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FUNDAMENTOS DA

METODOLOGIA CIENTÍFICA
Marina de Andrade Marconi
Eva Maria Lakatos

Aluno: Henrique Pina Cardim


Orientador: Altibano Ortenzi Júnior
1 PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
DEFINIÇÃO
Processo pelo qual o leitor busca de fo rma ativa compreender e interpretar um
texto. Ler compreende todo o processo de conhecer, interpretar e distinguir (e
consequentemente selecionar) elementos de maior importância de outros menos
relevantes.
a) Amplia conhecimentos
b) Possibilita a obtenção de informações básicas e específicas
c) Sistematiza o pensamento
d) Enriquece o vocabulário do leitor
e) Permite o entendimento do conteúdo das obras
Na busca de material adequado para a leitura, identifica-se o texto, observando:
a) Título: Estabelece o assunto e, às vezes, até a intenção do autor.
b) Data da publicação: Verifica-se a atualização e aceitação (número
de edições), exceção feita para textos clássicos, para os quais não é a
atualidade que importa.
c) Contracapa: permite verificar credenciais ou qualificações do autor;
d) Sumário: apresenta os tópicos abordados na obra, bem como as
divisões do assunto
e) Introdução, o prefácio ou a nota do autor: fornecem informações
sobre os objetivos do autor e, geralmente, da metodologia por ele
empregada.
f) Referências/Rodapés: revelam as fontes consultadas
A seleção de textos nos fornece subsídio para a elaboração de trabalhos científicos,
haja vista que apresentam conhecimentos técnicos e atualizados. Portanto, a leitura
deve conduzir à obtenção de informações tanto básicas quanto específicas.

LEITURA DE ESTUDO OU INFORMATIVA


Ocupa-se da absorção do conteúdo, bem como de seu significado; esse tipo de
leitura compreende: ler, reler, utilizar o dicionário, marcar ou sublinhar palavras ou
frases - chave e fazer resumos.
OBJETIVOS:
a) Certificar-se do conteúdo do texto, constatando o que o autor afirma, os
dados que apresenta e as informações que oferece.

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b) Correlacionar os dados coletados a partir das informações do autor com o
problema em pauta.
c) Verificar a validade das informações.

FASES DA LEITURA INFORMATIVA


a) Reconhecimento:
Leitura rápida, cuja finalidade é procurar um assunto de interesse, ou verificar a
existência de determinadas informações. Faz-se observado o sumário, verificando
os títulos dos capítulos e suas subdivisões.
b) Exploratória:
Leitura de sondagem, tendo em vista localizar determinadas informações, uma vez
que já se tem conhecimento de sua existência. Parte-se do princípio de que um
capítulo ou seção trata de assunto que pode ser objeto de interesse. Examinam-se
página de rosto, introdução, prefácio, referências, notas de rodapé, orelhas e
contracapa.
c) Seletiva: Visa à seleção das informações relacionadas com o problema que se
tem em vista resolver. A determinação prévia dos seus propósitos específicos é
importante para esta fase. A seleção consiste na eliminação do supérfluo e
concentração em informações pertinentes ao problema da pesquisa.
d) Reflexiva:
Mais profunda do que as anteriores, refere -se ao reconhecimento e à avaliação das
informações, das intenções e dos propósitos do autor. Consiste na identificação das
frases-chave para saber o que o autor afirma e por que o faz.
e) Crítica:
Avalia as informações do autor. Implica saber escolher e diferenciar ideias principais
de secundárias, hierarquizando-as.
1º Momento: Entender o que o autor quis transmitir; a análise e o julgamento das
ideias são feitos em função dos propósitos do autor.
2º Momento: Com base na compreensão de suas proposições e do porquê delas,
retificam-se ou ratificam-se os próprios argumentos e conclusões.
f) Interpretativa:
Relaciona as afirmações do autor com os problemas para os quais, através da
leitura de textos, está-se buscando uma solução.
O aproveitamento integral ou parcial das proposições do autor está subordinado às
metas de quem estuda ou pesquisa: trata-se de uma associação de ideias,
transferência de situações e comparação de propósitos, mediante os quais se
seleciona apenas o que é pertinente e útil, o que contribui para resolver os
problemas propostos por quem efetua a leitura. Assim, é pertinente e útil tudo o que
tem a função de provar, retificar ou negar, definir, delimitar e dividir conceitos,
justificar ou
desqualificar e auxiliar a interpretação de proposições, questões, métodos, técnicas,
resultados ou conclusões.
g) Explicativa:
Leitura com o intuito de verificar os fundamentos de verdade enfocados pelo autor
(geralmente, necessária para a redação de monografias ou teses).
Na realidade, em cada parágrafo, deve-se captar essa ideia central. Ao descobrir,
concretizar e formular as ideias diretrizes dos parágrafos, encontra-se o fio condutor que dá
unidade ao texto, que desenvolve o raciocínio, que demonstra as proposições. A ideia-
mestra não se apresenta desprovida de outras, que revelam pormenores importantes,
gravitando ao seu redor. Nas proximidades dela, aparecem argumentos que a justificam,
analogias que a esclarecem, exemplos que a elucidam e fatos aos quais ela se aplica.

SEMINÁRIO
DEFINIÇÃO
Seminário é uma técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate. De
forma geral, pode ser definido como uma técnica de estudo em grupo que se apoia
na pesquisa e discussão de um tema para apresentação a uma plateia. Sua
organização e a execução dos trabalhos a serem realizados requerem a distribuição
de tarefas por intermédio de um líder coordenador e a participação de todos os
membros do grupo.
Desenvolve:
a) Capacidade de pesquisa e análise sistemática de fatos
b) Hábito do raciocínio, da reflexão, possibilitando ao estudante a elaboração
objetiva de trabalhos científicos.
FINALIDADE
▪ Pesquisar e ensinar a pesquisar
▪ Aprofundamento de um tema de estudo e o debate entre os componentes
do seminário e os da classe em geral
▪ Estimular a participação de todos os que dele participam, quer como
membros quer como ouvintes.
ETAPAS
a) O coordenador (professor) propõe determinado estudo, indica a bibliografia
mínima e forma os grupos de seminário.
b) Formado o grupo, este escolhe o organizador.
c) Divisão de tarefas e início do trabalho de pesquisa - procura de informações,
através de bibliografia, documentos, entrevistas com especialistas, observações etc.
d) Discussão do material coletado, confrontar pontos de vista, formular conclusões e
organizar os dados disponíveis. Sob esse aspecto, apresentam-se as seguintes
fases:
•Determinação do tema central que, como um fio condutor, estabelece a
ordenação do material.
•Divisão do tema central em tópicos.
•Análise do material coletado, procurando subsídios para os diferentes tópicos
•Síntese das ideias dos diferentes autores analisados, resumo das
contribuições, visando à exposição que deve apresentar:
Introdução: breve exposição do tema central e proposição dos objetivos
Desenvolvimento: apresentação das partes numa sequência
organizada, envolvendo explicação, discussão e demonstração.
Conclusão: síntese de toda a reflexão + contribuições do grupo para o
tema.
Referências: incluem obras e documentos utilizado.

2 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E RESUMOS


A pesquisa bibliográfica se divide em oito fases distintas:
a) Escolha do tema: é o assunto que se deseja provar ou desenvolver; é uma
dificuldade, ainda sem solução, que é mister determinar com precisão, para intentar,
em seguida, seu exame, avaliação crítica e solução.
b) Elaboração de plano e trabalho: pode preceder o fichamento, quando então é
provisório, ou ocorrer depois de iniciada a coleta de dados bibliográficos, quando já
se dispõe de mais subsídios para elaboração do plano definitivo, o que não quer
dizer estático. Isso porque o aprofundamento em determinadas etapas da
investigação pode levar a alterações no todo do trabalho.
Na sua elaboração deve-se observar a estrutura de todo o trabalho científico:
introdução, desenvolvimento e conclusão.
c) Identificação: É a fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema em
estudo.
d) Localização: Tendo realizado o levantamento bibliográfico, com a identificação
das obras que interessam, passa-se à localização das fichas bibliográficas nos
arquivos das bibliotecas públicas, nas de faculdades oficiais ou particulares e outras
instituições.
e) Compilação: É a reunião sistemática do material contido em livros, revistas,
publicações avulsas ou trabalhos mimeografados. Esse material pode ser obtido por
meio de fotocópias, xerox ou microfilmes.
f) Fichamento: de fácil manipulação, permite a ordenação do assunto, ocupa pouco
espaço e pode ser transportada de um lugar para outro. Leva o indivíduo a manter a
ordem no seu material.
g) Análise e Interpretações: A primeira fase da análise e da intepretação é a crítica
do material bibliográfico, sendo considerado, um Juízo de valor sobre determinado
material científico. Divide-se em crítica externa (feita sobre o significado, a
importância e o valor histórico de um documento, considerado em si mesmo e em
função do trabalho que está sendo elaborado) e interna (que aprecia o sentido e o
valor do conteúdo).
h) Redação: A redação da pesquisa bibliográfica varia de acordo com o tipo de
trabalho científico que se deseja apresentar. Pode ser uma monografia, uma
dissertação ou uma tese.
Tais fases adotadas no processo de pesquisa irão nortear e tonar o trabalho mais
consistente e coerente com os objetivos propostos.
A utilização de ficha é um instrumento importante na manipulação de diversos
materiais, que em sua maioria não lhe pertence de forma a;
 Identificar as obras;
 Conhecer seu conteúdo;
 Fazer citações;
 Analisar o material;
 Elaborar críticas.
As fichas são amplamente utilizadas em diversas instituições para formar bancos de
dados para consultas de diversos públicos. As fichas são confeccionadas
obedecendo os aspectos físicos; cabeçalho; referência bibliográfica; corpo do texto;
indicação da obra; local; bibliografia; citações; resumo ou conteúdo; esboço e
comentários.
A ficha apresenta uma síntese clara e concisa das ideias principais do autor: não é
um índice das partes da obra, mas uma exposição abreviada de ideias centrais. É
uma elaboração curta do autor, sem precisar obedecer, estritamente, a estrutura da
obra: apenas anotando as ideias principais e redigindo um novo texto de mesma
essência do original.

3 CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO


Antes de ressaltar o que é conhecimento cientifico devemos entender o que é
conhecimento popular que as vezes é denominado de senso comum. O
conhecimento popular não se distingue do conhecimento cientifico pela veracidade,
mas sim pelo método de coleta de dados para se demonstrar um evento. O
conhecimento popular deriva da observação humanas de determinados eventos, ao
qual é repassado para outras pessoas a até por gerações de experiências
empíricas, já o conhecimento cientifica tentar analisar um determinado evento
buscando as suas origens, composições e as suas particularidades entre si e
mesmo entre outros eventos.
A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade. Um
mesmo objeto ou fenômeno – uma planta, um mineral, uma comunidade – pode ser
matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum; o que
peva um ao conhecimento cientifico e outro ao popular é a forma de observação.
O conhecimento pode ser sintetizado em quatro tipos:
Conhecimento popular: o conhecimento popular é valorativo por excelência, pois
se fundamenta numa seleção operada com base em estados de ânimo e emoções;
Conhecimento cientifico: o conhecimento científico é real (factual) porque lida com
ocorrências ou fatos. Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições
ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através das
experimentações.
Conhecimento filosófico: conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de
partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação
Conhecimento Religioso: O conhecimento religioso, isto é, teológico, apoia-se em
doutrinas que contêm proposições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas
pelo sobrenatural (inspiracional) e, por esse motivo, tais verdades são consideradas
infalíveis e indiscutíveis (exatas); é um conhecimento sistemático do mundo (origem,
significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidências
não são verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé perante um
conhecimento revelado.
A conceituação de ciência se baseia na sistematização de conhecimentos,
conjuntos de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de
certos fenômenos que se deseja estudar.
Entende-se que o conhecimento científico não é o único caminho para a verdade,
tendo em vista uma certa dependência deste com outros conhecimentos, portanto o
que realmente importa é a forma de observação, até porque determinados objetos
ou fenômenos podem ser observados por diferentes ângulos, visto que não se pode
limitar o conceito de conhecimento popular ao bom senso.

4 MÉTODOS CIENTÍFICOS
Método = conjunto das a tividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objetivo -conhecimentos válidos e
verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista.
Método científico = teoria da investigação
Progresso do Conhecimento:
1º conhecimento mítico = passou a explicar as forças da natureza e à morte,
ambas entidades de caráter sobre natura l. A verdade estava ligada a noções
supra-humanas e a explicação ligada a forças e potências sobrenaturais.
2º conhecimento religioso = tinha o propósito de explicar os mesmos
fenômenos do conhecimento mítico, a verdade é dogmática (qual quer dou
trina de caráter indiscutível, princípio estabelecido) com revelações divinas.
3º conhecimento filosófico = volta- se para a investigação racional na tentativa
de captar a essência imutável do real, através da compreensão da forma e
das leis da natureza.
4º senso comum = utilizou a filosofia como conhecimento religioso para
orientar as preocupações do homem com o universo.
Somente no século XVI que passou- se a direcionar o conhecimento na
procura do real, procurando compreender a relação entre as causas
absolutas e a natureza íntima das coisas, através da observação e do
raciocínio.

Etapas para a realização do método científico:


1º- descobrimento do problema ou lacuna num conjunto de conhecimentos.
2º- colocação precisa do problema, novo ou antigo, à luz de novos
conhecimentos.
3º- procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema.
(dados empíricos, teorias, aparelhos de medição, técnicas)
4º- tentativa de solução do problema com auxílio dos meios identificados.
5º- invenção de novas ideias ou produção de novos dados empíricos que
prometam resolver o problema;
6º- obtenção de uma solução do problema com auxílio do instrumental
conceitual ou empírico disponível;
7º- investigação das consequências da solução obtida. (busca de
prognósticos que possam ser feitos com seu auxílio ou exame das
consequências que possa m ter para as teorias relevantes)
8º- prova (comprovação) da solução. (confronto da solução com a totalidade
das teorias e da informação empírica pertinente)
9º- correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na
obtenção da solução incorreta

Indução
Processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares,
suficientemente constatados, infere -se uma verdade geral ou universal, não contida
nas partes examinadas.
Método indutivo
Responsável pela generalização, parte de algo particular para uma questão mais
ampla, mais geral. Assim como o método dedutivo, o indutivo também se
fundamenta em premissas, as quais conduzem apenas as conclusões prováveis.

Leis, Regras e Fases do Método Indutivo


a) observação dos fenômenos - observação, e análise dos fatos ou fenômenos com
a finalidade de descobrir as causas de sua manifestação;
b) descoberta da relação entre eles - procura- se por meio da comparação,
aproximar os fatos ou fenômenos, com a finalidade de descobrir a relação constante
existente entre eles;
c) generalização da relação - generaliza-se a relação encontrada na precedente,
entre os fenômenos e fatos semelhantes.
Para que não se cometam equívocos facilmente evitáveis, impõem-se três etapas
que orientam o trabalho de indução:
a) certificar-se de que é verdadeiramente essencial a relação que se pretende
generalizar;
b) assegurar-se de que sejam idênticos os fenômenos ou fatos dos quais se
pretende generalizar uma relação;
c) não perder de vista o aspecto quantitativo dos fatos ou fenômenos.
As etapas e as regras do método indutivo repousam em "leis" observadas na
natureza, segundo as quais:
a) "nas mesmas circunstâncias, as mesmas causas produzem os mesmos efeitos";
b) "o que é verdade de muitas partes suficientemente enumeradas de um sujeito, é
verdade para todo se baseia em uma amostra não representativa do sujeito
universal".

Formas de Indução
a) Completa ou formal: ela não induz de alguns casos, mas de todos, sendo que
cada um dos elementos inferiores é comprovado pela experiência. Não tem
influência para o progresso da ciência.
b) Incompleta ou científica: não deriva de seus elementos inferiores, e numerados
ou provados pela experiência, mas permite induzir, de alguns casos adequadamente
observados, e às vezes de uma só observação, aquilo que se pode dizer dos
restantes da mesma categoria. Fundamenta-se na causa ou na lei que rege o
fenômeno ou fato, constatada em um número significativo de casos, mas não em
todos.
Regras de indução incompleta:
a) os casos particulares devem ser provados se experimentados na quantidade
suficiente para que possamos dizer tudo o que será legitimamente afirmado/negado
sobre a espécie, gênero, categoria, etc.;
b) é necessário analisar a possibilidade de variações provocadas por circunstâncias
acidentais com a finalidade de poder afirmar que a própria natureza da coisa é que
provoca a sua propriedade, além de grande quantidade de observações e
experiências. Se, depois disso, a propriedade, a ação, o fato ou o fenômeno
continuarem a se manifestar da mesma forma, é evidente ou, melhor dizendo, é
muito provável que a sua causa seja a própria natureza da coisa.
A força indutiva dos argumentos por enumeração tem como justificativa os seguintes
princípios:
a) quanto maior a amostra, maior a força indutiva do argumento;
b) quanto mais representativa a amostra, maior a força indutiva do argumento.

Dedução
Inferência lógica de um raciocínio; conclusão, ilação.

Método Dedutivo
Parte do geral e, a seguir, desce para o particular. Utiliza princípios, leis ou teorias
consideradas verdadeiras e indiscutíveis, prediz a ocorrência de casos particulares
com base na lógica.
Usa o silogismo para a partir de duas premissas (maior e menor, respectivamente)
retirar uma terceira logicamente decorrente das duas anteriores.
I. Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira
II. Toda a informação ou conteúdo fatual da conclusão já estava, pelo menos
implicitamente, nas premissas.
O dedutivo tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas; o indutivo tem o
desígnio de ampliar o alcance dos conhecimentos. Os argumentos indutivos
admitem d ferentes graus de força, dependendo da capacidade das premissas de
sustentarem a conclusão.
Os argumentos indutivos aumentam o conteúdo das premissas, com sacrifício da
precisão, ao passo que os argumentos dedutivos sacrificam a ampliação do
conteúdo para atingir a "certeza ". A relação entre a evidência observacional e a
generalização científica é de tipo indutivo. Por sua vez, os argumentos matemáticos
são dedutivos.
Assim, entendemos por ciência uma sistematização de conhecimentos, um conjunto
de preposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos
fenômenos que se deseja estudar. A ciência é todo um conjunto de atitudes e
atividades racionais, capaz de ser submetido à verificação.
Em uma visão geral desses conceitos abordados, o pesquisador a flora as
características de um pensamento racional, objetivado, lógico e confiável. A
metodologia é destacada como importante ferramenta de determinação para própria
possibilidade de experimentação.

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