PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO – SMG

Curso de Formação

005. Prova FINAL

Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental

� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você
escolheu.
� A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 60 minutos do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito,
localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

Aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno de questões.

Nome do candidato

Prédio Sala Carteira Inscrição

28.03.2016
 Conhecimentos Específicos 03. Assinale a alternativa correta.

(A) As políticas urbanas são produzidas apenas para

Politicas Públicas na Cidade de São Paulo b­eneficiar os interesses de quem diretamente as
r­eceberá como objeto ou demanda.

(B) Parte importante das políticas públicas locais acon­

01. Em “Em Busca de um Objeto Esquecido: a Política e as
Políticas do Urbano no Brasil”, de Marques, 2015, o autor
desenvolve reflexões que têm como premissa a com­
preensão de que:
(A) não existem particularidades relacionadas à política
e às políticas locais, pois essas são apenas manifes­
tações regionais de processos que se definem em
nível supra-local.
(B) a investigação da dinâmica da política e das políticas
públicas em nível local urbano têm sido relegadas
pela literatura recente, por constituir objeto empírico
e teórico de menor relevância.
(C) não existe algo que possa ser denominado política
urbana, senão desdobramentos da política e seus
reflexos no meio urbano.
(D) para a compreensão da política urbana, é funda­
mental que se adote somente uma escala analítica,
pois é impossível considerar, a um só tempo, refe­
renciais locais, regionais, nacionais e internacionais
que abordem simultaneamente processos espaciais,
organizações e atores.
(E) uma melhor compreensão da política urbana depen­
de fundamentalmente do reconhecimento da impor­
tância do espaço para o estudo da política, não
04. No que se refere ao curso histórico de produção de polí­
s­omente em nível local.
tece, também, em virtude dos interesses, estratégias
e ações de atores envolvidos com o processo de pro­
dução dessas políticas.
(C) Assim como nos demais grandes municípios brasilei­
ros, não se tem presenciado, na cidade de São Paul­o,
nenhuma inovação ou mudança importante nos for­
matos de prestação de serviços estatais desde a pri­
meira metade dos anos 1980.
(D) Em razão da sua dimensão como município, tanto
pela sua população e arrecadação, quanto em vir­
tude das suas competências institucionais, as polí­
ticas públicas na cidade de São Paulo são desenha­
das e implementadas de maneira autônoma dos
demais entes em que a cidade se insere e com a
qual se relaciona no pacto federativo (o Estado de
São Paulo e a União), e estanque a programas que
esses entes desenvolvam no seu território.
(E) Na implementação das políticas públicas urbanas,
em razão das dimensões territoriais do município de
São Paulo, o espaço se torna um elemento menos
importante e menos influente para os resultados da
política do que a análise de redes.
tica urbana no Brasil, é correto dizer que

(A) a trajetória dos serviços urbanos e das políticas

u­rbanas no país mostra um padrão geral relativa­
02. Marques, 2015 designa por tecido relacional do Estado:
mente claro, associada às fases de desenvolvimento
(A) Um conjunto específico de atores historicamente do Estado e da economia no Brasil.
constituídos – como as elites políticas e burocracias
(B) em São Paulo, como nas demais capitais do país,
locais, o capital urbano, e os atores da sociedade
as primeiras iniciativas relacionadas ao manejo da
civil imersos em redes relacionais construídas atra­
água, como seu fornecimento, produção, suprimento
vés das suas trajetórias individuais e nos setores de
e drenagem de áreas úmidas foram desde o prin­
políticas públicas, envoltos pelas instituições desse
cípio levadas a cabo por entes estatais.
setor.
(C) o início do século XX foi marcado pelo desenvolvi­
(B) As dinâmicas estabelecidas entre o governo nacio­
mento de políticas de habitação para baixa renda.
nal, os governos regionais e os governos locais no
contexto do pacto federativo brasileiro. (D) enquanto o Rio de Janeiro já apresentava seu pri­
meiro conjunto de planos de políticas urbanas na
(C) Locais, contiguidades, distâncias e fluxos criados e
década de 1930, o planejamento urbano foi algo
constantemente recriados pelos atores urbanos.
i­gnorado em São Paulo até meados dos anos 1960.
(D) O conjunto dos prestadores de serviço privados,
(E) o fenômeno a que se denomina gentrificação passou
atuan­
tes em um mesmo território, independente­
a ser observado nas grandes metrópoles somente a
mente da sua natureza e da política pública urbana
partir dos anos 2000, com os projetos de embeleza­
com cuja implementação contribuam.
mento de áreas urbanas centrais planejados com a
(E) A estrutura das cidades, como produto de diversos participação de arquitetos estrangeiros.
processos e interveniências ao longo dos seus ciclos
de desenvolvimento.

3 SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
05. Quanto à gestão urbana paulistana dos últimos três
anos, é correto afirmar que
(A) a estrutura regulatória que serve de lastro às políti­
cas urbanas tem sido paulatinamente revista, com
vistas a melhorar as condições de acesso à cidade,
o que tem demandado a reforma de leis urbanísticas
específicas para sua adequação ao Plano Diretor
Estratégico de 2002, ora vigente, mas jamais imple­
mentado na sua plenitude.
(B) nesse período foram idealizados, formulados e estão
em implementação os projetos Nova Luz, Arco do
Futuro e Cidade Limpa, entre outros.
(C) Os pontos prioritários na transformação urbana
a­rticulada à mobilidade têm sido a revitalização das
camadas asfálticas dos leitos carroçáveis e a cons­
trução de novos complexos viários, visando à aco­
modação da crescente frota de automóveis na cida­
de, a fim de permitir a manutenção dos hábitos de
deslocamento do paulistano na cidade.
(D) A renovação das formas de uso de estruturas preexis­
tentes, como se dá no Centro Aberto, a concessão
de incentivos urbanísticos e fiscais para implantação
de edifícios de uso misto, a normatização da conver­
são de espaço de estacionamento de automóveis em
extensões temporárias das calçadas (parklets) inte­
gram uma diretriz geral de fomento e viabilização de
exercício do Direito à Cidade.
(E) foram abolidos os canais de consulta pública e par­
ticipação popular nas etapas de revisão dos instru­
mentos de planejamento urbano na cidade de São
Paulo, a fim de que se imprimisse mais agilidade ao
processo.
Arranjos Institucionais e
Criação de Capacidades Estatais
06. De acordo com Gomide e Pires (2014), com o advento
da CF/1988, o ambiente institucional para a formulação,
coordenação e execução de políticas no Brasil se tornou
mais complexo. Isso porque:
(A) a democracia sobrecarregou o sistema político e a
a­dministração pública com muitas demandas sociais
e o Estado não tem capacidade fiscal para atendê-las.
(B) instituiu-se uma série de mecanismos para envolvi­
mento de diversos atores no processo de formulação
e gestão de políticas públicas, ao ampliar os instru­
mentos de controle, participação e transparência nas
decisões públicas.
(C) existe muita corrupção e, com a presença dela, não
há como formular, coordenar e executar políticas
p­úblicas sem transgredir a ética e as leis.
(D) o multipartidarismo e os sistemas de controle (buro­
crático, parlamentar e judicial) sobre a administração
pública impõem obstáculos para a eficiência da ação
governamental.
(E) a ação do judiciário tornou-se mais ativa, abrindo
espaço para que grupos insatisfeitos pelas deci­
sões políticas recorram constantemente aos juízes
e m­agistrados.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
07. De acordo com Gomide e Pires (2014), as capacidades
estatais para a produção de políticas públicas podem ser
entendidas a partir de dois componentes, o técnico-admi­
nistrativo e o político. Assinale a alternativa correta.
(A) o conceito de capacidades estatais adotado pelos
autores está relacionado às habilidades do Estado
de proteger os direitos de propriedade, garantir con­
tratos e conquistar a credibilidade dos investidores
privados.
(B) o componente associado à dimensão política deve
ser minimizado, pois politiza a ação dos gestores,
abrindo espaço para a captura do Estado por inte­
resses privados e a corrupção. Portanto, a eficiência
da ação governamental depende da “blindagem” das
burocracias.
(C) o componente técnico-administrativo burocratiza a
ação dos gestores públicos, produzindo ações des­
coordenadas e não orientadas para a produção de
resultados.
(D) em uma democracia, as capacidades do Estado
d­evem ser avaliadas somente pela eficiência de sua
ação, sendo a questão da legitimidade uma dimen­
são menor.
(E) no contexto de um ambiente institucional caracte­
rizado pela existência de instituições representati­
vas, participativas e de controle (social, burocrático
e judicial), são necessárias também capacidades
p­olíticas para a inclusão de múltiplos atores, o pro­
cessamento dos conflitos decorrentes e a formação
de coalizões políticas de suporte para os objetivos
e as estratégias a serem adotadas.
08. De acordo com o conteúdo ministrado em sala e a biblio­
grafia da disciplina Arranjos Institucionais e Criação de
Capacidades Estatais, assinale a alternativa incorreta.
(A) Arranjos institucionais podem ser entendidos como
o conjunto de regras, mecanismos e processos que
definem a forma particular como se coordenam ato­
res e interesses na implementação de uma política
pública específica.
(B) A fase de implementação de políticas públicas envol­
ve apenas questões técnicas e gerenciais.
(C) De acordo com a literatura, são três os principais
mecanismos de coordenação: hierarquia, mercado
e rede.
(D) Na análise de um arranjo de política pública, deve­
se identificar os atores interessados no programa
ou projeto governamental e os mecanismos e ins­
trumentos de coordenação entre eles, e os recursos
técnico-administrativos mobilizados.
(E) Arranjos institucionais mais sofisticados envolvendo
transferência e distribuição de papéis e funções, de
forma coordenada, para atores estatais e não esta­
tais podem contribuir para a construção de capaci­
dades estatais e inovação nas políticas públicas.
4
09. Com relação ao Programa De Braços Abertos (DBA), e
a partir do marco conceitual relativo a políticas públicas,
arranjos institucionais e criação de capacidades estatais,
pode-se afirmar que
(A) o arranjo institucional do programa está centrado
e­xclusivamente nas estruturas hierárquicas do Esta­
do, visto que é um serviço prestado pela adminis­
tração direta.
(B) o processo de implementação do DBA pode ser com­
preendido a partir da análise dos seus normativos
legais de instituição.
(C) ainda não é possível fazer a avaliação de sua capa­
cidade técnico-administrativa e político-relacional, já
que o programa é muito recente e não foram disponi­
bilizados os indicadores necessários.
(D) o arranjo institucional do DBA pode ser relacionado
ao conceito de governança, na medida em que englo­
ba a relação entre as organizações do setor público e
as do setor privado sem fins lucrativos.
(E) a articulação intersetorial proposta para a implemen­
tação do DBA é dificultada pela não existência de
uma instância formal de coordenação do programa.
10. Sobre o Conselho Municipal de Planejamento e Orça­
mento Participativos (CPOP) da Prefeitura de São Paulo,
pode-se afirmar que
(A) é uma instância de produção de políticas públicas
que ocorre em um ambiente político-institucional ali­
cerçado na dimensão político-representativa.
(B) o CPOP se insere em um conjunto de instituições
e atores formalmente empoderados para a fiscali­
zação, combate à corrupção e promoção da trans­
parência da atividade estatal e para a defesa dos
interesses sociais.
(C) a introdução de novos atores nos processos gover­
nativos, por meio de instâncias participativas, dimi­
nuiu os desafios para a arte de governar, ao minimi­
zar as situações em que os conflitos de interesses
resultam em impasses e pontos de veto.
(D) o arranjo institucional do CPOP está principalmente
relacionado às capacidades técnico-administrativas,
pois engloba a discussão técnica dos instrumentos
de planejamento e orçamento.
(E) esse conselho se enquadra na dimensão partici­
pativa, em conjunto com outros canais que cria­
ram oportunidades para consultas e deliberações
s­obre os r­umos da ação governamental, ampliando
as b­ases de sua legitimidade, além de fornecerem
i­nformações e parcerias no monitoramento e con­
trole das políticas.
5 SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
Desafios dos Agentes de Implementação
11. Considerando-se a literatura sobre o tema, é correto afir­
mar, a respeito da Burocracia de Médio Escalão, que
(A) é um conceito estanque generalizado para todas as
organizações públicas e privadas.
(B) é um conceito baseado na estrutura funcional das
organizações.
(C) é um conceito que pressupõe uma análise con­
textualizada.
(D) são atores que tem como única função viabilizar a
relação entre chefes e subordinados.
(E) são atores que estão presentes apenas nas políticas
sociais.
12. A respeito da literatura contemporânea sobre implemen­
tação de políticas públicas, pode-se afirmar que
(A) o foco das análises é compreender a implementação
para aumentar controle e reduzir discricionariedade.
(B) considera as decisões da implementação como um
processo contínuo com envolvimento de múltiplos
atores e suas relações.
(C) as análises partem sempre do olhar hierárquico da
tomada de decisão iniciando-se de cima para baixo.
(D) tem como pressuposto a clareza da separação entre
as fases de formulação e execução.
(E) considera que o processo de decisão se limita à
etapa de formulação.
13. Os estudos contemporâneos sobre implementação tem
como pressuposto a ideia de que
(A) a inserção de valores individuais no exercício da dis­
cricionariedade é algo que deve ser coibido por pre­
judicar os resultados das políticas.
(B) a inserção de valores individuais no exercício da dis­
cricionariedade é algo que deve ser estimulado por
gerar resultados positivos para as políticas.
(C) a regulamentação das políticas é suficiente para
d­eterminar o espaço e a forma de exercício da dis­
cricionariedade.
(D) o espaço e a forma de exercício da discricionarie­
dade devem ser pensados em termos legais e em
termos gerenciais para garantir um melhor direcio­
namento.
(E) a discricionariedade deve ser vista apenas como um
elemento legal que, portanto, deve ser pautada no
momento de formulação da política.
14. A respeito da Burocracia de Nível de Rua, ou Street
L­evel Bureaucracy, assinale a afirmativa correta.
(A) Os burocratas de nível de rua são a personificação
do Estado e transformam usuários em clientes iden­
tificáveis e alocáveis em alguns padrões e categorias
sociais.
(B) Os processos de reforma do estado reduziram dras­
ticamente o número de funcionários classificados
como burocratas de nível de rua.
(C) Os burocratas de nível de rua são funcionários que
trabalham no nível operacional da política, seja no
atendimento direto, seja no back office.
(D) Os burocratas de nível de rua, no exercício de sua
função, recebem pressão unicamente por parte dos
seus chefes.
(E) A atuação dos burocratas de nível de rua se dá
no atendimento isento cumprindo ordens de suas
chefias.
15. Assinale a alternativa que analisa corretamente a atuação
dos burocratas de nível de rua no processo de i­ mple­
mentação.
(A) Os burocratas de nível de rua sabem, a priori, a for­
ma de enquadramento social dos usuários dos ser­
viços, sendo este processo automatizado em sua
prática de trabalho.
(B) Os burocratas de nível de rua atendem a todos os
clientes de forma padronizada seguindo regras pre­
estabelecidas.
(C) O controle sobre a atuação dos burocratas de nível
de rua é direta e simples, pois é baseada no cumpri­
mento dos padrões preestabelecidos.
(D) Embora aos burocratas de nível se distribuam bene­
fícios e sanções, eles não têm poder de afetar o
bem-estar dos clientes.
(E) Os burocratas de nível de rua estruturam o contexto
de interação com os clientes, podendo determinar
quando, com que frequência e sob quais circunstân­
cias a ação ocorrerá.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
Planejamento e Orçamento Municipal na Prática
16. Sobre os instrumentos de planejamento e orçamento
previstos na Constituição Federal e na Lei Orgânica do
Município de São Paulo, é correto afirmar:
(A) as leis que instituírem o plano plurianual, as diretri­
zes orçamentárias e os orçamentos anuais do muni­
cípio de São Paulo deverão incorporar as prioridades
e ações estratégicas do Programa de Metas e da lei
do Plano Diretor Estratégico.
(B) o projeto de lei relativo ao Programa de Metas será
apreciado pela Câmara Municipal, na forma do
R­egimento Interno, até 30 de junho do primeiro ano
de mandato do prefeito.
(C) a lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as
metas da administração pública para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
(D) a lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as
metas e prioridades da administração pública fede­
ral, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de apli­
cação das agências financeiras oficiais de fomento.
(E) a lei orçamentária anual disporá sobre critérios e
forma de limitação de empenho e movimentação
f­inanceira, se verificado, ao final de um bimestre, que
a realização da receita poderá não comportar o cum­
primento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais.
17. Assinale a alternativa que apresenta corretamente rela­
cionadas as classificações da despesa orçamentária, os
itens da estrutura orçamen­tária e a pergunta a ser res­
pondida em cada caso.
(A) A classificação institucional compreende o órgão,
a unidade orçamentária e a modalidade de aplica­
ção, e busca responder à questão “quem é o respon­
sável por fazer?”
(B) A classificação funcional se divide em função e
subfunção e responde à questão “em que área de
despesa a ação governamental será realizada?”
(C) A estrutura programática possui como itens o pro­
grama, que responde à pergunta “qual é o tema da
política pública?” e o elemento de despesa, que
r­eponde à pergunta “o que será desenvolvido para
alcançar o objetivo do programa?”
(D) A classificação pela natureza da despesa inclui a
ação orçamentária, a categoria econômica da des­
pesa e o grupo de natureza da despesa e responde
respectivamente às questões “qual é o efeito econô­
mico da realização da despesa”; “em qual classe de
gasto será realizada a despesa” e “quais os insumos
se pretende utilizar ou adquirir”?
(E) A prefeitura de São Paulo usa um item adicional na
classificação pela natureza de despesa: o “detalha­
mento da ação”, que busca responder à questão
“onde (em qual região) será realizado o gasto”.
6
18. As ações orçamentárias podem ser classificadas e
exemplificadas, conforme suas características, em:
(A) Atividades – Instrumento de programação utilizado
para alcançar o objetivo de um programa, envol­
vendo um conjunto de operações que se realizam
de modo contínuo e permanente, das quais resulta
um produto ou serviço necessário à manutenção
da ação de Governo. Exemplo: “0004 – Serviço da
D­ívida Pública Interna”.
(B) Projetos – Instrumento de programação utilizado
para alcançar o objetivo de um programa, envol­
vendo um conjunto de operações, limitadas no
tempo, das quais resulta um produto que concorre
para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de
Governo. Exemplo: “3367 – Construção e Insta­
lação de Unidades Básicas Integrais de Saúde”.
(C) Operações Especiais – Despesas que não contri­
buem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoa­
mento das ações de governo, das quais não resulta
um produto, e não gera contraprestação direta sob a
forma de bens ou serviços. Exemplo: “4105 – Ope­
ração e Manutenção do Serviço de Atendimento
M­édico de Urgência – SAMU”.
(D) Reserva de Contingência – Destinada ao aten­
dimento de passivos contingentes e outros riscos,
bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser
utilizada para abertura de créditos adicionais, visto
que não há execução direta da reserva. Exemplo:
“8999 – Reserva de Contingência”
(E) Pessoal e Encargos Sociais – Despesas orça­
mentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas,
relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou
empregos, civis, militares e de membros de P­oder,
com quaisquer espécies remuneratórias, tais como
vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsí­
dios, proventos da aposentadoria, reformas e pen­
sões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras
e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem
como encargos sociais e contribuições recolhidas
pelo ente às entidades de previdência. Exemplo:
“4121 – Servidores Comissionados no Hospital
Serv. Público Municipal – HSPM”.
7 SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
19. A execução da despesa orçamentária se dá em três
e­stágios. Assinale a opção que apresenta corretamente
esses estágios.
(A) Quando o valor empenhado for insuficiente para
atender à despesa a ser realizada, o empenho pode­
rá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o
montante da despesa realizada, o empenho deverá
ser anulado parcialmente. O empenho será anula­
do totalmente quando o objeto do contrato não tiver
sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido
incorretamente.
(B) É vedada a realização de despesa sem prévia liqui­
dação.
(C) O pagamento consiste na entrega de numerário
ao credor por meio de cheque nominativo, ordens
de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser
efetuado após aprovação dos controles interno e
externo.
(D) A estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois
subsequentes é condição prévia para o empenho de
despesas já autorizadas na LOA.
(E) Em casos especiais é possível efetuar o pagamento
de despesas sem prévia liquidação.
20. O orçamento anual pode ser alterado por meio de cré­
ditos adicionais. Dada a premissa, assinale a afirmação
verdadeira.
(A) Por crédito adicional entende-se a execução de
despesa não computada ou insuficientemente dota­
da na Lei Orçamentária.
(B) Os créditos adicionais são classificados em:
I – suplementares, os destinados a criar nova ação
orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas obrigatórias;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgen­
tes e imprevistas com pessoal e serviços da dívi­
da ou em caso de guerra, comoção intestina ou
calamidade pública.
(C) Os créditos suplementares e especiais serão auto­
rizados por lei e abertos por decreto do poder execu­
tivo ou ato próprio dos demais poderes.
(D) Os recursos não empenhados do exercício anterior
podem ser usados para abertura de créditos adicio­
nais suplementares e especiais, desde que no mes­
mo órgão e unidade orçamentária no qual estavam
alocados.
(E) O produto de operações de crédito não pode ser
usado para abertura de créditos adicionais suple­
mentares e especiais.
21. Sobre execução orçamentária, pode-se afirmar que
(A) as despesas orçamentárias não empenhadas, não
liquidadas e não pagas, ao final do exercício, serão
inscritas em restos a pagar e constituirão a dívida
flutuante.
(B) restos a pagar processados são as despesas
e­mpenhadas e liquidadas inscritas em restos a pagar.
(C) restos a pagar não processados são as despesas
não empenhadas e não liquidadas, executadas no
exercício seguinte.
(D) o cancelamento de restos a pagar pode ser usad­o
como recurso para abertura de crédito adicional
s­uplementar desde que no mesmo órgão e unidade
orçamentária.
(E) restos a pagar de despesas obrigatórias não podem
ser cancelados.
22. Segundo a LRF, sempre que houver a criação, expan­
são ou o aperfeiçoamento de ação governamental que
acarrete aumento da despesa, esse aumento deverá ser
acompanhado de:
(A) estimativa do impacto orçamentário-financeiro em
todos os exercícios abrangidos pelo PPA em vigor.
(B) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois
subsequentes e declaração do ordenador da despe­
sa de que o aumento tem adequação orçamentária e
financeira com a lei orçamentária anual e compatibili­
dade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias.
(C) demonstração da origem dos recursos para seu
custeio.
(D) reestimativa das metas de resultados fiscais pre­
vistas.
(E) aprovação prévia dos órgãos de controle interno e
externo.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
Elaboração e Gestão de Convênios e
Termos de Parceria
23. A partir da definição do conceito de organização da
s­ociedade civil – OSC trazido pelo inciso I do artigo 2o da
Lei no 13.019/2014, transcrito a seguir, leia as afirmações
de números 1, 2 e 3.
Art. 2o Para os fins desta Lei, considera-se:
I – organização da sociedade civil: (Redação dada pela
Lei no 13.204, de 2015)
a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua
entre os seus sócios ou associados, conselheiros, di­
retores, empregados, doadores ou terceiros eventuais
resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos
ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer nature­
za, participações ou parcelas do seu patrimônio, aufe­
ridos mediante o exercício de suas atividades, e que
os aplique integralmente na consecução do res­pectivo
objeto social, de forma imediata ou por meio da cons­
tituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva;
(Incluído pela Lei no 13.204, de 2015)
b) as sociedades cooperativas previstas na Lei no 9.867,
de 10 de novembro de 1999; as integradas por pes­
soas em situação de risco ou vulnerabilidade pes­soal
ou social; as alcançadas por programas e ações de
combate à pobreza e de geração de trabalho e renda;
as voltadas para fomento, educação e c­apacitação
de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes
de assistência técnica e extensão rural; e as capa­
citadas para execução de atividades ou de projetos
de interesse público e de cunho social. (Incluído pela
Lei no 13.204, de 2015)
c) as organizações religiosas que se dediquem a ativi­
dades ou a projetos de interesse público e de cunho
social distintas das destinadas a fins exclusivamente
religiosos; (Incluído pela Lei no 13.204, de 2015)
Afirmação 1
Associações e fundações não podem distribuir lucros,
sob pena de escaparem ao enquadramento como
o­
rganizações da sociedade civil, pelo disposto na
Lei no 13.019/2014.
Afirmação 2
Cooperativas não estão abrangidas no conceito de o­rga­ni­
zações da sociedade civil nos termos da Lei no 13.019/2014.
Afirmação 3
A realização de cultos e rituais religiosos poderá ser
f­inanciada com recursos públicos repassados por meio
dos termos de fomento e/ou termos de colaboração, por
força do previsto na alínea “c”, do inciso I, do art. 2o da
Lei no 13.019/2014.
Após a leitura do trecho transcrito e das afirmações apre­
sentadas, assinale a alternativa correta.
(A) A afirmação 1 é verdadeira; a afirmação 2 é falsa, a
afirmação 3 é verdadeira.
(B) A afirmação 1 é verdadeira; a afirmação 2 é falsa, a
afirmação 3 é falsa.
(C) A afirmação 1 é verdadeira; a afirmação 2 é verda­
deira, a afirmação 3 é falsa.
(D) Todas as informações são verdadeiras.
(E) Todas as informações são falsas.
8
24. A Prefeitura Municipal de São Paulo celebra parcerias
com OSCs em diferentes áreas para a implementação de
políticas públicas municipais. Com base nas informações
disponibilizadas sobre essas parcerias durante o Curso
de Formação, identifique a afirmativa correta.
(A) A Prefeitura Municipal de São Paulo apenas firma
parceria com organizações qualificadas como Orga­
nizações da Sociedade Civil de Interesse Público –
OSCIP e Organizações Sociais – OS.
(B) Os procedimentos para a realização das parcerias
são uniformes e integrados entre as diferentes S­ecre­
tarias Municipais, estando organizações e e­mpresas
parceiras do município registradas no Cadastro
Únic­o das Entidades do Terceiro Setor – CENTS.
(C) A seleção de OSCs para celebração de convênios
no município é sempre realizada por meio de Cha­
mamento Público.
(D) A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvi­
mento Social realiza audiências públicas no proces­
so de seleção das organizações parceiras, sendo
que em 2014, quase 71% do orçamento foi executa­
do por meio de convênios com estas organizações.
(E) O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente é gerido pela Secretaria Municipal de
Cultura e apoia iniciativas culturais para criança e
adolescente.
25. Leia as afirmações de números 1, 2 e 3 apresentadas a
seguir.
1. A Lei no 13.019/2014 estabelece a obrigatoriedade de
chamamento público como regra geral para seleção
de organizações da sociedade civil antes da cele­
bração do termo de fomento ou termo de colaboração,
com algumas hipóteses de dispensa e inexigibilidade.
2. A Lei no 13.019/2014 dispõe que o acordo de coope­
ração é o instrumento a ser firmado com organizações
da sociedade civil para as parcerias que não e­nvolvam
a transferência de recursos financeiros e que serão
celebrados sem chamamento público, e­xceto quando
o objeto envolver a celebração de c­omodato, doação
de bens e outra forma de com­partilhamento de recur­
so patrimonial.
3. A Lei no 13.019/2014 estabelece que a Administração
Pública deve abrir um chamamento público sempre
que um Procedimento de Manifestação de Interesse
Social for apresentado por um grupo representativo
de OSCs numa determinada área.
Com relação às afirmativas 1, 2 e 3, é correto afirmar que
(A) a afirmação 1 é falsa; a afirmação 2 é falsa, a afir­
mação 3 é verdadeira.
(B) a afirmação 1 é verdadeira; a afirmação 2 é falsa, a
afirmação 3 é falsa.
(C) a afirmação 1 é verdadeira; a afirmação 2 é verda­
deira, a afirmação 3 é falsa.
(D) todas as informações são verdadeiras.
(E) todas as informações são falsas.
9 SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
Leia o trecho do dispositivo legal apresentado a seguir,
xtraído da Lei no 13.019/2014, com as alteracões de
e­
edação dada pela Lei no 13.204/2015, para responder à
r­
questão de número 26.
Art. 46. Poderão ser pagas, entre outras despesas, com
recursos vinculados à parceria: (Redação dada pela
Lei no 13.204, de 2015)
I. remuneração da equipe encarregada da execução
do plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio
da organização da sociedade civil, durante a vigên­
cia da parceria, compreendendo as despesas com
p­agamentos de impostos, contribuições sociais, Fun­
do de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, férias,
décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas
rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas;
(Redação dada pela Lei no 13.204, de 2015)
II. diárias referentes a deslocamento, hospedagem
e alimentação nos casos em que a execução do
o­bjeto da parceria assim o exija; (Redação dada pela
Lei no 13.204, de 2015)
III. custos indiretos necessários à execução do objeto,
seja qual for a proporção em relação ao valor total da
parceria; (Redação dada pela Lei no 13.204, de 2015)
IV. aquisição de equipamentos e materiais permanen­
tes essenciais à consecução do objeto e serviços de
adequação de espaço físico, desde que necessários
à instalação dos referidos equipamentos e materiais.
§ 1o A inadimplência da administração pública não transfere
à organização da sociedade civil a responsabilidade pelo
pagamento de obrigações vinculadas à parceria com recur­
sos próprios. (Redação dada pela Lei no 13.204, de 2015)
§ 2o A inadimplência da organização da sociedade civi­l
em decorrência de atrasos na liberação de repasses
r­elacionados à parceria não poderá acarretar restrições
à liberação de parcelas subsequentes. (Redação dada
pela Lei no 13.204, de 2015)
§ 3o O pagamento de remuneração da equipe contra­
tada pela organização da sociedade civil com recursos
da parceria não gera vínculo trabalhista com o poder
público. (Redação dada pela Lei no 13.204, de 2015)
26. Assinale a alternativa correta.
(A) A Lei no 13.019/2014 veda que as OSCs incluam no
plano de trabalho despesas com salários e encargos
sociais de funcionários, ainda que vinculados à exe­
cução do objeto da parceria.
(B) O § 3o do artigo 46 da Lei no 13.019/2014 prevê que
o Poder Público terá vínculo trabalhista com a equipe
de trabalho da organização da sociedade civil.
(C) A contratação de equipe pela OSC de que trata o
artigo 46 da Lei no 13.019/2014 deve ser realizada
por concurso público e não pode incluir verbas resci­
sórias no cálculo do valor quando da elaboração do
Plano de Trabalho.
(D) A Lei no 13.019/2014 proíbe que as OSCs adquiram
equipamentos e materiais permanentes com recur­
sos públicos repassados pelos termos de fomento
e/ou colaboração.
(E) Nos casos em que houver necessidade pelo obje­
to, poderão ser pagas diárias referentes a desloca­
mento, hospedagem e alimentação para a equipe
envolvida na execução do objeto da parceria.
27. Sobre a implementação da Lei no 13.019/2014, assinale
a alternativa correta.
(A) A lei entrou em vigor para a União e Distrito Federal
em janeiro de 2016 e deverá começar a valer a partir
de 2017 para os Estados e os Municípios.
(B) Não se deve fazer capacitação de gestores, organi­
zações da sociedade civil e conselheiros de políticas
públicas nos Municípios, apenas nos Estados.
(C) Os processos administrativos de parcerias deverão
acontecer exclusivamente em papel, não podendo
ser registrados em plataforma eletrônica.
(D) O monitoramento e a avaliação do cumprimento do
objeto pela Administração Pública não integram as
f­ases do processo de gestão da parceria.
(E) A lei autoriza a criação de um Conselho de Fomento
e Colaboração, de composição paritária, entre repre­
sentantes governamentais e organizações da socie­
dade civil, com a finalidade de divulgar boas práticas,
propor e apoiar políticas e ações voltadas ao fortale­
cimento das relações de fomento e de colaboração.
28. Com relação à prestação de contas prevista na Lei
n o 13.019/2014, assinale a alternativa correta.
(A) É diretriz fundamental do regime jurídico de parce­
ria previsto na Lei no 13.019/2014 a priorização do
controle de resultados.
(B) O não atingimento de metas implicará necessaria­
mente na glosa das despesas a elas relacionadas,
independentemente da justificativa.
(C) A análise das prestações de contas deverá ser feita
exclusivamente com base nos documentos finan­
ceiros, não cabendo considerar os fatos ocorridos
d­urante a implementação do objeto.
(D) Para cada liberação de parcela deverá haver uma
prestação de contas parcial.
(E) É vedado à organização solicitar da Administração
Pública autorização para que o ressarcimento ao
erário seja promovido por meio de ações compen­
satórias de interesse público.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
Compras e Gestão de Contratos
29. Um modo de observar o processo de compras governa­
mentais é vê-lo como cíclico, composto de etapas que
podem ser constantemente aperfeiçoadas. Sobre esse
processo e suas etapas, pode-se afirmar que
(A) as etapas do processo de compras são independen­
tes entre si, uma vez que uma falha em alguma das
etapas não prejudica as demais.
(B) as etapas do processo de compras possuem riscos
específicos. Identificá-los é o primeiro passo para
buscar estratégias de mitigação.
(C) o registro do conhecimento acumulado em cada
etapa é menos importante, uma vez que cada ano
há processos de compra diferentes.
(D) na etapa de gestão e fiscalização contratual, a uni­
dade requisitante vai definir os objetivos da contra­
tação e realizar a estimativa de demanda por um
bem ou serviço.
(E) as falhas ocorridas em cada etapa do ciclo de com­
pras são próprias do setor público, havendo poucos
paralelos com o setor privado.
30. O termo de referência é um documento importante do
processo de compras governamentais. Sobre esse docu­
mento, pode-se afirmar que
(A) se trata de um requisito formal, que embora seja
i­mportante para cumprir o rito de contratação, pouco
ajuda em atingir os objetivos da compra.
(B) ao mencionar critérios e ferramentas de avaliação
de desempenho e fiscalização, o termo de referên­
cia extrapola seus propósitos.
(C) o termo de referência deve refletir as necessidades
e os objetivos do órgão para aquela contratação.
(D) a descrição do produto ou serviço deve ser genérica,
de modo a abarcar vários tipos de interpretação por
parte dos fornecedores.
(E) o termo de referência deve se manter distante da
linguagem, dos padrões e dos parâmetros de mer­
cado para aquele bem ou serviço.
10
31. Sobre a competitividade em licitações, é correto afirmar
que
(A) para estimular a competitividade nas compras públi­
cas é necessário conhecer o mercado existente
d­aquele bem ou serviço.
(B) sendo o conluio entre empresas difícil de detectar, o
planejamento das compras públicas deve desconsi­
derar estratégias para suavizar este risco.
(C) o formato eletrônico é ineficaz para estimular a com­
petitividade, de acordo com a experiência municipal
e documentos da OCDE.
(D) um modo de dificultar o conluio entre as empresas
é impedir que uma empresa ganhe mais de um lote,
especialmente quando os lotes são divididos geo­
graficamente.
(E) mercados estáveis com produtos homogêneos e
baixa inovação tecnológica apresentam baixo risco
de serem cartelizados.
32. A partir da análise apresentada do Sistema SUPRI, de
suprimentos da prefeitura, pode-se dizer que
35. Com o objetivo de reunir produtores, gestores e usuários
(A) nas compras realizadas pela prefeitura de São
Paulo, o café figura entre os itens de maior peso na
despesa com suprimentos.
(B) os itens ligados à alimentação escolar, materiais de
procedimento médico e medicamentos estão entre
os itens de maior peso na despesa com suprimentos.
(C) o perfil dos itens mais comprados no SUPRI man­
teve-se o mesmo ao longo do tempo, sem refletir
as mudanças no papel do Estado e nas prioridades
em políticas públicas.
(D) o SUPRI compreende todas as despesas com bens
e serviços no município de São Paulo.
(E) o SUPRI é um sistema para uso das áreas adminis­
trativas, não sendo possível utilizá-lo para o plane­
jamento das aquisições.
36. A atualização permanente das informações e a fonte
33. As estratégias de redução no custo das aquisições
devem considerar
(A) que os itens devem receber igual prioridade na
adoção de estratégias de redução de custos.
(B) a padronização de itens, a fim de diminuir a escala
de contratação.
(C) que todos os itens devem ser comprados de maneira
centralizada.
(D) que as compras devem ser feitas em quantidades
consideráveis, para diminuir o preço unitário final,
apesar dos custos de armazenamento, estoque e o
risco de vencimento.
(E) o custo global da aquisição, ou seja, o custo do esto­
que, das ordens de compra, financeiro, de oportu­
nidade entre outros.
11
34. A avaliação do grau de maturidade nas áreas de suporte
administrativo traz um diagnóstico aproximado dos prin­
cipais problemas dessas áreas. Assinale a alternativa
que contém possíveis ações de melhoria.
(A) Aumentar a rotatividade das pessoas no setor, limi­
tando a um ano o tempo máximo que um servidor
fica em determinada área.
(B) Desestimular a interação entre unidades requisitan­
tes e áreas de suporte administrativo.
(C) Aperfeiçoar métodos de pesquisa de preços de
modo a diminuir o tempo e aumentar a qualidade das
compras públicas.
(D) Dar prioridade à pesquisa mercadológica direta com
fornecedores.
(E) Aumentar a frequência na realização de licitações.
Análise Exploratória dos Sistemas Estruturantes da
Prefeitura de São Paulo
de informação geoespacial em um único ambiente, a Pre­
feitura do Município de São Paulo (PMSP) desenvolveu o
GeoSampa, que é constituído dos seguintes elementos:
(A) Decretos regulamentadores, o catálogo de meta­
dados e um novo datawarehouse.
(B) Um novo datawarehouse, o catálogo de metadados
e uma plataforma de gestão.
(C) Um novo datawarehouse, o catálogo de metadados
e o mapa com os dados geoespaciais.
(D) Decretos regulamentadores, o catálogo de metada­
dos e uma base geoespacial comum (B-Geo).
(E) Uma base geoespacial comum (B-Geo), o catálogo
de metadados e o mapa com os dados geoespaciais.
única dos dados é essencial para a credibilidade de um
sistema de informações. Nesse sentido, a alternativa
que melhor indica a estratégia de desenvolvimento do
GeoSampa é:
(A) substituição dos sistemas de informação existentes,
alterando as rotinas de cada um dos órgãos públicos
responsáveis pelas informações setoriais.
(B) constituição de um único banco de dados, englo­
bando todos os sistemas de gestão da PMSP.
(C) busca de informações em outros sistemas exis­
tentes, aproveitando as rotinas já estruturadas nas
s­ecretarias, e conectando-os de forma automatizada.
(D) utilizando os princípios do BIG Data aplicados na
gestão pública.
(E) criou uma estrutura centralizada de produção de
i­nformações primárias.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
37. O GeoSampa oferece, tanto ao cidadão quando ao
p­úblico interno à PMSP, um conjunto de funcionalidades.
Entre elas pode-se citar a
(A) atribuição de coordenadas para arquivos e ende­
reços em bloco.
(B) seleção por atributo e condição espacial.
(C) busca por endereço ou SQL (setor-quadra-lote), indi­
cando sua precisa localização no mapa.
(D) análise de cluster, agrupando zonas por máxima
s­imilaridade interna e heterogeneidade externa.
(E) importação de arquivos em formato txt ou dbf.
38. Ao reunir centenas de camadas de informação sobre a
cidade, o GeoSampa permite diversas consultas e apli­
cações úteis ao cotidiano do gestor municipal. Entre elas
é correto citar:
(A) informações sobre o andamento dos projetos rela­
cionados no Programa de Metas.
(B) combinações entre indicadores sociais e a distri­
buição dos assentamentos precários.
(C) desempenho de equipes de trabalho relacionados à
zeladoria urbana.
(D) andamento dos processos administrativos relacio­
nados.
(E) informações orçamentárias sobre obras em anda­
mento.
Formulação de Indicadores
39. Das assertivas apresentadas a seguir, assinale a incorreta.
(A) Indicadores sociais permitem retratar a realidade
s­ocial de modo mais objetivo e padronizado para
gestão pública.
(B) Programas públicos produzem resultados e impactos
que podem sempre ser avaliados na forma de métri­
cas quantitativas.
(C) Indicadores se prestam ao monitoramento das ações
de governo, apontando avanços, retrocessos e pro­
blemas de implementação.
(D) Decisões em políticas públicas envolvem juízo técni­
co-político, em que indicadores cumprem uma função
informativa relevante.
(E) Indicadores de programas informam aos gestores
a necessidade de mudanças nos desenhos de pro­
gramas e políticas.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
40. Assinale a alternativa correta.
(A) A escolha de indicadores sociais para elaboração
de diagnósticos para políticas públicas deveria se
pautar prioritariamente pela facilidade de obtenção
de informação para sua construção.
(B) Ao longo do ciclo de políticas e programas os ges­
tores demandam indicadores com propriedades e
naturezas similares.
(C) Sistemas de monitoramento de programas sociais
devem primar mais pela exaustividade de ações
c­obertas do que pela tempestividade de disponibili­
zação de indicadores.
(D) Confiabilidade de um indicador corresponde a sua
capacidade de expressar, tanto quanto possível, o
conceito originário de referência ou objetivo progra­
mático desejado.
(E) Sensibilidade e especificidade são propriedades
n­ecessárias para indicadores de diagnóstico sociais
para programas.
41. As principais fontes de informação de dados para cons­
trução de indicadores de diagnóstico, monitoramento e
avaliação em nível municipal são:
(A) as pesquisas amostrais do IBGE, como a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios.
(B) as edições anuais da Pesquisa de Informações Bási­
cas Municipais do IBGE.
(C) as pesquisas de opinião realizadas pelos institutos
de pesquisa e estudos produzidos nos centros de
pesquisa, de modo regular.
(D) os dados provenientes de sistemas de atendimento
ao cidadão, distribuídos pela cidade.
(E) os registros de programas e cadastros públicos, com
informação em nível submunicipal.
42. Assinale a alternativa que apresenta um parecer incor­
reto sobre Indicadores Sintéticos ou Índices Sociais.
(A) Representam medidas-síntese da realidade social.
(B) Gozam de grande apelo para advocacy de políticas
e programas sociais.
(C) São os principais instrumentos para gestão e monito­
ramento de ações e programas setoriais de governo.
(D) Prestam-se a fornecer um retrato do efeito conju­
gado de políticas e programas públicos.
(E) Têm sido produzidos por diferentes instituições de
pesquisas, valendo das mais variadas fontes de
d­ados.
12
43. Acerca da construção de Sistemas de Monitoramento e
Avaliação para gestão de programas e ações setoriais
nos municípios, não é correto afirmar que
(A) requerem a busca de informações nas várias fontes
de dados existentes na prefeitura e suas secretarias.
(B) devem se estruturar com informações disponíveis
em diferentes níveis de representação geográfica.
(C) se orientam segundo a lógica insumo-processo-resul­
tados.
(D) prescindem de informações advindas de pesquisas
qualitativas acerca da implementação de programas.
(E) precisam compatibilizar a disponibilidade de dados
produzidos com diferente regularidade temporal.
44. O IDH-M, é uma versão para os municípios do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). Os dois índices sinteti­
zam as mesmas dimensões (Renda, Educação e Lon­
gevidade) com o propósito de refletir com mais precisão
o desenvolvimento humano da população residente em
cada município. Assinale a alternativa correta.
(A) O IDH considera a dimensão Longevidade como um
indicador de fluxo.
(B) O IDH teve o mérito de sinalizar aos gestores públi­
cos que o alcance do progresso é sinônimo exclusivo
de crescimento econômico, ou seja, de maior acesso
aos bens e serviços.
(C) O principal defeito do IDH é que ele resulta da média
aritmética das três dimensões (Renda, Educação e
Longevidade).
(D) No IDH-M, a dimensão Renda não é apontada pela
renda municipal per capita, que indica a renda média
dos indivíduos residentes no município e é expressa
em Reais.
(E) Segundo Jannuzzi, municípios com IDH-M idênticos
demandam as mesmas políticas sociais.
Técnicas de Gestão de Projetos
45. Projetos constituem iniciativas de vital importância para
o alcance dos objetivos institucionais das organizações.
Assinale a alternativa que contém uma característica
t­ípica de projetos.
(A) Contemplam atividades permanentes.
(B) São sempre voltados para a sustentação de ope­
rações rotineiras da organização.
(C) Destinam-se à criação de um produto, serviço ou
r­esultado específico.
(D) São executados no âmbito de um setor ou departa­
mento da organização.
(E) São esforços cuja duração pode envolver até um ano.
13
46. A disciplina de Gestão de Projetos estabelece papéis e
responsabilidades específicas para diferentes atores ou
entes da organização. Nesse sentido, a responsabilidade
pela garantia do espaço do projeto dentro das demais
prioridades da organização é uma atribuição do
(A) Gerente do Projeto.
(B) Patrocinador ou sponsor do projeto.
(C) Comitê Diretivo.
(D) Líder do Negócio.
(E) Comitê Operacional.
47. Um portfólio refere-se a um conjunto de projetos ou pro­
gramas, agrupados para facilitar o seu gerenciament­o
eficaz e a fim de atingir os objetivos estratégicos da
o­rganização. Assim, sobre o gerenciamento de portfólio,
é correto afirmar que
(A) permite que os projetos e programas sejam analisa­
dos, a fim de priorizar a alocação de recursos.
(B) se relaciona com a administração direta dos recur­
sos humanos e financeiros de cada projeto.
(C) visa ao controle e à eliminação dos riscos dos proje­
tos mais relevantes.
(D) se destina ao gerenciamento do cronograma indivi­
dualizado de cada projeto.
(E) permite aos setores das organizações que os proje­
tos de um mesmo setor sejam gerenciados e contro­
lados somente naquela área.
48. A disciplina de Gestão de Projetos contempla um conjun­
to de tópicos essenciais, denominados áreas de conhe­
cimento. Dentre as áreas dispostas na alternativas apre­
sentadas a seguir, assinale aquela à qual cabe garantir
que o projeto inclua todo o trabalho requerido, e somente
o trabalho requerido, para obtenção do êxito esperado.
(A) Riscos.
(B) Escopo.
(C) Custo.
(D) Qualidade.
(E) Integração.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
49. O documento que formalmente autoriza o início do pro­
jeto ou fase, e que registra os requisitos iniciais que
s­atisfazem as demandas e expectativas das partes inte­
res­sadas denomina-se
(A) Termo de Proposição do Projeto.
(B) Termo de Abertura do Projeto.
(C) Plano de Gerenciamento do Projeto.
(D) Plano de Comunicação do Projeto.
(E) Plano de Gerenciamento de Riscos do Projeto.
50. Para o correto gerenciamento do escopo do projeto, uma
importante ferramenta é a Estrutura Analítica do Projeto
(EAP). Assinale a alternativa que contempla a finalidade
da EAP.
(A) Demonstrar a cronologia completa das atividades do
projeto.
(B) Representar as responsabilidades de cada área rela­
tivas às diferentes tarefas.
(C) Demonstrar os custos detalhados do projeto.
(D) Representar os procedimentos de gerenciamento da
qualidade do projeto.
(E) Evidenciar a subdivisão das principais entregas do
projeto e do trabalho em componentes menores e
gerenciáveis.
51. Em gestão de projetos, os eventos ou condições incer­
tas que, se ocorrerem, têm efeito positivo ou negativo no
o­bjetivo do projeto correspondem a
(A) restrições.
(B) riscos.
(C) premissas.
(D) hipóteses.
(E) limitações.
52. O encerramento de um projeto envolve uma série de
ações e aspectos de grande importância. Assinale a
a­lternativa que apresenta uma das finalidades do encer­
ramento.
(A) Definir o escopo final do projeto.
(B) Estimar os custos totais incorridos no projeto.
(C) Encerrar os contratos com fornecedores.
(D) Finalizar o levantamento dos riscos do projeto.
(E) Levantar as tarefas não cumpridas.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental
Redesenho de Processos e de Políticas Públicas
53. Em relação a gestão por processos, é correto afirmar que
(A) foca na visão do cliente, em detrimento da visão dos
fornecedores e entradas dos processos.
(B) propicia uma visão ampla, vertical e hierárquica da
organização.
(C) prioriza a gestão dos silos funcionais.
(D) viabiliza uma melhor integração e comunicação
e­ntre as áreas da organização.
(E) possibilita aumentar o número de transferências de
controle do processo entre as áreas, reduzindo os
erros nas atividades.
54. Dentre as ferramentas de gestão por processos se des­
taca           , que representa esquemati­
camente o conjunto de atividades de um processo por
meio de símbolos geométricos interconectados. A utili­
zação da ferramenta permite a compreensão e, poste­
riormente, a melhoria dos processos da organização.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacu­
na da sentença apresentada.
(A) o histograma
(B) o diagrama de Pareto
(C) o fluxograma
(D) o benchmarking
(E) o diagrama de Causa e Efeito
55. Um órgão irá realizar um projeto de melhoria e transfor­
mação em um serviço público utilizando a visão de ges­
tão por processos. Para a realização desse trabalho, é
correto afirmar que
(A) as leis e normas que regem o serviço podem ser f­acil­
mente alteradas ao longo da execução do projeto.
(B) o projeto deve desconsiderar a participação dos ges­
tores do serviço.
(C) é importante analisar as necessidades e expectati­
vas do cidadão que utiliza o serviço.
(D) o mapeamento dos processos deve ocorrer neces­
sariamente antes do planejamento do projeto.
(E) o objetivo principal do projeto deve ser a simplifi­
cação das atividades realizadas pelos executores
do serviço.
14
56. Em relação à ferramenta Árvore de Realidade Atual, é
correto afirmar que
(A) demonstra numericamente onde se situam 20% dos
defeitos que afetam 80% dos processos.
(B) relaciona o conjunto de atividades executadas em
um processo aos seus executores, permitindo o
e­ntendimento do funcionamento passo a passo do
serviço.
(C) visa diagnosticar uma situação, extraindo da análi­
se de relações de causa e efeito a identificação das
causas raízes responsáveis pela maioria dos sinto­
mas indesejáveis observados.
(D) apresenta de forma estruturada a percepção de um
cliente sobre um determinado serviço.
(E) avalia o órgão em relação aos demais órgãos, para
prospectar as melhores práticas e aperfeiçoar seus
próprios processos e métodos.
57. A criação de valor público é um desafio para os ges­
tores, e teve várias abordagens ao longo da história.
Atualmente o valor público é relacionado à interação
com o cidadão para o desenho de serviços de qualidade.
Nesse sentido, pode-se afirmar que
(A) uma instituição tem maior possibilidade de gerar
v­alor público quando orquestra o diálogo com o
c­idadão sobre o que deve ser entregue à sociedade.
(B) para se gerar valor público é mais importante pen­
sar na quantidade de serviços oferecidos ao maior
n­úmero de cidadãos do que na qualidade dos ser­
viços entregues.
(C) se o valor desejado pela sociedade for maior do que
o valor entregue pela instituição pública, a maioria
da população tenderá a ficar satisfeita em relação à
instituição.
(D) a economicidade e a eficiência do gasto público são
discussões que não se relacionam com a geração
de valor.
(E) se o valor público percebido pela sociedade for maior
do que o valor desejado inicialmente, a maioria da
população tenderá a ficar insatisfeita com a insti­
tuição pública.
15
58. Para se fazer um bom trabalho de redesenho de proces­
sos é fundamental imergir na realidade do cliente. Em
r­
elação ao entendimento das necessidades e anseios
dos clientes, é correto afirmar que
(A) a construção de um mapa de empatia é ineficaz na
identificação do perfil dos clientes.
(B) pesquisas quantitativas e qualitativas são importan­
tes para obtenção de informações internas a insti­
tuições, mas não são eficazes na obtenção de infor­
mações sobre os clientes.
(C) a análise do organograma da instituição é importante
para entender o perfil detalhado dos clientes.
(D) realizar entrevistas em grupo ou individuais com
os clientes dificulta o entendimento do contexto do
cliente.
(E) a construção da Jornada do Cliente facilita a identi­
ficação de atividades críticas para o cliente.
59. Para transformar um processo é fundamental a imple­
mentação de ações que propiciem a mudança. Assi­
nale a alternativa que apresenta uma afirmativa corre­
ta em relação à construção e gestão de um Plano de
Implantação.
(A) A atribuição de responsáveis para a execução das
ações, determinando prazos de conclusão para as
atividades é importante na construção de um plano
de ação.
(B) Normalmente quando se estabelece uma reunião de
monitoramento periódica, a gestão de um plano de
ação é prejudicada.
(C) A maior relevância do plano de implantação ocorre
no primeiro mês após a priorização das ações; após
esse momento, o plano perde importância.
(D) Um plano de implantação deve ser imutável, inde­
pendentemente do contexto de implantação do pro­
jeto e das mudanças de ambiente.
(E) Um plano de implantação, por definição, deve ter
prazo indeterminado, apoiando a melhoria contínua.
60. Em um trabalho de redesenho de processos para
m­elhoria de um serviço, a inovação é um diferencial de
sucesso. Em relação a geração, prospecção, priorização
e implantação de boas ideias, pode ser considerada uma
boa prática:
(A) restringir a geração de ideias à Alta Direção, que
possui melhor conhecimento do processo ponta a
ponta.
(B) utilizar ferramentas de prototipação para testar con­
ceitos e validar hipóteses.
(C) não utilizar mecanismos para facilitar a ideação para
não influenciar os participantes.
(D) trabalhar de forma independente, sem consultar as
práticas de órgãos que passaram por problemas
s­emelhantes.
(E) implementar o maior número possível de ideias gera­
das, para não frustrar os geradores de ideias.
SMGE1501/005-AnPolíticasPúbGestãoGovernamental