Pré-Socráticos

ou
Filósofos
Naturalistas
Escola Estadual Desembargador
Floriano Cavalcanti
Filósofos Monistas:
 Tales de Mileto
( c.624 — 546 a.C.)

• "Pai da Filosofia";
• Fundador da Escola Jônica;
• Elemento primordial
(arché) é a água;
• Todas as coisas são vivas
e se movem são úmidas.
• Todas as coisas secas são
imóveis e sem vida, mas é
gerado pela umidade da
água.
 Anaximenes de Mileto
(588–524 a.C)

• Foi discipulo de
Tales;
• O seu elemento
primordial (arché) era
o ar;
• Ele baseou as suas
conclusões em
fenômenos observáveis
na natureza, como a
precipitação e a
condensação
Sabia que o ar é o
Tudo se origina
principio de tudo
dele
Parmêdines X
Heráclito
 Heráclito de Éfeso
(500 a.C. - 450 a.C.)

• "Pai da dialética"
• Seu elemento
primordial (arché) é
o fogo;
• Entendia a realidade
como composta de um
eterno Devir
• "Tudo flui"
“Ninguém pode entrar
duas vezes no mesmo
rio, pois quando nele
se entra novamente, não
se encontra as mesmas
águas, e o próprio ser
já se modificou."

A ponte de Heráclito (1935),

de René Magritte.
 Parmênides Eleia
(530 a.C. — 460 a.C.)
• Escreveu o poema,
"Sobre a Natureza";
• Para ele o er é a
essência imutável e é
impossível definir o
"não-ser“
• O Ser é estático,
imóvel. O movimento
não existe: é apenas
uma ilusão dos
sentidos.
• "Vem, direi, ouve tu e o
relato acolhe! Eis as únicas
vias de exame a pensar: a
que há e jamais pode deixar
de ser, trilha da Convicção,
que a Verdade escolta; e a
que não é e nem sequer pode
haver e te digo ela é uma
rota insondável, é
impossível saber sobre o que
não é, nem se pode expressá-
lo" (Poema da natureza)
 Filosofos
pluralistas:
 Empedocles de Agrigento
(495 a.C. - 430 a.C)

• Os quatro elementos -
Água, Ar, Fogo e Terra
são elementos eternos e
são porosos, por onde
percorrem duas forças:
Amor (Philia) e a
Discórdia (Neikos).
• O Amor junta os
elementos - causando o
nascimento - e o Ódio
separa - causando a
morte.
 escolher um
elemento
primordial

Pegar todos os
elementos da
natureza
 Anaxágoras de Clazómenas
(500 a.C. - 428 a.C)
• De acordo com Anaxágoras, todas as
coisas existiram de alguma forma desde
o início, mas originalmente existiam
em fragmentos infinitesimalmente
pequenos de si mesmos, em número
infinito e inextricavelmente
combinados em todo o universo.
(Homeomeria). Todas as coisas existiam
nessa massa, mas de forma confusa e
indistinguível. Havia um número
infinito de partes homogêneas bem como
heterogêneas.
 Anaxágoras de Clazómenas
(500 a.C. - 428 a.C)

• A segregação do semelhante do
diferente e a soma do todo em
totais de mesmo nome, foi o
trabalho da Mente ou da Razão
(νοῦς). A mente não é menos
ilimitada do que a massa
caótica, mas permaneceu pura e
independente, uma coisa de
textura mais fina, semelhante
em todas as suas manifestações
e igual em toda parte.
 Anaxágoras de Clazómenas
(500 a.C. - 428 a.C)

• Este agente sutil, possuidor de

todo conhecimento e poder, é
visto especialmente governando
todas as formas de vida. Sua
primeira aparição, e a única
manifestação que Anaxágoras
descreve, é o Movimento. Deu
distinção e realidade aos
agregados de partes
semelhantes.
 Anaxágoras de Clazómenas
(500 a.C. - 428 a.C)
• A diminuição e o crescimento
representam uma nova agregação
(σὐγκρισις) e ruptura
(διάκρισις). No entanto, a
mistura original das coisas
nunca é totalmente superada.
Cada coisa contém em si partes
de outras coisas ou elementos
heterogêneos, e é o que é,
apenas pela preponderância de
certas partes homogêneas que
constituem seu caráter.
Demócrito de Abdera (460
a.C. — 370 a.C)

• Sua fama decorre

do fato de ele ter
sido o maior
expoente da teoria
atômica;
• (do grego, "a",
negação e "tomo",
divisível. Átomo=
indivisível)