e culturais, pobreza, competição e cobiça
d) O pastor em sua pregação pastoral tratar de assuntos da fé,
aplicados à vida do povo: a providência de Deus; a palavra
de Deus para o mundo moderno; a significação da oração na
prática; insegurança; tentação; indignidade; relações huma-
nas; aceitação pelos outros
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Psicologia Pastoral
66 • Capítulo 1
Psicologia Pastoral
1
ministerial
b) Como uma disciplina fácil que com a leitura de cinco com-
pêndios de Psicologia e atendendo muitos irmãos por sema-
na um pastor pode tornar-se um psicólogo na prática
c) Como uma disciplina de importância secundária, visto que
nem o povo de Deus e nem a igreja precisa de conhecimentos
da psicologia, o que a igreja precisa e do poder de Deus para
crescer
d) Como uma disciplina dificílima e, portanto, todo conselheiro
cristão é praticamente obrigado matricular-se em curso se-
cular de bacharelado em Psicologia
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Anotações
Anotações
68
2º
Capítulo
O Aconselhamento
Pastoral e o Conselheiro
69
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
70 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
71
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
72 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
73
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
24 Tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra
pessoa.
74 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
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O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
76 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
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O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
78 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
3°)
Confortar, encorajar: “E, saindo da prisão, entraram
em casa de Lídia, e, vendo os irmãos, os confortaram,
e depois partiram” (At 16.40); “... Paulo chamou a si os
discípulos e, abraçando-os,... exortando-os com mui-
tas palavras” (At 20.1,2); “Mas Deus, que consola os
abatidos, nos consolou com a vinda de Tito; e não so-
mente com a sua vinda, mas também pela consolação
com que foi consolado de vós, contando-nos as vossas
saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de ma-
neira que muito me regozijei” (2 Co 7.6,7). 2
4°)
Consolar, edificar: “Pelo que vos exortai uns aos ou-
tros e edificai-vos uns aos outros, como também o fa-
zeis” (1 Ts 5.11); “Bendito seja o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus
de toda consolação, que nos consola em toda a nossa
tribulação, para que também possamos consolar os
que estiverem em alguma tribulação, com a consola-
ção com que nós mesmos somos consolados de Deus”
(2 Co 1.3,4); “o qual [Tíquico] vos enviei para o mes-
mo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console
os vossos corações” (Ef 6.22).
5°)
Solicitar em nome do amor: “todavia, peço-te, antes, por
caridade, sendo eu tal como sou, Paulo, o velho e tam-
bém agora prisioneiro de Jesus Cristo. Peço-te por meu fi-
lho Onésimo, que gerei nas minhas prisões” (Fm 9,10).
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O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
2 testificará de mim”;
16.7,8: “Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá,
porque, se eu não for o Consolador não virá a vós; mas, se eu for
enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado,
e da justiça, e do juízo”.
80 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
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O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
82 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
Podemos destacar três motivos que parece nos levar a não aconse-
lharmos como convém:
30 Que ameaça acontecer breve; que está sobranceiro; que está em via de efetivação imediata; impendente.
83
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
84 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
85
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
com ele. E, por outro lado, na realidade não a estará ensinando a ser
verdadeiramente livre e responsável.
O aconselhamento, então, deve ser entendido como um meio
para a maturidade da pessoa em uma situação de crise, no qual ela
própria é o personagem principal. Ao atuar como conselheiro o
pastor deve, na medida do possível, se limitar a guiar o processo.
Há casos em que necessariamente o conselheiro desempenha uma
função extremamente destacada, mas são exceções.
86 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
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O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
88 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
89
Anotações
Anotações
90
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
A Necessidade de um Ministério de
Aconselhamento
Por que há uma tendência de as pessoas procurarem pri-
meiramente o pastor para as preocupações relacionadas à
saúde mental?
33 Especialista em psiquiatria: Parte da medicina que trata do estudo e do tratamento das doenças mentais.
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O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
92 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
Como para com todo autor, nem tudo se pode concordar com
o que escreve o Dr. N. R. Champlin, mas penso que ele acerta em
cheio quando assevera que “uma grande onda de literatura tem
acompanhado isso, e uma certa superficialidade tem tomado con-
ta das mentes de pastores que se põem à praticar sua psicologia
misturada com teologia. Apesar da prática talvez o quadro em ge-
ral. Apesar de ser bom que todo pastor tenha alguma noção des-
ses termos, é melhor deixar a questão aos cuidados de conselheiros
profissionais, que conhecem realmente a psicologia, especialmente
a verdadeira ciência, e não alguma versão bíblica, que só destaca
alguns aspectos dessa ciência”.
As próprias ideias de Freud têm sido de grande valor nessa área, 2
apesar de hostilidades. “... o trabalho de Freud tem rendido um
grande benefício para a Teologia e para a Psicologia Pastoral. Sua
exploração sistemática dos efeitos dos motivos inconscientes sobre
a percepção e o comportamento tem mostrado a complexidade da
conduta humana, servindo de corretivo dos pontos de vista de Pe-
lágio sobre a vontade, que têm penetrado traiçoeiramente na Igreja.
Isso tornou necessário um reestudo da natureza da liberdade, da
responsabilidade e da culpa”.
Freud poderia ser intitulado de calvinista psicológico, porque
ele revelou as profundezas da depravação humana, que se manifesta
até mesmo nas crianças. Por outro lado, psicologicamente falando,
ele muito fez por explorar os vastos poderes da criatividade huma-
na, e assim deixou claro que o homem não é apenas uma criatura
sujeita aos caprichos da maldade, porquanto também é dotada de
grande potencialidade para o bem.
Essa circunstância alerta-nos para algo que já sabíamos: O ho-
mem não é apenas um ser depravado. Também é uma criatura de
grande capacidade criativa, capaz de desempenhar um importante
papel na vida.
Quem atua no ministério do aconselhamento deve ter consciên-
cia que nem todas as pessoas que recebem seu conselho irão obede-
cer a Palavra de Deus.
O pastor David Wilkerson, da Times Square Church, na
Brodway – Nova Iorque, vinculado à Assembleia de Deus america-
na, em uma de suas mensagens intitulada “Change Me, Lord!” –
“Transforma-me, Senhor!”, apresenta um desabafo que ora ou outra
todo pastor também faz.
Pregou Wilkerson: “Ultimamente tenho me sentido desencora-
jado com aquilo que nós cristãos chamamos de aconselhamento.
93
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
94 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
terá impacto, até que o povo de Deus se decida a fazer uma coi-
sa. Todos nós temos de fazer nossa esta oração, diariamente e em
sinceridade: ‘Ó Deus transforma-me’. Passamos muito tempo oran-
do: ‘Deus, transforme as minhas circunstâncias... Mude os meus
colegas... Mude a situação familiar... Mude as condições da minha
vida...’. Porém raramente fazemos a oração mais importante: ‘Trans-
forma-me, Senhor. O problema real não é o meu cônjuge, o meu
irmão, o meu amigo. Quem precisa de oração sou eu’. Deus conduz
os passos e as vidas de todos os Seus filhos.
Ele não permite que algo nos suceda simplesmente por casuali-
dade ou pelo destino. E isso significa que ele permitiu a nossa crise.
O que Ele está tentando lhe dizer através disso? Ele está dizendo 2
que você precisa mudar. Queira ou não, todos estão no processo de
mudança, de um jeito ou de outro.
Dentro da área espiritual, inexiste essa coisa de mero viver; es-
tamos continuamente sendo transformados, para o bem ou para
o mal. Ou está nos tornando mais como o nosso Senhor, ou mais
como o mundo ou estamos crescendo em Cristo, ou nos desvian-
do. E então, você está se tornando de espírito mais brando35, como
Jesus? Você olha a cada dia para o espelho em seriedade e ora: ‘Se-
nhor, quero me amoldar à Tua imagem em todas as áreas da minha
vida’? Ou a sua amargura já fez raízes, levando à rebeldia e a um
coração endurecido? Você aprendeu a se defender da condenató-
ria palavra de Deus e da voz do Espírito? Está agora jogando pela
boca, coisas que você antes achava que um cristão não seria capaz
de dizer? Você está se endurecendo para valer? Se isso lhe descreve,
quero lhe dizer de maneira simples: você jamais receberá libertação
a menos que você mude. Sua vida vai ficar mais caótica, e a sua
situação vai piorar.
Pare de criar caso, de apontar para os outros, de se justificar.
Deus não o encontrará até que você desperte e admita: ‘Nada vai
mudar em mim, a menos que eu mude’. Clame em oração ao Se-
nhor com honestidade: ‘Transforma-me, ó Deus. Vá fundo no meu
íntimo, e mostre-me onde falhei e me desviei. Exponha o meu or-
gulho, a minha teimosia e o meu pecado. Ajude-me a abandonar
tudo isto’. Quantos especialistas, conselheiros, noites de solidão e
esforço infrutífero você terá ainda de suportar antes de despertar
para a verdade? Se alguma cura ou restauração vai acontecer, você
necessita assumir a responsabilidade. O seu milagre depende da sua
mudança”.
95
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
96 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
97
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
98 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
2
mente da saúde mental
b) Apesar do fato de estarem disponíveis numerosos profissio-
nais que oferecem aconselhamento (conselhos profissionais,
psicólogos, psiquiatras, os assistentes sociais), a maioria das
pessoas prefere aconselhar-se com seu pastor
c) A tendência em procurar primeiro o pastor para as preocu-
pações relacionadas a saúde mental tem permanecido relati-
vamente constante durante as últimas três décadas
d) As pessoas procuram o pastor devido a maior acessibilidade
do que os profissionais ligados à saúde mental e também por
desfrutar de um relacionamento com os membros da congre-
gação
99
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
2 c) Dr. N. R. Champlin
d) Alberto Barrientos
12. Quanto ao nome que Jesus usou com mais frequência para se
referir ao Espírito Santo, parákletos, assinale a alternativa que não
condiz com seu significado
a) “Apascentador”
b) “Consolador”
c) “Ajudador”
d “Conselheiro”
100 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
2
tro meio necessário. As pessoas procuram quem demonstra
amor e interesse por seus problemas
15. ( ) Freud poderia ser intitulado de calvinista psicológi-
co, porque somente destaca os vastos poderes da criatividade
humana sem comentar nas profundezas da depravação hu-
mana, que se manifesta até mesmo nas crianças
16.( ) Segundo o conselheiro Donald Lichi: É impossível o
pastor ser eficiente ao aconselhar e simultaneamente estar em
atitude de oração; e, poder ouvir com um coração de compai-
xão e, ao mesmo tempo, estar falando com o Espírito Santo.
101
Anotações
Anotações
102
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
O Conselheiro Pastoral
Quais as qualidades espirituais mais importantes
que o conselheiro precisa desenvolver?
103
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
104 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
36 Cristãos de Beréia, cidade da Macedônia, 80 Km distante de Tessalônica e o centro mais populoso da
província.
105
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
2
lidar com suas circunstâncias problemáticas e/ou desenvolver no-
vos recursos e oportunidades em suas vidas com mais eficiência”.
O doutor Richard Dobbins sempre está a observar que “o pastor
desfruta de singular posição para convincentemente influenciar as
imagens horripilantes que alguém tenha de Deus, as ideias estro-
piadas do ego, os hábitos destrutivos e as mágoas do passado”. Além
de promover a cura, o pastor ajuda o aconselhado a desenvolver o
potencial divino que Deus tem para a vida do aconselhado.
106 • Capítulo 2
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108 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
não como se ele fosse somente um “caso” a ser solucionado. Ele tem
uma vida exemplar, digna de respeito; destaca-se por sua sobrieda-
de, discrição e otimismo. Relaciona-se bem com sua esposa e com
outras pessoas. Já tem provado a sua fidelidade para com Deus e
saído vitorioso em seus próprios problemas. Sabe utilizar os recur-
sos espirituais: a Bíblia, as promessas de Deus, a oração e o perdão.
Tem fé no poder redentor de Deus e na solicitude divina que opera
para o bem de cada crente.
Conhece o poder transformador do amor de Cristo e de seus fi-
lhos. Já viu Deus mudar muitos e sabe que continuarão restaurando
outros tantos.
2
7. É preciso que o conselheiro espiritual
tenha sensibilidade.
109
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110 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
111
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112 • Capítulo 2
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113
Anotações
Anotações
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118 • Capítulo 2
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120 • Capítulo 2
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José não caiu porque fugiu! Confie em Deus para prover um es-
cape na contingência de você encontrar-se em conjuntura de pos-
sível comprometimento (1 Co 10.13). Antes que tal lance ocorra,
ensaie como sairá do perigo. Planejamento e reflexão prévia são
boas estratégias.
Conselheiros seculares que são incapazes de resistir à tentação
sexual na prática do aconselhamento são recomendados a não acon-
selhar nessa área. Os ministros devem ter ainda mais preocupação
em serem circunspetos39 por causa do sagrado encargo que lhes foi
confiado. Aqueles que desonram a Deus, traindo a confiança dos
membros da congregação através da má conduta sexual, devem sair
imediatamente de sua função de pastor. Tais indivíduos precisam 2
desesperadamente de ajuda, e as pessoas que são aconselhadas pre-
cisam desesperadamente de cura imediata.
39 Que olha à volta de si. Que procede com circunspeção; ponderado, prudente.
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O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
122 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
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O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
40 Investigar com escrúpulo; inquirir minudentemente; pesquisar, indagar, perscrutar, esquadrinhar.
41 Denunciar, revelar (crime ou delito).
124 • Capítulo 2
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126 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
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128 • Capítulo 2
O Aconselhamento Pastoral e o Conselheiro
129
Anotações
Anotações
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3º
Capítulo
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132 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
133
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
1 - O sexo.
42 Doutrina do persa Mani ou Manes (séc. III), sobre a qual se criou uma seita religiosa que teve adeptos
na Índia, China, África, Itália e S. da Espanha, e segundo a qual o Universo foi criado e é dominado por dois
princípios antagônicos e irredutíveis: Deus ou o bem absoluto, e o mal absoluto ou o Diabo.
134 • Capítulo 3
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Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
2 - Problemas econômicos.
136 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
3
3 - A intervenção de terceiros.
4 - Os filhos.
Ainda que os filhos sejam uma bênção dos céus, às vezes, bus-
cam problemas. Não eles mesmos, mas as atitudes dos pais. As de-
savenças nesta área podem ocorrer por diferentes razões:
• A despreocupação do homem por sua esposa durante a
gravidez. Há mulheres que sofrem muito durante este
período e os homens se comportam com grande indi-
ferença.
137
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
5 - A religião.
138 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
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Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
140 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
7 - A terceira idade.
Essa situação pode ser causada por pelo menos três motivos:
• Quando os filhos saem de casa, a mulher, que talvez, vivia única
e exageradamente para eles, sente-se só e a vida perde o senti-
do.
• Quando a mulher, por causa dos partos, por causa da meno-
pausa, ou em função de outros fatores, diminui a libido44, desin-
3
teressando-se sexualmente por seu marido, e perde esse nível
de relacionamento com ele. Se o marido está em boas condi-
ções, é muito perigoso que o afastamento sexual de sua esposa
o afaste dela emocionalmente e o ponha em uma situação de
tentação diante de outras possibilidades.
• Às vezes, apesar das condições físicas normais, há casais que,
por ideias errôneas, acham que a função sexual já não tem va-
lor. Descuidam-se dela e vão se afastando um do outro.
8 - Situações inesperadas.
43 Conjunto de características ou de sinais associados a uma condição crítica, suscetíveis de despertar reações de
temor e insegurança.
44 Instinto ou desejo sexual.
141
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
o afundará ainda mais, mas fará com que se sinta rejeitado por seu
companheiro. A morte de um filho (ou de algum parente próximo),
quando não aceita como parte da vontade divina, causa, às vezes,
ressentimento contra Deus, afastamento dele e queixas contínuas
no lar. Para o cristão existe a possibilidade de considerar cada caso,
ver o que pode ser evitado no futuro, saber que com Deus sempre
se pode começar e que mesmo a morte não é derrota para os que
crêem (Rm 8.28; Hb 10.32-36; Tg 4.13-15).
142 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
143
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
144 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
145
Anotações
Anotações
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Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
148 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
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Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
3
no de igualdade e de amizade, de onde será mais fácil ajudar o filho
a encontrar sua verdadeira identidade.
150 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
1 - O sofrimento.
151
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
2 - Desânimo.
3 - Quedas em pecado.
152 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
4 - Sentir-se tentados.
3
sinta mal perante Deus. Consideram-se impuros e indignos. Con-
tudo, o pastor conselheiro deve ter em mente vários textos sobre
este assunto, no momento do aconselhamento:
• A tentação pode ser um incentivo ao próprio pecado (2 Sm 11.1-4).
• A tentação pode ser um incentivo a não fazer o bem (Mt 4.1-11;
Tg 4.17; Rm 12.19-21).
• A tentação pode ser um incentivo a não seguir em direção ao
alvo que Deus tem proposto em Jesus Cristo (1 Tm 5.15; Hb
10.35-39).
• A tentação pode provir tanto da própria pessoa, como do diabo
ou do mundo (Mt 4.1-11; Tg 1.14; Ef 2.1-3).
• A tentação em si não é pecado (Tg 1.12-15; 5.17).
• O cristão não deve sentir-se envergonhado, nem afastado, nem
abandonado por Deus quando é tentado (Hb 2.14-18; 4.14-16).
• A tentação pode ser suportada (1 Co 10.13; Tg 1.12; Hb 4.15).
• O cristão não deve expor-se intencionalmente a situações ou
lugares em que entre a tentação (2 Tm 2.22).
• Nas condições normais de vida, de trabalho, de estudo, de via-
gens, etc., sempre haverá tentações. Deve-se aprender a enfren-
tá-las sem temor e controlar a vida pelo poder de Deus (Dn
1.1-8; Mt 5.14-16; 1Jo 2.13-14; 4.4; 2 Tm 1.7).
• Os irmãos podem e devem ajudar-se mutuamente com conselhos,
companheirismo e oração para evitar quedas (Tg 5.16; Gl 6.1-2).
• A tentação deve ser enfrentada com oração e fé, mas também, bus-
153
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
154 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
155
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
3
Pedro 2.2: “Desejai afetuosamente como meninos novamente nas-
cidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades cres-
cendo”.
O leite ajuda o bebê desenvolver-se, contudo as pessoas não têm
um desenvolvimento idêntico. Essa diferenciação também acontece
no campo espiritual, pelo que o obreiro do Senhor precisa ser sensí-
vel a isso. É bom que reflitamos que esse fato não acontece somente
hoje, na igreja do primeiro século já havia este problema (Hb 5.12-
14 e 6.1a). Caso o ministro de Deus se defronte com crentes desta
natureza é preciso que tenha paciência e disposição para aplicar vi-
taminas necessárias a fim de ajudá-los no crescimento.
O pastor como conselheiro eficaz irá proporcionar o crescimen-
to do novo convertido em quatro aspectos:
156 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
Certa vez, um obreiro disse que quem não fosse dizimista não
seria digno de participar da Ceia do Senhor e, em virtude disso,
quase um grupo de pessoas desviou-se da igreja.
Por todas essas necessidades do novo convertido as igrejas que
3
mais crescem descobriram que devem oferecer um programa siste-
mático de Discipulado aos seus novos convertidos.
157
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
158 • Capítulo 3
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
159
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - I
160 • Capítulo 3
Anotações
Anotações
161
Anotações
Anotações
162
4º
Capítulo
163
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
164 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
4
Que outros motivos levam
as pessoas a procurar o
aconselhamento pastoral?
Capítulo
Explicação e Base Bíblica
Atenção e Foco
165
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
166 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
167
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
168 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
169
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
49 Diz-se de imagem sem nitidez, por erro de focalização ou por efeito intencional de desfocalização.
170 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
171
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
172 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
173
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
4
grandeza, é mais fácil se discernir do que as outras ilusões de
natureza estranha
d) Nunca confunde com as revelações de Deus
174 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
175
Anotações
Anotações
176
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
4
O Problema da Ansiedade e das Preocupações
50 Tornar mais intenso, mais veemente, mais violento, etc.; agravar, avivar.
177
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
4
causa. Somente quando estamos nas mãos de Deus, podemos ver
os problemas, as tribulações, como bênção na escola de Deus (Rm
5.1-5). Ele usa os problemas e age através deles para o nosso bem.
O conselheiro espiritual deve levar o medroso e inseguro que lhe
procura a crer nisso.
178 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
4
O pastor deve reconhecer as necessidades dos adolescentes e a
igreja deve se preocupar com isso. A igreja também deve ensinar as
carências dos teens. E quais são? Enumero pelo menos dez necessi-
dades dos adolescentes:
179
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
180 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
181
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
Os Enfermos
182 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
• Ore a Deus pelo enfermo – até quando Deus não nos mandar
objetivamente o contrário – como pentecostais, devemos rogar
pela cura divina, pois Jesus nos prometeu que este sinal seguiria
aos que crêem. Caso contrário, Deus poderá nos revelar que Ele
não irá curar o enfermo. É bom relembrar que nesses dois casos
opostos, o conselheiro deverá ter em mente textos adequados
para ler, a fim de estimular a fé e o encorajamento do enfermo.
• Continue em contato para avaliar o estado do enfermo e tam-
bém consolar e animar a família.
183
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
1. Apresentação
Avalie se esse é o melhor momento para entrar na enfermaria;
apresente-se com simpatia e clareza, dizendo o seu nome e sua fun-
ção no hospital.
4
2. Envolvimento
Pergunte ao paciente seu nome e estabeleça com ele uma conversa
amiga, estimulando a falar. Caso o paciente esteja deprimido e calado
pergunte-lhe se ele permite que você o ajude. Se estiver ao seu alcance
faça-o, mesmo que seu pedido seja para você voltar em outra hora.
Demonstre-lhe seu interesse real, sendo caloroso e agradável, envol-
vendo-se em seu sofrimento, compartilhando sua dor.
3. Escavação
Procure coletar dados para saber como aplicar corretamente
uma resposta bíblica, que atenda aos seus problemas reais;
Ouça-o: Se você se empenhar em aprender a ouvir com sensibi-
lidade, discernimento e simpatia, facilmente ganhará a atenção e a
amizade do visitado. Ao ouvi-lo, pergunte a si mesmo:
184 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
4. Apresentação da mensagem
4
ná-los mais compreensíveis ao ouvinte.
Apresente-lhe a pessoa de Jesus como Salvador, Amigo e Senhor
para a sua vida. Convide-o a assumir um compromisso com Ele,
entregando-lhe sua vida.
5. Ministração
185
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
186 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
9. Podemos afirmar que
a) A confissão é terapêutica (Tg 5.14-16) porque tira um peso
de sobre as costas do aconselhando e o conselheiro pastor é
o instrumento de Deus para ministrar arrependimento, mu-
dança de vida e perdão
b) São passagens especificamente adequadas para ministrar
a pessoa que sofre com ansiedade exagerada: Fp 1.6,7; Mt
16.25-34; e 1 Pe 4.7
c) A ansiedade, causada pelo medo e pela insegurança, rara-
mente causará problemas físicos
d) Os jovens da igreja, filhos de crentes, criados no temor de
Deus, costumam ser pessoas livres de problemas que mere-
çam a atenção cuidadosa do pastor conselheiro
187
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
13. Orar com o paciente e por ele, usando palavras simples e objeti-
vas, apresentando ao Senhor suas necessidades, é na fase
a) Da apresentação, segundo Eleny Vassão
4 b) Da escavação, segundo Eleny Vassão
c) Da ministração, segundo Eleny Vassão
d) Da apresentação da mensagem, segundo Eleny Vassão
188 • Capítulo 4
Anotações
Anotações
189
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
Exemplo Metodológico de
Aconselhamento Pastoral
Quais os passos para realizar uma entrevista?
Como fazer um aconselhamento pastoral?
A Ministração do Aconselhamento
190 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
191
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
192 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
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194 • Capítulo 4
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196 • Capítulo 4
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198 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
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Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
200 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
4
b) Ouvem; interrompem; agressivos; impor; ângulo de visão
c) Oram; interrompem; astutas; julgar; parâmetro doutrinário
d) Ensinam; surpreendem; enérgicas; comunicar; aspecto inte-
rior
201
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
202 • Capítulo 4
Anotações
Anotações
203
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
204 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
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Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
206 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
207
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
208 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
tinuará fraca. Mas, caso se nutra dela, terá gozo e alegria, pois
passará a ouvir mais o Senhor (Dt 8.3; Jr 15.16).
• Aqueles que ouvirem nosso conselho, embasado na Palavra,
será bem aventurado, mais prosperidade gozará.
209
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
210 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
4
Continuar Intercedendo Pela Pessoa
211
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
212 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
Avaliar
213
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
Questionário
Assinale com “X” a alternativa correta
214 • Capítulo 4
Motivos que levam ao Aconselhamento Espiritual - II
215
Referências Bibliográficas
Psicologia Pastoral
Referências Bibliográficas
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216