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FILOSOFIA GERAL
PLANO DE ESTUDO
Docente
Daniel Soma,Msc
LUANDA, 2017
PROGRAMA SEMESTRAL DE FILOSOFIA GERAL
RESUMO DE CAPÍTULOS:
O estudo da Filosifia tem tamanha relevância, na medida em que todo
homem lhe solicitado a pensar , reflectir e agir. Significa que todo o
homem tem uma concepção do mundo, uma linha de conduta moral ou
política; no entanto, deve actuar no sentido de manter ou modificar as
maneiras de pensar e agir do seu tempo.
Assim, quatro capítulos constituem a presente postila: no primeiro
capítulo far-se-à menção das origens da filosofia e o problema da
natureza. Neste contexto debruçar-se-à sobre a etimologia da palavra
filosofia e seu percurso histórico na Grécia Antiga. desde os pré-
socráticos, Sócrates, Platão e Aristóteles. Ter-se-ão ideias patentes nas
épocas e periodização da filosofia grega. Em seguida, no segundo capítulo
far-se-à viagem sobre as etapas da filosofia; isto é, filosofia antiga,
filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea; no
terceiro capítulo far-se-á a chega sobre o contexto da filosofia africana ;
remontando em torno das principais correntes da filosofia africana.
OBJECTIVOS GERAIS:
Assegurar a educação e a formação da consciência humana;
Ter capacidade para desenvolver o raciocínio e reflexão adequada;
Fomentar o interesse pela resolução dos problemas sociais;
Promover acções em favor da justiça, do respeito pela vida, da
solidariedade, da tolerância e da paz;
Promover um espírito crítico que permita a análise fundamentada
do vivido e do pensado.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer instrumentos intelectuais de análise, reflexão metódica,
argumentação e expressão;
Descrever as competências cognitivas
Compreender o surgimento e o desenvolvimento da reflexão
filosófica e dos principais problemas filosóficos;
Demonstrar como a Filosofia é reflexo e interpretação crítica do
seu tempo;
Desenvolver a capacidade de articulação de saberes parcelares
numa síntese pessoal, aberta e construtiva;
Ter hábitos de pesquisa para o trabalho individual e colectivo;
METODOLOGIA DE ENSINO/APRENDIZAGEM:
No decurso das sessões e seminários pretender-se-à dar noções prévias
sobre a cadeira, sua importância e finalidade na cultura da humanidade.
Outrossim, primar-se-à dar suporte aos diversos saberes, a fim de se ter
uma cosmovisão capaz de dar solução a vários problemas que se
levantam. Dar primazia o aguçamento da inteligência e espevitar a
memória.
INTRODUÇÃO
CAPÍTULOS E SUBTEMAS DIDÁCTICOS:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
GRÉCIA ANTIGA
b)- o êxito ( fracassar é vergonhoso; é ser castigado, não por ter agido mal
no sentido actual do termo, mas por se ter fracassado);
Homero era para os gregos algo muito diferente do que é, hoje, para nós.
Os gregos aprendiam de Homero. A sua obra era como que o livro de
leitura em que secessivas gerações aprendiam:
A vida social dos homens, a sorte das cidades, as guerras, e a paz são
imaginadas como vinculadas aos deuses, de modo não acidental e, por
vezes, até de modo essencial.
c)- a vida órfica, como os seus ritos e práticas de purificação, é a única que
pode pôr fim ao ciclo de reencarnações e de, assim, libertar a alma do
corpo;
d)- por isso, quem vive a vida órfica entrrá, depois desta existência, no
estado de felicidade perfeita, ao passo que quem vive outro tipo de vida
será condenado a ulteriores reencarnações.
Com esse novo esquema de crenças, o homem via pela primeira vez a
contraposição em si de dois princípios em contraste e luta: a
alma(demônio) e o corpo (como tumba, ou lugar de expiação da alma).
Rompe-se assim a visão naturalista; o homem compreende que algumas
tendências ligadas ao corpo devem ser reprimidas, ao passo que a
purificação do elemento divino em relação ao elemento corpóreo torna-se
o objectivo do viver.
Tales descobriu que os eclipses solares são causados pela lua quando se
coloca entre o sol e a terra; descobriu a Ursa Menor e os Salstícios e
determinou antes dos gregos a superfície e a natureza do sol. Sustentava
também que as coisas inanimadas tem almas, baseando-se na observação
do magnetismo e no ímã.
1.8.1.2. ANAXIMANDRO
1.8.1.3. ANAXÍMENES
1.8.1.4. PITÁGORAS
Filosofia de Pitágoras:
Psicologia ética
Filosofia de Heráclito
1.8.1.6. PARMÉNIDES
Parménides deduz que o que existe deverá ser o único; isto é, uma única
realidade. As consequências dessas duas afirmações (realidade e
pluralidade), são peremptórias e iniludíveis: se, por um lado, de uma única
realidade não pode surgir a pluralidade e se, por outro, a razão nos força a
aceitar a existência de uma só realidade, não haverá outro remédio senão
declarar que o movimento e a pluralidade são irracionais e ininteligíveis.
1.8.1.7. EMPÉDOCLES
1.8.1.9. ANAXÁGORAS
2.1. OS SOFISTAS
O ser não existe seja ele gerado ou não gerado. Se é não gerado,
então é eterno e infinito. Se é gerado, admite-se sequencialmente
retrógrada a existência dos seus progenitores, sem se chegar ao ser.
Uma coisa é o pensar e outra é o ser. Pode se pensar em coisas
existentes como a quimera. Logo, o pensamento é diferente do ser,
o qual se fosse admitido como existente, não poderia ser pensado.
A palavra dita é diferente da coisa significada, deste modo, se a
realidade fosse admitida, não poderia ser traduzida em palavras,
nem ser transmitida aos outros. Com isto, Górgias concluiu que não
pode haver conhecimento certo das coisas; é necessário esforçar-se
por persuadir os homens da probabilidade do que aparece: daqui o
interesse pela retórica enquanto arte de persuadir, coisa muito
diferente da Filosofia que é a procura da verdade.
Platão teve consciência deste facto e nas suas obras maduras (República,
Fedro) adoptou uma concepção mais complexa da alma, distinguindo nela
três partes da alma: a razão (alma racional); o ânimo(alma irascível) e o
apetite (alma concupiscível).
No apetite residem os desejos irracionais e a procura do prazer, que se
opõem à razão. A razão cabe controlar e ordenar o apetite. O ânimo é a
coragem ou força, que por sua vez cede às exigências do apetite na tarefa
de julgar e controlar esses apetites.
Sobre o governo do sábio, Platão afirma que a razão cabe por natureza
governar, tanto no indivíduo, como no Estado. As outras partes (apetite e
ânimo na alma, produtores e guardiãs auxiliares) devem submeter-se aos
seus ditames de acordo com as exigências da justiça. Sob o ponto de vista
político, isto configura um Estado ideal, utópico, que pode ser definido
como o governo dos sábios. Por conseguinte, o governo deve ser entregue
aos que sabem, aos sábios, aos filósofos. Este princípio basea-se numa
identificação discutível entre o saber teórico e o saber prático. O primeiro
(o saber teórico) tem a ver com o cnhecimento do bem que possibilita a
captação da ordem e da estrutura de toda a realidade; ao passo que o
segundo (o saber prático) resulta o conhecimento do bem que
proporciona as normas de toda a ordenação moral e política.
BIBLIOGRAFIA