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Violência obstétrica no brasil

A série “A casa do dragão”, produzida pela HBO, mostra um cenário de guerra onde o rei Viserys
pressionado a ter um herdeiro, autoriza a realização de uma Cesária, algo novo e de pouco
conhecimento para a época, onde a rainha foi imobilizada a força e perdeu a vida no parto. De
maneira análoga a isso, a violência obstétrica tem se tornado cada vez mais presente no Brasil, visto
que há um índice alarmante de casos registrados. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos
importantes: a falta de fiscalizações governamentais em hospitais e o acesso limitado a informação.

Em uma primeira análise, é indubitável a falta de fiscalizações governamentais em hospitais, uma


vez que há tantos registros da quebra de direitos das gestantes. Desse modo, segundo a Fundação
Perseu Abramo, “uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência na assistência ao
parto. Gritos, procedimentos sem autorização ou informação, falta de analgesia e negligência
figuram como os mais frequentes”. Sob essa ótica, a falta de profissionalismo tem a afetado
diretamente na saúde e integridade das gestantes e seus recém-nascidos. Dessa forma, mostra-se
evidente a falta de amparo por parte do Governo Federal e a quebra dos direitos humanos e éticos.

Além disso, é perceptível, também, o acesso limitado a informação, logo que muitas pacientes
gravidas não tem conhecimento de como funciona os procedimentos. Segundo a escritora, Oriana
Fallaci, “Ser mãe não é uma profissão; não é nem mesmo um dever: é apenas um direito entre
tantos outros”. Coroante a isso, seria papel das intuições e do estado apresentar o suporte e o
conhecimento necessário para o parto respeitando medidas, limites e direitos. Sendo assim tais
fatos só fortalece ainda mais a linha de pensamento do existencialismo que é demasiada na forma
de investigação filosófica que explora o problema da existência humana e centra-se na experiência,
vivida, do indivíduo que pensa.

Portanto, faz-se necessária a adoção de medidas que venham diminuir o índice de violência
obstétrica no brasil. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Saúde, órgão responsável pela prevenção
e assistência à saúde, em parceria com o Governo Federal, fazer campanhas de conscientização,
fiscalizações internas e publicações digitais, por meio das mídias sociais, como Instagram e
Facebook, na apresentação de palestras em escolas e mudanças no modelo estrutural hospitalar
(SUS), a fim de enfatizar as origens da problemática e o que pode resultar seu crescimento na
sociedade brasileira. Somente assim, situações como descritas na série “A casa do dragão”, não
serão recorrentes no cenário brasileiro.

Introdução D1 D2 Conclusão

Fontes:

https://agencia.fiocruz.br/tese-faz-analise-historica-da-violencia-obstetrica-no-brasil#:~:text=No
%20Brasil%2C%20estudo%20da%20Funda%C3%A7%C3%A3o,figuram%20como%20os%20mais
%20frequentes.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Existencialismo

https://www.pensador.com/frase/OTgzNg/

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