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Atividade de reposição – Doenças e Sanidade de Aves e Suínos – Turma A02

Aluna: Daiane Gomes Costa Sena


Doenças: Leptospirose, Erisipela, Brucelose, Pneumonia enzoótica, Rinite Atrófica,
Pleuropneumonia, Doença de Glasser, Meningite estreptocócica, Circovirose, Rotavirose
e Parvovirose.

Nome da doença: Leptospirose


Nos suínos, a leptospirose inclui 2 espécies e vários

sorotipos, Leptospira interrogans Espiroquetas- 16 espécies;

Agente etiológico: Sorotipos de Pomona, Icterohaemorrhagiae, Canicola, Hardjo,

Copenhageni e Bratislava.

Leptospira borgpetersenii: sorotipos serjoe e tarassovi.

Na Ração contaminada devido ao contato com roedores;

Vias: oral, nasal, venérea, pele lesada, conjuntiva ou mucosas;

Em 5 dias ocorre a leptospiremia (quadro septicêmico) e ocorre mais

em forma aguda da doença, pois não há anticorpos suficientes ainda;

Forma de transmissão: Bactéria em diversos órgãos: fígado e rins;

Ativação do sistema imune (10 dias)- produção de anticorpos e

eliminação por fagocitose;

Permanência em locais protegidos sistema urinário e reprodutor

(leptospirúria).

Clinica:
Leptospiremia prolongada sem clínica;
20 a 30 dias- urina com bactérias viáveis;
Sorotipos Pamona e Bratislava-lepto na urina por mais de um ano.

Fase Aguda:
Sinais clínicos: Prostração;
Anorexia;
Febre;
Icterícia (presente quando o sorotipo Icterohaemorrhagiae)
Lesão endotelial;
Complicação reprodutivas;
Hematúria: presença de sangue na urina.
Diferenças nas complicações reprodutivas
Terço inicial da gestação: morte fetal e reabsorção embrionária, não
sendo observado quadros de aborto. Retornando ao cio;
Terço médio a terço final: fetos mumificados;
Terço final da gestação: natimortos;
Quando a gestação chega ao final: pode nascer filhotes fracos
(ictéricos) e tendem a morrer ou maior taxa de leitões mortos

Fase crônica:
Infecção no terço médio e final;
Aumento de natimortos;
Leitões fracos;
Mumificação fetal;
Nefrite intersticial.
Fetos com lesões hemorrágicas e mumificação inicial;
Autólise intrauterina: anasarca (edema generalizado devido ao
Principais achados de necropsia: excesso de líquidos) líquido sanguinolento nas cavidades;
Diferentes estágios de mumificação e tamanhos diferentes de leitões
abortados.
Indireto- MAT, teste de aglutinação
Micróscopica
Soro sanguíneo;
Se der positivo é conclusivo;
Se der negativo repetir o exame após 15 a 20 dias, porque pode ser
que o animal esteja em fase de leptospiremia, não ocorrendo ainda a
soroconversão. Aumento de título de anticorpos.
Método (s) de diagnóstico recomendado: Caso o 2° resultado der negativo pode animis convalescentes ou
animal vacinado.
Direto- visualização de espiroquetas em MO fundo escuro:
Urina fresca;
Positivo: conclusivo;
Resultado negativo não se deve descartar a suspeita, porque pode ter
uma quantidade baixa de bactérias presentes na urina e sobrevivem
pouco tempo na urina.
Difícil encontrar a doença;
Se há positivo, todo o rebanho deverá ser tratado;
Eliminar estado portador:
Tratamento, Controle e Prevenção: Diidroestreptomicina, oxitetraciclina e penicilina;
Desinfetantes alcalinos;
Controle de roedores;
Animais de GRSC: granjas livres de leptospirose.
Nome da doença: Erisipela

Agente etiológico: Erysipelothix rhisiopathiae


Gram positiva;
Vira oral ou ferimentos;
Forma de transmissão: Incubação: 1 a 7 dias;
Enzima neuraminidase: favorecendo a adesão e destruição de vasos;
Na fase aguda os animais desenvolvem bacteremia ou septicemia;
Fase Hiperaguda:
São as situações que há morte súbita sem sinais clínicos;
Fase Aguda
42°C;
Arorexia;
Ceratoconjuntivite mucopurulento;
Lesões cutâneas eritematosas;
Aborto e infertilidade temporária (fetos mumificados);
Fase Subaguda
Sinais clínicos: Quadro brando;
Apetite inalterado;
Lesões cutâneas pouco visíveis;
Fase Cônica
Insuficiência cardíaca: quadros de endocardite vegetante devido a
bacteremia leva a uma reação inflamatória;
Artrite, podendo ser mucopurulenta ou espessamento da cápsula
articular;
3 Semanas pós infecção;
Comuns em leitões, pois devido aos anticorpos recebidos passam
muito bem pela forma aguda.
O estresse pré-abate pode levar ao aparecimento das lesões em
animais que tinham infecção inaparente;
Principais achados de necropsia: Presença de lesões na ocasião de abate: zoonose, descarte da
carcaça;
As lesões não são patognomônicas e sim características;
Isolamento bacteriano;
Sorotipificação: Imunodifusão em gel de ágar ou PCR;
Amostras de escolhas
Fragimentos de pele;
Método (s) de diagnóstico recomendado: Tonsilas e baço ( necrópsia);
Fetos e baço;
Suabes de pele e articulações.
Diagnóstico diferenciais
Peste suína clássica;
Salmonella Cholerasuis;
Streptococcus spp;
Circovírus;
Epidermite exudativa: Staphylococcus hyicus.
Difícil erradiacação;
Penicilina por 3-5 dias;
Tetraciclina via água por 5 dias;
Antibiograma é sempre necessário;
Casos crônicos não são tratados;
Desinfetantes fenólicos ou cresóis.
Controle e Prevenção
Tratamento, Controle e Prevenção: Leitoas:
1° Dose: 4 semanas antes da cobertura;
2° Dose: revacinar após 15 dias;
Matrizes
Revacinar: 2-3 semanas antes de cada cobertura;
Macho:
1° Dose: 5-6 semanas antes de ser usado;
2° Dose: 20 dias após a primeira dose;
Revacinar anualmente ou semestralmente.
Nome da doença: Brucelose
Agente etiológico: Brucella suis;

Leite;
Forma de transmissão: Sêmen;
Água;
Ração.
Clínica nas fêmeas:
Retorno ao cio;
Aborto com descargas vaginais purulentas ou com sangue: excreção
da bactéria no ambiente;
Endometrite: inflamação do endométrio;
Baixas taxas de concepção;
Quando as descargas vaginais cessam também há parada de
Sinais clínicos: excreção das bactérias;

Clinica Machos
Orquite: orquite granulomatosa ou piogranulomatosa que são
crônicos. Quadros de infertilidade duram mais tempo;
Espondilite:
Paralisia de membros posteriores;
Artrite;
Machos são portadores resistentes, sempre excretando a bactéria.
Principais achados de necropsia:
Testes moleculares;
Teste do Antígeno Acidificado tamponado;
2-Mercaptoetanol ou FC;
Variações individuais- rebanho e histórico;
Método (s) de diagnóstico recomendado: Granjas certificadas: deve ser feito os testes semestralmente;
Testes devem ser feitos de lotes diferentes;
Não há tratamento;
Despovoamento e vazio de 3 meses.
Granjas positivas perdem muito dinheiro, não podem exportar.
Não há tratamento eficiente, há pouquíssima resposta aos
Tratamento, Controle e Prevenção: antibióticos.
Despovoar a granja.
Medidas sanitárias são importantes
Nome da doença: Pneumonia enzoótica

Agente etiológico: Mycoplasma hyopneumoniae, uma bactéria que não possui parede
celular
Forma de transmissão: Transição de porcos portadores, stress e mistura de animais,
especialmente animais de diferentes idades
Níveis de bactérias no ar, pode propagar-se pelo ar até 9,2 km, se
as condições climáticas permitirem. O organismo morre rapidamente
fora do porco, especialmente em condições de seca.
Má nutrição e mudanças na dieta em momentos de alta
susceptibilidade
Porcos que entram na exploração já infectados.
Granja em sistemas contínuos;
Outras doenças concomitantes, especialmente a síndrome
respiratória e reprodutiva suína, Actinobacillus pleuropneumonia,
gripe e doença de Aujeszky;
Sinais clínicos: Pneumonia aguda ou crónica;
Grave falta de ar;
Tosse não produtiva prolongada.
Tosse seca e crônica;
Corrimento nasal mucoso
Pelos arrepiados e sem brilho
Deformidade de peso entre leitões da mesma idade

O período de incubação de 2 a 8 semanas


Afeta todas as idades
A mortalidade é variável dependendo das infecções e 30 a 70% dos
suínos apresentarão lesões no matadouro.
Principais achados de necropsia: Atelectasia
Pericardite purulenta e fibrinosa
Broncopneumonia purulenta
Pleuropneumonia fribonecrótica
Consolidação pulmonar
Consolidação pulmonar com pneumonia intersticial
Abcesso pulmonar
Pulmão com petéquias e congestão
Pneumoia intercticial broncointersticial
Pericardite serofibrinosa
Método (s) de diagnóstico recomendado: Testes ELISA, testes serológicos, exame microscópico de impressões de
amostras de pulmão, testes de imunofluorescência, PCR e finalmente
cultura e identificação de Mycoplasma hyopneumoniae.
Tratamento, Controle e Prevenção: Desmame às 16 semanas de idade, durante 4 - 8 semanas com
clortetraciclina ou oxitetraciclina e depois reduzir a dose.

Após o desmame, aplicar com oxitetraciclina de ação prolongada


durante o desmame ou uma semana antes do início da doença

Suínos gravemente infectados aplicar oxitetraciclina de ação


prolongada, tiamulina, lincomicina, penicilina/estreptomicina
ou quinolinas.

Ao identificar o início da manifestação da doença


administrar medicações estratégicas, na ração, água

Para medicações estratégicas utilizar tetraciclinas, lincomicina ou


tiamutina e adminístrar durante 7 - 10 dias começando de uma a
três semanas antes do período esperado de início da doença.
Nome da doença: Rinite Atrófica
Agente etiológico: Bordetella bronschiseptica toxigênica;
Habitante quase normal, pois há cepas que são capazes de causar
lesões no trato respiratório superior;
Forma de transmissão: Má ventilação.
Ambientes poeirentos.
Gases tóxicos.
Ambientes e nutrição deficientes aumentam a gravidade
Contato por meio de suínos portadores,
Aerossol entre suínos ou pelo contato direto entre focinhos, e por
roupas, equipamentos, etc.
Sistemas de multi-lactação (os leitões recém-nascido amamentam-
se de mais de uma matriz aumentam a propagação da doença.
Mais suscetível a suínos jovens, principalmente marrãs
(primíparas).
Sinais clínicos: Ocasionalmente rinite e pneumonia em leitões;
Quadros de pneumonia: tosse;
Lesões no trato respiratório superior vão causar espirros;
Rinite catarral;
Epistaxe é raro: sangramento nasal;
Lesões de corneto nasal: são definidos em graus.
Leitões de maternidade:
Espirros;
Descargas nasais, às vezes sangrentas;
Focinho torto.
Creche e engorda:
Espirros, frequentemente com manchas de sangue;
Focinho torto, encurtado e amassado;
Redução do GPD e do crescimento;
Redução da eficiência de conversão alimentar;
Doenças respiratórias aumentadas.
Principais achados de necropsia:
Atrofia dos cornetos nasais

Método (s) de diagnóstico recomendado: Cultura de swabe nasal;


Avaliação de turbinados nasais e septo em frigoríficos ou nas
necropsias nas granjas
Tratamento, Controle e Prevenção: Todos os animais adultos devem ser vacinados duas vezes com
intervalo de 4-6 semanas.
As vacinas modernas são muito eficientes;
As matrizes devem ser vacinadas 4-6 semanas antes de cada parto;
Os machos também devem ser vacinados com 1 e 4 semanas de
idade;
Desmame cedo (<12 dias) para uma creche distante;
Nome da doença: Pleuropneumonia Suína
App, Actinobacillus pleuropneumoniae, pleuroneumonía é uma
Agente etiológico: bactéria gram-negativa que possui 15 sorotipos, sorotipos 1, 2, 5, 9
e 11 são geralmente muito virulentos e os 3 e 7 são leves
Entrada de suínos infectados;
Pode ser transmitido mecanicamente através de fômites;
Mudanças bruscas de temperatura;
Forma de transmissão: Estresse/movimentação de animais;
Mudanças nutricionais;
Produção contínua (sem vazio sanitário);
Alta densidade;
Outras doenças pulmonares (PRRS, gripe)
Dificuldade para respirar;
Orelhas ficam azuis;
Animais visivelmente doentes, mau estado geral;
Alta temperatura corporal;
Falta de apetite;
Pleurite;
Hemorragia nasal;
Sinais clínicos: Claudicação;
Animais pálidos;
Pneumonia;
Mais comum em suínos adultos e leitões muito jovens, exceto se a
granja não tiver tido contato anterior com a doença.
Morte súbita/baixa ou alta mortalidade - o único sinal é uma
secreção nasal com sangue;
Morte súbita - sem sinais, mais de 1% das vítimas são desse tipo.
Exames post-mortem são necessários;
Lesão pulmonar
Principais achados de necropsia: Pulmão marmorizado
Pneumonia caseosa bilateral grave
Broncopneumonia fibrinosa crónica
Histórico da granja, obsevrção de sinais clínicos, leões,
isolamentos,necropsias, incluindo exames no frigorífico e cultivo do
microrganismo em laboratório;
Teste de ELISA polivalente para detecção de anticorpos contra
Método (s) de diagnóstico recomendado: Actinobacillus pleuropneumoniae;
As lesões pulmonares são muito características;
A sorologia pode ser usada para identificar sorotipos, mas sua
interpretação pode ser difícil devido à reação cruzada entre os
sorotipos;
O App deve ser diferenciado de Actinobacillus suis, pneumonia
enzoótica, PRRS, influenza e pneumonia causada por Salmonella
choleraesuis.
Há vacina
Sensível a uma ampla variedade de antibióticos.
Cefalosporinas, Penicilinas, Quinolonas e Lincosamidas.

Identificar rapidamente casos clínicos e tratar todos os animais, o


rápido progresso da doença pode dificultar a identificação dos
Tratamento, Controle e Prevenção: afetados.
Determinar quando o surto pode ocorrer, a fim de administrar
medicamentos estratégicos e implementar planos de prevenção;
Estão disponíveis vacinas, que devem incluir as cepas específicas do
surto;
Comprar animais de substituição de origem negativa e com
certificação.
Nome da doença: Doença de Glasser
Agente etiológico: Glaesserella parasuis, gram-negativas que possui muitos sorotipos
diferentes
Forma de transmissão:

Sinais clínicos: Matrizes:


Raros em matrizes adultas, exceto obtenha contato anteriormente;
Observado nas marrãs;
Claudicação/rigidez;
Leve edema ao redor das articulações e tendões;
Raramente resulta em meningite.
Leitões de maternidade:
Doença aguda:
Apáticos rapidamente;
Temperatura corporal alta;
Falta de apetite;
Prostração e decúbito;
A morte súbita de suínos em boas condições pode ocorre;
Artrite e claudicação com febre e inapetência em alguns animais.
Doença crônica:
Suínos pálidos e com crescimento lento;
Mortes súbitas podem ocorrer.
Creche e engorda:
Apáticos ou podem simplesmente ser encontrados mortos;
Temperatura alta;
Anorexia;
Prostração;
Sinais nervosos, incluindo meningite;
Leitões em mau estado, magros e peludos são frequentemente
observados;
Nos suínos jovens em crescimento é frequente:
Febre;
Meningite;
Artrite;
Pneumonia;
Pericardite, peritonite e pleurisia.
Principais achados de necropsia: Ambiente inadequado, sujeira, etc;
Estresse
Granjas grandes com boa higiene;
A doença pode ser desencadeada por PRRS, influenza ou pneumonia
enzoótica.
Método (s) de diagnóstico recomendado: Observação de sinais clínicos, leões, isolamentos,necropsias,
incluindo exames no frigorífico e cultivo do microrganismo em
laboratório; exames post-mortem e isolamento PCR.
Doença de Glässer deve ser diferenciada das infecções
por Actinobacillus suis, Actinobacillus; pleuropneumoniae, doença do
coração de amora, meningite estreptocócica e artrite e sepse
bacteriana.
Tratamento, Controle e Prevenção: Sensível a antibióticos
Antimicrobianos como Enrofloxacina, Enrofloxacina e Amoxicilina
Vacinação de leitões de 3 a 6 semanas de idade e porcas com leitões
com menos de 6 semanas a cometidos.Uso estratégico de antibióticos
em períodos críticos de maior suscetibilidade.
Nome da doença: Meningite Estreptocócica
Agente etiológico:
Streptococcus, 35 sorotipos, causa pneumonia, sepsemia, artrite,
endocardite, endometrite, e encefalite e também é de grande
importância para a sáude pública por ser uma zoonose.

Forma de transmissão: A bactéria se aloja no trato respiratório, TGI e genital.


Infecção se dá por via respiratória e há reação inflamatória e
septicemia;
Libera uma exotoxina que altera a permeabilidade da barreira
hemato-encefálica, sobrevive nos monócitos e se aloja nos linfonodos
submandibulares sem apresentar a forma clínica.
Parto através do canal reprodutivo;
Marrãs e varrões portadores;
Pode ser transmitido dentro da granja por contato indireto;
Alta densidade de animais na creche;
A produção continua (sem vazio sanitário);
Infecção concomitante com PRRS;
Mistura de lotes após o desmame;
Baixa ventilação e alta umidade;
Estresse e imunossupressão, são condições de risco.
Sinais clínicos: Matrizes:
Raros;
Abortos;
Septicemia.
Leitões de maternidade, creche e engorda:
Artrite esporádica;
Morte súbita;
Convulsões;
Cabeça lateralizada;
Claudicação;
Abcessos;
Septicemia;
Polisserosite.
Movimentos espasmódicos laterais do olho (nistagmo);
Decúbito lateral, pedalagem com liberação de espuma na boca;
Principais achados de necropsia: Endocardite
Peritonite Fibrinosa
Pericardites fibrinosa
Artrite fibrinosa
Bronconeumonia fibrinosa
Poliserosite Fibronosa
Petéquias pulmã
Intestino congestivo com conteúdo aquoso. Alimento não digerido no
estômago.
Método (s) de diagnóstico recomendado: Cultivo bacteriano, Sorologia, Histopatologia, Sorotipagem – PCR
Isolamento do microrganismo do cérebro;
Isolamento de S. suis em articulações, coração, fígado, baço, rim ou
polisserosite;
Devido à existência de cepas que não são patogênicas, ou apenas
moderadamente patogênicas, é difícil afirmar o isolamento de S.
suis tipo 2 das amígdalas em um suíno
Presença de lesões no tecido (dano) que podem confirmar a presença
da doença
Presença de bactérias a danos nos tecidos (Não confirma S.
suis como o agente causador)
Tratamento, controle e prevenção: Administ ração de injeções intramusculares de penicilina,
cefalosporinas ou outros antibióticos.
Nome da doença: Circovirose Suína

Agente etiológico: Circovírus suíno tipo 2 (PCV2) várias cepas diferentes (PCV2a,
PCV2b, PCV2c, etc.). Possui DNA simples, é envelopado
Forma horizontal
Saliva, fezes, urina, fômites, e secreções nasais.
Vertical
Da mãe para o feto e através do sémen causando abortos, natimortos e
leitões fracos.
Densidade elevada,
Forma de transmissão: Variações térmicas, frio, baixa qual idade do ar e misturas de leitões de
diferentes idades e leitegadas podem causar estresse tornando os animais
mais propensos.
Propagação mecânica através de roupas, equipamentos, caminhões, etc;
Produção contínua (sem vazio sanitário);
Altas densidades;
Somente alguns animais da granja adoecem e os sinais apresentados
podem ser diferentes.
Clinicamente na forma de lesões na pele e nos rins.
Matrizes:
Abortos;
Falha reprodutiva geral.
Creche e engorda:
Alta taxa de mortalidade em suínos afetados;
Aumento do tamanho dos gânglios linfáticos periféricos, especialmente
entre as patas traseiras;
Diarreia;
Desconforto respiratório causado por pneumonia intersticial;
Incoordenação;
Depressão, os suínos não têm vontade de se mexer
Sinais clínicos: Febre;
Perda de peso.
Normalmente começa por volta das 6-8 semanas de idade. Os suínos
desmamados perdem peso e gradualmente tornam-se magros. Sua
pelagem se torna áspera e sua pele pálida e às vezes amarelada;
Morte súbita
É provável que a taxa de mortalidade pós-desmame seja de 6-10%, ou até
maior (20%).
Nos suínos mais velhos, a mortalidade pode chegar a 10%;
Aparência de manchas extensas, oleosas, marrons, vermelho-púrpuras,
levemente elevadas, de diferentes tamanhos e formas no peito, abdômen,
coxas e pernas da frente.
A maioria dos suínos que desenvolvem manchas extensas na pele morre;
Principais achados de necropsia: Pneumonia Intersticial
Linfadenite gastrohepática
Nefrite intersticial multifocal
Pontos avermelhados, multifocal na superfície doa renal
Feros mumificados
Hepatomegalia e esplenomegalia
Linfadenite
Edema pulmonar
Pneumonia intersticial

Realização de testes sorológicos geralmente não ajudam no


diagnóstico
Vários suínos devem ser necropsiados para fazer um diagnóstico;

O diagnóstico é baseado em três coisas:


Depleção de linfóide;
Método (s) de diagnóstico recomendado: Grande quantidade de PCV2 presente no tecido (imuno-histoquímica);
O quadro clínico corresponde a uma infecção por PCV2.

Observação dos sinais clínicos, porém não são específicos para o


diagnóstico, achados macro e microscópicos, e
Detecção do antígeno, além de se r necessário

Diagnóstico diferencial
Para Parvovirose.
Vacinação nos países afetados é obrigatória, dada sua grande
eficácia;
Vacina é fornecida ao desmame ou ao desmame e 21 após, para
matrizes a primeira vacina é fornecida a todo o rebanho e de pois é
feita uma manutenção aos 90 dias de gestação e 10 dias após o
Tratamento, Controle e Prevenção: parto, para cachaços a vacina é semestral e para leitoas de reposição
são feitas duas doses sendo a segunda 15 dias antes da cobertura.
Hipoclorito de sódio, amônia quaternária e derivados fenólicos são e
eficientes contra o PCV2

Controle outras doenças, como pneumonia enzoótica e PRR


Nome da doença: Rotavirose Suína

Agente etiológico: Rotavirus, rotavirose; nos suínos há 4 sorotipos diferentes (A, B, C


e E), tipo A mais acometida.
Fezes,
Agua, alimentos contaminados
Insetos como moscas, que funcionam como vetores mecânicos do
agente
Forma de transmissão: Má higiene no galpão;
Uso contínuo dos galpões (sem utilizar o sistema all in/all out);
Movimento de suínos (reagrupamento de lotes);
Flutuações de temperatura;
Botas e roupas contaminadas.
Diarreia do intestino delgado em leitões lactentes e nas primeiras
semanas depois do desmame.
Matrizes:
Diarreia transitória ou subclínica.
Leitões lactentes:
Diarreia profusa e aquosa em animais jovens;
Atrofia de vilosidades é uma característica muito frequente com
desidratação e mal absorção;
A diarreia persiste durante 3-4 dias;
Sinais clínicos: Os suínos apresentam abdômen afundado;
Olhos fundos pela desidratação;
A pele ao redor do reto fica úmida.
Creche e engorda:
Diarreia variável;
A enfermidade perde a importância com o avanças da idade;
No entanto, se há presença de cepas patogênicas de E. coli pode
ocorrer uma doença grave com elevada mortalidade;
Desidratação;
A diarreia pode durar 3-4 dias;
Olhos fundos pela desidratação
Principais achados de necropsia: Intestino delgado dilatado, flácido e com paredes delgadas, conteúdo
aquoso e amarela fina parede intestinal
Exames ELISA, histológicos e PCR;
Método (s) de diagnóstico recomendado: Fita indicadora de pH nas fezes se observará a cor azul no caso de
infecções por E.coli e roxa no caso de infecções virais.
Não há tratamento específico
Tratamento, Controle e Prevenção: Administração de antibióticos injetáveis, na ração ou na água, para
controlar infecções secundárias (ex. E. coli)
Sulfato de Apramicina, Amoxicilina, Neomicina, Framicetina e
Enrofloxacina);
Administração de dextrose/glicina (eletrólitos) para combater a
desidratação.
Controle e Prevenção
limpeza, da desinfecção e do vazio sanitário entre lotes
Granja de estar sempre secas e confortáveis, temperatura
equilibrada (quentes);
Vacinação de matrizes 5 e 3 semanas antes do parto pode ser eficaz;
Recomenda-se vacinar matrizes/controlar outras causas de diarreia
como E. coli, Clostidium, TGE ou PED.
Nome da doença: Parvovirose Suína
Agente etiológico: Parvovírus suíno, resistente à maioria dos desinfetantes

Disseminação é rápida;
Contato direto;
Susceptíveis com fezes, urina secreções, fetos, materiais
contaminados;
Forma de transmissão: Transmissão transplacentária;
O vírus pode desaparecer e as porcas se tornam suscetíveis;
Em grandes granjas, grupos de fêmeas reprodutoras não expostas e
não vacinadas, especialmente marrãs, podem manter a doença
Infecção em machos é assintomática e não afeta a qualidade do
sêmen nem a libido
Afeta principalmente as marrãs, primíparas e não vacinadas
causando problemas reprodutivos
Matrizes (especialmente marrãs):
Leitegadas de pequeno tamanho associadas a perdas embrionárias
antes de 35 dias;
Leitões mumificados de tamanho variável;
Aumento do número de natimortos;
Os abortos associados à infecção por parvovírus são raros;
Os episódios agudos da doença geralmente duram até 8 semanas e
Sinais clínicos: depois diminuem por 4-6 semanas, seguidos por temporadas mais
curtas de fetos mumificados por mais 4-6 semanas;
Pode levar até 4 meses para o vírus infectar todas as porcas em uma
população suscetível;
Casos esporádicos são observados em fêmeas individuais que são
infectadas pela primeira vez;
Normalmente é limitado a marrãs;
Nenhum outro sintoma em fêmeas reprodutoras ou animais afetados.
Creche e engoda:
Nenhum sintoma observado.
Principais achados de necropsia: Nefrite intersticial multifocal
Fetos Mumificasos
Testes de fluorescência de anticorpos ou PCR podem ser realizados
em leitões mumificados para confirmar a infecção. Sorologias com
Método (s) de diagnóstico recomendado: títulos muito altos são indicativas de exposição ao vírus de campo,
uma vez que as vacinas não produzem títulos tão altos.
A morte de embriões e fetos entre 10 e 15 dias de gestação é uma
das maiores suspeita para o diagnóstico, além de ocorrência de
leitões mumificados de vários tamanhos e pequenas leitegadas,
especialmente em marrãs;
Não há tratamento.
Tratamento, Controle e Prevenção: Não é possível erradicar o parvovírus de uma granja.
A vacinação pode evitar os acometimentos do quadro clínico;

Referencia:

3tres3.com.br Comunidade Profissional da Suinocultura. Disponível em:


https://www.3tres3.com.br/. Acesso em: 23 set. 2022.

Anotações dá aulas da Aluna:


Carla Roberta Alves Mendonça
Principais doenças bacterianas de falha reprodutiva
Erisipela Suína, Leptospirose Suína, Brucelose Suína

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