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3. Metodologia básica
Aulas expositivas + interactivas (temas 1 &2); aulas teórico-práticas (temas 3, 4,
5); leitura e sistematização, trabalho de grupo, temas 6 e 7.
Exposição do material; prática do projecto; exercícios/fichas de leitura; produção
do projecto (faseado).
4. Metodologia de avaliação
(1) Iª frequência: Excerto Dissertativo e Projecto de pesquisa: tema, problema,
objectivo, hipóteses variáveis, Revisão da Literatura (sumária);
(2) IIª frequência projecto de pesquisa reformulação aspectos avaliados +
Metodologia de Pesquisa; cronograma de pesquisa, conclusão.
(3) Exame final: Projecto; Recorrência reformulação projecto.
(4) Avaliação formativa - avaliação do percurso/processo.
Escolher desde já um problema de E/A do LP e descrevê-lo.
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Notas de Leitura
A organização da vida Universitária (Severino-2002)
No Ensino Superior
Estudante dá-se conta de que está perante novas exigências;
Novas posturas ser-lhe-ão exigidas;
Necessidade de tomar mediadas apropriadas para o sucesso;
Exigência de novos métodos de estudo.
a
É necessário que o estudante (se):
Consciencialize de que o sucesso depende do si próprio;
Tenha cada vez uma maior autonomia;
Desenvolva a postura de auto-actividade didáctica (crítica e rigorosa);
Empenhe num projecto de trabalho altamente individualizado (apoiado no
manuseamento de instrumentos variados: enciclopé
dias/dicionários/livros/artigos/ revistas, etc.);
Assimile as matérias de forma activa e dinâmica (não basta a presença física
nas aulas e o cumprimento forçado das tarefas).
Os instrumentos de trabalho
Ao iniciar os estudos universitários, é importante que o estudante:
Começar a formar a sua biblioteca pessoal- especializada e qualificada-
(adquirindo de forma metódica e sistemática, livros, fundamentais para o seu
estudo);
Criar um quadro teórico geral (pela selecção e aquisição de bibliografia
específicas-estes livros exercem a função propedêutica + maturação do
pensamento);
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Munir-se, criteriosamente de textos básicos/introdutórios da área específica,
dicionários de especialidade, uma tese, …, revistas especializadas, artigos,
monografias. Estes textos criam um quadro teórico a partir do qual se
desenvolvem as aprendizagens; são fontes de consulta.
Munir-se, mais tarde de dissertações, teses, e outras obras de especialidade;
Reunir textos complementares (revistas científicas permitem acompanhar o
evoluir da ciência) outros recursos eletrónicos.
2. Tirar apontamentos
2.1. Formas de apontamentos
Destacam –se quatro formas diferentes de tirar apontamentos:
a) Apontamentos por palavras-chave
faz uma lista de palavras nucleares do texto não articuladas por
conectores; relação é dada pelo contexto;
o risco é horas/dias depois não conseguirmos c fidelidade
reproduzir o essencial do texto lido;
Usa-se igualmente setas, traços, sublinhados, círculos, etc. para
esquematizar o raciocínio expresso pelo texto;
b) Apontamentos por pequenas frases
Usam-se frases de estrutura elementar mas completa;
Prestam-se a um estudo de longo prazo.
3. Elaboração de Mapas
3.1. Como se elabora um mapa?
É um processo interactivo em que a cada passo se escolhe um
conceito um conceito para expandir, se determinam outros
conceitos que estão subordinados àquele, e se apresentam tais
conceitos em forma de palavras-chave;
É um processo que termina quando os conceitos de periferia
estiverem descritoS a um nível de pormenor considerado suficiente.
3.2. Tipos de Mapas
O Que é Pesquisa?
Muito do chamamos de pesquisa não passa de simples compilação ou
determinado assunto, o que é pior, não referenciamos devidamente as
“Pesquisa é o processo de fabricação do conhecimento, q uanto como o
procedimento de aprendizagem (principio cientifico e educativo), sendo
parte integrante de todo o processo reconstrutivo de conhecimento) ”.
Demos.2000
A finalidade da pesquisa é “ resolver problemas e solução problemas
dúvidas, mediante a utilização de procedimentos científicos”. Barros,&
Lehfeld, (2000:14)
Assim: a pesquisa científica é a realização de um estudo planificado, sendo
o método de abordagem do problema o que caracteriza o aspecto
científico da investigação.
A pesquisa parte de um problema, levanta hipóteses, baseia-se teorias,
pode gerar novas teorias e/ou a resolução de problemas práticos.
No sentido restrito, pesquisa é busca de conhecimento apoiando-nos em
procedimentos capazes de dar confiabilidade aos resultados alcançados.
Segundo Lakatos e Marconi (2007:157) “pesquisa cientifica é um
procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um
tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a
realidade ou sistematizar verdades parciais.”
Para Gil (2008:26), a pesquisa tem um caracter pragmático, é um processo
formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objectivo
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fundamental da pesquisa e descobrir respostas para problemas
mediante o emprego de procedimentos científicos.
Aspectos éticos da pesquisa
E necessário destacar alguns princípios éticos que devem ser observados na produção
e na elaboração de trabalhos acadêmicos, como monografias, dissertações, teses,
artigos, ensaios etc. Vejamos alguns desses princípios e suas implicações:
a. quando se pratica pesquisa, é indispensável pensar na responsabilidade do
pesquisador no processo de suas investigações e de seus produtos. Nesse
sentido, a honestidade intelectual é factor indispensável aos pesquisadores,
tornando-os cidadãos íntegros, éticos, justos e respeitosos consigo e com
aprópria sociedade;
b. a apropriação indevida de obras intelectuais de terceiros é acto antiético e
qualificado como crime de violação do direito autoral, assim como pela
legislação de muitos países;
c. o pesquisador deve mostrar-se autor do seu estudo, da sua pesquisa, com
autonomia e com respeito aos direitos autorais, sendo fiel às fontes
bibliográficas utilizadas no estudo;
d. é considerado plágio a reprodução integral de um texto, sem a autorização do
autor, constituindo assim “crime de violação de direitos autorais”;
e. as Normas para a Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na UP
orientam a escrita e informam como proceder na apresentação dos trabalhos
acadêmicos e científicos, sendo suas regras recomendadas a todo
pesquisador, para ter seu trabalho reconhecido como original.
A partir do sec. XVII constitui-se a epistemologia , ramo da filosofia que vem discutindo
e formulando os diferentes fundamentos para a ciência.
A epistemologia, a partir de I. Kant, utiliza os termos sujeito e objecto, para fazer
referência aos dois pólos envolvidos na produção do conh'to: sujeito - o homem que se
propõe a conhecer algo; objecto - o aspecto da realidade a ser conhecido;
Na história da epistemologia surgiram três perspectivas a este respeito: empirismo,
racionalismo, Interacionismo.
Empirismo - supõe a primazia do objecto em relação ao sujeito, i.é, o conh'to
deve ser produzido a partir da forma como a realidade se apresenta ao
cientista; o sujeito assume papel passivo já que a fonte principal é o objecto.
Racionalismo - aponta a primazia do sujeito ou a actividade em relação
objecto, uma vez que toma a razão, i.é, a capacidade humana de pensar,
avaliar e estabelecer relações entre determinados elementos como a fonte
principal de acesso ao conhecimento.
Do conceito de Ciência
Um conceito abrangente é proposto por ANDER-EGG ( 1978:15), para quem "ciência é
um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos
metodicamente sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objectos de
uma natureza."
A Verdade Pragmática
Apesar das verdades sintáctica e semântica, a ciência exige a
possibilidade de a comunidade científica ajuizar consensualmente sobre
a investigação, seus resultados e métodos utilizados = a
intersubjectividade que proporciona a verdade pragmática.
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Os enunciados poderem ser contrastados com a manifestação de
fenómenos da realidade (plano semântico), poderem ser testados em
qualquer época e lugar e por qualquer sujeito (a verdade pragmática);
A investigação científica é assim estimulada a criar fundamentos mais
sólidos e a testar suas hipóteses de forma mais rígida e severa;
Essa preocupação é constatada através de dois aspectos: o uso de
enunciados com elevado poder de discriminação de testagem e uso de
métodos de investigação confiáveis.
A abordagem platónica
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O real não está na empiria, nos factos e fenómenos percebidos pelos
sentidos (aparências). O verdadeiro mundo é o das ideias que contém os
modelos e as essências de como as aparências se devem estruturar.
Implicações: (i) desvalorização dos sentidos e da experiência - o que nos
fornece o que as coisas são, o seu verdadeiro conhecimento, a ciência, é a
inteligência, o entendimento; (ii) valoriza a intuição racional como mecanismo
para a construção do conhecimento, para a apropriação da essência do real.
A essência do mundo só é acessível ao entendimento (conhecimento
racional intuitivo), pois as ideias (os modelos de todas as coisas, enquanto
entidades reais e imutáveis, imateriais, perfeitas e insensíveis) estão no mundo
superior e eterno- abstracção / razão (mente).
Método Indutivo
Indução. É um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados
particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal,
não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos é levar a
conclusões cujo conteúdo é mais amplo do que o das premissas nas quais se
basearam; Parte da observação de alguns fenómenos particulares de determinada
classe, para "todos" daquela mesma classe.
O argumento indutivo, da mesma maneira que o dedutivo, fundamenta-se sempre
nas premissas, mas, se nos dedutivos, premissas verdadeiras levam a conclusões
inevitavelmente verdadeiras, nos indutivos, conduzem a conclusões prováveis.
Regras/passos do método: (i)observação dos fenómenos; (ii) descoberta da relação
entre eles; (iii) generalização da relação.
Ex. (Lakatos, p.49); crítica ao método indutivo (Idem, p.55-56)
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Em suma: O método indutivo. Cuja aproximação dos fenómenos caminha
geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações particulares
às leis e teorias (conexões ascendente).
Método Dedutivo
Parte de generalizações aceites, do todo, de leis abrangentes, para os casos
concretos, parte de classes que já se encontram na generalização, de princípios
gerais para a explicitação de casos particulares.
O argumento dedutivo tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas, i.é, o
argumento dedutivo reformula ou enuncia de modo explícito a informação já contida
nas premissas;
argumento dedutivo vs indutivo. Os dois tipos de argumentos têm finalidades
diversas: o dedutivo tem o propósito de explicitar o conteúdo das premissas; o indutivo
tem o desígnio de ampliar o alcance dos conhecimentos. Os argumentos dedutivos ou
estão correctos ou não; ou as premissas sustentam de modo completo a conclusão ou
não a sustentam de forma alguma; portanto não há graduações intermediárias.
Contrariamente aos argumentos indutivos admitem diferentes graus de força,
dependendo da capacidade das premissas de sustentarem a conclusão. Em suma: os
argumentos indutivos aumentam o conteúdo das premissas, com sacrifício da
precisão, ao passo que os argumentos dedutivos sacrificam a ampliação do conteúdo
para atingir a " certeza".(Ver Generalidade e especificidades do método (Lakatos, pp.
62-63)
Método Hipotético-Dedutivo
Etapas. 1. Problema. 2. Hipóteses preliminares. 3. Factos adicionais.4. Hipótese. 5.
Dedução de consequências. 6. Aplicações.
Para Bunge. Etapas.1. Colocação do problema; descoberta do problema;
formulação do problema; 2. Construção do modelo teórico. 3. Dedução das
consequências particulares: procura de suportes racionais; procura de suportes
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empíricos. 4. Teste de hipóteses; 5. Adição ou introdução das conclusões na
teoria. (veja Lakatos.72)
Em resumo: método hipotético dedutivo- inicia pela percepção de uma lacuna nos
conhecimentos, acerca da qual formula hipótese e, pelo processo de inferência
dedutiva, testa a predição da ocorrência de fenómenos abrangidos pela hipótese.
Método Dialéctico
Penetra o mundo dos fenómenos através da sua acção recíproca, da contradição
inerente ao fenómeno e da mudança dialéctica que ocorre na natureza e na sociedade;
A Dialéctica, fases. (1). A dos filósofos (dialéctica da sucessão); (2) a de
Aristóteles (dialéctica da coexistência é negação da primeira); 3. Hegel (dialéctica
histórica idealista); 4. Marx e Engels (dialéctica materialista).
As leis da dialéctica. 1. Acção recíproca (tudo se relaciona); 2 mudança dialéctica
(negação da negação); 3. Mudança qualitativa; 4.interpretação de contrários (luta de
contrários).
2.6.5. Fenomenologia - Uma tendência metodológica que surge no início do século
XX; a sistematização dos seus princípios foi feita por Husserl, primeira metade do séc.
Ao contrário do positivismo, se opõe à separação entre o sujeito e o objecto; a
fenomenologia afirma que toda a consciência é intencional, ou seja, o conhecimento é
o resultado da interacção entre o que o sujeito observa e o sentido que ele fornece à
coisa percebida. Assim não se pode falar de uma observação independente dos
significados que o sujeito atribui à realidade;
A fenomenologia não admite que existam factos que por si sós garantam
objectividade da ciência;
Não existe fenómeno que não se dê no plano da intencionalidade da consciência;
ou seja, os fenómenos percebidos pela consciência se referem, da facto à realidade
dos objectos, ao que eles são, no entanto alcançar essas essências (características
universais que representam a generalidade do fenómeno - valorização do
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pressuposto da permanência dos objectos que pode ser alcançada pela sua
natureza última) requer método, o fenomenológico;
Para Bicudo (1999:14)" fenomenologia é o estudo que reúne os diferentes modos
de aparecer do fenómeno, ou discurso que expõe a inteligibilidade em que o sentido
do fenómeno é articulado."
" A visão errónea da ciência se traí a si mesma na ânsia de estar correcta, pois não é a
posse do conhecimento da verdade irrefutável que faz o homem da ciência - o que o faz é
a persistência arrojada e procura crítica da verdade." POPPER (1975).
Sumário
Fluxograma de pesquisa
Etapa I – Preparação e Delimitação do Tema
Escolha do tema;
Formulação do problema;
Justificativa e objectivos;
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Revisão da literatura.
1.1. Escolha do tema. Escolher o tema é indicar a área e a questão que pretende
investigar (cf:Koche, 1997:128)
Condições a observar: 1. Responder aos interesses do investigador; 2. Propor um
tema que esteja ao alcance do investigador; 3. Existência de material de consulta
que esteja ao alcance do pesquisador.
Passos importantes: (i) fazer o levantamento das publicações sobre o tema; (ii)
consulta de revistas de especialidade que publicam resenhas, comentários, etc. (iii)
outra técnica útil consiste em consultar a bibliografia consultada por outros autores que
abordam o mesmo tema; (iv) consultar estudiosos/ especialistas do mesmo tema. (v) o
recurso à internet; (vi) pesquisa de campo: entrevistar pessoas, visitar os locais onde se
prevê que ocorra a pesquisa, exige também contactos prévios, etc.
1.2. Revisão da literatura. "Ninguém investiga o que não conhece". A forma mais
fecunda para a obtenção de conhecimento é através da revisão da literatura
pertinente ao tema, com o objectivo de: aumentar o acervo de informação e de
conhecimentos do investigador com as informações já produzidas pela ciência para
que, sustentando-se em alicerces mais sólidos, possa tratar o seu objecto de
investigação de forma mais segura.
Durante a revisão da literatura. Procedimentos: ver teses, projectos de pesquisa,
títulos de livros, revistas (ter em conta o tema proposto e a sua actualidade), catálogos
das editoras, etc. no trabalho com livros preste atenção aos sumários (índices) que por
sua natureza, contêm referências, conceitos e termos que interessem e enriqueçam
sua visão. Fichar o essencial. Encontrar um critério para a classificação e organização
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das fichas. Ter o cuidado de anotar todos os dados bibliográficos da fonte
consultada.
Concluída a documentação, inicia-se a fase da avaliação crítica das fontes.
Confronto das ideias colectadas, examinando sua consistência, o seu nível de
coerência interna e externa e comparando-as entre si. Notar os pontos positivos e
negativos nas teorias analisadas, inter-relacioná-las umas com as outra.
Toda a crítica tem sempre em vista o problema investigado. É ele que
selecciona o acervo teórico para a montagem posterior do quadro de referência
teórica. Que será usado para a delimitação e análise do problema abordado, bem
como para a sustentação das hipóteses sugeridas; e na construção das definições que
traduzem os conceitos abstractos das variáveis em seus correspondentes empíricos.
Se a pesquisa for bibliográfica, Constrói-se o quadro de referência teórica que
sustenta as conclusões. Redigir o relatório;
Se a pesquisa for experimental ou descritiva a fase seguinte comporta a explicitação
de hipóteses, o estabelecimento das variáveis e suas definições empíricas.
Fluxograma de pesquisa
Etapa II- Elaboração do projecto de pesquisa
Sumário
Fluxograma de Pesquisa:
Etapa II- Elaboração do Projecto:
Elementos do projecto de pesquisa;
Problemas, Hipóteses e Variáveis;
Níveis das Hipótese;
Justificativa e Objetivos (Gerais e específicos);
Leitura de Projectos de anos anteriores.
Elementos do projecto. (a) tema, problema e justificativa; (b) objectivos; (c) hipóteses,
variáveis e respectivas definições empíricas;(d) Revisão da Literatura; (e) metodologias:
Tipo de pesquisa; Método de abordagem; método de procedimento; população, a
amostra; instrumentos e plano de colecta, tabulação e (explicitação sobre como será
feita a análise de dados); (f) orçamento e cronograma (Cf: Boaventura, (2007:61-66)
“Etapas da pesquisa” .
Nomenclatura de Tuckman(1972,p.36-51).
Variável Independente. Factor determinante para que ocorra um determinado
resultado. É a condição ou a causa para um determinado efeito ou consequência. É o
estímulo que condiciona uma resposta. A variável independente, em pesquisa
experimental, é aquela que é manipulada pelo investigador, para ver que influência
exerce sobre um possível resultado.
Ex. “As pessoas mais jovens do sexo masculino tendem a emigrar das zonas rurais”.
( sexo, idade = varáveis independentes; vontade de emigrar = variável dependente).
Variável dependente. Factor ou propriedade que é o efeito, o resultado, a
consequência ou a resposta de algo que foi estimulado. A variável dependente não é
manipulada, mas é o efeito observado como resultado da manipulação da variável
independente. Varia de acordo com as mudanças das variáveis independentes.
Ex. À medida que a idade passa, é manos provável a migração do homem do campo.
(idade = variável independente; vontade de emigrar = variável dependente).
Variável moderadora. Factor ou propriedade que é também causa, condição, estímulo
ou determinante para que ocorra determinado efeito. Porém, situa-se a um nível
secundário, de menor importância que a variável independente.
Ex. no exemplo que temos vindo a analisar a influência de amigos, vizinhos, familiares
pode ser tomada como um factor que pode estimular ou desencorajar a emigração em
plano secundário (variável moderadora). Todavia, o sexo e a idade continuam sendo os
factores mais importantes (variáveis independentes).
Variável de controlo. Factor ou propriedade que poderia afectar a variável dependente
mas que é neutralizada ou anulada, através de sua manipulação deliberada, para não
interferir na relação entre as variáveis independente e dependente.
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Numa pesquisa, geralmente, a constituição da amostra é aleatória para garantir a
neutralização das possíveis variáveis que poderiam interferir na análise entre a variável
independente e a dependente.
Variável interveniente. Factor ou propriedade que teoricamente afecta o fenómeno
observado. Esse factor, no entanto, ao contrário das outras variáveis, não pode ser
medido. É um factor hipotético, teórico, não concreto. Ele é inferido a partir da variável
independente e moderadora.
. 12.04.2013
Trabalho prático:
leitura e análise em grupo de extractos (introdução: tema, problema,
justificativa e variáveis em teses de licenciatura em ensino de português,
previamente seleccionadas pelo professor.
Estabelecimento das variáveis no projecto em elaboração individual.
Leitura de projectos de investigação; análise da estrutura.
Justificativa e Objectivos
O projecto justifica-se de diversos modos. Partindo-se da motivação e do
interesse pessoal pelo tema/objecto de estudo. Pode-se ressaltar a importância
tórica/prática; social/económica da investigação. A justificativa situa o projecto
no quadro da problemática.
A Justificativa, deve conduzir à definição de Objectivos Gerais e Específicos a
alcançar com a pesquisa.
O Objectivo Geral deverá explicar de modo preciso, claro e delimitado os fins
pretendidos com a pesquisa, tendo sempre em vista o problema.
Ex.1: “Contribuir para a consciencialização das estratégias de planificação e
revisão/reescrita de textos no PEA da escrita no segundo ciclo do ESG em
Moçambique”.
EX2: Analisar os problemas da escrita no ESG, 1º Ciclo do ESG.
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Os Objectivos Específicos derivam do objectivo geral. Apresentam as
distintas acções que devem ser desenvolvidas. Há verbos que ajudam a definir
estes objectivos: identificar, discutir, descrever, comparar, explicar, caracterizar,
sistematizar, propor, avaliar, etc.
Ex.3: Identificar as actividades e estratégias privilegiadas pelos professores no
PEA da escrita;
Ex.4: Avaliar em que medida a explicitação da situação retórica e o ensino das
estratégias de revisão/reescrita de textos contribuem para a melhoria da
expressão escrita dos aprendentes do segundo ciclo do ESG em
Moçambique.
Revisão da Literatura
Uma vez escolhido o tema, formulado o problema, as hipóteses e variáveis,
segue-se, naturalmente, a etapa da fundamentação teórica, pela busca da
literatura concernente. Qual o marco teórico do tema pesquisado? Nesta fase,
buscam-se e desenvolvem-se os pressupostos teóricos que ajudaram a
escolher o tema, a formular o problema, hipóteses e variáveis; através do
resumo das obras, de citações, paráfrases, etc. de autores que lideram o
pensamento na área do projecto de pesquisa. Exemplo:
Etapa III.
Execução do plano
Correcções. . Introduzem-se as correcções, se necessário, e inicia a testagem das
hipóteses, executando-se a recolha de dados - se forem entrevistas há que ensaiá-las
com vista a uniformização dos procedimentos de acção;
Tabulação Segue-se a tabulação, com digitação dos dados, aplicação dos testes e
análise estatística, através da análise descritiva ou testes de hipótese que avaliam a
relação entre variáveis, com vista a confirmação das hipóteses ou rejeição.
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Etapa-IV
Construção do Relatório de Pesquisa
Serve para relatar à comunidade científica, ou ao destinatário da pesquisa, o que
obteve com a sua investigação, os procedimentos utilizados, as dificuldades, as
limitações e os resultados obtidos.
METODO INDUTIVO
Parte da observação de alguns fenómenos particulares de determinada classe, para
"todos" daquela mesma classe.
Regras/passos do método: (i)observação dos fenómenos; (ii) descoberta da relação
entre eles; (iii) generalização da relação.
Método Dedutivo. Parte de generalizações aceites, do todo, de leis abrangentes,
para os casos concretos, parte de classes que já se encontram na generalização, de
princípios gerais para a explicitação de casos particulares, i.é, das teorias e leis, na
maioria das vezes prediz a ocorrência dos fenómenos particulares (conexão
descendente).
argumento dedutivo vs indutivo. Os dois tipos de argumentos têm finalidades
diversas: o dedutivo tem o propósito de explicitar o conteúdo das premissas; o indutivo
tem o desígnio de ampliar o alcance dos conhecimentos.
Método Hipotético-Dedutivo. Inicia pela percepção de uma lacuna nos
conhecimentos, acerca da qual formula hipótese e, pelo processo de inferência
dedutiva, testa a predição da ocorrência de fenómenos abrangidos pela hipótese.
B. Métodos de Procedimento
Histórico. Pesquisar raízes. O método histórico consiste em investigar
acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência
nas sociedades actuais. [ex:1975, independência; 1983, SNE; 1987,PRE; 1992,
Rev. Lei SNE; 2003 ,Reforma Curricular.]
Comparativo. Consiste no estudo das semelhanças e diferenças. Este método
realiza comparações com a finalidade de verificar similitudes e divergências.
Monográfico. Parte do princípio de que qualquer caso que se estude em
profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros até de todos os
casos semelhantes, emprega-se este método com a finalidade de se obterem
generalizações. Ex. estudar apenas e c/ profundidade o pronome clítico" lhe" com
uma amostra reduzida para generalizar os resultados.
Estatístico. Significa comparar frequências, achar valores percentuais, desvio
padrão, amostral, etc. para a confirmação ou infirmação das hipóteses.
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Tipológico. cria “tipos” modelo a partir do qual analise os diferentes tipos (de
alguma coisa): usa-se na literatura. Ex: análise dos diferentes tipos de
personagem, tipos de focalização, tipos de narrativa/narrador, etc.
Funcionalista. Método interpretativo. Olha para os fenómenos tendo em conta a
função dos seus elementos constitutivos. Ex. as funções da linguagem de Roman
Jakbson.
Estruturalista (Lévis Stauss). Parte do pressuposto de que toda a realidade tem
uma estrutura. Ex. F. Saussure e as estruturas linguísticas (sistema).
G02 55 44 40 46..3
Tipos de Pesquisa
I. Pesquisa Experimental/Quantitativa.
1. conceito. Busca conhecimentos rigorosos, impulsionou o método científico-
experimental, apoiado nos postulados do positivismo. Consiste em submeter um
facto à experimentação em condições de controlo e apreciá-lo coerentemente, com
critérios de rigor, mensurando a consistência das incidências e suas excepções.
Admite como científicos somente os conhecimentos passíveis de apreensão em
condições de controlo, legitimados pela experimentação e comprovados pela
mensuração.
2. Pressupostos.
(a) o conhecimento deve ser rigorosamente articulado, submetido ao controle de
verificações e comprovados por meio de técnicas prévias de controlo;
(b) não há relação entre o sujeito que observa e o objecto observado;
(c) os factos ou dados são o produto de observação, da experiência e da
constatação, e devem ser transformados em quantidades, reproduzidos e
reiterados em condições de controle, para serem analisados de modo neutro
com o objectivo de se formularem leis e teorias explicativas dos factos
observados.
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(d) O pesquisador deve abstrair-se de toda a subjectividade que conduz ao erro,
à precipitação e à irracionalidade, tornando-se um sujeito neutro, lógico e
epistémico.
(e) Supõe que a natureza é uniforme, logicamente organizada e funcionalmente
determinada;
(f) A observação metódica conduz à descoberta das relações constantes em
circunstâncias idênticas e determinar Leis que regem e explicam as relações
causais entre fenómenos observados e predizer factos;
(g) Supõem que o Mundo está definitivamente construído e regido por Leis
invariáveis e constantes que podem ser apreendidas e previstas.
(h) Apoia-se no pressuposto de que a ciência é una e que os factos humanos e
sociais não diferem dos factos das ciências da natureza;
(i) Preconiza o mesmo modelo de pesquisa das ciências naturais para as sociais e
humanas.
Fases e Etapas da Pesquisa Experimental/quantitativa.
Com esses pressupostos criou-se um modelo de pesquisa com muitas variantes que
podem ser condensadas em um modelo-padrão:
Determinação do problema;
Formulação de hipóteses e definição de variáveis;
Organização da pesquisa;
Execução da pesquisa de campo;
Recolha de dados quantitativos (técnicas: observação directa, questionário,
entrevista-dirigida e experimentação);
Análise de dados quantitativos ( tratamento estatístico e sistémico)
Redacção do relatório de pesquisa.
Técnicas e Instrumentos de Pesquisa
2. Formas e meios de observação
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2.1 Observação directa. Contacto directo do pesquisador com a população
observada, para captar/descrever as acções dos actores em seu contexto
natural. Este tipo de observação pode assumir duas formas diferentes:
3.4.1. Observação participante. caracteriza-se pela partilha completa e
intensiva da vida e das actividades dos observados; o pesquisador
participa em interacção constante, espontânea ou formal, acompanhando
e interrogando das razões e significados dos seus actos. Exige cuidados
e registo adequado para garantir fiabilidade dos dados colectados.
3.4.2. Observação não participante. Trata-se de ver e registar, sistemática e
fielmente, factos e circunstâncias em situações concretas que foram
definidas de ante mão e que estejam ligados ao problema em estudo,
sem que o pesquisador participe da vida e das acções dos observados.
3.4.3. Quanto ao campo de observação. (a) Molar (de carácter geral. Ex:
observa o PE-A do Português: oralidade, leitura, vocabulário, escrita,
gramática e avaliação.) e (b) Molecular (de carácter mais ínfimo, analisa
apenas um e único aspecto. Ex: no PE-A do Português, o pesquisador
observa apenas a avaliação da leitura oral, que parâmetros são usados,
por quem, como, quando, onde, por quê, etc.)
3.5. Observação Indirecta. Geralmente usa instrumentos como formulários,
questionários, etc.
(e) Questionário. É um conjunto de questões sobre o problema, previamente
elaboradas, para serem respondidas pelos sujeitos de pesquisa
(população alvo) . Pode ter perguntas abertas/fechadas.
(f) Formulário. É uma lista, catálogo ou inventário, destinado a colecta de
dados, resultantes quer da observação quer de interrogatórios cujo
preenchimento é feito próprio pesquisador.
(g) Entrevista. é uma comunicação entre dois/mais interlocutores, o
pesquisador e o(s) informante(s), com a finalidade de esclarecer uma
questão. Pode ser livre (não directivas), o(s) informante(s) discorre(m)
como quiser(em) sobre o assunto; estruturadas, o informante responde a
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algumas perguntas específicas. semi-estruturadas, discurso livre
orientado por algumas perguntas-chave.
(h) A conversa. Interacção verbal entre os interlocutores tendo o
pesquisador o cuidado de anotar as estruturas que lhe interessem em
função do tópico da conversa/do objecto de estudo/grava-se na integra a
conversa para expurgo na fase seguinte. Muito usada em pesquisa
linguística, etc. ex. Trabalhos do PPOM.
II. Pesquisa Qualitativa
1. Contextualização. O desenvolvimento da física atómica, a teoria da relatividade,
da termodinâmica e da cosmologia - revelam a complexidade e imprevisibilidade
dos fenómenos; a mutabilidade, instabilidade dos eventos naturais = tudo isto
põe em crise o edifício da certezas seguras do cientificismo. Surgem assim as
Pesquisas que valorizam os aspectos qualitativos dos fenómenos (os
significados que os indivíduos atribuem às suas acções).
2. Pressupostos.
Opõe-se à pesquisa experimental que defende um padrão único de pesquisa
para todas as ciências, calcadas do modelo das ciências naturais;
as ciências sociais e humanas têm suas especificidades que fazem delas
ciências autónomas com metodologias próprias;
optam pelos métodos: clínico (descrição do homem em dada cultura); método
histórico-antropológico;
parte do fundamento de que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito do conhecimento, i.é, há uma interdependência entre o sujeito e o objecto;
um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito;
o conhecimento não se reduz a um rol da dados isolados, conectados por uma
teoria explicativa;
o sujeito observador é parte integrante do processo do conhecimento e interpreta
os fenómenos, atribuindo-lhes significado.
50
2 3
a pesquisa qualitativa tem subjacente a dialéctica e a fenomenologia como
correntes filosóficas de orientação e fundamentação.
3. Etapas da pesquisa qualitativa.
Determinação do problema;
Formulação das hipóteses (opcional);
Recolha de dados qualitativos (técnicas: observação participante; entrevista não
directiva, história de vida, análise de conteúdo, pesquisa acção e pesquisa-
intervenção, estudo do caso, etnometodologia).
Análise dos dados qualitativos;
Redacção do relatório.
1. Leitura e Documentação
Estabelecidos, delimitado o tema do trabalho e formulados o problema e hipótese, o
próximo passo será o levantamento da documentação existente sobre o assunto;
Desencadeia-se uma série de procedimentos para a localização e busca metódica dos
documentos que possam interessar para a abordagem do tema ( livros, artigos);
Terminado o levantamento bibliográfico, é chegado o momento de iniciar o trabalho de
pesquisa pp/ dita: o momento da leitura e documentação.
2
Insiste na relação dinâmica entre o sujeito e o objecto, no processo do conhecimento; valoriza a contradição
dinâmica do facto observado e a actividade criadora do sujeito que observa.
3
Defende que é necessário ultrapassar a aparência/ as manifestações imediatas, o pesquisador precisa alcançar a
essência dos fenómenos; rejeita os conceitos de causalidade e rigor mensurável das pesquisas experimentais para
privilegiar o sentido que os actores atribuem ao seus actos.
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Antes da leitura da bibliografia tenha-se presente na mente as grandes linhas que
serão as colunas mestras do trabalho. São elas que mostram nos textos lidos aqueles
elementos que devem ser retidos para futuro aproveitamento na composição do
trabalho.
Esse roteiro será reformulado no decorrer do trabalho - o plano definitivo só será
estabelecido no final da Pesquisa - positiva.
4
Cf. CARVALHO, Ruy de Quadros. Projecto de Primeiro Mundo com Conhecimento…1992,p.37
56
2.3 Citação directa curta. A ideia do autor é utilizada com suas próprias
palavras. Sendo assim, deve ser grafada em letra itálica, colocada entre aspas
e identificado, ao final da citação e entre parênteses, o apelido do autor em
letras maiúsculas, o ano de edição e a página. EX: " …quem introduz a AM é
o capital, não os trabalhadores. Consequentemente a decisão não pode ser
técnicas mas interessada em termos económicos e políticos" (FALABELLA,
1988:14).
2.4 Citação de diversas obras do mesmo autor. Obras do mesmo autor e do
mesmo ano são distinguidas pelo acréscimo de letra minúscula (na ordem
crescente do alfabeto) a seguir a data e sem espaçamento. Ex: (REESIDE,
1972a; 1972b).
2.5 Citação de uma obra de mais de do que um autor. (a) Dois autores.
Indicam-se separados pelo "&" a ordem de citação é a da publicação da obra.
ex: PIRES & MEISSNER (1998) consideram que a …..
Ou: coloca-se a indicação dos autores e do ano entre parêntesis no fim do
texto: (PIRES & MEISSNER, 1998).
A citação textual deve ser materialmente exacta, por isso, se houver lapsos ou
incoerências no texto documental, o pesquisador deverá ou poderá identificá-lo
apondo-lhes a expressão latina (sic!) entre parênteses, mas deve transcrevê-lo
sem adulterá-lo, consequentemente, sem corrigi-lo.
Quando a transcrição toma apenas parte de um texto maior, deve-se colocar sinal
de reticências entre parênteses, para indicar a ausência da parte do texto que se
quis omitir; da mesma forma, deve-se colocar sinal de reticências, agora sem
parênteses no início e no final da proposição citada, como no exemplo: " …ele se
dirige ao universitário principiante que (…) deve ser esclarecido sobre a natureza da
vida universitária …."
Alguns autores recomendam que a citação que ultrapasse três linhas seja colocada
em parágrafo especial, dispensando-se as aspas, já que, colocada recuada e em
corpo menor, teria maior realce.
3. Notas de Rodapé
As notas de rodapé têm tríplice finalidade:
3.1 Indicam a fonte de onde é tirada uma citação, permitem uma eventual
comprovação por parte do leitor e fornecem pistas para uma retomada do assunto,
revelando, por fim, o âmbito de pesquisa do autor.
Aconselha-se que a primeira citação da fonte em rodapé, seja completa, ou seja:
Nome do autor/apelido. o título da obra, página. e que as seguintes usem as
expressões latinas Idem/ Id (significa - o mesmo); ibdem/ Ibid (no mesmo lugar);
Op. cit. (na obra citada), etc. assim:
Ibid. usa-se quando várias notas se referem a uma mesma obra de um
mesmo autor, variando-se apenas a página.
4. Lucien GOLDMANN, Ciências humanas e filosofia,p.10.
5. Ibid., p.165
6.Idem.,p. 89.
A expressão IDEM substitui só o autor e é em seu lugar que deve aparecer
quando estão sendo citadas obras diferentes de um mesmo autor.
7. Martin BUBER, Eu e Tu, p. 150.
8.IDEM, O socialismo utópico p.300.
9.IDEM, O problema do homem, p.56.
5
Se a citação cair em nova página, deve-se escrever a citação completa.
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quando se quer citar passagens não identificadas em determinadas
páginas, mas fazer referência genérica a várias passagens do texto nas
quais um elemento é abordado, em vez de indicar a numeração dessas
páginas, usa-se a expressão latina Passim que significa "em diversas
passagens" do texto referido.
Martin BUBER, Eu e Tu, passim.
4. Técnica Bibliográfica
4.1 Apresentação de Notas Bibliográficas e/ou de rodapé
As notas bibliográficas são postas no fim do texto ou de cada capítulo do livro com o
titulo "Notas"; as de rodapé, são postas no fim de cada página correspondente à
citação a que se referem.
Nas notas o(s) nome(s) do(s) autor(es) deve(m) ser escrito(s) na sua ordem normal,
i.é, o nome próprio em primeiro lugar seguido de apelido. No caso de haver nomes
interiores bastará a colocação das iniciais; no caso de mais de três indica-se o
primeiro nome seguido de et al. O apelido escreve-se sempre em maiúscula, e o
título sempre em itálico.
4.2 Apresentação de referências e de fontes bibliográficas
No caso de artigo de revista. Nome do autor." Título do artigo entre aspas". Título
da revista em itálico ou a negrito (bold). Número do volume. Local de publicação, ano
de publicação. Número de página inicial e final que o artigo ocupa.
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Capítulos/artigos de livros. Autor do capítulo começando pelo APELIDO (em
maiúsculas) seguido pelo título do capítulo (em itálico); in: APELIDO do responsável
pelo livro seguido do nome. Título do livro. Subtítulo (se for o caso). Edição. Local de
publicação (cidade), editora, número do Volume, ano de publicação; página inicial e
final do capítulo/artigo.
No caso de um livro. APELIDO, Nome(s) do autor abreviado(s). Título do livro(em
itálico). Edição. Local de publicação( cidade), Editora, Número de Volume, ano de
publicação.
No caso de uma instituição. Nome da instituição. Título do livro. Local de edição,
Editora, ano de publicação.
No caso de uma informação verbal. No caso de comunicações pessoais de autores
para outros autores, levam a abreviatura cp (comunicação pessoal).
Ex; " … em função do diâmetro adquirido (PIRES, 2003. cp.)
Trabalhos apresentados em eventos científicos (congressos, simpósios,
seminários, jornadas, etc.). APELIDO, abreviatura do nome. Título do trabalho. In.
Nome do evento científico. Local da publicação (cidade). Editora. Ano de publicação.
página inicial e final do capítulo.
Dissertações e Teses. APELIDO, Abreviatura do nome. Título do trabalho. Grau ou
categoria do trabalho. Nome da universidade ou Escola. Local de publicação (cidade),
Editora, Ano da publicação. Número de páginas da obra.
Ex: GUIMINO, JR. E.L. Interacção entre classes aspectuais e adverbias temporo-
aspectuais. Análise de desvios no Português de Maputo. Tese de licenciatura
em ensino de Português. Faculdade de Línguas. Maputo, Universidade
Pedagógica, 2003
Documentos tirados da internet, / via correio electrónico. Vide páginas (27-32).
Comunicação pessoal. Incluem-se aqui informações obtidas de conferências,
anotações de aulas, consultas, etc. estas devem ser indicadas em notas de
rodapé seguindo as regras indicadas para tal e mencionando a data e o lugar em
que as anotações foram tomadas.
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5. Revisão da Bibliografia
6. Metodologia:
- Método de Abordagem
- Método de Procedimento
- Técnicas e meios utilizados
- Delimitação do "universo"
- Tipo de amostragem
- Tratamento estatístico
7. Fundamento(s) Teóricos da Pesquisa
- Teoria básica
- Definição dos termos
- indicadores
8. Apresentação dos Dados, Análise e Interpretação dos resultados
(dividida em capítulos)
9. Conclusões
10. Recomendações e/ou sugestões
11. Apêndice(s)
12. Anexo(s)
13. Bibliografia
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Os capítulos devem ser iniciados numa nova página, mesmo que sobre espaço
suficiente na página que termina o capítulo anterior;
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O tamanho da letra é 12, a fonte é Times New Roman ou Arial.