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VERSÃO 7
OUTUBRO 2020 PORTUGUÊS
Detalhes de contato dos escritórios da IFS
COLÔMBIA | BOGOTÁ
IFS Colõmbia
Calle 124 No. 7 – 35 Ofc 701
Edificio 124 Points Bogota, Colõmbia
E-mail: ifs-colombia@ifs-certification.com
IFS Food
VERSÃO 7
OUTUBRO 2020 PORTUGUÊS
A IFS gostaria de agradecer a todos os participantes que responderam à consulta pública realizada em
2019. Suas contribuições e opiniões foram um grande apoio para a IFS e para a melhoria da Norma IFS Food.
Agradecemos o seu tempo disponibilizado para responder positivamente à consulta. Além disso, gostaría-
mos de agradecer a Sandra Schulte por sua valiosa contribuição para o processo de revisão da Norma
IFS Food versão 7.
A IFS é grata aos membros do Extended Core Group IFS, Comitê Técnico Internacional IFS e os Grupos de
Trabalho Nacionais da IFS associados na França, Alemanha, Itália e Espanha.
0 Introdução 12
0.1 História da International Featured Standards 12
0.2 Objetivos, missão e visão da IFS 12
0.3 Abrangência da Norma IFS Food 13
0.4 Conteúdo da Norma IFS Food 13
0.5 Revisão da Norma IFS Food 13
PARTE 1
PROTOCOLO DE CERTIFICAÇÃO IFS FOOD
0 Propósito e conteúdo 14
6 Logotipos IFS 42
1 Governança e comprometimento 44
1.1 Política 44
1.2 Estrutura corporativa 44
1.3 Foco no cliente 45
1.4 Análise crítica pela direção 45
3 Gestão de recursos 49
3.1 Recursos Humanos 49
3.2 Higiene Pessoal 50
3.3 Treinamento e instrução 51
3.4 Instalações de pessoal 51
4 Processos operacionais 53
4.1 Acordos contratuais 53
4.2 Especificação e fórmulas 53
4.2.1 Especificações 53
4.2.2 Fórmulas / Receitas 54
4.3 Desenvolvimento de produto / Modificação do produto / Modificação dos processos
de produção 54
4.4 Aquisição 54
4.5 Embalagem do produto 56
4.6 Localização da fábrica 56
4.7 Área externa da fábrica 56
4.8 Leiaute da fábrica e fluxos de processo 56
4.9 Instalações de produção e armazenamento 57
4.9.1 Requisitos de construção 57
4.9.2 Paredes 57
4.9.3 Pisos 57
4.9.4 Tetos e estruturas superiores 58
4.9.5 Janelas e outras aberturas 58
4.9.6 Portas e portões 58
4.9.7 Iluminação 59
4.9.8 Ar condicionado / Ventilação 59
4.9.9 Água 59
4.9.10 Ar comprimido e gases 59
4.10 Limpeza e desinfecção 60
4.11 Gestão de resíduos 61
0 Introdução 74
1 Introdução 96
2 Relatório 96
2.1 Relatório da Avaliação IFS: Visão geral da Avaliação (ANEXO 9) 96
2.2 Relatório da Avaliação IFS: conteúdo principal (ANEXO 10) 98
2.3 Plano de ação (ANEXO 7) 98
2.4 Requisitos mínimos para o Certificado IFS (ANEXO 11) 98
2.4.1 Código QR no Certificado IFS 99
ANEXOS
ANEXO 1: Escopo de aplicação das diferentes Normas IFS e Programas IFS 106
ANEXO 5: Fluxograma para gestão de uma não conformidade Maior e pontuação total ≥ 75 % 115
ANEXO 8: Fluxograma para gestão de uma ou várias não conformidades Maiores e / ou
pontuação total < 75 % 118
Em 2003 a Federação Alemã dos Varejistas – Handelsverband Deutschland (HDE) e sua equiva-
lente francesa – Fédération des Entreprises du Commerce et de la Distribution (FCD) elaboraram,
em conjunto, uma norma de segurança dos alimentos e qualidade para possibilitar a avaliação de
fornecedores de alimentos. Esse tipo de avaliação proporcionou uma abordagem uniforme vol-
tada para os fornecedores de alimentos. Esta foi a primeira versão da Norma IFS Food designada
para certificar fornecedores fabricantes de produtos alimentícios de marca própria para o varejo.
IFS Management GmBH significa International Featured Standards, e é uma empresa de proprieda-
de da FCD e HDE. Abrange um pacote de normas e programas globais de segurança e qualidade
que fornecem transparência e comparabilidade ao longo de toda a cadeia de suprimento pós pro-
dução primária (agricultura e pecuária). As Normas IFS aplicam-se à uma variedade de operações
e atividades nos setores de alimentos e não alimentos. Todas as Normas IFS seguem uma aborda-
gem baseada em risco, o que permite aos usuários flexibilidade para implementar os requisitos
em suas atividades baseando-se nos riscos específicos relacionados aos seus produtos e processos.
A Norma IFS Food é reconhecida internacionalmente pela Global Food Safety Initiative (GFSI). Está
fundamentada em aspectos gerais de um sistema de gestão da segurança dos alimentos e quali-
dade. No entanto, a ênfase principal é incutir confiança nos produtos e processos, o que significa
que a segurança, qualidade, legalidade e cumprimento de requisitos específicos dos clientes são
garantidos por meio de uma avaliação no local e análise e inspeção da documentação.
A Norma IFS Food versão 7 foi revisada pelos seguintes grupos de trabalho internacionais: Extended
Core Group, Grupos de Trabalho Nacionais, Comitê Técnico Internacional e o Grupo de Trabalho
da Equipe Técnica IFS. Representantes dos varejistas, da indústria, dos serviços de alimentação e
dos organismos de certificação fizeram parte destes grupos de trabalho excepcionais que combi-
naram contribuições da Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia.
Será possível realizar Avaliações baseadas na Norma IFS Food versão 7 a partir de 1º de março de
2021. A partir de 1º de julho de 2021, a IFS Food versão 7 será obrigatória.
As Normas IFS são normas globais e uniformes de segurança e qualidade que fornecem transpa-
rência e comparabilidade ao longo de toda a cadeia de suprimento pós produção primária. Desta
maneira a IFS se esforça para enfrentar todos os desafios da globalização em adição ao constante
crescimento de significância das marcas próprias pelas quais os varejistas são responsáveis. Uma
certificação IFS possibilita a redução de custos de longas e repetitivas auditorias e, adicionalmen-
te, apoia a gestão das empresas por meio de relatórios uniformes e Base de Dados moderna e de
utilização amigável ao usuário.
A Norma IFS Food aplica-se a fabricantes de produtos alimentícios e só pode ser utilizada para em-
presas processadoras de alimentos e / ou empresas que embalam produtos alimentícios a granel.
Para maiores detalhes sobre o escopo de Avaliação IFS consulte o capítulo 2.2, Parte 1.
Para esclarecimentos sobre a aplicação do escopo da norma IFS Food e outras Normas IFS, con-
sulte o ANEXO 1.
A Norma IFS Food é acompanhada por outro documento normativo, a Doutrina IFS Food. A Doutrina
IFS Food fornece regras adicionais e esclarecimentos quanto à interpretação de alguns requisitos
da Norma IFS Food. Ambos os documentos normativos devem ser implementados atendendo a
data de implementação definida após a respectiva publicação. Cada usuário da Base de Dados
receberá notificações por meio da Base de Dados IFS em caso de qualquer nova publicação, re-
visão, aplicabilidade e / ou alterações em documentos normativos atuais ou potenciais novos do-
cumentos normativos.
A Equipe Técnica IFS e os respectivos grupos de trabalho devem demonstrar controle sobre o con-
teúdo e qualidade da Norma IFS Food e revisá-la anualmente para assegurar a conformidade com
seus requisitos. Os grupos de trabalho são formados por todos os participantes envolvidos com o
processo de avaliação: representantes dos varejistas, das indústrias, dos serviços de alimentação
e dos organismos de certificação. O objetivo dos grupos de trabalho é compartilhar experiências,
discutir e decidir sobre mudanças ou alinhamentos na Norma IFS Food, nos requisitos do relató-
rio de Avaliação e necessidades de treinamento.
0 Propósito e conteúdo
Esta parte fornece uma descrição detalhada dos procedimentos a serem seguidos antes, duran-
te e depois de uma Avaliação IFS Food. Além disso, explica os princípios do processo de certifi-
cação IFS Food, incluindo os requisitos a serem utilizados pelas empresas avaliadas e pelos orga-
nismos de certificação.
A Avaliação IFS é parte crucial do processo de certificação, já que a empresa e seus processos de
fabricação serão confrontados com todos os requisitos especificados e apresentados na Parte 2 a
fim de avaliar se os produtos e processos de fabricação estão conformes.
Como a certificação IFS é uma certificação de produto e processo, a Avaliação IFS sempre foca os
seguintes pontos fundamentais:
A trilha de Avaliação IFS: ênfase na coleta de evidências para avaliar o(s) produto(s) e pro-
cessos operacionais relacionados:
• Amostragem de produto baseada em risco: a utilização de amostras de produtos relevan-
tes (amostradas pelo auditor no local no início ou antes da Avaliação) é um elemento vital
da Avaliação e permite ao Auditor IFS seguir um caminho uniforme ao realizar a avaliação
do local e revisão e inspeção de documentação e registros para obter toda a evidência ne-
cessária. Além disso, durante a Avaliação, o auditor deve realizar um teste de rastreabilida-
de no(s) produto(s) amostrado(s).
Nota: A IFS publicou diretrizes (por exemplo, Diretriz do Auditor IFS - Boas Práticas da Avaliação
IFS (GAP Guideline)) que fornecem informações adicionais sobre tópicos a serem verificados
e / ou solicitados à empresa avaliada durante a Avaliação IFS Food.
PARTE 1
IFS deve ser alocada para a avaliação no local (nas áreas físicas de produção do local) para
permitir tempo suficiente ao auditor para avaliar e inspecionar produtos e processos de
forma abrangente. Para informações adicionais, consulte a Doutrina IFS Food.
A avaliação da produção no local deve incluir (mas não se limita) as seguintes áreas:
· Processos de produção,
· Recepção, armazenamento e expedição,
· Boas práticas de fabricação (BPF), incluindo manutenção, higiene, controle de pragas e
atividades de limpeza e desinfecção,
· Desenvolvimento de produto,
· Instalações de laboratório e / ou manutenção do local,
· Instalações para o pessoal, inclusive as sanitárias,
· Áreas externas.
• Avaliação dos processos operacionais: ao observar e acompanhar linhas de produção em
andamento, o Auditor IFS deve coletar informações sobre parâmetros chave do processa-
mento, tais como pontos críticos de controle (PCCs) e medidas de controle bem como o
respectivo monitoramento para verificação cruzada com as informações do plano APPCC.
Ele / ela deve também observar e entrevistar colaboradores, inspecionar características do
produto e de tecnologia, coletar mais amostras para verificação cruzada, revisar formula-
ções / receitas utilizadas no processo de fabricação, observar de fato a expedição de pro-
duto acabado e a recepção de matérias-primas e avaliar o sistema de segurança dos ali-
mentos e qualidade do produto implementado na prática.
• Revisão e inspeção de documentação e registros: a inspeção no local deve ser seguida
por uma revisão abrangente da documentação e registros incluindo a verificação cruzada
de documentos relacionados. Esta parte da Avaliação visa verificar a informação coletada
durante a avaliação no local e a avaliação de outros requisitos.
As atividades acima mencionadas são partes importantes da trilha de avaliação nas quais téc-
nicas de auditoria e de inspeção são aplicadas alternadamente pelo auditor para avaliar em
profundidade a conformidade dos processos produtivos e produtos no local.
b) Qualificação do auditor
A expertise específica do Auditor IFS é a base essencial para a Avaliação do local de produção.
Ter Auditores IFS aprovados para escopos de produto e de tecnologia específicos é de suma
importância para garantir um alto grau de qualidade e reprodutibilidade dos resultados da
Avaliação. Para mais informações, consulte a Parte 3.
Para se preparar para a avaliação inicial, a empresa pode realizar uma pré-Avaliação voluntária para
avaliar seu status e nível atuais. A pré-Avaliação não pode incluir quaisquer recomendações e um
auditor diferente daquele que executou a pré-Avaliação deve realizar a Avaliação IFS subsequente.
Para realizar uma Avaliação IFS Food a empresa deve nomear um organismo de certifi-
cação aprovado pela IFS, acreditado de acordo com a Norma ISO / IEC 17065:2012 para
a Norma IFS Food. A lista de todos os organismos internacionais de certificação que têm
um contrato válido com a IFS Management GmbH está disponível, por país, no site da IFS
(www.ifs-certification.com).
a) Contrato
Deve existir um contrato entre a empresa e o organismo de certificação no qual são detalhados
o escopo da Avaliação, sua duração e detalhes do relatório. Este também deve conter as noti-
ficações obrigatórias pela empresa sobre mudanças que podem afetar sua capacidade em
manter-se em conformidade com requisitos da certificação.
O escopo da Avaliação deve ser acordado por ambas as partes antes da realização da Avaliação.
Para informações adicionais sobre a determinação do escopo da Avaliação, consulte capítulo
2.2, Parte 1 e ANEXO 3.
O contrato deve fazer uma referência clara ao Programa de Integridade IFS e também deve
mencionar que informações sobre a empresa e seus colaboradores estão armazenadas na Base
de Dados da IFS em conformidade com o Regulamento Geral de Proteção de Dados. Para infor-
mações adicionais sobre o Programa de Integridade IFS, consulte capítulo 5, Parte 1.
PARTE 1
de produção
Para auxiliar o Auditor IFS Food na preparação da Avaliação, a empresa deve claramente informar
o organismo de certificação sobre os seguintes tópicos:
• Todos os produtos existentes no local e processos relacionados, incluindo estruturas des-
centralizadas, abrangidos pelo escopo da Avaliação conforme a Norma IFS Food.
• Casos em que parte das atividades de produção ou produtos são terceirizados em nome
da empresa certificada em IFS Food.
• Visão geral dos produtos exportados, incluindo os países de destino para os quais os pro-
dutos são vendidos.
• Sob circunstâncias excepcionais, qualquer solicitação de exclusão de algum grupo de pro-
dutos. Isso deve ser cuidadosamente verificado pelo organismo de certificação para deci-
dir se a exclusão é possível.
• Avaliação do histórico do status da certificação IFS ou de qualquer outra Norma reconheci-
da pela GFSI; por exemplo tipo / escopo de certificação, última avaliação não anunciada; se
um certificado foi suspenso no passado, etc.
Para informações adicionais sobre processos terceirizados e exclusões, consulte o capítulo 2.2.1,
Parte 1 e ANEXO 4.
A norma IFS Food só pode ser aplicada quando um produto é “processado” ou quando existe um
perigo de contaminação do produto proveniente da embalagem primária.
Para esclarecimentos sobre a aplicação do escopo da Norma IFS Food e outras Normas IFS, con-
sulte o ANEXO 1.
Escopos de produto (de 1 a 11) e escopos de tecnologia (de A a F) devem ser utilizados para de-
terminar o escopo da Avaliação. Esses escopos serão mencionados no Certificado IFS Food e no
relatório da Avaliação IFS correspondente.
Exemplo: para uma empresa que produz sorvete o escopo da avaliação deve mencionar o escopo
de produto 4 (produtos lácteos) e escopos de tecnologia B (pasteurização), D (congelamento / re-
frigeração) e F (mistura / embalagem). Outros escopos de tecnologia podem ser adicionados ou
deletados dependendo do(s) processo(s) detalhado(s) da empresa
Uma tabela com exemplos de produtos e sua alocação para os escopos de produto relevantes
está disponível no site da IFS (documento: “IFS Product Examples Chart” “Tabela de exemplos de
produtos IFS”).
O escopo da avaliação deve incluir todas as atividades da empresa, incluindo todas as linhas de
produção e produtos fabricados no local. O escopo acordado deve ser mencionado pelo auditor
e confirmado durante a reunião de abertura da Avaliação IFS Food.
A Avaliação deve ser específica ao local de produção onde todo o processamento do(s) produto(s)
é realizado. Onde houver estruturas descentralizadas e a Avaliação de um determinado local for
insuficiente para obter uma visão geral completa dos processos da empresa, então todas as de-
mais instalações relevantes também devem ser inclusas na Avaliação. Detalhes completos devem
ser documentados no relatório da Avaliação. Para mais informações sobre os diferentes tipos de
locais de produção e informação a ser fornecida no relatório da Avaliação e certificado, consulte
o capítulo 2.2.2, Parte 1.
PARTE 1
ções específicas:
• Os produtos não sejam de marca do cliente.
• O organismo de certificação deve preencher o questionário fornecido pela IFS (consulte
ANEXO 4) para confirmar se uma exclusão é possível.
• Durante a Avaliação, o auditor deve conferir se as exclusões definidas são relevantes e se
estão alinhadas com o questionário.
• Isso deve ser justificado e documentado tanto no escopo de Avaliação no relatório como no
certificado.
Um processo parcialmente terceirizado é definido na Norma IFS Food como sendo uma etapa
ou parte de um processo de fabricação (incluindo embalagem primária e rotulagem), que é rea-
lizado fora do local por um terceiro em nome do local certificado em IFS Food. Isso também in-
clui processos que são parcialmente terceirizados para um outro local / empresa pertencente ao
mesmo grupo das empresas.
Quando o local avaliado terceirizou parte(s) do processo de fabricação, o controle sobre estes pro-
cessos deve ser garantido para não comprometer a segurança do alimento e qualidade do produ-
to. O auditor deve avaliar se estes processos estão controlados.
A Avaliação IFS é específica do local: um local de produção está sujeito a uma Avaliação e um cer-
tificado.
a¹) Uma empresa com sede / gestão central e atividades de processamento adicionais deve
ser avaliada e submetida a um Certificado e relatório da Avaliação IFS Food próprios. Se
a sede / gestão central não executa atividades de processamento, mas é avaliada, esta
PARTE 1
ambos os casos, aplicam-se as seguintes regras:
· A Avaliação da sede / gestão central deve sempre ser realizada antes da Avaliação de
cada local de produção.
· Os processos gerenciados de maneira centralizada, bem como o resultado da
Avaliação da sede / gestão central, devem ser descritos no relatório da Avaliação de
cada local.
· Cada local deve ser avaliado separadamente, num período máximo de doze (12)
meses a partir da Avaliação da sede / gestão central. Todas as Avaliações devem ser
realizadas sob a responsabilidade de um único organismo de certificação. Cada local
receberá um certificado e relatório individuais.
· Todos os requisitos KO devem ser avaliados em todos os locais de produção, mesmo
se alguns deles são (parcialmente) gerenciados pela sede / gestão central.
· Na seção de visão geral da Avaliação no relatório da Avaliação de cada local de pro-
dução, ambas as datas da Avaliação, do local e da sede / gestão central devem ser for-
necidas.
· Todos os COIDs dos locais de produção ligados à sede / gestão central devem ser
mencionados em cada relatório da Avaliação. Se uma não conformidade foi eviden-
ciada durante a Avaliação da sede / gestão central, todas os locais de produção tam-
bém serão afetados e os certificados destes locais devem ser suspensos.
Após uma Avaliação de acompanhamento (follow up) positiva da sede / gestão
central, a suspensão dos certificados dos locais de produção pode ser revogada.
Dependendo do tipo de não conformidade que foi pontuada na sede / gestão cen-
tral, uma nova Avaliação do local de produção também poderá ser necessária.
a²) Se a sede / gestão central não possui atividades de processamento e não é avaliada, a em-
presa deve assegurar que toda a informação necessária e pessoal responsável da sede / ges-
tão central estão disponíveis (quando necessários), para assegurar que o auditor possa ade-
quadamente avaliar processos gerenciados de maneira centralizada durante a Avaliação
de cada local de produção (por exemplo, um representante da sede / gestão central par-
ticipa das Avaliações nos locais de produção, documentos da sede / gestão central estão
disponíveis nos locais de produção, etc.). Isso deve ser definido pelo organismo de certi-
ficação baseado nas informações fornecidas pela empresa antes do início da Avaliação.
Nota: Um dos locais de produção multi-localizado, pode escolher individualmente, ser certifi-
cado como parte da empresa de locais de produção multi-localizados ou ser certificado como
local único de produção ou não ser certificado.
Nota: Caso uma Avaliação inicial IFS Food não for aprovada devido à avaliação D em um requisito
KO e / ou devido a mais de uma não conformidade Maior, o relatório da Avaliação IFS Food deve
ser carregado na Base de Dados IFS e esta avaliação não pode ser considerada uma pré-avaliação.
PARTE 1
A Avaliação de recertificação é a Avaliação realizada para renovar a certificação IFS Food existente.
O período no qual a recertificação deve ser realizada é mostrado no certificado.
A Avaliação de recertificação é uma Avaliação completa e minuciosa de um local de produção,
resultando idealmente na emissão de um certificado. Durante a Avaliação, todos os requisitos IFS
devem ser avaliados pelo auditor. Atenção especial deve ser dada aos desvios e não conformida-
des identificadas durante a Avaliação anterior, bem como à eficácia e implementação das corre-
ções e ações corretivas conforme estabelecidas no plano de ação da empresa.
As empresas avaliadas devem sempre informar o seu organismo de certificação se já foram certifi-
cadas de acordo com a Norma IFS no passado. O auditor deve ler o relatório da Avaliação e verifi-
car o plano de ação da Avaliação anterior, mesmo se outro organismo de certificação emitiu o re-
latório correspondente ou se a Avaliação anterior foi realizada há mais de um ano.
Se requisitos mantiverem pontuações C e / ou D de uma avaliação para a próxima, ou se as pontu-
ações piorarem, o auditor deve avaliar a situação de acordo com o capítulo 5.11 da lista dos requi-
sitos da Avaliação constante da Parte 2.
O vínculo entre duas (2) avaliações consecutivas assegura um processo de melhoria contínua.
Uma Avaliação de recertificação pode ser realizada de forma anunciada ou não anunciada. A
opção não anunciada é obrigatória pelo menos uma a cada terceira Avaliação de certificação IFS.
Os locais de produção são responsáveis por manter sua certificação. Todas as empresas certificadas
IFS receberão um lembrete da Base de Dados IFS três (3) meses antes da expiração do certificado.
Os organismos de certificação devem contatar seus clientes com antecedência para definir uma
data para a Avaliação anunciada ou registrá-los para uma Avaliação não anunciada.
Se a Avaliação não for uma Avaliação inicial e se empresa mudar de organismo de certificação, o
organismo de certificação deve ser informado pela empresa para que o auditor possa verificar o
plano de ação da avaliação anterior.
O fechamento da não conformidade maior deve sempre ser verificado por uma Avaliação no local
pelo auditor. A Avaliação de acompanhamento geralmente deve ser realizada pelo mesmo audi-
tor que realizou a Avaliação na qual a não conformidade Maior foi identificada.
A Avaliação de acompanhamento deve ser realizada não antes de seis (6) semanas e no máximo
até seis (6) meses após a Avaliação anterior.
Se a Avaliação de acompanhamento não houver sido realizada dentro de seis (6) meses a contar da
data da Avaliação anterior, uma nova Avaliação inicial completa deve ser realizada.
Se a empresa decidir não realizar uma Avaliação de acompanhamento, mas reiniciar com uma
nova Avaliação completa, esta deverá ser agendada não antes de seis (6) semanas após a Avaliação
na qual a não conformidade Maior foi emitida. (Para mais informações, consulte capítulo 4.2.1.1,
Parte 1).
Se a Avaliação de acompanhamento for bem sucedida, deverá ser emitido um certificado somen-
te em nível básico. Os diferentes passos são explicados no ANEXO 5.
Se novos processos ou produtos (por exemplo, produtos sazonais) diferentes daqueles inclusos
no escopo da Avaliação IFS atual forem implementados entre duas (2) Avaliações de certificação,
a empresa certificada deve informar imediatamente seu organismo de certificação o qual deve re-
alizar uma avaliação de risco para decidir se e quando uma Avaliação de extensão deve ser rea-
lizada ou não. Os resultados desta avaliação de risco, baseada em riscos de higiene e segurança,
devem ser documentados.
Se o organismo de certificação decidir que uma Avaliação de extensão é necessária, não será ne-
cessário realizar uma nova Avaliação completa, porém, uma Avaliação de extensão no local deve
ser feita durante o período da validade do certificado existente (ciclo de certificação vigente).
Uma Avaliação de extensão deve sempre ser realizada quando os produtos e / ou escopos de tec-
nologia e o plano APPCC (especialmente os PCCs) forem diferentes daqueles avaliados durante a
Avaliação “principal” (esta regra também se aplica para o caso de linhas de produção que não es-
tavam em processamento durante a Avaliação “principal”) e / ou se houver uma mudança signifi-
cativa no processo de produção e / ou seu ambiente.
O relatório da Avaliação de extensão é gerado como um relatório único e deve ser fornecido como
anexo ao relatório da Avaliação atual. O upload de uma Avaliação de extensão é gratuito.
As condições para ser aprovado em uma Avaliação de extensão são as mesmas da Avaliação ini-
cial ou de recertificação, mas seu foco será somente sobre os requisitos específicos que foram ava-
liados. A pontuação original da Avaliação não muda.
Quando se tratar de produtos sazonais, uma Avaliação de extensão deve ser realizada para avaliar
os produtos que não puderam ser avaliados enquanto a Avaliação principal estava sendo realiza-
da. O certificado deve então especificar todos os processos e produtos avaliados. No ano seguin-
te, será realizada uma Avaliação de recertificação e uma de extensão para cobrir todos os proces-
sos e produtos.
Para mais informações sobre Avaliações de extensão, consulte a Doutrina IFS Food.
PARTE 1
Antes de agendar e realizar a Avaliação IFS Food, a empresa deve decidir se a Avaliação deve ser
anunciada ou não anunciada, garantindo que pelo menos uma avaliação será realizada não anun-
ciada a cada três (3) anos.
Esta opção visa preferencialmente as Avaliações de recertificação, mas podem também ser aplica-
das à Avaliação inicial se a empresa prefere começar diretamente com uma Avaliação não anuncia-
da. Esta opção se aplica unicamente a Avaliações iniciais ou de recertificação e não às Avaliações
de extensão e de acompanhamento. A opção “não anunciada” deve ser obrigatória pelo menos
uma vez a cada terceira Avaliação de certificação IFS.
Com base nesta regra, caso o ciclo de certificação seja interrompido quando uma Avaliação não
anunciada está pendente, a próxima Avaliação de certificação (= Avaliação inicial) deve ser não
anunciada.
É de responsabilidade do organismo de certificação garantir que esta regra seja cumprida, inclu-
sive no caso da empresa (COID) mudar de organismo de certificação. O organismo de certificação
deve discutir as opções de auditoria / avaliação com as empresas e notificá-las em que ano deve
ser realizada uma auditoria / avaliação não anunciada. Se a empresa foi formalmente certificada
de acordo com qualquer outra norma reconhecida GFSI, o organismo de certificação deve ter ci-
ência do histórico de auditorias / avaliações para corretamente manter a frequência da certifica-
ção não anunciada. No caso de diferentes Normas IFS, a frequência da certificação não anuncia-
da é contada separadamente.
A Avaliação não anunciada será realizada em uma janela de [-16 semanas antes da data de venci-
mento da Avaliação; + duas (2) semanas após a data de vencimento da Avaliação] e deve ser re-
alizada sem notificação prévia da data para a empresa, para garantir o caráter não anunciado da
Avaliação. A Avaliação deve ser executada em dias consecutivos.
Aplicam-se as seguintes regras quando uma Avaliação não anunciada for escolhida:
• A empresa deve fornecer ao organismo de certificação o(s) nome(s) da(s) pessoa(s) a ser(se-
rem) contatada(s) no local de produção.
• Para locais de produção multi-localizados com uma sede / gestão central:
• A sede / gestão central deve passar ou por Avaliação anunciada ou não anunciada.
• A Avaliação da sede / gestão central deve sempre ocorrer antes da Avaliação de cada local
de produção e deve ser executada antes do início da janela de tempo para a(s) Avaliação
(ões) não anunciada(s) da(s) unidade(s) de produção.
Se uma empresa nega o acesso ao auditor (exceto por motivo de “força maior”) o certificado atu-
almente válido deve ser suspenso pelo organismo de certificação num prazo máximo de dois (2)
dias úteis a partir da data da Avaliação. Todos os usuários com acesso à Base de Dados IFS e que
tenham a empresa em sua lista de “favoritos” receberão uma notificação por e-mail da Base de
Dados IFS informando que o certificado vigente está suspenso. Esta informação ficará visível no
histórico da empresa na Base de Dados IFS. O organismo de certificação deve cobrar da empresa
o valor total da Avaliação. Além disso a próxima Avaliação só pode ser agendada como anunciada.
Antes de ser avaliada, a empresa deve revisar todos os requisitos da Norma IFS Food e a Doutrina
IFS Food.
• Para a Avaliação anunciada, o primeiro dia da Avaliação deve ser inserido pelo organismo de
certificação na Base de Dados IFS por meio da função “Diário”, pelo menos duas (2) semanas
(14 dias corridos) antes do primeiro dia da Avaliação.
• Para a Avaliação não anunciada a empresa deve informar o organismo de certificação sobre
o registro para essa modalidade de Avaliação pelo menos quatro (4) semanas antes do início
da janela de tempo para a Avaliação, a fim de incluí-la na Base de Dados IFS.
• Para a opção não anunciada, existe a possibilidade de selecionar um período de blecaute
no qual a empresa tem a oportunidade de identificar no máximo dez (10) dias operacionais
nos quais o local de produção não está disponível para a Avaliação, bem como períodos sem
operação. Os dez (10) dias operacionais podem ser divididos em no máximo três (3) perío-
dos. Estes, juntamente com os períodos sem operação, devem ser informados ao organismo
de certificação o mais tardar quatro (4) semanas antes do início da janela de tempo para a
Avaliação não anunciada e não podem ser alterados em data posterior. O organismo de certi-
ficação deve decidir se o caráter da Avaliação não anunciada é cumprido. Devem ser forneci-
das as razões e estas podem ser contestadas pelo organismo de certificação ou pelo auditor
durante a Avaliação. Se uma empresa produz produtos sazonais e se registrou para a opção
de Avaliação não anunciada, as datas esperadas para produção sazonal devem ser informa-
das ao organismo de certificação e a janela de tempo da Avaliação [-16 semanas, +duas (2)
semanas] não se aplica. Estas empresas não estão autorizadas a indicar um período de ble-
caute para o organismo de certificação. A Avaliação não anunciada deve ocorrer em qualquer
data durante o período de produção sazonal. A empresa ainda deve cumprir com o processo
PARTE 1
janela de tempo da avaliação.
Para mais informações sobre o processo de registro de Avaliações não anunciadas, consulte a
Doutrina IFS Food.
Se as linhas de produção que não estiverem em operação envolverem planos APPCC diferentes e
escopos de produtos e / ou de tecnologia diferentes, duas (2) opções são possíveis:
• A(s) linha(s) de produção pode(m) entrar em operação mais tarde durante a Avaliação e será
(serão) inclusa(s) no escopo da Avaliação “principal”.
• A(s) linha(s) de produção não pode(m) entrar em operação mais tarde e uma Avaliação de ex-
tensão deve ser realizada. Mais informações sobre a Avaliação de extensão, consulte capítulo
2.3.4, Parte 1.
A IFS implementou uma ferramenta obrigatória, baseada nos seguintes critérios e disponível no
site da IFS, para calcular a duração mínima das Avaliações IFS Food inicial e de recertificação a
serem realizadas no local físico da unidade:
• Número total de colaboradores (incluindo colaboradores em tempo parcial, colaboradores
em turnos, temporários, pessoal administrativo, etc.) considerando o número total máximo
de colaboradores durante um ano
• Número de escopos de produtos
• Número de etapas de processamento (etapas “P”).
A duração mínima de uma Avaliação IFS Food é de dois (2) dias (16 horas). Um dia de Avaliação
equivale a oito (8) horas (não incluso o intervalo para almoço) e não deve exceder dez (10) horas.
Um mínimo de duas (2) horas deve ser adicionado ao tempo calculado pela ferramenta, quando
se trata de uma equipe de Avaliação. Este tempo adicional deve ser destinado à equipe e não a
um auditor individual para realizar tarefas comuns (por exemplo, reuniões de abertura e encerra-
mento, discussão sobre as constatações da Avaliação, etc.).
A duração calculada da Avaliação não inclui o tempo necessário para a preparação e relatório da
Avaliação, que devem levar, no mínimo:
• Duas (2) horas para a preparação da Avaliação
• 0,5 dias (quatro [4] horas) para elaboração do relatório da Avaliação.
• Reunião de abertura
• Avaliação do sistema existente de gestão da segurança de alimentos e qualidade, realizada
pela verificação da documentação (planos APPCC, documentação da gestão da qualidade,
etc.)
• Avaliação no local: observação minuciosa de todas as áreas de produção do local, linhas de
produção e processos de produção, o que inclui entrevistas com os colaboradores da produ-
ção e a coleta de informações sobre parâmetros chave da produção, como monitoramento
de pontos críticos de controle (PCCs) e medidas de controle a serem cruzadas com as infor-
mações que constam nos planos APPCC.
PARTE 1
tos, cruzamento de documentos e registros com base nas investigações e constatações da
Avaliação no local.
• Conclusões finais obtidas a partir da Avaliação
• Reunião de encerramento.
A empresa deve auxiliar e cooperar com o auditor durante a Avaliação. Como parte da Avaliação,
pessoas de diferentes níveis de gestão e operacionais devem ser entrevistadas. Na data da Avaliação,
o gestor mais sênior deve estar presente nas reuniões de abertura e encerramento de modo que
quaisquer desvios e não conformidades possam ser discutidas.
Durante a reunião de encerramento no final da Avaliação, o auditor (ou auditor líder de uma equi-
pe de Avaliação) deve apresentar todas as constatações e discutir todos os desvios e não confor-
midades (Maiores e / ou avaliação D em requisito KO) que foram identificadas durante a Avaliação.
Nota: Durante a Avaliação o auditor IFS deve tomar notas detalhadas de todas as avaliações de
acordo com a Norma IFS Food. Estas serão utilizadas como base para o relatório da Avaliação.
• Deve ser assinado pelo representante do local de produção avaliado ao final de cada dia da
Avaliação
• deve ser assinado pelo(s) auditor(es) (e se aplicável, pelo trainee, pelo auditor em progressão,
pelo auditor sob observação ou pelo observador para auditoria testemunha) ao final de cada
dia
• Deve indicar a hora de início e de finalização de cada dia.
Este documento deve fazer parte da documentação da Avaliação e deve estar disponível no es-
critório do organismo de certificação quando solicitado.
Para determinar se a conformidade com um requisito IFS Food foi atendida, o auditor deve avaliar
todos os requisitos da lista dos requisitos da Avaliação (Parte 2) que são classificados como requi-
sitos regulares ou como requisitos KO.
O sistema de pontuação IFS abrange uma faixa de pontuação baseada no nível de conformidade
do requisito, que vai desde a conformidade total até um desvio e / ou não conformidade.
Na Norma IFS Food existem seis (6) possibilidades de pontuação. Os pontos são atribuídos de acor-
do com a seguinte tabela (Tabela 1):
Requisitos KO
Na Norma IFS Food há requisitos específicos denominados requisitos KO. Estes requisitos são es-
senciais e abordam tópicos chave a serem garantidos pelo local de produção para atingir confor-
midade. Se o auditor durante a Avaliação identifica que a empresa não cumpre com pelo menos
um desses requisitos, o resultado será a não certificação.
Na Norma IFS Food os seguintes dez (10) requisitos são definidos como requisitos KO:
1) 1.2.1 Governança e comprometimento
2) 2.2.3.8.1 Sistema de monitoramento de cada PCC
3) 3.2.2 Higiene pessoal
4) 4.2.1.3 Especificações das matérias-primas
5) 4.2.2.1 Conformidade do produto e receita
PARTE 1
7) 4.18.1 Rastreabilidade
8) 5.1.1 Auditorias internas
9) 5.9.2 Procedimentos de recolhimento e recall
10) 5.11.2 Ações corretivas
Nota importante:
Uma pontuação “B” não é possível para os requisitos KO, somente são possíveis: A, C ou D (= não
conformidade KO).
Se uma não conformidade KO foi atribuída durante uma Avaliação IFS Food, o resultado da
Avaliação está reprovado e a próxima somente pode ser realizada como uma Avaliação anuncia-
da. Para mais informações, consulte ANEXO 6.
Não é possível avaliar requisitos KO como N / A, exceto os requisitos sobre o sistema de monitora-
mento de cada PCC (KO nº 2) e conformidade do produto e receita (KO nº 5).
Requisitos avaliados como N / A não devem ser incluídos no plano de ação.
PRAZO
Correções Ações corretivas
O mais rápido possível. Devem ser providenciadas Relevantes para uma implementação sustentável
evidências da implementação ao organismo de e bem sucedida (podem demorar mais do que a
certificação em um prazo máximo de quatro (4) data limite para emissão do certificado, devem ser
semanas após o recebimento do relatório da razoavelmente justificadas pela empresa). Devem
Avaliação e do plano de ação provisórios encami- ser implementadas o mais tardar antes da
nhados para complementação. recertificação.
A empresa deve encaminhar o plano de ação ao organismo de certificação no máximo quatro (4)
semanas após ter recebido o relatório da Avaliação e o plano de ação provisórios. Caso este prazo
não seja cumprido a empresa passará por uma nova Avaliação inicial ou de recertificação completa.
Um certificado IFS não deve ser emitido, a menos que todas as correções tenham sido implemen-
tadas. Correções e ações corretivas devem ser traduzidas para o inglês.
No caso em que uma não conformidade Maior for atribuída e a pontuação total for < 75 % ou vá-
rias maiores e / ou não conformidade(s) KO forem pontuadas, o certificado não será emitido, o re-
latório deve ser carregado na Base de Dados IFS (consulte o ANEXO 8) e uma nova Avaliação deve
ser organizada.
O plano de ação deve ser validado pelo auditor e revisor técnico durante o processo de decisão
sobre a certificação.
PARTE 1
O auditor, ou um representante do organismo de certificação deve validar a relevância das corre-
ções, das ações corretivas e suas datas de implementação na devida coluna da planilha do plano
de ação, antes de elaborar o relatório final da Avaliação. Se a evidência das correções e / ou ações
corretivas não são válidas ou são inadequadas, e / ou se as datas de implementação não são rele-
vantes, o auditor / organismo de certificação deve devolver o plano de ação à empresa para com-
plementação em tempo hábil. Se o plano de ação não for liberado em tempo hábil, o certificado
não será emitido. A evidência deve ser armazenada pelo organismo de certificação por um perí-
odo de três (3) anos.
Uma revisão técnica do relatório deve ser feita por um revisor designado pelo organismo de cer-
tificação (consulte o glossário). Em caso de falta de clareza ou dúvidas sobre as constatações da
avaliação e respectivas pontuações, estas devem ser esclarecidas entre o auditor responsável pela
Avaliação IFS e o revisor.
Com base no resultado da revisão técnica, o revisor designado recomenda a emissão ou não do
Certificado IFS Food.
Com base no resultado da revisão técnica o organismo de certificação é responsável por tomar a
decisão final sobre emitir ou não o Certificado IFS Food. A decisão é tomada por (uma) pessoa(s)
diferente(s) da(s) que realizou(realizaram) a Avaliação.
Nota:
Número total de pontos
= (numero total de requisitos IFS Food (pontos) – requisitos avaliados como N / A
(pontos)) x vinte (20)
PARTE 1
foram pontuadas ou quando um ou mais requisitos KO foram pontuados com D durante a Ava-
liação.
Nota: Todos os usuários da Base de Dados IFS que tenham a respectiva empresa em sua lista de
favoritos receberão uma notificação (com as explicações sobre a(s) não conformidade(s) identifica-
da(s)) por e-mail, enviado pela Base de Dados IFS, informando que o certificado atual foi suspenso.
Se mais do que uma não conformidade Maior foi identificada junto com uma pontuação total
< 75 %, aplicam-se as seguintes regras:
• O relatório da Avaliação na qual uma não conformidade Maior junto com um resultado
< 75 % ou no qual várias não conformidades Maiores foram identificadas, deve ser sempre
carregado na Base de Dados IFS após o recebimento do plano de ação (somente para fins
administrativos, mas não será visível) (ANEXO 8).
• Uma nova Avaliação completa deve ser realizada não antes de seis (6) semanas após a
Avaliação na qual as não conformidades Maiores foram pontuadas.
Se uma não conformidade Maior foi identificada e a pontuação total é ≥ 75 %, uma Avaliação de
acompanhamento deve ser realizada e as seguintes regras são aplicáveis:
• A Avaliação de acompanhamento deve ser realizada em pelo menos seis (6) semanas após a
Avaliação anterior e em no máximo seis (6) meses após a Avaliação anterior.
• Se durante a Avaliação de acompanhamento o resultado é considerado positivo, o organismo
de certificação deve mencionar os seguintes detalhes no relatório atualizado da Avaliação:
• na seção “data”: especificar a data da Avaliação de acompanhamento além da data da
Avaliação na qual foi identificada a não conformidade Maior,
• na seção “resultado final da Avaliação”: especificar que uma Avaliação de acompanhamen-
to foi realizada e, que a não conformidade Maior foi resolvida,
• na seção “observações sobre não conformidades (avaliação D em requisitos KO e Maiores)”:
explicar para qual requisito a não conformidade Maior foi resolvida.
• A empresa não pode ser certificada em nível superior mesmo que a pontuação final seja ≥ 95 %.
• A mesma data de validade do certificado permanece ao longo do ciclo de certificação, como
descrito no 4.3 (a data de vencimento válida e mais longa do certificado é calculada a partir
do último dia da Avaliação inicial + oito (8) semanas – um (1) dia + um (1) ano).
• O relatório (primeiro com a não conformidade Maior e depois atualizado com os resultados
da Avaliação de acompanhamento) deve ser carregado na Base de Dados IFS após a
realização da Avaliação de acompanhamento desde que a não conformidade Maior tenha
sido definitivamente resolvida (ANEXO 5).
Se o auditor e o revisor técnico designado recomendam a Certificação IFS Food após a validação
das evidências de implementação das correções, o organismo de certificação pode decidir pela
emissão do certificado. Em seguida, o relatório da Avaliação, o plano de ação e o certificado devem
ser carregados na Base de Dados IFS.
O cronograma é de seis (6) semanas (como meta) ou oito (8) semanas (como tempo máximo) entre
a data da Avaliação e o carregamento do relatório da Avaliação na Base de Dados IFS e emissão
do certificado. Para mais informações, consulte o ANEXO 2.
PARTE 1
A certificação é válida a partir da data da emissão constante no certificado.
Para uma Avaliação anunciada a validade do Certificado IFS Food é definida como a seguir:
• se inicia com a data da emissão do certificado,
• termina na data do último dia da Avaliação inicial + oito (8) semanas – um (1) dia + um (1)
ano.
A janela de tempo para agendar a Avaliação de recertificação anunciada é calculada da seguinte
forma: [- oito (8) semanas + duas (2) semanas] a partir do último dia da Avaliação inicial. As em-
presas são responsáveis pela manutenção de sua certificação.
AI: AR : AR :
01.10.2021 26.09.2022 02.10.2023
C: C: = 12 meses C:
25.11.2022 25.11.2023 25.11.2024
A validade do certificado permanece a mesma todos os anos e é determinada pela data da Avaliação
inicial.
A janela de tempo para agendar a recertificação de uma Avaliação não anunciada é calculada
como segue: [- dezesseis (16) semanas antes da data de vencimento da Avaliação + duas (2) se-
manas após a data de vencimento da Avaliação].
O certificado deve sempre ser emitido baseado em uma decisão de certificação e após os dife-
rentes passos de decisão de certificação de acordo com a norma ISO / IEC 17065:2012 (ANEXO 2).
O relatório da Avaliação anterior permanece visível na Base de Dados por mais três (3) meses
(após o término da validade do certificado). Se a Avaliação de recertificação ocorrer depois do
intervalo de tempo acima mencionado, a certificação da empresa não será mais visível. Se a em-
presa não tiver outros certificados ativos, o COID será automaticamente colocado em status ina-
tivo na Base de Dados IFS.
Se a certificação é restabelecida após uma suspensão, o organismo de certificação deve fazer todas
as modificações necessárias nos documentos formais da certificação, na informação pública, nas
autorizações de uso de marcas, etc. para garantir que existam todas as indicações apropriadas e
que os produtos / processos continuem certificados.
Se uma decisão de reduzir o escopo da certificação for tomada como condição para o restabele-
cimento do certificado, o organismo de certificação deve fazer todas as modificações necessárias
nos documentos formais da certificação, na informação pública, nas autorizações de uso de mar-
cas, etc. para garantir que a redução do escopo da certificação é claramente comunicada ao cliente.
Relatórios de Avaliação devem permanecer sob propriedade da empresa e não devem ser libera-
dos, no todo ou em parte, para terceiros sem o consentimento prévio da empresa (exceto onde
exigido por lei, organismos de acreditação e Programa de Integridade GFSI). O consentimento para
distribuição do relatório da Avaliação IFS Food deve ser feito por escrito e pode ser entregue pela
empresa para o organismo de certificação e / ou a um usuário relevante. O organismo de certifi-
cação deve armazenar uma cópia do relatório da Avaliação IFS Food. O relatório da Avaliação e a
documentação associada incluindo as anotações do auditor devem ser armazenadas de forma se-
gura por um período de cinco (5) anos. O detalhamento completo quanto às condições de acesso
à informação sobre os relatórios da Avaliação está disponível na Parte 4.
Ação suplementar
A decisão sobre o nível de ações suplementares exigidas com base no certificado deve ser feita
individualmente e a critério da organização compradora.
PARTE 1
O Programa de Integridade IFS lançado no início de 2010 inclui diversas medidas para garantir a
qualidade das Normas IFS, revisando relatórios de Avaliação IFS de empresas certificadas e tam-
bém pelo emprego de várias medidas para analisar e melhorar o desempenho de organismos de
certificação e auditores. O Programa de Integridade IFS fortalece a confiabilidade nas Normas IFS
pelo monitoramento de sua implementação na prática.
Varejistas ou quaisquer outras partes interessadas têm o direito de encaminhar alguma possível
reclamação ou problema para a IFS para investigação como parte do Programa de Integridade. A
informação correspondente pode ser encaminhada por e-mail via complaintmanagement@ifs-cer-
tification.com ou por meio do formulário de reclamação disponível no site da IFS.
O Programa de Integridade IFS coletará toda a informação necessária para investigar a causa da
reclamação e estabelecer se existem deficiências no atendimento aos requisitos da IFS cometidas
pelas empresas certificadas, pelos organismos de certificação acreditados ou pelos auditores IFS.
Providências apropriadas serão tomadas para investigar completamente a reclamação, o que pode
incluir a solicitação ao organismo de certificação para realizar investigações internas e fornecer à
IFS uma declaração sobre os resultados da investigação.
Por fim, o departamento de Gestão de Garantia da Qualidade IFS decidirá qual será a melhor abor-
dagem para avaliar e resolver a reclamação. Isso pode incluir também o planejamento de uma ve-
rificação de integridade no local certificado IFS, para investigar o caso no local, ou a organização
de uma auditoria testemunha de integridade para o Auditor IFS envolvido no motivo da reclama-
ção (neste caso, um auditor do Programa de Integridade avalia o / a auditor / a IFS durante uma de
suas seguintes avaliações regulares IFS).
Com base na reclamação, a verificação de integridade no local será preferentemente não anuncia-
da (anúncio 30 minutos antes do início da verificação de integridade no local). Em alguns casos
especiais a verificação de integridade no local pode também ser realizada de forma anunciada
(geralmente cerca de 48 horas antes).
Para garantir a correta implementação de todos os procedimentos descritos nas Normas IFS e res-
pectivos documentos regulatórios, o Programa de Integridade IFS realiza auditorias regulares nos
escritórios dos organismos de certificação (Integrity certification body office audits). Durante estas
auditorias nos escritórios o desempenho dos Auditores IFS e dos organismos de certificação são
verificados por meio de exemplos de vários relatórios e análise da respectiva Base de Dados IFS.
Se tópicos específicos devem ser esclarecidos durante estas Auditorias de integridade nos escritó-
rios dos organismos de certificação, isto pode levar a auditorias testemunha de Auditores IFS ou
verificações de integridade nas empresas certificadas pelo respectivo organismo de certificação.
5.3 Sanções
Se a causa de uma deficiência for considerada falha de um organismo de certificação e / ou audi-
tor, segundo uma reclamação ou segundo a abordagem baseada no risco / ações de monitoran-
do da garantia de qualidade, a IFS encaminhará anonimamente toda a informação necessária a
um comitê de sanções independente. O comitê de sanções, composto por um advogado e mem-
bros da indústria, de varejistas e de organismos de certificação, deve tomar uma decisão sobre a
existência de uma violação e sua gravidade.
PARTE 1
vestigação da respectiva Base de Dados podem ser avaliados diretamente pela Gestão de Garantia
da Qualidade IFS, mas devem ser confirmados pelo presidente (advogado) do comitê de sanções.
Sanções e / ou penalidades serão emitidas para o organismo de certificação e / ou seus auditores
se o comitê de sanções concluir que uma violação foi cometida. O tipo de sanção e / ou penali-
dade depende da gravidade da violação. Para cada decisão final sobre a violação o organismo de
certificação e / ou auditor pode receber uma certa quantidade de “pontos negativos”. Estes “pon-
tos negativos” são cumulativos, mas o período de limitação é de dois (2) anos (sistema de reno-
vação). Somente em casos muito graves organismos de certificação ou auditores podem ser sus-
pensos por um certo período de tempo ou ter seus contratos cancelados. Em geral, o objetivo das
atividades do Programa de Integridade IFS é melhorar o desempenho dos organismos de certifi-
cação e / ou auditores, solicitando ações corretivas, como por exemplo, a participação em treina-
mento adicional no caso de uma violação confirmada.
A IFS Management GmbH informará o organismo de acreditação competente se uma violação foi
cometida por um organismo de certificação e / ou por um auditor.
Programa de Integridade
Comitê de Sanções
Decisões sobre violações e pontos negativos para organismos de certificação e / ou auditores conforme o
Anexo 4 do Framework Agreement IFS
Participantes de organismos
Presidente (advogado) Varejistas Participantes da indústria de certificação
sem direito a voto
Termos e condições para uso dos Logotipos IFS e comunicação sobre a certificação / aplicação
da IFS Food
Esses termos e condições aplicam-se a todos os Logotipos IFS.
Um local de produção certificado em IFS Food, que aceita certificados IFS de seus fornecedores
ou prestadores de serviços (brokers, prestadores de serviços de logística ou atacadistas) ou um
organismo de certificação podem usar o Logotipo geral da IFS para fins promocionais e publicar
informações sobre a certificação IFS. Se não possuírem certificação própria, deve ser claramente
declarado que a empresa apoia ou trabalha com empresas certificadas IFS. Qualquer tipo de uso
que configure a interpretação de que a própria empresa é certificada, não é permitido.
1 Governança e comprometimento
1.1 Política
1.1.1* A direção deve desenvolver, implementar e manter uma política corporativa, a qual deve incluir,
no mínimo:
• segurança de alimentos e qualidade do produto
• foco no cliente
• cultura de segurança de alimentos.
Esta política corporativa deve ser comunicada a todos os colaboradores e deve ser desdobrada
em objetivos específicos para os departamentos relevantes.
1.2.1* KO N° 1: A direção deve garantir que os colaboradores estão cientes de suas responsabilidades
relacionadas à segurança de alimentos e à qualidade do produto e que mecanismos estão
implementados para monitorar a eficácia de sua operação. Esses mecanismos devem ser cla-
ramente identificados e documentados.
1.2.2 A direção deve fornecer recursos suficientes e relevantes para atender aos requisitos de produto
e processo.
1.2.3* O departamento responsável pela gestão da segurança de alimentos e da qualidade deve ter uma
relação de reporte direto com a direção. Um organograma deve estar disponível, mostrando a
estrutura da empresa.
1.2.4 A direção deve garantir que todos os processos (documentados e não documentados) são conhecidos
pelo pessoal relevante e são aplicados de forma consistente.
1.2.5.* A direção deve ter um sistema implementado para garantir que a empresa é mantida informada
sobre toda a legislação relevante, desenvolvimentos científicos e técnicos, códigos de prática da
indústria, questões associadas à segurança de alimentos e à qualidade dos produtos, e que está
ciente dos fatores que podem influenciar os riscos de defesa dos alimentos (food defence) e fraude
em alimentos.
PARTE 2
1.3 Foco no cliente
1.3.1 Um processo deve estar implementado para identificar as necessidades e expectativas fundamentais
dos clientes. O feedback deste processo deve ser usado como entrada para a melhoria contínua
da empresa.
1.4.1* A direção deve garantir que o sistema de gestão da segurança de alimentos e qualidade seja
revisado pelo menos uma vez por ano, ou com maior frequência se ocorrerem mudanças
significativas.
Essas revisões devem incluir, no mínimo:
• a revisão dos objetivos e políticas, incluindo elementos da cultura de segurança de alimentos
• resultados de auditorias e inspeções do local
• retroalimentação positiva e negativa de clientes
• conformidade do processo
• questões de autenticidade e conformidade
• status das correções e ações corretivas
• notificações por autoridades.
1.4.2 As ações da análise crítica pela direção devem ser claramente destinadas a apoiar a melhoria. A
análise crítica pela direção deve avaliar as ações de acompanhamento (follow-up) das análises
críticas anteriores e qualquer mudança que possa afetar o sistema de gestão da segurança de
alimentos e da qualidade. A análise crítica pela direção deve ser totalmente documentada.
1.4.3 A direção deve identificar e revisar regularmente (por exemplo, por auditorias internas ou verificações
no local) a infraestrutura e o ambiente de trabalho necessários a conformidade com os requisitos
do produto. Isso deve incluir, no mínimo:
• edifícios
• sistemas de abastecimento
• máquinas e equipamentos
Os resultados dessa revisão devem ser considerados para o planejamento de investimentos, com
a devida consideração dada aos riscos.
2.1.1.1 O sistema de gestão da segurança de alimentos e qualidade deve estar documentado e implemen-
tado, e deve ser mantido em local definido (manual de segurança de alimentos e qualidade ou sis-
tema de documentação eletrônico).
2.1.1.2 Todos os documentos devem ser claramente legíveis, não ambíguos e completos. Estes devem es-
tar disponíveis a qualquer momento para o pessoal relevante.
2.1.1.3* Deve existir um procedimento documentado para o controle de documentos e suas alterações.
Todos os documentos necessários ao cumprimento dos requisitos do produto devem estar dispo-
níveis em sua versão mais recente. A razão para qualquer alteração nos documentos, crítica para
os requisitos do produto, deve ser registrada.
2.1.2.1 Registros e informações documentadas devem ser legíveis e genuínos. Estes devem ser mantidos
de forma que sejam proibidas revisões ou alterações subsequentes. Se os registros são eletronica-
mente documentados, um sistema deve estar implementado para garantir que apenas o pessoal
autorizado tem acesso para criar ou corrigir esses registros (por exemplo, proteção por senha).
2.1.2.2* Todos os registros e informações documentadas devem ser mantidos de acordo com os requisitos
legais e de clientes. Se estes requisitos não existirem, os registros e as informações documentadas
devem ser mantidos por um período mínimo de um ano após o prazo de validade especificado.
Para produtos que não têm prazo de validade, o tempo de retenção dos registros e informações
documentadas deve ser justificado e essa justificativa deve ser documentada.
2.1.2.3 Registros e informações documentadas devem ser armazenados de forma segura e de fácil acesso.
2.2.1.1 A base do sistema de gestão da segurança de alimentos da empresa deve ser um plano baseado
no APPCC totalmente implementado, sistemático e abrangente, seguindo os princípios do Codex
Alimentarius e quaisquer requisitos legais dos países de produção e destino que possam ir além
de tais princípios. O plano APPCC deve ser específico e implementado no local de produção.
2.2.1.2 O plano APPCC deve abranger todas as matérias-primas, materiais de embalagem, produtos ou
grupos de produtos, bem como todos os processos, desde recepção de materiais até a expedição
dos produtos acabados, incluindo o desenvolvimento do produto.
2.2.1.3 A empresa deve garantir que o plano APPCC seja baseado em literatura científica ou em orienta-
ções de especialistas obtidas de outras fontes, que podem incluir: associações comerciais e indus-
triais, especialistas independentes e autoridades regulatórias.
PARTE 2
Essas informações devem ser mantidas alinhadas com quaisquer novos desenvolvimentos técni-
cos de processo.
2.2.1.4 A empresa deve garantir que, em caso de alterações nas matérias-primas, materiais de embalagem,
métodos de processamento, infraestrutura e / ou equipamentos, o plano APPCC seja revisado para
assegurar que os requisitos de segurança do produto sejam cumpridos.
2.2.2.2 Os responsáveis p
elo desenvolvimento e manutenção do plano APPCC devem ter um líder interno
da equipe e devem ter recebido treinamento adequado na aplicação dos princípios APPCC e co-
nhecimento específico dos produtos e processos.
2.2.3.8.2 Registros de monitoramento de PCC devem ser verificados por uma pessoa responsável dentro da
empresa e mantidos por um período relevante.
2.2.3.8.3 O pessoal operacional responsável pelo monitoramento dos PCCs e outras medidas de controle
deve ter recebido treinamento / instrução específico.
2.2.3.8.4 Medidas de controle, que não sejam PCCs, devem ser monitoradas, registradas e controladas por
critérios mensuráveis ou observáveis.
PARTE 2
• Análise de perigos
• determinação de PCCs e outras medidas de controle
• determinação de limites críticos
• processos, procedimentos.
3 Gestão de recursos
3.1 Recursos Humanos
3.1.1. Todo o pessoal que realiza trabalhos que afetam a segurança, qualidade e legalidade do produto
deve possuir a competência exigida, apropriada à sua função, resultante de educação, experiência
de trabalho e / ou treinamento.
3.1.2. As responsabilidades, competências e descrições de cargos para todos os cargos com impacto na
segurança de alimentos e na qualidade do produto devem ser claramente definidas, documentadas
e implementadas. A atribuição de funções-chave deve ser definida.
3.2.1* Requisitos documentados relacionados à higiene pessoal devem estar implementados e devem
incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
• cabelo e barbas
• roupas de proteção (incluindo suas condições de uso nas instalações do pessoal)
• lavagem, desinfecção e higiene das mãos
• comer, beber e fumar
• ações a serem tomadas em caso de cortes ou ferimentos na pele
• unhas, joias e pertences pessoais (incluindo medicamentos)
• notificação de doenças infecciosas e condições que afetam a segurança do alimento por
meio de um procedimento de triagem médica.
Os requisitos devem ser baseados na análise de perigos e avaliação dos riscos associados.
3.2.2* KO N°3: Os requisitos de higiene pessoal devem estar implementados e aplicados por todo o
pessoal relevante, terceiros e visitantes.
3.2.3 A conformidade com os requisitos de higiene pessoal deve ser verificada periodicamente.
3.2.4 Adornos visíveis (incluindo piercing) e relógios não devem ser usados. Qualquer exceção deve ser
avaliada de forma abrangente pela análise de perigo e avaliação dos riscos associados e deve ser
gerenciada de forma eficaz.
3.2.5 Cortes e ferimentos na pele devem ser cobertos com curativo / atadura colorida, de cor diferente
da cor do produto. Onde apropriado:
• os curativos / ataduras devem conter uma tira de metal
• devem ser usadas luvas descartáveis
3.2.6 Nas áreas de trabalho em onde são requeridas toucas e / ou protetores para barba (protetores), os
cabelos / pelos devem estar cobertos completamente para prevenir a contaminação do produto.
3.2.7 Devem existir regras de utilização claramente definidas para áreas de trabalho / atividades onde o
uso de luvas (em cores diferentes da cor produto) é requerido.
3.2.8* Devem estar disponíveis uniformes e roupas de proteção adequadas e em quantidade suficiente
para cada colaborador.
3.2.9 Todos os uniformes e roupas de proteção devem ser cuidadosamente e frequentemente lavados
internamente, ou por terceiros aprovados ou pelos colaboradores. Esta decisão deve ser justificada
pela avaliação de riscos. Os requisitos definidos devem garantir, no mínimo:
• separação suficiente entre roupas sujas e limpas em todos os momentos
• condições de lavagem definidas em quanto à temperatura da água e dosagem de detergente
• evitar a contaminação até o seu uso.
A eficácia da lavagem deve ser monitorada de forma adequada.
3.3.1* A empresa deve implementar programas de treinamento e / ou instrução documentados referentes
aos requisitos de produto e processo e às necessidades de treinamento dos colaboradores com
base na sua função / trabalho e devem incluir:
• conteúdo dos treinamentos
• frequência dos treinamentos
• tarefas dos funcionários
• idiomas
• instrutor / tutor qualificado.
PARTE 2
3.3.2* Os programas documentados de treinamento e / ou instrução devem ser aplicados a todo o pessoal,
incluindo trabalhadores sazonais e temporários e colaboradores de empresas externas, empregados
na respetiva área de trabalho. Na admissão e antes de iniciar o trabalho, eles devem ser treina-
dos / instruídos de acordo com os programas documentados de treinamento / instrução.
3.3.4 O conteúdo do treinamento e / ou instrução deve ser regularmente revisado e atualizado quando
necessário. Deve ser dada consideração especial, no mínimo, às seguintes questões específicas:
• segurança de alimentos
• fraude em alimentos
• qualidade do produto
• defesa dos alimentos (food defence)
• requisitos legais relacionados com alimentos
• modificações de produto / processo
• retroalimentação dos programas documentados de treinamento / instrução anteriores.
3.4.1* A empresa deve fornecer instalações de pessoal adequadas, que devem ser em tamanho proporcional,
equipadas para o número de pessoas, projetadas e controladas para minimizar os riscos à segurança
de alimentos. Estas instalações devem ser mantidas limpas e em boas condições.
3.4.3 Os vestiários devem ser localizados de forma a permitir o acesso direto às áreas de manipulação
de produtos alimentícios. Se isso não for possível, medidas preventivas devem ser implementadas
para minimizar os riscos de contaminação do produto. Onde necessário, roupas de uso externo / pes-
soal e uniformes / roupas de proteção devem ser armazenadas separadamente.
3.4.4 Os sanitários não devem ter acesso direto nem apresentar riscos de contaminação às áreas onde
os produtos alimentícios são manipulados. Os sanitários devem ser equipados com instalações
adequadas para lavagem das mãos. As instalações sanitárias devem ter ventilação natural ou
mecânica adequadas. O fluxo de ar mecânico de uma área contaminada para uma área limpa deve
ser evitado.
3.4.5* Instalações para higiene das mãos devem ser fornecidas e devem contemplar, no mínimo:
• número adequado de lavatórios
• adequadamente localizados em pontos de acesso e / ou dentro das áreas de produção
• uso exclusivo para lavagem das mãos.
A necessidade de instalações semelhantes em outras áreas (por exemplo, área de embalagem)
deve ser definida com base na análise de perigos e avaliação dos riscos associados.
3.4.7 Onde os processos exigirem um padrão de higiene mais elevado, o equipamento para lavagem
das mãos deve fornecer, adicionalmente:
• dispositivos sem contato manual
• desinfecção das mãos
• lixeira com abertura sem contato manual.
3.4.8 Com base na análise de perigos e avaliação dos riscos associados, deve estar implementado um
programa para controlar a eficácia da higienização das mãos.
3.4.9 Onde justificado pela avaliação de riscos, instalações para a limpeza e desinfecção de botas, sapatos
e outras roupas de proteção devem estar disponíveis e ser utilizadas.
4.1.1 Todos os requisitos relacionados à segurança de alimentos e qualidade do produto, inclusas nos
acordos definidos com os clientes, e qualquer revisão dessas cláusulas, devem ser comunicados
para e implementados por cada departamento relevante.
4.1.2 De acordo com os requisitos do cliente, a direção deve informar o mais breve possível aos seus
clientes afetados, sobre qualquer questão associada à segurança ou legalidade do produto, incluindo
não conformidade(s) identificada(s) pelas autoridades competentes.
4.2.1 Especificações
PARTE 2
4.2.1.1* As especificações devem estar disponíveis e implementadas para todos os produtos acabados. Es-
tas devem ser atuais, inequívocas e em conformidade com os requisitos legais e do cliente.
4.2.1.2 Um procedimento para controlar a criação, aprovação e alteração das especificações deve estar
implementado e deve incluir, quando requerido, a aceitação pelos(s) cliente(s). Quando exigido
pelos clientes, as especificações do produto devem ser formalmente acordadas.
Este procedimento deve incluir a atualização das especificações de produto acabado em caso de
qualquer modificação relacionada a:
• matéria prima
• fórmulas / receitas
• processos que impactam os produtos acabados
• materiais de embalagem que impactam os produtos acabados.
4.2.1.4 As especificações e / ou seus conteúdos devem estar disponíveis no local para todo o pessoal rele-
vante.
4.2.1.5* Quando os clientes exigirem especificamente que os produtos sejam “livres de” de certas substân-
cias ou ingredientes (por exemplo, glúten, carne de porco, etc.), ou que certos métodos de trata-
mento ou produção sejam excluídos (por exemplo, OGM), procedimentos verificáveis devem ser
implementados.
4.3.1 Para cada novo desenvolvimento ou modificação de produto, deve ser realizada uma análise de
perigos e avaliação dos riscos associados.
4.3.3 Testes de vida de prateleira ou adequada validação por meio de avaliação microbiológica, química
e organoléptica devem ser realizados e consideração deve ser dada à formulação do produto,
embalagem, fabricação e condições declaradas. De acordo com esta avaliação, a vida de prateleira
deve ser estabelecida.
4.3.4* Um procedimento deve estar implementado para garantir que a rotulagem esteja em conformidade
com a legislação vigente do(s) país(es) de destino e com os requisitos do cliente.
4.3.5 Recomendações para preparo e / ou instruções de uso dos produtos alimentícios devem ser esta-
belecidas, quando apropriado.
4.3.6 A empresa deve demonstrar através de estudos e / ou realizar testes relevantes a fim de validar as
informações nutricionais ou alegações (claims) que são declaradas na rotulagem, ao longo da vida
de prateleira dos produtos.
4.3.7 Em caso de alterações nas características do processo ou formulação do produto, incluindo retrabalho
e / ou materiais de embalagem, a empresa deve garantir que os requisitos de segurança do alimento
e qualidade do produto estão em conformidade. A rotulagem deve ser revisada e adequada quando
necessário.
4.4 Aquisição
4.4.1* A empresa deve controlar os processos de aquisição para garantir que todas as matérias-primas,
produtos semiacabados, materiais de embalagem e serviços de origem externa, que têm impacto
na segurança de alimentos e na qualidade do produto, estejam em conformidade com os requisitos
definidos.
4.4.3* Os resultados das avaliações de fornecedores devem ser revisados periodicamente e esta revisão
deve ser justificada pela avaliação de riscos. Os registros dessas revisões e as ações consequentes
da avaliação devem ser documentados.
PARTE 2
pela avaliação de riscos. O cronograma dessas verificações deve levar em consideração, no mínimo,
riscos definidos para a segurança de alimentos e a qualidade do produto.
A frequência e / ou escopo da amostragem deve ser baseada em:
• o impacto das matérias-primas, produtos semiacabados e materiais de embalagem nos pro-
dutos acabados
• o status do fornecedor.
4.4.5* Os serviços adquiridos devem ser verificados de acordo com as especificações existentes.
O cronograma dessas verificações deve levar em consideração, no mínimo:
• os requisitos de serviço definidos
• o status do fornecedor (de acordo com sua avaliação)
• o impacto do serviço nos produtos acabados.
4.4.6 Quando uma empresa terceiriza parte do processamento do produto e / ou embalagem primária
e / ou rotulagem, a empresa deve documentá-lo no sistema de gestão de segurança de alimentos
e qualidade e assegurar o controle sobre esses processos para garantir que a segurança de alimentos
e a qualidade do produto não sejam comprometidas. O controle de tais processos terceirizados
deve ser identificado e documentado. Quando solicitado pelo cliente, deve haver evidência de
que o mesmo foi informado e concordou com a terceirização do processo.
4.4.7 Um acordo por escrito deve estar estabelecido, cobrindo os processos terceirizados e descrevendo
quaisquer disposições definidas e conectadas a ele, incluindo controles de processo, amostragem
e análises.
4.4.8 A empresa deve aprovar o fornecedor dos processos terceirizados através de:
• certificação IFS Food ou outra norma de certificação de segurança de alimentos reconhecida
pelo GFSI ou
4.5.1* Com base na análise de perigos, avaliação dos riscos associados e uso pretendido, a empresa deve
definir os parâmetros-chave para os materiais de embalagem em especificações detalhadas que
estejam em conformidade com a legislação vigente pertinente e com outros perigos ou riscos
relevantes.
A empresa deve checar e verificar a adequabilidade e existência de barreira(s) funcional(is) do
material de embalagem da unidade de consumo por cada teste / análise de produto relevantes,
tais como:
• testes organolépticos
• testes de armazenamento
• análises químicas
• resultados de testes de migração.
4.5.2 Para todos os materiais de embalagem que possam ter impacto nos produtos, devem existir cer-
tificados de conformidade que atestem a conformidade com os requisitos legais. No caso de não
haver requisitos legais específicos aplicáveis, devem estar disponíveis evidências para demonstrar
que os materiais de embalagem são adequados para uso. Isso se aplica a materiais de embalagem
que podem ter influência sobre as matérias-primas, produtos semiacabados e acabados.
4.5.3 A empresa deve garantir que a embalagem e a rotulagem utilizadas correspondam ao produto
que está sendo embalado, em conformidade com as especificações de produto acordadas com o
cliente. Isso deve ser verificado e documentado regularmente.
4.6.1* A empresa deve investigar em que proporção o ambiente da fábrica (por exemplo, solo, ar) pode
ter um impacto adverso sobre a segurança de alimentos e na qualidade do produto. Quando
estabelecido que a segurança do produto e / ou qualidade podem ser comprometidas, medidas
de controle apropriadas devem ser implementadas. A eficácia das medidas implementadas deve
ser periodicamente revisada (exemplos: ar com formação extrema de poeira, odores fortes).
4.7.1 Todas as áreas externas da fábrica devem estar limpas, organizadas e mantidas em boas condições.
Quando a drenagem natural for insuficiente, um sistema adequado de drenagem deve ser
instalado.
4.7.2 O armazenamento ao ar livre deve ser mínimo. Quando as mercadorias são armazenadas no exterior,
isso deve ser justificado pela avaliação de riscos para garantir que não existam riscos de contaminação
ou efeitos adversos sobre a segurança e qualidade dos alimentos.
4.8.1 Uma planta do local cobrindo todos os edifícios da instalação deve estar disponível. Devem estar
implementados planos que descrevam claramente o fluxo do processo de:
4.8.2* O fluxo do processo, desde o recebimento de materiais até a expedição, deve ser estabelecido,
revisado e, onde necessário, modificado para garantir que os riscos de contaminação microbiológica,
química e física de matérias-primas, materiais de embalagem, produtos semiacabados e acabados
são evitados. Os riscos de contaminação cruzada devem ser minimizados por meio de medidas
eficazes.
4.8.3 Em caso de áreas sensíveis a risco(s) microbiológico(s), químico(s) e físico(s), que é / são justificado(s)
pela avaliação de riscos, estas devem ser projetadas e operadas para garantir que a segurança do
PARTE 2
produto não seja comprometida.
4.9.1.1* As instalações onde os produtos alimentícios são preparados, tratados, processados e armazena-
dos devem ser projetadas e construídas de forma a garantir a segurança de alimentos.
4.9.2 Paredes
4.9.2.1 As paredes devem ser projetadas e construídas para evitar o acúmulo de sujeira, reduzir a conden-
sação e o crescimento de bolor e facilitar a limpeza.
4.9.2.2 As superfícies das paredes devem estar em boas condições e serem de fácil limpeza, estas devem
ser impermeáveis e resistentes ao desgaste para minimizar riscos de contaminação do produto.
4.9.2.3 As junções entre paredes, pisos e tetos devem ser projetadas de forma a facilitar a limpeza.
4.9.3 Pisos
4.9.3.1 O revestimento do piso deve ser projetado para atender aos requisitos de produção e deve estar
em boas condições e ser de fácil limpeza. As superfícies devem ser impermeáveis e resistentes ao
desgaste.
4.9.3.2 A eliminação higiênica de águas e outros líquidos deve ser garantida. Os sistemas de drenagem
devem ser de fácil limpeza e projetados para minimizar os riscos de contaminação do produto (por
exemplo, acesso de pragas, áreas sensíveis à transmissão de odores ou contaminantes).
4.9.3.4 Nas áreas de manipulação de alimentos, o maquinário e tubulações devem ser dispostos de forma
que as águas residuais, se possível, sejam direcionadas diretamente para o dreno.
4.9.4.1 Tetos (ou, onde não houver tetos, a parte interna dos telhados) e estruturas superiores (incluindo
tubulação, cabos, lâmpadas, etc.) devem ser construídos para minimizar o acúmulo de sujeira e
condensação e não devem representar quaisquer riscos de contaminação física e / ou microbioló-
gica.
4.9.4.2 Onde forem utilizados forros, deve ser providenciado um acesso adequado à área vazia para faci-
litar a limpeza, manutenção e inspeção de controle de pragas.
4.9.5.1 Janelas e outras aberturas devem ser projetadas e construídas de modo a evitar o acúmulo de su-
jeira e devem ser mantidas em boas condições.
4.9.5.2 Onde houverem riscos de contaminação, as janelas e claraboias devem permanecer fechadas e fi-
xas durante a produção.
4.9.5.3 Onde as janelas e claraboias são projetadas para serem abertas para fins de ventilação, estas de-
vem ser equipadas com telas antipragas, facilmente removíveis e mantidas em boas condições ou
outras medidas para evitar qualquer contaminação.
4.9.5.4 Em áreas onde produtos não embalados são manipulados, as janelas devem ser protegidas contra
quebras.
4.9.6.1 As portas e portões devem estar em boas condições e serem fáceis de limpar. Estes devem ser cons-
truídos de materiais não absorventes para evitar:
• partes fragmentadas
• tinta descascando
• corrosão.
4.9.6.2 Portas e portões externos devem ser construídos para prevenir o acesso de pragas; estes devem
possuir fechamento automático, a menos que a sua prescindibilidade seja justificada pela avalia-
ção de riscos.
4.9.6.3 As cortinas de tiras plásticas que separam as áreas internas devem estar em boas condições e se-
rem fáceis de limpar.
4.9.7.1 Todas as áreas de produção, armazenamento, recebimento e expedição devem ter níveis adequa-
dos de iluminação.
4.9.8 Ar condicionado / Ventilação
4.9.8.1 Ventilação natural e / ou artificial adequada deve ser instalada em todas as áreas.
4.9.8.2 Se equipamentos de ventilação estão instalados, filtros e outros componentes devem ser facilmen-
te acessíveis e verificados, limpos ou substituídos conforme necessário.
PARTE 2
4.9.8.4 Equipamentos para extração de pó devem ser instalados em áreas onde quantidades considerá-
veis de
poeira são geradas.
4.9.9 Água
4.9.9.1* A água utilizada como ingrediente no processo de produção ou na limpeza deve ser potável no
ponto de uso e fornecida em quantidade suficiente; isso também se aplica a vapor e gelo usados
na área de produção.
4.9.9.2 A água reciclada, que é utilizada no processo, não deve representar riscos de contaminação.
4.9.9.3 A qualidade da água (incluindo água reciclada), vapor ou gelo deve ser monitorada seguindo um
plano de amostragem baseado na análise de perigos e avaliação dos riscos associados.
4.9.9.4 A água não potável deve ser transportada em tubulações separadas e devidamente identificadas.
Estas tubulações não devem ser conectadas ao sistema de água potável nem permitir a possibili-
dade de refluxo, para evitar a contaminação das fontes de captação de água potável ou do ambien-
te da fábrica.
4.9.10.1* A qualidade do ar comprimido que entra em contato direto com alimentos ou com materiais de
embalagem primária deve ser monitorada com base na análise de perigos e avaliação dos riscos
associados. Se gases são utilizados, deve-se demonstrar sua adequada segurança e qualidade por
meio de declarações de conformidade e os mesmos devem ser adequados para o uso pretendido.
4.10.1* Com base na análise de perigos e avaliação dos riscos associados, cronogramas de limpeza e
desinfecção devem estar disponíveis e implementados. Estes devem especificar:
• Objetivos
• responsabilidades
• os produtos utilizados e
suas instruções de uso
• dosagem de produtos químicos de limpeza e desinfecção
• as áreas a serem limpas e / ou desinfetadas
• frequência de limpeza e desinfecção
• requisitos de documentação
• símbolos de perigo (se necessário).
4.10.4 Apenas pessoal qualificado deve ser autorizado a realizar a limpeza e desinfecção. O pessoal deve
ser treinado e retreinado para executar os cronogramas de limpeza e desinfecção.
4.10.5 A eficácia das medidas de limpeza e desinfecção deve ser verificada e justificada pela avaliação de
riscos. A verificação deve ser baseada em um cronograma de amostragem apropriado e deve
considerar:
• inspeção visual
• testes rápidos
• métodos de testes analíticos.
As ações corretivas resultantes devem ser documentadas.
4.10.6 Os cronogramas de limpeza e desinfecção devem ser revisados e modificados, se necessário, caso
ocorram mudanças nos produtos, processos ou equipamentos de limpeza e desinfecção.
4.10.7 O uso pretendido dos utensílios de limpeza e desinfecção deve ser claramente identificado. Os
utensílios de limpeza e desinfecção devem ser utilizados de forma a evitar contaminação.
4.10.8* Fichas técnicas de segurança e instruções de uso devem estar disponíveis para produtos químicos
e agentes de limpeza e desinfecção. O pessoal responsável pela limpeza e desinfecção deve ser
capaz de demonstrar conhecimento de tais instruções, que devem estar sempre disponíveis no
local.
4.10.9* Os produtos químicos de limpeza e desinfecção devem ser claramente rotulados, utilizados e
armazenados adequadamente, para evitar contaminação.
4.10.10 As atividades de limpeza e desinfecção devem ser realizadas nos períodos de não produção. Se
isto não for possível, essas operações devem ser controladas de forma a não afetar os produtos.
4.11.1* Um procedimento de gestão de resíduos deve estar implementado para evitar contaminação
cruzada.
4.11.2 Todos os requisitos legais locais para descarte de resíduos devem ser atendidos.
4.11.3 Resíduos de alimentos e outros resíduos devem ser removidos, o mais rápido possível, das áreas
onde o alimento é manipulado. O acúmulo de resíduos deve ser evitado.
4.11.4 Os recipientes de coleta de resíduos devem ser claramente identificados, adequadamente projetados,
PARTE 2
em um bom estado de conservação, fáceis de limpar e, quando necessário, desinfetados.
4.11.5 Se uma empresa decidir separar resíduos de alimentos e reintroduzi-los na cadeia de suprimentos
para alimentação animal, medidas ou procedimentos adequados devem ser implementados para
prevenir a contaminação ou deterioração destes materiais.
4.11.6 Os resíduos devem ser coletados em recipientes separados de acordo com os meios de descarte
pretendidos. Estes resíduos devem ser descartados somente por terceiros autorizados. Os registros
de descarte de resíduos devem ser mantidos pela empresa.
4.12.1 Os produtos em processamento devem ser protegidos contra contaminação física, que inclui, mas
não se limita a:
• contaminantes ambientais
• óleos ou gotejamento de líquidos de máquinas
• espalhamento de pó.
Deve ser dada consideração especial aos riscos de contaminação do produto causados por:
• equipamentos e utensílios
• tubulações
• passarelas
• plataformas
• escadas.
Se, devido a características e / ou necessidades tecnológicas, não for possível proteger os produ-
tos, devem ser definidas e aplicadas medidas de controle adequadas.
4.12.2* KO N° 6: Com base na análise de perigos e avaliação dos riscos associados, procedimentos
devem estar implementados para evitar a contaminação com materiais estranhos. Produtos
contaminados devem ser tratados como produtos não conformes.
4.12.4 Deve ser especificada a precisão adequada de todos os equipamentos e métodos designados para
detectar e / ou eliminar materiais estranhos. Verificações de funcionalidade de tais equipamentos
e métodos devem ser realizadas regularmente. Em caso de mau funcionamento ou falha, ações
corretivas devem ser definidas, implementadas e documentadas.
4.12.5 Produtos potencialmente contaminados devem ser isolados. O acesso e as ações para a manipulação
ou verificação posterior destes produtos isolados devem ser realizados apenas por pessoal auto-
rizado, de acordo com os procedimentos definidos. Após esta verificação, os produtos contaminados
devem ser tratados como produtos não conformes.
4.12.6 Em áreas onde são manipuladas matérias-primas, produtos semiacabados e acabados, o uso de
vidro e / ou materiais quebradiços deve ser excluído; entretanto, onde a presença de vidro e / ou
materiais quebradiços não puder ser evitada, os riscos devem ser controlados e vidros e / ou materiais
quebradiços devem estar limpos e não devem representar riscos para a segurança do produto.
4.12.7 Com base na análise de perigos e avaliação dos riscos associados, medidas preventivas devem ser
implementadas para a manipulação de embalagens de vidro, recipientes de vidro ou outros tipos
de recipientes no processo de produção (inverter, soprar, enxaguar, etc.). Depois desta etapa do
processo não deverão existir riscos adicionais de contaminação.
4.12.8 Devem estar estabelecidos procedimentos que descrevam as medidas a serem tomadas em caso
de quebra do vidro e / ou materiais quebradiços. Tais medidas devem incluir a identificação do
escopo de produtos a serem isolados, especificando o pessoal autorizado, a limpeza do ambiente
de produção e a liberação da linha de produção para continuidade da produção.
4.12.9 Quebras de vidro e de materiais quebradiços devem ser registradas. As exceções devem ser justi-
ficadas e documentadas.
4.12.10* Onde a inspeção visual é utilizada para detectar materiais estranhos, os colaboradores devem ser
treinados e mudanças na operação devem ser realizadas com uma frequência apropriada para
aumentar a eficácia do processo.
4.12.11 Nas áreas onde matérias-primas, produtos semiacabados e acabados são manipulados, o uso de
madeira deverá ser excluído; entretanto, onde a presença de madeira não puder ser evitada, os
riscos devem ser controlados e a madeira deve estar limpa e não deve representar riscos à segurança
do produto.
4.13.1 A infraestrutura e as operações do local devem ser projetadas e construídas para evitar a infestação
por pragas.
4.13.2* A empresa deve ter medidas adequadas de controle de pragas implementadas, as quais devem
estar em conformidade com os requisitos legais locais e devem levar em consideração, no mínimo:
4.13.3 Quando a empresa contrata um prestador de serviços terceirizado para o controle de pragas, todos
PARTE 2
os requisitos especificados acima devem ser claramente definidos no contrato de serviço. Uma
pessoa da empresa deve ser nomeada e treinada para monitorar as medidas de controle de pragas.
Mesmo que o serviço de controle de pragas seja terceirizado, as responsabilidades pelas ações
necessárias (incluindo a supervisão contínua das atividades de controle de pragas) devem perma-
necer com a empresa.
4.13.4 As inspeções de controle de pragas e ações resultantes devem ser documentadas. A implementação
das ações deve ser monitorada e registrada. Qualquer infestação deve ser documentada e medidas
de controle tomadas.
4.13.5 Iscas, armadilhas e exterminadores de insetos devem estar totalmente funcionando, em número
suficiente, projetados para o propósito, alocados em posições adequadas e utilizados de forma
que evite quaisquer riscos de contaminação.
4.13.6 As entradas de materiais devem ser inspecionadas no recebimento quanto à presença de pragas.
Quaisquer ocorrências devem ser registradas.
4.13.7 A eficácia das medidas de controle de pragas deve ser monitorada, incluindo análises de tendência,
de modo a permitir ações apropriadas oportunas. Registros desse monitoramento devem estar
disponíveis.
4.14.1* Toda a entrada de materiais, incluindo materiais de embalagem e rótulos, devem ser verificados
em relação à conformidade com as especificações e o plano de inspeção definido. O plano de
inspeção deve ser justificado pela avaliação de riscos. Os registros dessas inspeções devem estar
disponíveis.
4.14.4 Instalações apropriadas de armazenamento devem estar disponíveis para a gestão e armazenamento
de materiais de trabalho, coadjuvantes e aditivos. O pessoal responsável pela gestão das instalações
de armazenamento deve ser treinado.
4.14.5* Todos os produtos devem estar claramente identificados. A utilização dos produtos deve ser realizada
de acordo com os princípios de Primeiro que entra / primeiro que sai e / ou Primeiro que vence / pri-
meiro que sai.
4.15 Transporte
4.15.2 Quando os produtos são transportados em determinadas temperaturas, a temperatura dentro dos
veículos deve ser verificada e documentada antes do carregamento.
4.15.5 Devem existir requisitos adequados de higiene para todos os veículos de transporte e equipamentos
utilizados para carregamento / descarregamento (por exemplo, mangueiras de silos). As medidas
tomadas devem ser registradas.
4.15.6 As áreas de carregamento / descarregamento devem ser adequadas ao uso pretendido. Estas devem
ser construídas de forma que:
• os riscos de infestação por pragas sejam mitigados
• os produtos sejam protegidos de condições climáticas adversas
4.16.1* Um plano de manutenção adequado deve ser implementado, mantido e documentado, abrangendo
todos os equipamentos críticos (incluindo transporte) para a conformidade com os requisitos do
PARTE 2
produto. Isso se aplica tanto às atividades de manutenção internas, quanto às dos prestadores de
serviços. O plano deve incluir responsabilidades, prioridades e prazos.
4.16.2 Os requisitos do produto e a prevenção da contaminação devem ser garantidos durante e após
os trabalhos de manutenção e reparo. Devem ser mantidos registros dos trabalhos de manutenção
e reparo.
4.16.4 Falhas e mau funcionamento das instalações e equipamentos (incluindo transporte) que são
essenciais para a segurança e qualidade dos alimentos devem ser identificados, documentados e
revisados de
modo a permitir ações imediatas e de modo a melhorar o plano de manutenção.
4.16.5 Reparos temporários devem ser realizados de forma a não comprometer a segurança de alimentos
e a qualidade do produto. Tais trabalhos devem ser documentados e uma data limite de curto
prazo estabelecida para a eliminação do problema.
4.16.6 Quando a empresa contrata um prestador de serviços de manutenção e reparo terceirizado, todos
os requisitos especificados pela empresa em relação a materiais, equipamentos e regras operacionais
devem ser claramente definidos, documentados e mantidos no contrato de serviço, de modo a
prevenir qualquer contaminação do produto.
4.17 Equipamentos
4.17.1* Equipamentos devem ser adequadamente projetados e especificados para o uso pretendido. Antes
do comissionamento, deve ser verificado se os requisitos do produto são atendidos.
4.17.2 Para todos os equipamentos e utensílios com contato direto com alimentos, certificados de con-
formidade, que confirmam o cumprimento de requisitos legais, devem estar disponíveis.
Em caso de não existirem requisitos legais específicos vigentes, evidências devem estar disponí-
veis, tais como:
• certificados de conformidade
4.17.3 Equipamentos devem ser localizados de modo a permitir operações eficazes de limpeza e
manutenção.
4.17.4 A empresa deve garantir que todos os equipamentos para realização do produto estejam em
condições que não comprometam a segurança de alimentos e a qualidade do produto.
4.17.5 A empresa deve garantir que, em caso de alterações nos equipamentos, as características do
processo são revisadas de forma a assegurar que os requisitos do produto, conforme acordado
com os clientes, são atendidos.
4.18 Rastreabilidade
4.18.2* O sistema de rastreabilidade deve ser testado periodicamente, pelo menos uma vez ao ano e toda
vez que houverem mudanças no sistema de rastreabilidade. As amostras do teste devem representar
a complexidade da gama de produtos da empresa. Os registros dos testes devem verificar a ras-
treabilidade a montante (upstream) e a jusante (downstream), desde os produtos entregues às
matérias-primas e vice-versa. A rastreabilidade dos produtos acabados deve ser realizada em no
máximo quatro (4) horas.
4.18.3 Os resultados dos testes, incluindo o tempo para a recuperação das informações, devem ser
registrados e, quando necessário, ações apropriadas devem ser tomadas. Os objetivos dos tempos
de recuperação devem ser definidos e estar em conformidade com os requisitos do cliente.
4.18.4 O sistema de rastreabilidade deve identificar a relação entre os lotes de produtos acabados e seus
rótulos.
4.18.5 A rastreabilidade deve ser garantida em todas as etapas, incluindo trabalhos em andamento (work
in progress), pós-tratamento e retrabalho.
4.18.6 A rotulagem de lotes de produtos semiacabados ou acabados deve ser efetuada no momento em
que os produtos são diretamente embalados para garantir uma clara rastreabilidade dos produtos.
Quando os produtos forem rotulados posteriormente, os produtos armazenados temporariamente
devem receber uma rotulagem específica de lote. O prazo de validade (por exemplo, data de
4.19.1 Devem estar disponíveis especificações das matérias-primas identificando os alergênicos que
requerem declarações relevantes para os países de venda dos produtos acabados. A empresa deve
manter uma lista continuamente atualizada de todas as matérias-primas contendo alergênicos
utilizados nas suas instalações. Esta deve também identificar todas as misturas e fórmulas em que
tais matérias-primas contendo alergênicos são adicionadas.
PARTE 2
4.19.2* Com base na análise de perigos e avaliação dos riscos associados, medidas preventivas e de controle
devem estar implementadas desde o recebimento até a expedição, para garantir que potencial
contaminação cruzada de produtos por alergênicos seja minimizada. Os riscos potenciais de
contaminação cruzada relacionados a:
• ambiente
• transporte
• armazenamento
• matérias-primas
devem ser considerados.
As medidas de controle devem ser verificadas.
4.19.3 Produtos acabados contendo alergênicos que requerem declaração devem ser declarados de
acordo com os requisitos legais. Contaminações cruzadas acidentais ou tecnicamente inevitáveis
por alergênicos e traços, declarados por legislação, devem ser rotuladas. A decisão deve ser baseada
em uma análise de perigos e avaliação dos riscos associados. A potencial contaminação cruzada
com alergênicos de matérias-primas processadas na empresa também deve ser levada em consi-
deração no rótulo do produto.
4.20.1 As responsabilidades pela avaliação de vulnerabilidade quanto à fraude em alimentos e pelo plano
de mitigação devem ser claramente definidas. A(s) pessoa(s) responsável(is) deve(m) ter conheci-
mento específico adequado e o total comprometimento da direção.
4.20.2* Uma avaliação documentada de vulnerabilidade quanto à fraude em alimentos deve ser realizada
para todas as matérias-primas, ingredientes, materiais de embalagem e processos terceirizados,
de forma a determinar os riscos de atividades fraudulentas em relação à substituição, rotulagem
enganosa, adulteração ou falsificação. Os critérios considerados na avaliação de vulnerabilidade
devem ser definidos.
4.20.4* A avaliação de vulnerabilidade quanto à fraude em alimentos deve ser revisada regularmente, pelo
menos uma vez por ano e / ou em caso de aumento dos riscos. Se necessário, o plano de mitigação
de fraude em alimentos deve ser revisado / atualizado em de acordo.
5.1.1* KO N° 8: A empresa deve possuir um programa eficaz de auditoria interna implementado que
deve abranger pelo menos todos os requisitos da Norma IFS.
O escopo e a frequência das auditorias internas devem ser determinados e justificados pela
avaliação de riscos. O programa de auditoria interna também se aplica a locais de armazenamento
externos próprios ou alugados pela empresa.
5.1.2* As auditorias internas das atividades que são críticas para a segurança de alimentos e qualidade
dos produtos devem ser realizadas pelo menos uma vez por ano.
5.1.4 Os resultados da auditoria interna devem ser comunicados à direção e ao pessoal responsável
pelas atividades em questão. As ações corretivas necessárias e um cronograma de implementação
devem ser determinados, documentados e comunicados ao pessoal relevante. Todas as ações
corretivas resultantes das auditorias internas devem ser verificadas.
5.2.1* As inspeções do local e fábrica devem ser planejadas e realizadas para tópicos, tais como:
• estado de construção das instalações de produção e armazenamento
• áreas externas
• controle do produto durante o processamento
• higiene durante o processamento e dentro da infraestrutura
• perigos de materiais estranhos
• higiene pessoal.
A frequência das inspeções deve ser justificada pela avaliação de riscos e ser baseada no históri-
co de experiências anteriores.
5.3.1* Os critérios para validação e controle de processo e do ambiente de trabalho devem ser claramente
definidos. Quando o controle dos parâmetros do processo e do ambiente de trabalho (temperatura,
5.3.2* Todas as operações de retrabalho devem ser validadas, monitoradas e documentadas. Estas operações
não devem afetar os requisitos de segurança do alimento e qualidade do produto.
5.3.3 Devem estar implementados procedimentos para notificação imediata, registro e monitoramento
em caso de mau funcionamento dos equipamentos e desvios do processo.
5.3.4 A validação de processo e do ambiente de trabalho deve ser realizada utilizando dados coletados
que sejam relevantes para a segurança de alimentos e os processos. Se ocorrerem modificações
substanciais, uma revalidação deve ser realizada.
PARTE 2
5.4.1* A empresa deve identificar e registrar os dispositivos de medição e monitoramento requeridos
para garantir a conformidade com os requisitos de segurança de alimentos e qualidade do produto.
Seus status de calibração devem ser registrados. Os dispositivos de medição e monitoramento
devem ser legalmente aprovados, se exigido pela legislação.
5.4.2* Todos os dispositivos de medição devem ser verificados, ajustados e calibrados em intervalos
especificados, junto à um sistema de monitoramento. Este sistema deve estar de acordo com
padrões / métodos definidos e reconhecidos e dentro dos limites relevantes dos valores de parâ-
metros do processo. Os resultados das verificações, ajustes e calibrações devem ser
documentados.
5.4.3 Todos os dispositivos de medição devem ser utilizados exclusivamente para sua finalidade definida.
Quando resultados das medições ou o status do dispositivo indicam um mau funcionamento, o
dispositivo em questão deve ser imediatamente reparado ou substituído. Sempre que necessário,
devem ser realizadas correções e ações corretivas nos processos e produtos.
5.5.1* A empresa deve definir critérios de conformidade para controlar a quantidade do lote. Uma estratégia
frequente e metodológica para controle de quantidade deve estar implementada para atender
aos requisitos legais do(s) país(es) de destino e às especificações do cliente.
5.5.2 As verificações devem ser implementadas e registradas, de acordo com um plano de amostragem
que garanta uma representatividade adequada do lote de fabricação. Os resultados dessas verifi-
cações devem estar em conformidade com os critérios definidos para todos os produtos prontos
para sua entrega.
5.6.1* Os planos de testes para análises internas e externas devem ser justificados pela avaliação de riscos
para garantir que a segurança do produto, qualidade, segurança, requisitos legais e específicos do
cliente sejam atendidos. Os planos devem cobrir tópicos, tais como:
• matérias-primas
• produtos semiacabados
• produtos acabados
• materiais de embalagem
• superfícies de contato de equipamentos de processamento
• parâmetros relevantes para monitoramento ambiental.
Todos os resultados dos testes devem ser registrados.
5.6.2* Análises que são relevantes para a segurança de alimentos devem ser realizadas preferencialmente
por laboratórios que tenham programas / métodos apropriados e acreditados (ISO / IEC 17025). Se
as análises são realizadas internamente ou por um laboratório que não tenha programas / métodos
apropriados e acreditados, os resultados devem ser verificados regularmente por laboratórios
acreditados para nesses programas / métodos (ISO / IEC 17025).
5.6.3 Devem existir procedimentos que garantam a confiabilidade dos resultados das análises internas,
com base em métodos de análise oficialmente reconhecidos. Isso deve ser demonstrado por testes
interlaboratoriais (ring tests) ou outros testes de proficiência.
5.6.4 Os resultados das análises devem ser avaliados prontamente por pessoal competente. Ações
corretivas apropriadas devem ser tomadas para quaisquer resultados insatisfatórios. Os resultados
analíticos devem ser revisados p
eriodicamente de modo a identificar tendências e, quando neces-
sário, ações corretivas devem ser tomadas.
5.6.5 Quando são realizadas análises ou controles internos, estes devem ser realizados de acordo com
os procedimentos definidos por pessoal treinado e aprovado, em áreas ou laboratórios definidos,
utilizando equipamentos apropriados.
5.6.6 Para verificação da qualidade do produto acabado, testes organolépticos internos devem ser
realizados periodicamente. Esses testes devem estar de acordo com as especificações e relacionados
ao impacto nos respectivos parâmetros de características do produto. Os resultados desses testes
devem ser documentados.
5.6.7 O plano de testes deve ser regularmente revisado e atualizado, com base nos resultados, mudanças
na legislação ou questões que possam ter um impacto na segurança, qualidade ou legalidade do
produto.
5.8.2* Todas as reclamações devem ser registradas, prontamente disponíveis e avaliadas por pessoal
competente. Quando justificado, ações apropriadas devem ser tomadas imediatamente.
5.8.3 As reclamações devem ser analisadas com o objetivo de implementação de ações apropriadas, de
modo a evitar a recorrência da não conformidade.
5.8.4 Os resultados da análise de dados de reclamações devem ser disponibilizados ao pessoal responsável
relevante.
PARTE 2
5.9 Gestão de incidentes, recolhimento e recall de produto
5.9.2* KO N° 9: Um procedimento eficaz para a recolhimento e / ou recall de todos os produtos deve
estar implementado. Este procedimento deve incluir uma atribuição clara de responsabilidades
e uma política de notificação abrangente para clientes e consumidores.
5.9.3 Os procedimentos para gestão de incidentes e recolhimento / recall de produtos devem ser sub-
metidos a testes internos regulares, pelo menos uma vez por ano. Este teste deve ser realizado
para garantir a implementação e operação eficazes de todo o procedimento e deve incluir a veri-
ficação dos dados de contato atualizados.
5.10.1* Deve haver um procedimento implementado para a gestão de todas as matérias-primas, produtos
semiacabados, produtos acabados, equipamentos de processamento e materiais de embalagem
não conformes. Este deve incluir, no mínimo:
• responsabilidades definidas
• procedimentos de isolamento / quarentena
• avaliação de riscos
• identificação incluindo rotulagem
• decisão sobre a utilização posterior, como liberação, retrabalho / pós-tratamento, bloqueio,
quarentena, rejeição / descarte.
5.10.2 O procedimento para a gestão de produtos não-conformes deve ser compreendido e aplicado por
todos os colaboradores relevantes.
5.10.3 Onde não conformidades forem identificadas, ações imediatas devem ser tomadas para garantir
que os requisitos de segurança de alimentos e qualidade do produto sejam cumpridos.
5.10.4 Produtos acabados (incluindo embalagens) que estejam fora das especificações não devem ser
disponibilizados no mercado sob o rótulo correspondente, a menos que uma aprovação por escrito
do proprietário da marca esteja disponível.
5.11.1* Deve haver procedimento implementado para o registro e análises de não conformidades e produtos
não conformes, com o objetivo de evitar recorrências por meio de ações preventivas e / ou corretivas.
Isto pode incluir uma análise da causa raiz.
5.11.2* KO N° 10: As ações corretivas devem ser claramente formuladas, documentadas e implementadas
o mais rápido possível para evitar a recorrência de não-conformidades. As responsabilidades
e os prazos para ações corretivas devem ser claramente definidos.
5.11.3 A eficácia das ações corretivas implementadas deve ser avaliada e os resultados da avaliação
documentados.
6.1 As responsabilidades pelo plano de defesa dos alimentos devem ser claramente definidas. Estes
responsáveis devem ter conhecimento e treinamento específicos adequados e o total comprome-
timento da direção.
6.2* Um plano e procedimento de defesa de alimentos deve ser desenvolvido com base na probabilidade
e ser implementado em relação às ameaças avaliadas. Este deve incluir:
• requisitos legais
• identificação de áreas e / ou práticas críticas e política de acesso pelos funcionários
• visitantes e terceiros
• quaisquer outras medidas de controle apropriadas.
O plano de defesa dos alimentos deve ser revisado pelo menos uma vez por ano e atualizado
PARTE 2
quando apropriado.
6.3 O teste sobre a eficácia do plano de defesa dos alimentos e as medidas de controle relacionadas
devem ser incluídos na auditoria interna e no plano de inspeção.
6.4 Um procedimento documentado deve existir para a gestão de inspeções externas e visitas regu-
latórias. O pessoal relevante deve ser treinado para executar os procedimentos.
0 Introdução
A Certificação IFS é uma certificação de produto e processo. Todos os organismos envolvidos devem
cumprir as regras internacionais e os requisitos específicos da IFS descritos neste documento. Esta
parte da Norma IFS refere-se principalmente às regras aplicáveis a organismos de acreditação, or-
ganismos de certificação e auditores.
Para garantir a comunicação interativa, os organismos de acreditação devem nomear uma pessoa
de contato com a IFS em sua organização.
Decisões sobre a acreditação somente podem ser feitas seguindo a recomendação de uma pessoa
competente ou de um comitê de acreditação. A pessoa responsável, ou pelo menos um membro
do comitê de acreditação, deve ter participado de uma sessão de treinamento IFS (curso “Train
the Trainer” - TTT) – organizado pela IFS ou deve ser capaz de demonstrar um nível de conheci-
mento equivalente confirmado pela IFS. No caso de um comitê, a pessoa capacitada deve forne-
cer aos outros membros do comitê de acreditação as informações necessárias. Essa informação
é baseada nos principais pontos do curso “Train the Trainer” com ênfase na Parte 1 (Protocolo de
Certificação IFS Food), Parte 3 (requisitos para organismos de acreditação, organismos de certifi-
cação e auditores), Parte 4 (relatório da Avaliação, certificado) da Norma IFS Food, na Doutrina IFS
Food e no processo de exames de Auditores IFS.
Geralmente, o(s) avaliador(es) deve(m) ter conhecimento prático da norma ISO / IEC 17065:2012
e dos documentos normativos da IFS (Norma IFS Food e Doutrina). A pessoa do organismo de
acreditação responsável pelas Normas IFS pode participar de treinamentos oficiais da IFS / confe-
rências de organismos de certificação / reuniões de organismos de acreditação para treinar ava-
liadores internamente.
Uma avaliação da sede (com revisão de pelo menos um processo completo de Certificação IFS
PARTE 3
Food) e pelo menos uma avaliação testemunha de acreditação deve ser realizada durante uma
avaliação inicial.
É permitido ao organismo de certificação realizar no máximo dez (10) Avaliações IFS Food e operar
por no máximo um (1) ano, antes de alcançar a acreditação para IFS Food. Neste caso, pelo menos
uma das Avaliações IFS deve ser avaliada pelo organismo de acreditação (avaliação testemunha
de acreditação) e todas as Avalições IFS (incluindo pelo menos um (1) processo de certificação
completo) devem ser revisadas pelo organismo de acreditação durante a avaliação inicial da sede.
Para uma avaliação de recertificação, uma avaliação da sede (com revisão de pelo menos um pro-
cesso de certificação completo) e uma avaliação testemunha de acreditação devem ser realizadas.
Durante a supervisão do ciclo de acreditação, o seguinte número de avaliações deve ser efetuado:
• Pelo menos uma avaliação da sede por ano
• Pelo menos uma avaliação testemunha de acreditação a cada dois (2) anos. Diferentes
Escopos de Produtos IFS devem ser considerados no contexto das avaliações testemunha.
Nota: Uma flexibilidade de no máximo três (3) meses pode ser permitida para o intervalo entre
duas (2) avaliações, de acordo com as regras para organismos de acreditação.
No caso de auditores não exclusivos a amostragem dos arquivos de auditores deve ser endere-
çada de forma adequada. No caso de avaliações testemunha de acreditação consecutivas, o or-
ganismo de acreditação deve, sempre que possível, selecionar dois Auditores IFS Food diferentes
do organismo de certificação de modo a cobrir escopos diferentes.
O organismo de certificação deve ter assinado o Framework Agreement IFS antes de ser autori-
zado a realizar qualquer Avaliação IFS (incluindo avaliação(ões) inicial(ais) durante o processo de
acreditação). O organismo de certificação deve demonstrar que está ativamente se inscrevendo
para a acreditação de acordo com a norma ISO / IEC 17065:2012 para IFS Food. Como parte do
Framework Agreement IFS o organismo de certificação tem a obrigação de enviar pelo menos um
participante à conferência anual da IFS para organismos de certificação. Essa pessoa deve ser o / a
gerente das Normas IFS, o treinador / a IFS aprovado / a ou algum de seus representantes oficial-
mente designados. Deve ser fluente no idioma inglês.
2.2 Processo de acreditação de acordo com a norma ISO / IEC 17065:2012 para a IFS
O organismo de certificação deve ser acreditado para IFS Food por um organismo de acredita-
ção reconhecido IAF de acordo com a norma ISO / IEC 17065:2012. Organismos de certificação
em processo de acreditação podem organizar no máximo dez (10) Avaliações incluindo a avalia-
ção testemunha de acreditação, antes de ter alcançado o status de organismo acreditado. Todas
as Avaliações (incluindo pelo menos um processo completo de certificação) devem ser revisadas
pelo organismo de acreditação durante a avaliação inicial da sede.
Nota: Em caso de retirada ou suspensão da acreditação frente à norma ISO / IEC 17065:2012, todo
o processo de certificação deve ser interrompido e o organismo de certificação não detém mais o
direito de emitir qualquer Certificado IFS. O organismo de certificação não pode mais emitir certi-
ficados a partir da data da retirada ou suspensão de sua acreditação, inclusive para Avalições que
já tenham sido realizadas, mas que ainda se encontram no processo de certificação (revisão do
relatório, decisão pela certificação ou não, etc.).
PARTE 3
O organismo de certificação deve ter procedimentos documentados sobre a consideração e re-
solução de alegações contra os resultados de uma Avaliação IFS. Estes procedimentos devem ser
independentes do auditor como indivíduo e devem ser considerados pela direção do organismo
de certificação. Alegações devem ser encerradas em no máximo 20 dias úteis após o recebimen-
to da informação enviada pelo local avaliado.
O organismo de certificação deve ter procedimentos documentados para lidar com reclamações
recebidas das empresas e / ou de outras partes interessadas. Uma carta confirmando o recebi-
mento da reclamação deve ser enviada no máximo em cinco (5) dias úteis. Uma resposta inicial
deve ser fornecida no prazo de dez (10) dias úteis após o recebimento da reclamação. Uma res-
posta escrita completa deve ser fornecida após a conclusão da investigação completa e minucio-
sa sobre a reclamação.
Para o tratamento de reclamações recebidas pelos escritórios da IFS, a base para gestão de recla-
mações está descrita no Framework Agreement IFS com os organismos de certificação:
• Se a reclamação estiver relacionada com a qualidade das Avaliações IFS ou o conteúdo dos
relatórios da Avaliação IFS, os Escritórios IFS exigem do organismo de certificação que pro-
videncie uma declaração sobre a causa e as medidas identificadas para retificar o problema
dentro de duas (2) semanas.
A decisão sobre certificação somente pode ser tomada baseada na recomendação feita por uma
pessoa competente ou por um comitê de certificação (Tabela 7). Além disso, a decisão somente
pode ser tomada por pessoa diferente daquela que realizou a Avaliação.
Tabela 7: Funções e requisitos relacionados com o processo de decisão sobre a certificação
• Manter as competências dos auditores (por meio de supervisão continua pelo organismo de
certificação) e monitorar o desempenho em Avaliações de cada auditor através de uma au-
ditoria testemunha no local pelo menos a cada dois (2) anos (ver mais detalhes no capítulo
3.1.1.5, Parte 3).
• Testemunhar os auditores que já são Auditores IFS, mas novos no organismo de certificação,
quando iniciando Avaliações em IFS Food para estes (esta auditoria testemunha pode contar
como Avaliação de monitoramento regular para que a próxima Avaliação de monitoramento
regular seja realizada no segundo ano).
• Garantir que auditores ajam imparcialmente (por exemplo, não atuando contra as regras da
IFS, nem ter atuando como consultor ou ter tido envolvimento com ou atuado em nome das
empresas as quais estão sendo avaliadas durante os dois (2) anos anteriores).
• Garantir que nenhum auditor realize mais do que três (3) Avaliações IFS Food consecutivas
no mesmo local de produção (isso se aplica somente a Avaliações completas, independendo
do tempo entre elas; não se aplica às Avaliações de acompanhamento, Avaliações de exten-
são, Avaliações em que foram observados como trainee, incluindo Avaliações de auditor em
progressão (AEP) de 1 a 9).
• Garantir que todos os auditores tenham um contrato válido com o respectivo organismo de
certificação.
• Obter um contrato assinado dos auditores para cada Avaliação, que inclui a declaração de:
• conformidade com todas as regras definidas pelo organismo de certificação, incluindo
confidencialidade e independência de interesses comerciais e outros interesses
• ausência de conflito de interesse, incluindo uma declaração de nenhuma associação vi-
gente com a empresa sendo avaliada ou durante os últimos dois (2) anos.
• Garantir que pelo menos um membro da equipe do organismo de certificação é responsável
pelos treinamentos IFS internos (in-house). Esse Instrutor IFS deve ter participado do curso
PARTE 3
TTT organizado pela IFS.
Nota: Para um organismo de certificação que está iniciando com atividades IFS, o treinamento
IFS interno pode ser organizado pela IFS, mediante solicitação.
• Organizar 16 horas de treinamento interno (in-house) por ano para os Auditores e Revisores
IFS, com o objetivo de compartilhar experiências, calibração e atualização do conhecimen-
to de requisitos legais relevantes, etc. O conteúdo deve cobrir elementos da diretriz Boas
Práticas da Avaliação IFS (GAP Guideline)). O Instrutor IFS aprovado é responsável pelo conte-
údo do treinamento e deve ministrar pelo menos parte do treinamento. Tópicos como legis-
lação, práticas de avaliação, atualizações sobre segurança dos alimentos podem ser as mes-
mas que para outras normas de certificação de segurança dos alimentos reconhecidas pela
GFSI. As 16 horas de treinamento devem incluir pelo menos um (1) dia presencial. As demais
oito (8) horas de treinamento podem ser presenciais ou on-line desde que dedicadas à IFS. A
lista de presença assinada e a programação devem estar disponíveis mediante solicitação.
• Estar totalmente ciente dos regulamentos referentes aos exames fornecidos pela IFS e dispo-
níveis no site da IFS.
• Garantir que o relatório da Avaliação e documentação associada, incluindo as anotações do
auditor são armazenadas com segurança por um período de cinco (5) anos.
O organismo de certificação é responsável por indicar um auditor ou equipe de Avaliação com
os escopos de produto e de tecnologia correspondentes, idioma, competências, etc. para cada
Avaliação IFS.
Um auditor(a) exclusivo(a) deve ter submetido toda a informação relevante ao organismo de cer-
tificação e este deve ter avaliado e confirmado suas competências antes de registrá-lo(a) como
um(uma) novo(a) auditor(a) exclusivo(a) na Base de Dados IFS.
Um auditor não exclusivo é totalmente responsável por sua própria candidatura como Auditor IFS
e deve registrar-se como novo auditor não exclusivo na Base de Dados IFS. As competências de
um novo auditor não exclusivo são avaliadas diretamente através de seu currículo e on-line pela
Gerência de Auditores IFS (IFS Auditor Management).
O contrato de um auditor(a) exclusivo(a), que inclui os requisitos descritos na seção 2.6, deve ser
firmado com o organismo de certificação (veja a norma ISO / IEC 17065:2012) antes de se candi-
datar para os Exames IFS.
O(s) contrato(s) de um auditor não exclusivo com um ou mais organismo(s) de certificação pode
ser firmado após os Exames IFS.
Todos os auditores devem ter assinado os “Termos gerais e condições de licenciamento da IFS
Management GmbH para Auditores IFS” e as “Regras do Programa de Integridade para Auditores”.
a) Formação
Formação relacionada com alimentos ou biociências (no mínimo bacharelado ou equivalen-
te) ou, pelo menos, uma formação profissionalizante completa em nível técnico superior e re-
lacionada a alimentos.
c) Qualificações
O candidato deve ter:
• Participado do curso Auditor Líder IFS ou de um curso reconhecido para auditor líder (por
exemplo IRCA) com duração de pelo menos de 40 horas.
• Participado de um curso sobre higiene de alimentos e APPCC, com duração de pelo
menos dois (2) dias / 16 horas.
PARTE 3
nologia (veja ANEXO 3 sobre escopos de produto e de tecnologia).
Ou,
• Pelo menos dez (10) auditorias por escopo, pertencentes às seguintes categorias:
• Auditorias de certificação reconhecidas pela GFSI sobre segurança de alimentos (entre as
quais auditorias como trainee também são aceitas desde que a evidência de participação
esteja disponível).
• Avaliações IFS Global Markets Alimentos (nível intermediário ou pelo menos avaliações
com oito (8) horas de duração)
• Auditorias de segunda parte que incluam aspectos de segurança de alimentos e qualidade
com evidência confirmada (conforme a “Lista positiva de reconhecimento de experiência
em auditoria para IFS Food” disponível no acesso de organismos de certificação na Base de
Dados IFS).
Nota: A aprovação nos escopos 7 (produtos combinados) e 11 (alimentos para animais) estão co-
nectados a outros escopos. Maiores explicações encontram-se no ANEXO 3.
Ou,
• Pelo menos cinco (5) auditorias por escopo, pertencentes às seguintes categorias:
• Auditorias de certificação reconhecidas pela GFSI sobre segurança de alimentos (entre as
quais auditorias como trainee também são aceitas desde que a evidência de participação
esteja disponível)
• Avaliações IFS Global Markets Alimentos (nível intermediário ou pelo menos avaliações
com oito (8) horas de duração)
• Auditorias de segunda parte que incluam aspectos de segurança de alimentos e qualidade
com evidência confirmada (conforme a “Lista positiva de reconhecimento de experiência
em auditoria para IFS Food”).
O candidato deve ter participado de todas as etapas das auditorias (auditoria no local, avaliação
e processos de tomada de decisão pelo auditor). As auditorias devem preferentemente ter sido
realizadas em diferentes unidades de produção, com um máximo de duas (2) auditorias na
mesma unidade de produção.
f) Idioma
Se o auditor deseja realizar Avaliações em idiomas diferentes de seu idioma nativo, ele / ela deve
ser capaz de fornecer evidência de fluência nesse(s) idioma(s). Consulte a Doutrina IFS Food
sobre regras adicionais aplicáveis à aprovação de idiomas.
Se o CV do auditor não atende aos requisitos acima mencionados a IFS pode recusar o pedido do
auditor para os Exames IFS.
Para auditores exclusivos o respectivo CV deve ser confirmado por uma pessoa do organismo de
certificação. Auditores não exclusivos devem, eles mesmos, confirmar a exatidão e integridade
de seu CV.
Nota: Os Escritórios IFS têm a possibilidade de suspender a aprovação de um auditor IFS ou não
admiti-los para os exames se a informação fornecida no CV for falsa.
Nota: Regulamentos detalhados sobre os Exames IFS (documento “Regulamento dos Exames IFS) e
cronogramas internacionais de Exames IFS são fornecidos pela IFS e estão disponíveis no site da IFS.
Após a conclusão bem-sucedida do Exame IFS escrito e oral, o auditor deve ser aprovado duran-
te sua primeira avaliação IFS Food - consulte também o glossário sobre a definição de auditoria
de aprovação (sign-off audit).
Assim que a evidência da auditoria de aprovação houver sido confirmada pela IFS, o auditor será
ativado como Auditor para IFS Food na Base de Dados IFS e um certificado personalizado de Auditor
PARTE 3
IFS ativado será emitido. O certificado de Auditor IFS menciona a duração da validade, os escopos
de produto e de tecnologia e os idiomas para os quais o auditor foi aprovado.
Iniciando pelo dia da ativação, o auditor tem autorização para realizar Avaliações IFS Food nos es-
copos de produto e de tecnologia para os quais ele / ela tenha sido aprovado pelos Escritórios IFS.
A validade do certificado inicia na data da aprovação no Exame Oral e termina no final do segun-
do ano civil, independente da data da ativação como Auditor IFS.
Exemplo: Se um auditor foi aprovado no Exame Oral IFS em 20.10.2020, o certificado será válido
até 31.12.2022.
Essas auditorias / Avaliações devem ser realizadas conforme a ordem descrita na seguinte tabe-
la (Tabela 8):
Passo 4: Auditoria de aprovação testemunha (10ª Avaliação) nos escopos de produto e de tec-
nologia aprovados para o “auditor em progressão”
O “auditor em progressão” deve realizar a 10ª Avaliação sob sua própria responsabilidade como au-
ditoria de aprovação (sign-off). Essa auditoria de aprovação, que é realizada durante uma Avaliação
IFS Food, deve ser:
• realizada em empresa na qual o escopo da avaliação corresponde aos escopos de produto e
de tecnologia para os quais o “auditor em progressão” está se candidatando
• testemunhada por um Auditor Testemunha IFS aprovado para todos os escopos de produto e
de tecnologia da Avaliação.
O relatório da auditoria de aprovação deve ser documentado de acordo com um modelo forneci-
do pela IFS.
A experiência de auditoria / avaliação, incluindo a auditoria de aprovação, deve ser completada
dentro de um período de dois (2) anos após a aprovação nos Exames IFS.
PARTE 3
• Anualmente: ter participado do treinamento anual interno (in-house) de dois (2) dias / 16
horas do organismo de certificação (veja especificações sobre esse treinamento em 2.6).
• Anualmente: ter realizado pelo menos cinco (5) Avaliações IFS Food como auditor líder ou co-
-auditor. Isso é aplicável a partir do primeiro ano completo após a aprovação como Auditor
IFS.
• A cada dois (2) anos: ser avaliado pelo organismo de certificação durante uma Avaliação IFS
Food completa (auditoria testemunha no local), de modo a avaliar suas competências. Essa
Avaliação pode ser realizada em qualquer época durante o segundo ano civil seguinte ao
ano em que a última auditoria testemunha foi realizada. Isto pode ser substituído a cada se-
gunda vez (cada quatro (4) anos) pela realização de uma auditoria testemunha completa no
local durante uma auditoria de qualquer norma de certificação de processamento pós pro-
dução primária em segurança de alimentos reconhecida pela GFSI e acreditada pela norma
ISO / IEC 17065:2012. O auditor testemunha não deve ser parte da Avaliação (como mem-
bro da equipe). Para a auditoria testemunha no local realizada durante uma Avaliação IFS
Food, o auditor testemunha deve ser um Auditor IFS Food aprovado e deve cumprir os re-
quisitos para atuar como Auditor IFS testemunha, de acordo com o definido no capítulo 3.2.
O organismo de certificação deve especificar o nome do auditor testemunha no relatório da
Avaliação IFS. As auditorias testemunha devem sempre refletir os escopos para os quais um
auditor é aprovado.
Nota 1: Se a auditoria testemunha é realizada durante uma auditoria de outra norma de seguran-
ça de alimentos reconhecida pela GFSI, o auditor testemunha deve acompanhar o auditor duran-
te todo o tempo calculado para a auditoria.
Nota 3: O auditor líder de uma equipe de Avaliação somente pode ser testemunhado se a equi-
pe de avaliação não se dividir durante a Avaliação.
A evidência dos requisitos acima mencionados deve ser carregada na Base de Dados IFS e, quan-
do requerido pela IFS, antes do final da validade do certificado do auditor.
Para extensão de escopos de produto e de tecnologia o auditor deve fornecer a mesma evidên-
cia como para o processo inicial de candidatura (consulte 3.1.1.2 e), baseada em nova experiên-
cia diferente da fornecida para a candidatura inicial.
PARTE 3
Para a extensão de escopos de tecnologia o auditor deve adicionalmente ser aprovado no Exame
IFS escrito (para cada escopo de tecnologia) organizado pelos Escritórios IFS.
Nota: Avaliações IFS Food que foram realizadas sob a supervisão de um auditor testemunha,
podem contar para que o auditor testemunha se inscreva para uma extensão de escopo de pro-
duto ou de tecnologia.
Evidência da participação bem sucedida no treinamento deve estar disponível para a IFS median-
te solicitação. O auditor somente pode realizar Avaliações IFS alinhadas com o(s) escopo(s) de pro-
duto para os quais tenha sido aprovado pela IFS.
Um Revisor IFS deve ser um Auditor IFS Food ou um Revisor puro IFS (quando não é um Auditor
IFS Food). A seção seguinte detalha os requisitos para ser aprovado como Revisor puro IFS.
a) Formação
Formação em área relacionada com alimentos ou biociências (no mínimo bacharelado ou equi-
valente) ou, pelo menos, uma formação profissionalizante completa em nível técnico superior
e relacionada a alimentos.
b) Experiência profissional
Um mínimo de três (3) anos de experiência profissional em tempo integral relacionada à indústria
de alimentos, incluindo: funções relacionadas às atividades de produção de alimentos (por
exemplo, garantia da qualidade, segurança dos alimentos, P&D) na indústria de alimentos ou no
varejo; auditoria em segurança de alimentos e / ou inspeção ou implementação em segurança
dos alimentos.
PARTE 3
experiência profissional de um (1) ano, quando puder ser comprovada através de contratos com
clientes, faturas, ordens de serviço ou confirmações.
c) Qualificações
O candidato deve ter participado de um curso sobre higiene de alimentos e APPCC com duração
de pelo menos dois (2) dias / 16 horas.
e) Idioma
Se o candidato desejar revisar Avaliações em idiomas diferentes de sua língua nativa, deve ser
fluente nas mesmas. A decisão se as habilidades linguísticas de um revisor são suficientes para
realizar uma revisão técnica de forma adequada no respectivo idioma, é de responsabilidade
do organismo de certificação.
g) Curso modular on-line fornecido pela IFS (“Treinamento sobre a abordagem de produto / pro-
cesso IFS”)
Depois que o revisor cumpriu os requisitos acima mencionados e tenha sido aprovado pela IFS
ele / ela será ativado como um Revisor puro IFS Food e um certificado personalizado de Revisor
puro IFS Food será emitido. A partir do dia da ativação o revisor tem permissão de realizar revi-
sões técnicas de relatórios da Avaliação IFS Food. O período de validade do certificado inicia na
data de ativação na Base de Dados IFS e termina ao final do segundo ano civil, independente da
data da ativação.
c) Qualificações
O candidato deve ter:
• Participado de um curso para auditor líder e curso APPCC, tal como requerido para
Auditores IFS
• Participado do curso “Train the Trainer - TTT” organizado pela IFS
d) Idioma
Os Instrutores IFS devem possuir fluência em inglês e no idioma no qual conduzirão os treina-
mentos.
Uma pessoa em qualificação como auditor testemunha deve cumprir os seguintes requisitos:
• Ser um Auditor IFS Food experiente ou um Revisor puro IFS
• Já ter realizado pelo menos dez (10) Avaliações IFS Food completas como auditor líder
• Ter participado do curso on-line Auditor testemunha IFS (fornecido pela IFS)
• Ter sido relacionado como auditor testemunha na Base de Dados IFS
• Ter sido aprovado para o idioma no qual é realizada a Avaliação.
PARTE 3
É responsabilidade do organismo de certificação garantir que o auditor testemunha tenha as ha-
bilidades requeridas, tanto em nível interpessoal como em nível profissional, para testemunhar
outros auditores de modo construtivo.
O auditor testemunha deve fornecer relatórios abrangentes das auditorias testemunhas, que devem
ser disponibilizado para a IFS mediante solicitação.
3.2 Visão geral sobre os requisitos para aprovação inicial e sua manutenção e as
atividades de cada função voltada para a IFS em um organismo de
certificação
A tabela abaixo (Tabela 10) fornece uma visão geral sobre os requisitos para aprovação inicial e
sua manutenção, bem como para as atividades das funções específicas voltadas para a IFS em um
organismo de certificação.
PARTE 3
(consulte • Experiência interno (in-house) de dois (2) Revisores
o capítulo profissional dias (participação ou como • Organizar o
3.1.3) • Qualificações instrutor) programa de
• Experiência de • Continuamente: conferir e treinamento para
auditoria comunicar as informações todos os Auditores e
• Curso TTT organizado atualizadas e fornecidas pela Revisores IFS do
pela IFS IFS organismo de
• Fluência em inglês • Sempre que for publicada uma certificação
• Curso modular on-line nova versão da Norma IFS
fornecido pela IFS Food: participar de um curso
(“Treinamento sobre a TTT organizado pela IFS
abordagem de
produto / processo
IFS”)
1 Introdução
Após a realização de uma Avaliação de IFS Food, um relatório de Avaliação detalhado e bem es-
truturado deve ser preenchido. O idioma do relatório deve ser o idioma de trabalho da empresa.
Em casos especiais definidos pelos organismos de certificação, onde o idioma nativo dos varejis-
tas ou compradores é diferente do idioma de trabalho da empresa, uma versão em inglês do re-
latório também pode ser preparada. Caso o relatório seja escrito em idioma diferente do inglês, o
perfil da empresa, o resumo geral das tabelas de informações obrigatórias e o escopo da Avaliação
devem ser traduzidos para o inglês.
Nota: Para qualquer Avaliação combinada (IFS Food / IFS Broker ou IFS Food / IFS Logistics (Logística)),
dois (2) relatórios separados devem ser escritos e dois (2) certificados separados devem ser emi-
tidos e inclusos na Base de Dados IFS.
O relatório da Avaliação IFS Food deve ser preparado de acordo com o seguinte formato:
• Visão geral da Avaliação (capítulo 2.1)
• Conteúdo principal (capítulo 2.2).
2 Relatório
2.1 Relatório da Avaliação IFS: Visão geral da Avaliação (ANEXO 9)
Capa
A capa do relatório da Avaliação IFS deve incluir:
• logotipo do organismo de certificação
• logotipo IFS Food
• nome do local avaliado, código da embalagem e número da habilitação legal sanitária, se
aplicável
• GLN(s) GS1 (Números de localização global) relacionado(s) ao(s) local(is) que foi / foram ava-
liado(s) durante a Avaliação. Este número é obrigatório para locais situados no Espaço
Económico Europeu (EEE), bem como no Reino Unido, caso deixe o EEE em 01.01.2021.
• data(s) da Avaliação
• nome e endereço do organismo de certificação
• detalhes da acreditação do organismo de certificação.
Para cada requisito da avaliação o Auditor IFS deve descrever e explicar todos os desvios e não
conformidades identificadas (pontuações D em requisito(s) KO e Maiores) no plano de ação, que
tem um formato especificado. Para informações adicionais, consulte também o capítulo 4, Parte 1.
código QR incorpora um link público para a Base de Dados IFS que verifica a autenticidade do
certificado.
Código QR para criar um certificado para usuários que não utilizam o auditXpressXTM
Para organismos de certificação que geram certificados e não utilizam o auditXpressXTM, exis-
te uma área na Base de Dados IFS (“Meus clientes”) onde um código QR para o respectivo COID
pode ser baixado.
O código QR pode ser criado por meio da função “Meus clientes”, fornecendo as seguintes infor-
mações:
• COID
• nome da Norma IFS (ex. IFS Food)
• data da emissão do certificado (importante para a correlação na Base de Dados IFS)
• cor: a cor da Norma IFS Food é mostrada como uma sugestão; o contraste deve ser suficiente
para tornar reconhecível a leitura do código QR. O código QR pode, alternativamente, ser in-
cluso em preto e branco.
Dados do código QR
O código QR disponibiliza os seguintes dados:
• certificado na Base de Dados IFS: sim / não
• COID
• Nome da empresa
• Nome do organismo de certificação
• Norma
• Data da emissão do certificado
• Vencimento da data de validade do certificado
• Validez do certificado (válido ou suspenso).
Informações adicionais podem ser encontradas pelo organismo de certificação em sua área de
acesso na Base de Dados IFS.
Existem seis (6) grupos de usuários da Base de Dados IFS que podem ter acesso a Base de Dados IFS:
• Auditores
• Organismos de certificação
• Empresas / fornecedores certificados
• Varejistas
• Autoridades verificadas
• Consultores (acesso especial).
Os direitos de acesso dos diferentes grupos são:
Auditores
• Gestão dos seus próprios dados
• Download do seu próprio perfil de auditor, o qual inclui todas as informações sobre sua apro-
vação: Normas e escopos
• Supervisão das Avaliações realizadas
• Inscrição em cursos
PARTE 4
Nota: Os auditores não exclusivos também podem administrar o(s) organismo(s) de certificação
com quem trabalham.
Proteção de dados
A proteção de dados é uma questão importante para a IFS Management GmbH. A IFS cumpre
todos os regulamentos de proteção de dados aplicáveis à empresa. A política de dados da IFS
Management GmbH está disponível no site da IFS www.ifs-certification.com.
O acesso a Base de Dados IFS fornece informações gerais sobre todas as empresas certificadas. Se
nenhuma autorização adicional for concedida pelas empresas certificadas, os grupos de usuários
poderão visualizar apenas as seguintes informações:
• o nome da empresa, endereço e dados GPS
• o nome e endereço do organismo de certificação
• o nome do auditor
• o escopo da Avaliação
• a data e duração da Avaliação
• o nível e a porcentagem alcançados na Avaliação
• a data de emissão do Certificado IFS, sua validade e o período para a realização da Avaliação
de recertificação
• o próprio Certificado IFS
• se disponível: informações se os requisitos do FSMA foram avaliados.
PARTE 4
Ao ingressar em seu acesso seguro, as empresas certificadas podem autorizar o acesso às seguin-
tes informações detalhadas:
• Relatório da Avaliação e plano de ação.
Para cada local certificado listado como favorito em "Gestão de fornecedores", o usuário pode pre-
definir e receber os seguintes tipos de notificação por e-mail:
• Lembrete três (3) meses antes da data de validade do certificado.
• O certificado expirou e não existe nenhum certificado válido.
• Uma Avaliação de supervisão é registrada.
• O certificado é retirado pelo organismo de certificação antes da data de validade.
• Um certificado foi emitido.
• Uma nova Avaliação ainda não foi inserida. O certificado atual expirou há três (3) meses.
• E-mail mensal de todas as novas Avaliações registradas no mês atual.
• Um certificado ou carta de confirmação foi registrado.
• Um certificado foi retirado prematuramente ou temporariamente suspenso.
• Um certificado ou os documentos relacionados da Avaliação foram editados.
• Um certificado ou carta de Avaliação expira em três (3) meses e nenhuma nova data foi regis-
trada.
• Um certificado expira e nenhum novo certificado para esta Norma foi emitido.
Nota: Verifique diretamente com seus favoritos listados se nenhuma Avaliação foi realizada ou se
a Avaliação não foi aprovada.
• Não houve nenhum certificado válido para uma Norma IFS por pelo menos três (3) meses e
nenhuma nova data para esta Norma foi inserida.
• Uma nova data de Avaliação foi criada ou um registro para um IFS Food Safety Check ou uma
Avaliação não anunciada foi feita.
• Uma data de Avaliação ou registro existente foi removido ou alterado.
• Uma mudança de organismo de certificação foi feita.
ANNEXES
ANEXOS
ANEXO 1: Escopo de aplicação das diferentes Normas IFS
e Programas IFS
IFS Food
Norma para avaliação de processadores / fabricantes de produtos ali-
mentícios.
Food A IFS Food deve ser utilizada quando um produto alimentício é pro-
cessado ou onde há risco de contaminação do produto proveniente
da embalagem primária.
IFS Broker
Norma para avaliação de pessoas e / ou empresas que podem ou não
ser proprietárias dos produtos, mas que normalmente não detenham
Broker posse física dos produtos (por exemplo, que não possuam armazéns,
operações de embalagem ou frotas de caminhões, mas são entida-
des legais com caixas de correio, escritórios, etc.).
A Norma se aplica a alimentos, produtos de uso doméstico e cuida-
dos e pessoais, bem como a materiais de embalagem.
IFS HPC
Norma para avaliação de empresas que fabricam produtos de higie-
ne pessoal e uso doméstico ou empresas que embalam produtos de
HPC higiene pessoal e uso doméstico avulsos. A IFS HPC somente pode
ser utilizada quando um produto é “processado” ou quando há risco
de contaminação do produto durante a embalagem primária.
IFS Logistics
Norma para empresas cujas atividades contemplam serviços logísti-
cos para produtos alimentícios e não alimentícios, como transporte,
armazenamento, carga / descarga, etc. Aplica-se a todos os tipos de
transporte: entregas via rodoviário, ferroviário, marítimo, aéreo, etc.
tipos de produtos: congelados, refrigerados, estáveis à temperatura
ambiente, etc.
Nas Normas IFS de produtos, os subcapítulos específicos sobre trans-
porte e / ou armazenamento já cobrem as próprias atividades de lo-
gística de uma empresa fabricante de produtos. Portanto, não é ne-
cessário realizar uma Avaliação combinada para IFS Food, IFS HPC ou
IFS PACsecure com IFS Logistics (Logística).
IFS PACsecure
Norma para avaliar fabricantes de materiais de embalagem para ali-
mentos e produtos não alimentícios em relação à produção, proces-
samento e / ou conversão de componentes de embalagem e / ou ma-
teriais de embalagem.
Food Broker
Food
Nota:
• Se as atividades logísticas pertencentes à empresa processadora de alimentos estiverem localizadas
no mesmo local físico que a empresa e se a empresa ou o cliente desejar que esta operação seja cer-
tificada em IFS Logistics (Logística), uma Avaliação IFS Logistics (Logística) deve ser realizada. Neste
caso, os seguintes requisitos devem ser atendidos:
• as atividades de logística são apenas realizadas para produtos pré-embalados
• no caso de dois (2) certificados IFS Food e IFS Logistics (Logística), o respectivo escopo de cada
Avaliação e certificado devem ser claramente definidos
• os requisitos da IFS Food relativos ao transporte e armazenamento devem ser avaliados durante a
Avaliação IFS Food em qualquer caso
• uma Avaliação IFS Food da empresa processadora de alimentos deve ser realizada; IFS Logistics
(Logística) é uma certificação adicional (mas pode ser combinada).
• Se as atividades logísticas pertencentes à empresa processadora de alimentos estiverem localizadas
fora do local, a empresa tem as três seguintes possibilidades:
• incluí-lo no escopo da IFS Food, e ter claramente mencionada a sua estrutura descentralizada no
perfil da empresa no relatório da Avaliação da IFS Food
• não avaliar, porém, ser indicado claramente no perfil da empresa que este local não é certificado
pela IFS Logistics (Logística)
• obter uma certificação IFS Logistics (Logística).
Escopos de Produto
E
• ser aprovado no mínimo em um dos escopos de número 1 a 4
E
• adicionalmente ser aprovado para um escopo do número 1 ao 6.
E
• deve ser aprovado para o escopo de produto 1 ou 2
E
• deve haver recebido treinamento em legislação específica.
Nota: Os escopos de tecnologia (de A a F) são utilizados para as competências do Auditor IFS e o escopo
da Avaliação IFS, enquanto que, as etapas de processamento (de P1 a P13) são utilizadas para calcular a
duração da Avaliação.
Todas as etapas de processamento (P) devem ser avaliadas, uma vez que a exclusão está relacionada
ao(s) produto(s) acabado(s). O conceito chave é a avaliação da análise de risco do produto, que pode
confirmar se uma exclusão excepcional de produto é possível (sem impacto na segurança de alimen-
tos e qualidade).
Somente nas situações excepcionais em que a empresa avaliada na IFS Food desejar excluir produto(s) do
escopo da Avaliação IFS Food, o seguinte questionário deve ser preenchido pelo organismo de certificação.
Exclusões, quando definidas e validadas pelo organismo de certificação (após envio deste questionário):
• devem ser sempre explicadas no perfil da empresa do relatório da Avaliação IFS
• devem ser claramente especificadas no escopo de Avaliação do relatório e do certificado da Avaliação
IFS.
• devem sempre ter que ser reconsideradas e revisadas a cada ano pelo organismo de certificação para
garantir que a exclusão do produto ainda é válida e que o escopo da Avaliação esteja atualizado.
Além disso, caso a empresa processe novos produtos / marcas próprias durante o ciclo de certificação IFS,
a empresa deve contatar seu organismo de certificação para garantir que as exclusões definidas ainda são
válidas e que nenhuma ação adicional é necessária.
O auditor deve sempre verificar no local se as exclusões definidas são relevantes e de acordo com o ques-
tionário, avaliando os riscos que podem surgir dos produtos excluídos (por exemplo, contaminantes, aler-
gênicos).
Qualquer exclusão que não tenha sido justificada com antecedência e seja notada pelo auditor durante a
Avaliação, deve ser avaliada diretamente durante a Avaliação (com uma revisão necessária do escopo da
Avaliação e da duração da Avaliação) ou no caso de uma não exclusão, por meio de uma Avaliação de ex-
tensão em um momento posterior.
Em qualquer caso (se algumas exclusões forem definidas ou não), o número de funcionários a ser levado
em consideração para calcular a duração da Avaliação deve ser sempre o número total de funcionários (e
não apenas o número de funcionários envolvidos na atividade que não foi excluída).
Nota 1: A única exceção a esta regra é para processo(s) sazonal(is), que podem ser excluídos, desde que o
escopo da certificação seja inequívoco e leve em consideração apenas os processos / produtos avaliados
em funcionamento / processamento.
Nota 2: Por definição, todos os subprodutos do processamento (de grau para alimentação animal / grau
tecnológico) que não são especificados no Anexo 3 estão excluídos do escopo da Avaliação IFS Food. Esses
produtos não devem ser especificados no Certificado IFS como exclusões e devem ser descritos apenas no
perfil da empresa do relatório da Avaliação IFS.
Nota 3: A identificação de exclusões deve ocorrer somente em caso de uma situação excepcional e pode
estar relacionada apenas a exclusões de produtos.
Se, sob circunstâncias excepcionais, a empresa decidir excluir gamas específicas de produtos do escopo da
Avaliação da IFS Food, o seguinte questionário deve ser preenchido pelo organismo de certificação para
verificar se quaisquer exclusões são permitidas. O questionário preenchido deverá fazer parte do crono-
grama da Avaliação.
Nome da empresa: COID:
Escopo planejado da avaliação
(escopo do produto e descrição): Data planejada para a Avaliação:
Data de validação do questionário:
Produto / grupo ou produto(s) excluídos:
Nome do colaborador do organismo de
certificação o qual preencheu questionário:
Nome do colaborador da
empresa que solicitou a exclusão:
Nome do colaborador do organismo de
certificação que aprovou a exclusão solicitada:
1) O produto a ser excluído é um produto de marca própria (marca de varejista/ atacadista)?
Não Sim Exclusão NÃO é possível
2) O produto é sazonal / esporádico?
Não Sim
6) O
risco de contaminação é controlado entre produtos inclusos e excluídos?
(O fabricante deve demonstrar o controle de riscos de contaminação entre os produtos excluídos e
inclusos (alergênicos, perigos químicos, físicos, microbiológicos, incluindo à nível de armazenamento
e depósito). O Fluxograma do processo relacionado ao produto a ser excluído deve ser enviado ao
organismo de certificação.)
Não Sim Exclusão é possível
Exclusão NÃO é possível Nota: O auditor deve sempre verificar no local se as exclusões definidas
são relevantes e de acordo com o questionário, avaliando os riscos
que podem surgir por meio dos produtos excluídos (por exemplo,
contaminantes, alergênicos).
114 IFS FOOD VERSÃO 7
ANEXO 5: Fluxograma para gestão de uma não
conformidade Maior e pontuação total ≥ 75 %
1 Resultado da Avaliação
Tipo de Avaliação
O local não foi aprovado temporariamente na Certificação O local não foi aprovado temporariamente na Certificação
IFS, uma Avaliação de acompanhamento (follow up) adicional é IFS, uma Avaliação de acompanhamento (follow up) adicional é
necessária. necessária.
O organismo de certificação envia o modelo do relatório e do O organismo de certificação envia o modelo do relatório e do
plano de ação provisórios para a empresa avaliada plano de ação provisórios para a empresa avaliada
(em no máximo duas (2) semanas). (em no máximo duas (2) semanas).
Preenchimento do modelo de plano de ação pela empresa Preenchimento do modelo de plano de ação pela empresa
avaliada e retorno ao organismo de certificação avaliada e retorno ao organismo de certificação
(em no máximo quatro (4) semanas). (em no máximo quatro (4) semanas).
Upload do relatório da Avaliação IFS com a pontuação Maior Upload do relatório da Avaliação IFS com a pontuação Maior
descrita nas seções relevantes, e do plano de ação IFS na Base descrita nas seções relevantes, e do plano de ação IFS na Base
de Dados IFS (o relatório e o plano de ação não serão visíveis de Dados IFS (o relatório e o plano de ação não serão visíveis
para os usuários da Base de Dados IFS). para os usuários da Base de Dados IFS).
O local foi aprovado na Avaliação de certificação IFS. O local não foi aprovado na Avaliação de certificação IFS.
A empresa está certificada na IFS e obterá um Certificado IFS. A empresa não está certificada na IFS e não obterá um
Nota: a empresa não pode ser certificada em nível superior, Certificado IFS. Uma nova avaliação completa deve ser
mesmo que a pontuação total seja superior a 95 %. realizada.
1 Resultado da Avaliação
Tipo de Avaliação
O local não foi aprovado na Avaliação de certificação IFS. O local não foi aprovado na Avaliação de certificação IFS.
O organismo de certificação envia o modelo do relatório e O organismo de certificação envia o modelo do relatório e
do plano de ação provisórios para a empresa avaliada do plano de ação provisórios para a empresa avaliada
(em no máximo duas (2) semanas). (em no máximo duas (2) semanas).
Preenchimento do modelo de plano de ação pela empresa Preenchimento do modelo de plano de ação pela empresa
avaliada e retorno ao organismo de certificação avaliada e retorno ao organismo de certificação
(em no máximo quatro (4) semanas). (em no máximo quatro (4) semanas).
Upload do relatório da Avaliação IFS e plano de ação IFS na Upload do relatório da Avaliação IFS e plano de ação IFS na
Base de Dados IFS (o relatório e o plano de ação não serão Base de Dados IFS (o relatório e o plano de ação não serão
visíveis para os usuários da Base de Dados IFS). visíveis para os usuários da Base de Dados IFS).
Nova avaliação completa a ser realizada e agendada não antes de seis (6) semanas
4 após a Avaliação onde requisito(s) KO foi/ foram pontuado(s ) como D.
Responsabilidade /
cia(s) e nome do(s)
plementação (pela
plementação (pela
Ações corretivas
Tipo de evidên-
N° do requisito
(pela empresa)
(pela empresa)
documento(s)
(pelo auditor)
(pelo auditor)
Requisito IFS
Explicação
Liberação
Avaliação
empresa)
empresa)
Correção
1.1.2 Todas as C
informações
relacionadas à
segurança dos
alimentos…
1.2.1 KO N° 1: KO / C
A direção
deve garantir
que os cola-
boradores…
1.2.2 A direção D
deve fornecer
recursos
suficientes…
1.2.3 O departa- Maior
mento res-
ponsável pela
segurança…
2.2.3.8.1 KO N° 2: KO / D
Procedimen-
tos específi-
cos de mo-
nitoramento
em termos de
método…
1 Resultado da Avaliação
Tipo de Avaliação
O local não foi aprovado na Avaliação de certificação IFS. O local não foi aprovado na Avaliação de certificação IFS.
O organismo de certificação envia o modelo do relatório e O organismo de certificação envia o modelo do relatório e
do plano de ação provisórios para a empresa avaliada do plano de ação provisórios para a empresa avaliada
(em no máximo duas (2) semanas). (em no máximo duas (2) semanas).
Upload do relatório da Avaliação IFS e plano de ação IFS na Upload do relatório da Avaliação IFS e plano de ação IFS na
Base de Dados IFS (o relatório e o plano de ação não serão Base de Dados IFS (o relatório e o plano de ação não serão
visíveis para os usuários da Base de Dados IFS). visíveis para os usuários da Base de Dados IFS).
Nova avaliação completa a ser realizada e agendada não antes de seis (6) semanas
4
após a Avaliação onde Maiores foram identificadas e / ou a pontuação total foi < 75 %.
Logotipo do organismo
de certificação
Escopo da Avaliação
Produção de morangos congelados em embalagem PET e purê de framboesa em embalagem pouch UHT.
(Tradução obrigatória do escopo da Avaliação para o inglês)
Escopo(s) de produto: 5
Escopo(s) de tecnologia: B, D, F
Informações adicionais
Exclusões: [sim / não] e [descrição]
Processos parcialmente terceirizados: [sim / não] e [descrição]
Estrutura(s) descentralizadas: [sim / não] e [descrição]
Locais de produção multi-localizados: [sim / não] e [descrição]
Resultado final da Avaliação
Como resultado da Avaliação realizada em 02.03. Avaliação de recertificação entre XX. XX e
e 03.03.2021, “xyz” constatou que as atividades de XX. XX em caso de Avaliação anunciada e entre
processamento da Frutas e Vegetais GmbH para o XX.XX e XX.XX em caso de Avaliação não
escopo de Avaliação acima mencionado estão em anunciada.
conformidade com os requisitos estabelecidos na
Norma IFS Food Versão 7, em nível Básico, com a
pontuação de XX %.
Observações sobre não conformidades (avaliação D em requisitos KO e Maiores):
Dados da Avaliação
Idioma em que a Avaliação IFS Food foi conduzida:
Duração da Avaliação (apenas para a Avaliação IFS Food):
Em caso de redução / extensão da duração da Avaliação, justifique:
Quais produtos foram produzidos e quais processos foram realizados durante a Avaliação no local?
Informações adicionais:
IFS Food
Versão 7, OUTUBRO 2020
Não con- 0 0 0 0 0 0
formidades
maiores
A 0 0 0 0 0 0
B 0 0 0 0 0 0
C 0 0 0 0 0 0
D 0 0 0 0 0 0
N / A 0 0 0 0 0 0
Resultado
por capítulo
(%)
Participantes da Avaliação
Nome Cargo Reunião de Avaliação no Revisão da Reunião de
Abertura local documentação Encerramento
Sr. Qualidade Gerente de X X X X
Qualidade
Sr. Gerente Gerente Geral X X
Sr. Intérprete Intérprete X X X X
Certificado Food
informação adicional:
caso existam processos parcialmente terceirizados, a seguinte sentença deve ser acrescentada: “Além da produção
própria, a empresa possui processos parcialmente terceirizados”,
se a empresa realiza atividades adicionais de broker ou logística, indique o status de certificação escrevendo a sentença:
"A empresa possui atividades próprias de broker / logística que são/ não são certificadas em IFS Broker e/ ou IFS
Logística / em outra norma reconhecida pela GFSI”.
Número e nome do(s escopo(s) de produto, número dos escopo(s) de tecnologia
cumpre os requisitos estabelecidos na
Certificado-Número de Registro:
Data da última Avaliação não anunciada (último dia da Avaliação):
Se uma Avaliação IFS Food não anunciada ainda não foi realizada para o respectivo COID, o certificado
deve indicar o seguinte:
“Última Avaliação não anunciada realizada: N / A“
Data da Avaliação (se relevante: adicionalmente, data da Avaliação de acompanhamento (follow up)):
Data da emissão do certificado:
Data de validade do certificado (a validade do certificado deve permanecer
a mesma a cada ano, conforme descrito no protocolo de Certificação IFS Food Parte 1):
Próxima Avaliação a ser realizada dentro do período de:
(Avaliação de recertificação entre XX.XX e XX.XX em caso de Avaliação Anunciada e entre XX.XX e
XX.XX em caso de Avaliação não anunciada)
Data e local:
Nome e assinatura da pessoa responsável
no organismo de certificação: Logotipo do organismo de
acreditação ou seu nome e
Endereço do organismo de certificação: número de registro
Ação corretiva Ação para eliminar a causa de um desvio e / ou não conformidade detecta-
dos. Deve ser implementada, o mais tardar, antes da Avaliação de
recertificação.
Acordo de cliente Um entendimento negociado e normalmente, legalmente executável entre
um cliente e a empresa.
Água potável Água própria para consumo humano ou animal (por exemplo, para beber,
cozinhar e preparar alimentos) que, em princípio, deve estar livre de micror-
ganismos e outros contaminantes que podem colocar em perigo a saúde
pública.
Alergênicos (EUA) Existem 8 Alergênicos principais reconhecidos nos Estados Unidos de
acordo com o Food and Drug Administration (FDA) Model Food Code de
2009, na seção de Definições página 12.
(1) “Principais alergênicos alimentares” significa:
(a) L eite, ovo, peixe (como robalo, linguado, bacalhau e incluindo cru-
stáceos como caranguejo, lagosta ou camarão), nozes (como
amêndoas, pecãs ou nozes), trigo, amendoim e soja
(b) U m ingrediente alimentar que contém proteínas derivadas de um
alimento, conforme especificado no subparágrafo (1) (a) desta
definição.
© IFS, 2020
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rais. Sem o consentimento expresso por escrito do proprietário da Norma IFS, qualquer tipo de uso não au-
torizado é proibido e sujeito a ação legal. Isto também se aplica à reprodução com fotocopiadora, inclusão
em Base de Dados / software eletrônicos ou reprodução em CD-Rom.
Nenhuma tradução pode ser feita sem a permissão oficial do proprietário da Norma IFS.