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Leitura e Produção de Textos I -

Nivelamento
vanessafabiola@unemat.br

Aula 18/05/2022

Unidade IV: Introdução aos gêneros acadêmicos


- estrutura retórica e composicional do resumo;
- o esquema como mecanismo de estudo e registros.
Tema: Estudo dos gêneros acadêmicos
OBJETIVOS
GERAL: Compreender a estrutura retórica e
composicional do resumo e esquema
ESPECÍFICOS
• Organizar e documentar o resultado de suas leituras.
• Usar a linguagem científica na redação dos seus trabalhos Ler e escrever – mundo da
acadêmicos. palavra
• Saber transcrever as anotações em fichas para tornar as Módulo II – O resumo
anotações mais acessíveis à pesquisa. vanessafabiola@unemat.br
• Elaborar seus esquemas, fichamentos, resumos e resenhas,
usando a linguagem científica.
Aula 23/04/22

Como esquematizar um texto?


O esquema como mecanismo de estudo e registro

São muitos os textos com os quais você se depara no dia a dia


da academia para poder ler e estudar.

Aprenda a utilizar diversas técnicas de estudo, como a


elaboração de esquemas, fichamentos e resumos para melhor
captar, assimilar, discernir, facilitar a evocação futura dos
conteúdos (e até mesmo memorizar).

Como recuperar informações importantes com as quais


contamos e também de elaborar nossos textos (sejam orais ou
escritos)?
O esquema como mecanismo de estudo e registro

Um 1º passo importante: anotar tudo o que lemos para a


sistematização dos nossos conhecimentos e dos muitos dados e
informações com que temos contato no dia a dia.

Sem anotações, teremos dificuldades futuras de recuperar


informações importantes com as quais contamos e também de
elaborar nossos textos (sejam orais ou escritos).

Afinal, quem não lê com discernimento, ou quem não sublinha


ou esquematiza o que lê com inteligência, acabará por
compreender mal os textos lidos, acabará por fazer resumos
falhos, sínteses mutiladas que, com certeza, mais atrapalharão
nos estudos e confundirão nas revisões do que ajudarão.
O esquema como mecanismo de estudo e registro

Se não organizarmos e sistematizarmos o nosso conhecimento


e os nossos dados, não teremos sobre o que e do que falar
posteriormente.

Para assegurar o registro das informações obtidas ao longo das


diversas pesquisas realizadas, faz-se necessário dominar
algumas técnicas de como registrar, sistematizar e organizar o
conhecimento.

Esses registros serão utilizados em função de objetivos


específicos desejados.
Nesta aula, você aprenderá a utilizar duas técnicas de estudo
muito útil à vida acadêmica: a elaboração de esquemas e
resumos.
Esquema: o que é

• Köche, Boff e Pavani (2006, p. 87), esquema “é a


reelaboração do plano de um texto, e pode ser definido
com um resumo não redigido”. Ou seja, é o plano, a
linha diretriz, seguida pelo autor no desenvolvimento do
seu escrito. Esse plano delimita um tema e estabelece a
trajetória básica de sua apresentação, com as ideias
subordinadas, selecionando fatos e argumentos.
Esquema: o que é

• Pense nisto!
“O esquema auxilia o
pesquisador a conseguir uma
abordagem mais objetiva,
imprimindo uma ordem lógica
ao trabalho” (MARCONI;
LAKATOS, 2007, p. 24).
• O esquema pode ser compreendido como uma radiografia do
texto, uma espécie de “esqueleto”. Formular um esquema,
portanto, significa traçar o esqueleto da obra; organizar o texto
com lógica, colocando em destaque a inter-relação das ideias.
• No momento de leitura/estudo de um texto, utilizar a técnica de
esquematizar é uma forma ativa de se tomar contato com o
assunto, obrigando o estudioso a retirar do texto as ideias
principais, os detalhes importantes e as ideias secundárias que
subsidiam as ideias principais.
O esquema funciona como um roteiro do
que foi lido de forma muito concisa. Ele
deve ser elaborado na mesma sequência
em que o texto original foi escrito,
apresentando as partes mais relevantes do
texto.
“ [...] corresponde, grosso modo, a uma
radiografia do texto, pois nele aparece
apenas o ‘esqueleto’, ou seja, as palavras-
chave, sem necessidade de se apresentar
frases redigidas” (ANDRADE, 2006, p. 26,
grifo do autor).
• Elaborar esquemas ajuda Por essas e outras razões, é
aconselhável que domine a
você, estudante, a assimilar
técnica de esquematizar,
a matéria e apontar as que só faz sentido para o É necessário saber
ideias do texto (análise), interlocutor que conheça o que Maria tem
ordenando-as (síntese). problemas
contexto situacional
estomacais e que
sempre que come
apressadamente,
tensa, olhando as
horas no relógio,
passa mal.
“Embora o relógio
estivesse quebrado,
Maria teve indigestão”,
Ok, mas como fazer um esquema?
O esquema pode ser elaborado como um organograma,
gráfico ou com secções e subsecções, desde que facilite
seu entendimento geral.
Ruiz (2002) sugere algumas regras para elaboração de
um esquema:
Ser fiel ao texto original.
Compreender o tema e destaque para os títulos e
subtítulos que conduziram a introdução, o
desenvolvimento e as conclusões do texto.
Usar simplicidade e clareza.
SUBORDINAR IDEIAS E FATOS.
Manter sistema uniforme de observações, gráficos e
símbolos para as divisões e subordinações que
caracterizam a estrutura do texto.
O esquema: como você estuda? A técnica do
sublinhado
Não sublinhe nada na primeira
leitura.

Faça ao menos umas duas leituras


antes da leitura de sublinhado.

Procure as palavras chaves e os


tópicos frasais.

Se você sublinhar numa primeira


leitura corre o risco de não
diferenciar informação essencial de
informação acessória e acabará
sublinhando quase tudo.
• Assim, sim! Assim, não!
• Natureza, função e regra do esquema
• Função: definir o tema e hierarquizar as partes de um todo numa linha diretriz,
para torná-lo possível a uma visão global. Pode-se atingir o todo numa única
mirada.
• O mais indicado é tomar notas em forma de esquemas ou resumos, por várias
razões, dentre elas podemos citar:
a) a técnica do esquema nos obriga a participar mais ativamente da aprendizagem,
proporcionando-nos a captação da ideia principal, dos detalhes importantes, das
definições, das classificações e dos termos técnicos. Ajuda-nos, por conseguinte, a
assimilar a matéria;
b) por meio de um esquema, conseguimos reduzir, em poucas linhas ou em poucas
páginas, um capítulo e até uma obra inteira;
c) pelo esquema, conseguimos mais facilmente o inter-relacionamento dos fatos e das
ideias. Tal técnica nos ajuda a estabelecer o plano lógico, pois para esquematizar é
preciso compreender e estabelecer a subordinação das ideias, as relações entre as
afirmações.
• Deve ser elaborado conforme as necessidades de cada pessoa, através de
gráficos, símbolos, códigos e palavras.
• Não há “receita de bolo” para elaboração de esquemas, no entanto, a
elaboração ou levantamento do esquema deve obedecer algumas regras. Por
isso, oferecemos aqui a você algumas dicas necessárias para sua elaboração,
com base em Andrade (2005), Barros e Lehfeld (1986) e Ruiz (1986). Aí vão
elas:
a) captar a estrutura da exposição do autor, quer se trate de um livro, de uma
seção, de um capítulo;
b) manter-se fiel às ideias do autor;
c) sublinhar as ideias principais e os detalhes importantes;
d) colocar os títulos mais gerais numa margem e os subtítulos e as subdivisões
nas colunas subsequentes e assim sucessivamente, caminhando da esquerda
para a direita;
e) apanhar o tema do autor, destacar os títulos, os subtítulos que guiaram a
introdução, o desenvolvimento e as conclusões do texto;
f) ser simples, claro e distribuído organicamente, de maneira a apresentar límpida
imagem concentrada do todo;
g) subordinar ideias e fatos, não os reunir apenas;
h) manter um sistema uniforme de observações, gráficos e símbolos para as divisões
e subordinações que caracterizam a estrutura do texto;
i) utilizar, no esquema, linhas retas ou curvas, setas, chaves, desenhos, colchetes
etc.;
j) separar as divisões sucessivas com colchetes, chaves e colunas. O sistema de
numeração progressiva (1, 1.1, 1.2, 2, 2.1 etc.) cabe para a identificação dos títulos e
subtítulos, e as letras minúsculas, ou alíneas [a), b), c)], para indicar as divisões
sucessivas;
k) usar alguns símbolos convencionais e convencionar abreviaturas para poupar
tempo e facilitar a captação rápida das ideias. Assim, por exemplo:
➔ para indicar: “produz”, “decorre”, “por conseguinte”, “conduz a”,
“resulta” etc. Ex.: grupo minoritário ➔ marginalização;
♂ para indicar sexo masculino — homem; ♀ para indicar sexo feminino
— mulher;
☺ para indicar sujeito — indivíduo, homem etc. Vi = variável
independente;
Vd = variável dependente;
l) usar gráfico do “tipo-organograma” para indicar estruturas, conjunto
de ideias derivadas, relações etc. Exemplo:
m) manter um sistema uniforme de observações, gráficos e símbolos
para as divisões e subordinações que caracterizam a estrutura do texto.
Esquematizar um texto é provar que se compreendeu o
texto em análise. Assim, em síntese, se você perguntar “O que
deve oferecer um bom esquema?”, uma resposta breve seria:
Um bom esquema deve apresentar:
• as ideias centrais do texto;
• a estrutura ou a sequência lógica do texto com subordinação
das ideias secundárias às ideias principais, mostrando
claramente que se compreendem as relações entre as partes
do texto;
• as divisões e subdivisões do texto, tornando clara a
hierarquia das próprias partes;
• uma apresentação gráfica cuidada para facilitar a
legibilidade.
Vamos praticar um pouco?
São quatro as atividades principais dos especialistas em comunicação: detecção prévia
do meio ambiente, correlação das partes da sociedade na reação a esse meio,
transmissão da herança social de uma geração para a seguinte e entretenimento. A
detecção prévia consiste na coleta e distribuição de informações sobre
acontecimentos do meio ambiente, tanto fora como dentro de qualquer sociedade
particular. Até certo ponto, isso corresponde ao que é conhecido como manipulação
das notícias. Os atos de correlação, aqui, incluem a interpretação das informações
sobre o meio ambiente e orientação da conduta em reação a esses acontecimentos.
Em geral, essa atividade é popularmente classificada como editorial, ou propaganda.
A transmissão de cultura se faz através da comunicação das informações, dos valores
e normas sociais de uma geração a outra ou de membros de um grupo a outros
recém-chegados. Comumente, é identificado como atividade educacional. Por fim, o
entretenimento compreende os atos comunicativos com intenção de distração, sem
qualquer preocupação com os efeitos instrumentais que eles possam ter (SOARES;
CAMPOS).
São quatro as atividades principais dos especialistas em comunicação:
detecção prévia do meio ambiente, correlação das partes da sociedade na
reação a esse meio, transmissão da herança social de uma geração para a
seguinte e entretenimento. A detecção prévia consiste na coleta e
distribuição de informações sobre acontecimentos do meio ambiente, tanto
fora como dentro de qualquer sociedade particular. Até certo ponto, isso
corresponde ao que é conhecido como manipulação das notícias. Os atos de
correlação, aqui, incluem a interpretação das informações sobre o meio
ambiente e orientação da conduta em reação a esses acontecimentos. Em
geral, essa atividade é popularmente classificada como editorial, ou
propaganda. A transmissão de cultura se faz através da comunicação das
informações, dos valores e normas sociais de uma geração a outra ou de
membros de um grupo a outros recém-chegados. Comumente, é
identificado como atividade educacional. Por fim, o entretenimento
compreende os atos comunicativos com intenção de distração, sem
qualquer preocupação com os efeitos instrumentais que eles possam ter
(SOARES; CAMPOS).
Um possível esquema pode ser:
As quatro atividades do especialista em
comunicação são:
1. Detecção prévia do meio ambiente: coleta e
distribuição da informação, manipulação da
notícia.
2. Correlação das partes da sociedade na reação
do meio: interpretação da informação, editorial
ou propaganda.
3. Transmissão da herança social: transmissão
da cultura, comunicação das informações:
valores e normas sociais, educação.
4. Entretenimento: atos comunicativos com
intenção de distração.
A história demonstra que a região nordestina é marcada pela falta de chuvas. Entretanto,
faz-se necessário compreender como o fenômeno da escassez pluviométrica ocorre no
Nordeste. Para tal, convém analisar este fenômeno nos seus aspectos geográficos, políticos
e sociais.
O problema da seca não é só um problema de falta d´água, como se imagina
superficialmente, é um problema muito mais grave que envolve muitas outras variáveis e
ciências diversas como a economia, a política, a sociologia, a meteorologia, a engenharia,
dentre outras, ou seja, é um problema complexo, mas que se consegue conviver com o
mesmo, como acontece em outros países situados em regiões geográficas mais
desfavoráveis que a do semi-árido nordestino.
Apesar de ser um fenômeno meteorológico previsível, as secas continuam ainda hoje a
atingir de forma devastadora as populações carentes nordestinas, que vivem na zona rural
e nos pequenos municípios no interior da região e que têm como fonte de renda principal a
agricultura de subsistência.
Na realidade, o problema das secas no Nordeste e dos flagelos causados as populações
já foram documentados e relatados na imprensa desde inicio do século, e foi um tema
que sensibilizou os grandes escritores, músicos e artistas do Nordeste.
1. Região nordestina
1.1 Fenômeno da escassez pluviométrica
1.1.1 Aspectos geográficos, políticos e sociais.
1.2 O problema da seca
1.2.1 Envolve diversas variáveis e ciências
1.2.2 Atinge populações carentes
1.2.2.1 Zona rural e pequenos municípios
Região nordestina
Fenômeno da escassez
pluviométrica
Aspectos geográficos,
políticos e sociais.
O problema da seca
Envolve diversas variáveis
e ciências
Atinge populações
carentes
Zona rural e pequenos
municípios
Agora, considere um texto maior e elabore seu esquema:
Viciados em F7
A tecla F7, para quem (ainda) não conhece, é o atalho para ativar o corretor
ortográfico do Microsoft Word, o programa de edição de textos mais usado
no mundo. Para quem se garante nos quesitos ortografia e gramática, o
corretor automático é um chato que fica sublinhando, em verde ou vermelho
(conforme o caso), nomes de pessoas, palavras que não estão no dicionário e
erros que não existem - como segue regras rígidas, muitas vezes ele aponta
como erro formas que na verdade são opcionais ou licenças poéticas.
Mas, para os usuários não tão craques em português, o corretor é a salvação,
é aquele que impede que se entregue ao chefe um relatório cheio de erros
ortográficos constrangedores. Basta apertar F7 e abre-se uma janelinha
mágica, que vai apontando possíveis erros e oferecendo soluções.
Assim, formou-se uma verdadeira legião de viciados em F7. Indiferentes à
discussão sobre qual é o melhor dicionário, eles dispensam cuidados ao
digitar e não se preocupam com a ortografia. O relaxamento pode chegar ao
ponto de a pessoa repetir o mesmo erro diversas vezes, ignorando a
possibilidade de aprender a grafia correta. Foi o que percebeu, há três anos,
a avó do então adolescente Leandro de Almeida Camargo. Dona Elza ditava
um texto e alertava quando o rapaz cometia um erro. Mas ele reagia: ‘’Tudo
bem, vó, o computador corrige depois’’. Com esse argumento, o rapaz se
permitiu digitar os mesmos erros várias vezes.
Então, criou juízo e hoje é um ex-dependente. Estudante de administração e
estagiário do Banespa de Petrópolis, Leandro conta que tira suas dúvidas no
dicionário e matriculou-se num curso de digitação. ‘’O mercado de trabalho
exige que se escreva corretamente, e eu pretendo acompanhar o mercado’’,
explica. (Jornal do Brasil – Quinta-feira, 27 de setembro de 2001. )
Viciados em F7
A tecla F7, para quem (ainda) não conhece, é o atalho para ativar o
corretor ortográfico do Microsoft Word, o programa de edição de textos
mais usado no mundo. Para quem se garante nos quesitos ortografia e
gramática, o corretor automático é um chato que fica sublinhando, em
verde ou vermelho (conforme o caso), nomes de pessoas, palavras que
não estão no dicionário e erros que não existem - como segue regras
rígidas, muitas vezes ele aponta como erro formas que na verdade são
opcionais ou licenças poéticas.
Mas, para os usuários não tão craques em português, o corretor é a
salvação, é aquele que impede que se entregue ao chefe um relatório
cheio de erros ortográficos constrangedores. Basta apertar F7 e abre-se
uma janelinha mágica, que vai apontando possíveis erros e oferecendo
soluções.
Assim, formou-se uma verdadeira legião de viciados em F7. Indiferentes à
discussão sobre qual é o melhor dicionário, eles dispensam cuidados ao
digitar e não se preocupam com a ortografia. O relaxamento pode chegar
ao ponto de a pessoa repetir o mesmo erro diversas vezes, ignorando a
possibilidade de aprender a grafia correta. Foi o que percebeu, há três
anos, a avó do então adolescente Leandro de Almeida Camargo. Dona Elza
ditava um texto e alertava quando o rapaz cometia um erro. Mas ele
reagia: ‘’Tudo bem, vó, o computador corrige depois’’. Com esse
argumento, o rapaz se permitiu digitar os mesmos erros várias vezes.
Então, criou juízo e hoje é um ex-dependente. Estudante de administração
e estagiário do Banespa de Petrópolis, Leandro conta que tira suas dúvidas
no dicionário e matriculou-se num curso de digitação. ‘’O mercado de
trabalho exige que se escreva corretamente, e eu pretendo acompanhar o
mercado’’, explica. (Jornal do Brasil – Quinta-feira, 27 de setembro de
2001. )
Viciados em F7
1. Corretor Ortográfico e Gramatical do Microsoft Word
1.1 Basta apertar a tecla F7.
1.2 Chato para os que se garantem em ortografia e gramática.
1.3 Segue regras básicas e ridículas;
1.4 Salvação dos que não possuem bom conhecimento do
português.
1.5 Aponta possíveis erros e sugere diversas soluções.
2. O vício da tecla F7
2.1 Legião de viciados em F7.
2.2 Dispensa cuidados ao digitar.
2.3 O usuário repete o mesmo erro diversas vezes.
2.4 Não possibilita aprender a ortografia correta.
2.5 O computador passa a corrigir os erros para você.
3. Estudante viu a importância do escrever correto
3.1 Utiliza o dicionário para tirar dúvidas;
3.2 Faz um curso de digitação para não escrever errado.
3.3 O mercado de trabalho exige que escreva de forma correta.
Fonte: Jornal do Brasil - Quinta feira 27 de setembro de 2001.
2.2 Dispensa cuidados ao digitar.
2.3 O usuário repete o mesmo erro diversas vezes.
2.4 Não possibilita aprender a ortografia correta.
2.5 O computador passa a corrigir os erros para você.
3. Estudante viu a importância do escrever correto
3.1 Utiliza o dicionário para tirar dúvidas;
3.2 Faz um curso de digitação para não escrever errado.
3.3 O mercado de trabalho exige que escreva de forma correta.
Fonte: Jornal do Brasil - Quinta feira 27 de setembro de 2001.
• Você notou que o esquema mantém a hierarquia das informações
no texto?
• É interessante mencionar que a elaboração de esquema é de
cunho pessoal, ou seja, cada um faz o esquema de acordo com
suas tendências, hábitos, recursos, experiências pessoais e,
especialmente, de acordo com o seu objetivo. Daí um esquema
de uma pessoa raramente ser útil para outra. Observe como ficou
interessante um outro esquema desse segundo texto!
Tema: Estudo dos gêneros acadêmicos.

OBJETIVOS
GERAL: Compreender a estrutura retórica/composicional do
gênero resumo
ESPECÍFICOS
• Organizar e documentar o resultado de suas leituras.
• Usar a linguagem científica na redação dos seus trabalhos Leitura e Produção de Textos I -
Nivelamento
acadêmicos.
• Saber transcrever as anotações em fichas para tornar as vanessafabiola@unemat.br
anotações mais acessíveis à pesquisa.
• Elaborar seus esquemas, fichamentos, resumos e resenhas,
usando a linguagem científica. Aula 18/05/22

Como resumir um texto?


Os tipos de resumo

RESUMO ESCOLAR :
AUTOR DO TEXTO FONTE

AUTOR DO RESUMO

RESUMO ACADEMICO:
AUTOR DO TEXTO FONTE

AUTOR DO RESUMO
O modelo de compreensão textual assumido

Para tratarmos do resumo, tomaremos como pressupostos


teóricos básicos aqueles postulados por Kintsch e Van Dijk
(1983: 1985).

Do ponto de vista propriamente lingüístico, o modelo em


consideração se propõe descrever a estrutura semântica do
discurso ou a reconstrução formal da informação ou conteúdo
do discurso com base em três níveis de representação:
microestrutura, macroestrutura e superestrutura (Kintsch &
van Dijk, 1983,1985).
O modelo de compreensão textual assumido

O nível microestrutural : representações semânticas


(proposições) estabelecidas para sentenças, responsável pela
organização sequencial e pela coerência local do discurso.

O nível macroestrutural : conteúdo global do discurso,


determina a organização temática e a coerência global do
discurso.

O nível superestrutural : formas específicas de certos tipos


de discurso (narração, exposição, argumentação, etc.).
No nível microestrutural operam No nível macroestrutural operam
estratégias de coerência local: estratégias de coerência global:
estratégias para a interpretação do leitor reconstrói o significado de
significado de sentenças e das porções maiores do texto em seu
relações e funções entre sentenças conjunto, como o parágrafo, por
do texto, possibilitando assim sua exemplo, retendo apenas a
interpretação. informações mais importante.
As macroestratégias operam sobre informações do próprio texto.

Quanto maior for sinalização textual, mais fácil e rápida será a


compreensão, apontando ao leitor as informações mais relevantes.

As macroestratégias podem operar ainda mediante recurso a informações


do conhecimento de mundo do leitor e do seu conhecimento acerca dos
tipos de discurso.
Como fazer para chegar
a essa macroestrutura?

Para Kintsch & van Dijk (1983,1985), o resumo é a


expressão de uma possível macroestrutura de um
texto-base, ou seja, a expressão de seu conteúdo
global, de seus pontos essenciais.
Com a evolução política da humanidade, dois valores
fundamentais consolidaram o ideal democrático: a
liberdade e a igualdade, valores que foram traduzidos
como objetivos maiores dos seres humanos em todas
as épocas. Mas os avanços e as conquistas populares
em direção a esses objetivos nem sempre se
desenvolveram de forma pacífica. Guerras,
destruições e enforcamentos de reis e monarcas,
revoluções populares e golpes de estado marcaram a
trajetória da humanidade em sua busca de liberdade e
igualdade. (Clóvis Brigadão, 1988)
Identificando informação principal e acessória

• Com a evolução política da humanidade, dois valores


fundamentais consolidaram o ideal democrático: a
liberdade e a igualdade, valores que foram traduzidos
como objetivos maiores dos seres humanos em todas as
épocas. Mas os avanços e as conquistas populares em
direção a esses objetivos nem sempre se desenvolveram
de forma pacífica. Guerras, destruições e enforcamentos
de reis e monarcas, revoluções populares e golpes de
estado marcaram a trajetória da humanidade em sua
busca de liberdade e igualdade. (77 palavras)
(Clóvis Brigadão, 1988)
Resumo
• Ao longo da evolução da humanidade, dois objetivos maiores do
homem consolidaram o ideal democrático: a liberdade e a
igualdade. No entanto, a perseguição desses valores não se
desenvolveu de forma pacífica.
• (33 palavras = mais ou menos 42% do original)
• Os dois objetivos maiores do homem, ao longo do tempo,
consolidaram o ideal democrático: a liberdade e a igualdade.
Mas, isso não se desenvolveu de forma pacífica.
• (27 palavras = mais ou menos 35% do original)
• Os maiores objetivos da humanidade consolidaram o ideal
democrático: a liberdade e a igualdade. Mas, isso não ocorreu de
forma pacífica.
• Consideremos, a título de ilustração, o texto a seguir e vejamos como a
aplicação sucessiva das (macro)regras levantadas podem gerar macroestruturas
cada vez mais densas.
Termo denota ingenuidade
Situada a oeste de Atenas, a Beócia fazia parte da região central da antiga Grécia. Sua
principal cidade era Tebas, que chegou a exercer uma breve hegemonia sobre as demais
cidades. A Beócia era uma área essencialmente agrícola, com comércio e artesanato de
pequena expressão. Por essa razão seus habitantes eram considerados ignorantes pelos
gregos dos centros mais desenvolvidos. Esse preconceito, que deu origem ao significado
atual da palavra “beócio” (bronco, boçal, simplório, ingênuo), era reforçado pelo fato de
que o dialeto local não adquiriu importância literária, porque seus principais intelectuais
escreviam em dórico. Apesar do estigma, foram beócios Hesíodo, Píndaro e Plutarco.
(Folha de São Paulo, 25/10/1996:)
• Considerando que a mudança de parágrafos em um texto sinaliza
macroproposições, inicialmente podemos resumir o texto em apreço
reduzindo cada parágrafo a suas informações essenciais, aplicando ao
material lingüístico acessório, acidental a regra de apagamento,
obtendo as seguintes macroproposições:

• 1.A Beócia fazia parte da região central da antiga Grécia.


• 2.A Beócia era uma área essencialmente agrícola.
• 3.Por essa razão seus habitantes eram considerados ignorantes pelos
gregos dos centros mais desenvolvidos.
• 4.Esse preconceito, (que) deu origem ao significado atual da palavra
“beócio” (bronco, boçal, simplório, ingênuo).
• A Beócia fazia parte da região central da antiga Grécia e
era uma área essencialmente agrícola. Por essa razão seus
habitantes eram considerados ignorantes pelos gregos dos
centros mais desenvolvidos. Esse preconceito deu origem
ao significado atual da palavra “beócio” (bronco, boçal,
simplório, ingênuo).
• A Beócia fazia parte da Grécia e era uma área
essencialmente agrícola. Por essa razão seus
habitantes eram considerados ignorantes. Esse
preconceito deu origem ao significado atual da
palavra “beócio” (ingênuo).
• A Beócia era uma área essencialmente agrícola.
Por essa razão seus habitantes eram considerados
ignorantes. Esse preconceito deu origem ao
significado atual da palavra “beócio” (ingênuo).
• O preconceito contra os beócios deu origem ao
significado atual da palavra “beócio” (ingênuo).
• A origem do significado atual do palavra “beócio”
(ingênuo).
• O significado atual da palavra “beócio” (ingênuo).
• Se, levando às últimas consequências essa análise,
eliminássemos o adjetivo “atual”, elemento linguístico
de caráter acessório, teríamos:
• O significado da palavra “beócio” (ingênuo).
• Transformando a macroestrutura resultante numa
frase verbal:
• A palavra “beócio” significa ingênuo.
• Como o texto-base de que estamos tratando refere-se a apenas um
dos significados da palavra “beócio”, cumpre ainda especificar o valor
semântico do verbo “significar”. Podemos assim, com maior precisão,
substituir “significar” por “denotar” e o adjetivo que lhe
complementa o sentido por um substantivo correspondente,
resultando daí:
• A palavra denota ingenuidade.
• Eliminando-se por fim o artigo, elemento especificador do
substantivo que se lhe segue e substituindo o vocábulo palavra por
um hiperônimo correspondente, obtemos o título do texto, que
representa o nível macroestrutural mais alto a que podemos chegar:
• Termo denota ingenuidade.
• Pratique com textos diversos.
• Lembre-se, esta proposta de exercícios de sumarização
serve para praticarmos as macrorregras, estratégias
cognitivas, discursivas e textuais na produção de
resumos,
• MAS NÃO PRECISAMOS IR AOS EXTREMOS, POIS UM
BOM RESUMO DEVE TER EM MÉDIA 30% DO VOLUME
DO TEXTO FONTE, ou seja, o resumo de um artigo de
10 laudas (de texto) deve ter mais ou menos 3 laudas.
Resumos: definições, finalidades,
formatações e particularidades

• Resumo: é um gênero textual/discursivo cuja finalidade é o registro das


informações básicas sobre um texto, quer objetivando difundir tais
informações, quer visando auxiliar o aluno em seus estudos teóricos, quer
buscando informar ao leitor previamente o conteúdo de um trabalho
acadêmico.
• O resumo é uma forma de reunir e apresentar, de maneira concisa, coerente e
frequentemente seletiva, as informações básicas de um texto preexistente. Em
outras palavras, é a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos
de maior interesse e importância. (FLÔRES; OLÍMPIO; CANCELIER, 1994, p. 138)
• Conceituação do Gênero Resumo na NBR 6028:2003 da ABNT
• Resumir implica veicular informações do texto-fonte suficientes e
relevantes para o registro dos eixos desse mesmo texto. Assim, o
nível informacional de um resumo exige a seleção cuidadosa dos
conteúdos a partir do critério da relevância (GRICE, 1975) desses
conteúdos para dar conta da intencionalidade do autor.
(BEAUGRANDE; DRESSLER, 1983).

• Segundo a Norma Brasileira de Referência – NBR 6028 (ABNT,


2003b), da Associação Brasileira de Normas Técnicas, resumo é
uma apresentação “[...] concisa dos pontos relevantes de um
documento” e pode ser classificado em três tipos diferentes:
• Resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do
documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos
etc. De modo geral, não dispensa a consulta do original.
• Resumo informativo: Informa ao leitor, finalidades, metodologia,
resultados e conclusões do documento, de tal modo que possa,
inclusive, dispensar a consulta do original.
• Resumo crítico*: Resumo redigido por especialistas com análise
crítica de um documento. Também chamado de resenha.
Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias,
denomina-se recensão.
• *Ainda que a ABNT prescreva tal distinção no uso dos termos, a tradição acadêmica tem legitimado o uso do termo resenha para
ambos os casos.
• Respeitando essa normatização da ABNT, pode-se propor
uma subclassificação particularizada dos dois primeiros
tipos de resumo com a seguinte subdivisão:
• a) resumo indicativo: com foco no resumo para trabalhos
acadêmicos; e
• b) resumo informativo: com foco no resumo como
instrumento para estudo por parte dos alunos e para
fichamento.
• a) Resumos indicativos – foco no resumo para trabalhos
acadêmicos:
• Em trabalhos de conclusão de curso — TCC’s — em artigos,
em monografias, em dissertações de mestrado e em teses
de doutorado, é necessária a aposição de um resumo que
indique objetivos, métodos, resultados e conclusões de tais
estudos, observando, segundo a NBR 6028 (ABNT, 2003b, p.
2) anteriormente mencionada, a seguinte extensão:
• de 150 a 500 palavras os trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros)
e relatórios técnico-científicos;
• de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
• de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
• Resumos dessa natureza têm caráter indicativo, por isso não dispensam a
leitura dos textos-fonte porque tais resumos apenas indicam o conteúdo
desses textos.
• A partir dessa indicação, o leitor mapeia as informações básicas para, por
exemplo, decidir, preliminarmente, se TCC’s, os artigos, as monografias, as
dissertações ou as teses que têm em mão atendem a suas necessidades de
leitura ou não.
• Importa referir, enfim, que tais resumos compõem o próprio documento;
logo, os seus autores estão dispensados do registro da referência
bibliográfica a que aludem.
• b) Resumos informativos – foco no resumo como instrumento
para estudo por parte dos alunos e para fichamento:
• Diferentemente das situações sociocomunicativas referidas
anteriormente, há ocasiões que demandam resumos com um
nível informacional que assegure ao produtor do resumo (e a
seus leitores) a possibilidade de não ter de voltar ao texto-fonte
e retomar os eixos de sentido sobre os quais está estruturado.
• Há, evidentemente, uma série de circunstâncias em que esse
tipo de resumo é requerido. Vejamos duas circunstâncias
específicas:
• Ocasiões em que o aluno deve resumir o conteúdo do material
lido para dar conta do estudo desse material, ou seja, quando lhe
cabe registrar os eixos de sentido do material lido de modo a
traduzir o domínio desse conteúdo em si mesmo – para uma
apresentação em aula, para uma prova etc., situações em que não
lhe será dado retomar o texto-fonte;

• Ocasiões em que o aluno procede ao fichamento de uma obra ou


de parte dessa obra, para dar conta dos eixos de sentido do
conteúdo lido, porque não poderá dispor dessa mesma obra no
futuro. É o caso de livros tomados como empréstimos, tanto de
acervos públicos, quanto de acervos particulares.
• A fim de não confundirmos os “resumos” chamaremos o
resumo indicativo de abstract, termo já consagrado na
tradição acadêmica e o resumo informativo, simplesmente
resumo.

• Já percebemos a enorme diferença entre ambos, mas ainda


a pergunta que não quer calar: como conseguiremos
sistematizar um conhecimento que nos permita resumir? Ou
vamos continuar dependendo da intuição para produzir
resumos?
• Conceito e Objetivos do Resumo no viés Acadêmico
• Para muito além dessas questões metodológicas, os
linguistas que se dedicam ao estudo desses gêneros tem
apontado outro fator relevante na produção do resumo:
este gênero é excelente instrumento para um professor
auferir o nível de leitura de seus alunos, capacidade de
síntese, capacidade de compreensão global, etc.
• Por esta razão é um dos mecanismos preferidos de avaliação
de leitura nas disciplinas universitárias.
• Textos autônomos que, dentre outras características distintivas,
fazem uma apresentação concisa dos conteúdos de outro texto,
com uma organização que reproduz a organização do texto
original, com o objetivo de informar o leitor sobre esses conteúdos
e cujo enunciador é outro que não o autor do texto original,
podem legitimamente ser considerados exemplares do gênero
resumo. (cf. Machado, 2002, p.150)

• Resumo acadêmico é o texto com objetivo de sumarizar toda


informação contida em textos mais longos, dando uma ideia geral
e efetiva destes, bem como identificar a estrutura e conteúdo do
texto que resumem, como facilitador do consumo de diferentes
áreas da bibliografia científica. (Motta-Roth, 2006.p.110)
Estrutura
retórica do
resumo
O modelo de organização conforme Swales, mas resumido na
proposta de Weissberg e Buker (1990):
Resumo: A construção da argumentação é um dos tópicos acadêmicos mais discutidos por
diversificadas áreas do conhecimento. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo
analisar como se constitui a argumentação na Carta-Testamento do presidente Getúlio Vargas.
Para isso, nossa base teórica será Garantizado Júnior (2015), que analisou a argumentação
considerando-se aspetos externos ao texto (Elementos Externos da argumentação), aspectos
textuais (Componente Genérico e Componente Sequencial) e aspectos retóricos (Componente
Retórico). Em termos metodológicos, nossa pesquisa terá caráter documental, uma vez que
analisaremos a carta divulgada oficialmente pelas autoridades da época da morte do presidente
para a imprensa. Os resultados apontam que a construção da argumentação do texto do
presidente se constitui de uma forte influência dos elementos externos da argumentação,
principalmente a época e a situação comunicativa específica, o que acaba interferindo na
produção do gênero carta e na estrutura sequencial. Além disso, a imagem do presidente, no
Componente Retórico, constrói-se a partir de projeções positivas de seu ethos, sempre
impondo a culpa de sua morte para o momento de pressão social vivenciado no país.
Palavras-chave: Argumentação; Getúlio Vargas; Modelo de Argumentação.
RESUMO
Apresenta parte de uma pesquisa, em cujo recorte se demonstra um mecanismo de construção do PDV, a
sobrenunciação, que evidencia a presença de L1/e1 mesmo diante do recurso às vozes alheias. O principal
objetivo deste trabalho é identificar as marcas linguísticas que indiciam o papel da sobrenunciação
(predominância da voz do discurso citante sobre o discurso citado) na construção do ponto de vista (PDV),
abordada na perspectiva enunciativo-discursiva, levando à identificação dos posicionamentos enunciativos de
autores de textos acadêmicos a partir da análise dos discursos relatados (DR), incluindo-se as
recontextualizações de PDV’s expressos por outros autores. Como aporte teórico, mobilizou-se conceitos de
quadros teóricos diversos, filiados à tradição dos estudos enunciativos, especialmente as considerações
rabatelianas acerca das noções de enunciador, ponto de vista, apagamento enunciativo, e posicionamentos e
posturas enunciativas, num estudo de cunho bibliográfico-documental trazendo como material de análise uma
amostra do corpus selecionado para a tese: seis artigos produzidos por autores de variados níveis de expertise
(graduandos, especialistas juniores e seniores). Os resultados demonstram que a sobrenunciação produz um
efeito sobre a postura de sobrenunciador não apenas como resultado de estratégias discursivas, mas, sobretudo
como resultado de fenômenos gramaticais congruentes que desempenham um papel no nível frástico. Ao final,
postula-se que a partir de tais posicionamentos enunciativos é possível estabelecer um estatuto para cada uma
dessas posturas com implicações da perspectiva sintática e discursiva, semântica e cognitiva, bem como no plano
enunciativo-interacional e pragmático, sendo igualmente possível identificar a construção do PDV baseada na
sobrenunciação como mecanismo predominante na escrita dos autores de reconhecida expertise, em que a voz
autoral se sobrepõe às demais e domina o jogo enunciativo, à despeito do recurso a outras vozes, inclusive por
Vamos fazer um resumo?

1) Ler, em grupos, o artigo enviado para o


SIGAA;
2) Neste artigo, o resumo foi propositalmente
apagado. Tua tarefa é construir um resumo
para ele como se você fosse o autor;
3) Reúnam-se, em grupos, e produzam um
resumo adequado para este artigo.

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