Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
b) a norma ou comprimento de u por
1
n 2 2
u u u
xi .
i 1
Se u 1 dizemos que u é um vetor unitário.
Propriedades da Norma
Para quaisquer u , w R n e R são válidas:
i) u 0 , u 0 u 0 (0,..., 0) ;
ii) u u ;
iii) u w u w (Propriedade triangular).
2
Note que se u e w são diferentes de 0 então
u w 0 e da desigualdade de Schwarz temos que
uw
1 1, sendo assim, existe um único 0 , tal
u w
uw
que cos .
u w
Definição Dados u e w elementos de R {0} n
definimos como ângulo entre u e w o único 0 , para
u w
o qual vale cos . Denotamos ( u , w )
u w
Teorema Para quaisquer u , w R {0} temos que
n
u é ortogonal a w se e somente se u w 0 .
Propriedades da Distância
3
Teorema 3 Se P ( x1,..., xn ) e Q ( y1,..., yn ) temos
para todo i {1,2,..., n}:
a) xi yi d ( P, Q) P Q ;
n
b) PQ xi yi .
i 1
5
Definição O Hiperplano de R n , que contém P0 R n e
é perpendicular ao vetor não nulo n , é o conjunto
P R n ( P P0 ) n 0 .
Note que se n 2 então é uma reta e se n 3 então
é um plano. Assim a definição de Hiperplano contém,
como caso particular, as definições de reta e plano.
Definição Se u ( x1, y1, z1 ) e w ( x2 , y2 , z2 ) são
vetores de R 3 , definimos o produto vetorial u w por
i j k
u w x1 y1 z1 ( y1 z 2 z1 y 2 )i ( z1 x2 x1 z 2 ) j
x2 y2 z2
( x1 y2 y1x2 )k .
Teorema Se é o ângulo entre u e w então temos que
u w u w sen .
Definição O produto misto de u , v e w é o seguinte
numero real u v w u v w cos onde é o ângulo
entre u v e w .
Geometricamente u v w é o volume do parale-
lepípedo determinado por u , v e w .
6
Superfícies
Falaremos brevemente de superfícies, diremos o
essencial e intuitivo uma vez que o “habitat” natural do
conceito é a Geometria Diferencial, matéria não vista nesta
graduação.
Assim é que uma superfície será dada por uma “lei de
geração” ou ainda como sendo os pontos do espaço que
obedecem a uma equação da forma F ( x, y, z ) 0 .
O plano (visto como um Hiperplano de R 3 ) que passa
por P0 ( x0 , y0 , z0 ) e é perpendicular ao vetor não nulo
u ( a , b , c ) é o conjunto dos pontos P ( x, y, z ) para os
quais 0 ( P P0 ) u ( x x0 , y y0 , z z0 ) (a , b , c )
ax by cz d F ( x, y, z ) , onde d ax0 by0 cz0 .
Assim, o plano é uma superfície chamada Superfície Plana.
7
Em geral temos que a equação:
( x x0 ) 2 ( y y0 ) 2 ( z z0 ) 2 r 2 ,
é a equação de uma superfície esférica de centro ( x0 , y0 , z0 )
e raio r 0 .
8
x2 z 2 1
Exemplo Dados a curva C : e o ponto
y 1
V (0,0,0) , encontre a equação da superfície cônica, S ,
determinada por C e V . Desenhe S .
x2 y 2 z 2 a2
2) Considere C : e V (0,0, a ) , a 0 , dê
z 0
a equação e desenhe o cone determinado por C e V .
3) Trace um esboço do plano x y z 1 0 .
Superfícies Quádricas
9
1) Elipsóide O lugar geométrico de uma equação da forma
x2 y 2 z 2
2
2
2
1, onde a, b, c R é a superfície quádrica
a b c
conhecida como Elipsóide.
10
3) Cone Elíptico O lugar geométrico de uma equação da
x2 y 2 z2
forma 2 2 2 , onde a, b, c R , é a superfície
a b c
quádrica conhecida como Cone Elíptico.
11
5) Hiperbolóide de Duas Folha O lugar geométrico de uma
z 2 x2 y 2
equação da forma 2 2 2 1, onde a, b, c R , é a
a b c
superfície quádrica conhecida como Hiperbolóide de Duas
Folha.
12
Alguns Subconjuntos de Rn
Propriedades i) é convexo;
iv) R n é convexo;
13
Definição Se P0 R n , r 0 então a Bola fechada ou
Disco de centro P0 e raio r é definido por
Dr ( P0 ) { P R n / P P0 r } .
Notação: Br * ( P0 ) , Dr * ( P0 ) .
14
Definição Um subconjunto D R n é conexo por
caminhos se dados quaisquer dois pontos de D existir uma
curva, ligando tais pontos, inteiramente contida em D .
15
Definição Dado A R n chamamos de fronteira de A ,
e denotamos A , ao conjunto dos pontos P R n tal que é
válido: B ( P) A e B ( P) Ac , para todo 0 .
Funções Vetoriais
Se P P0 t u , t R é a equação de uma reta passando
por P0 ( x0 , y0 , z0 ) com direção u (u1, u2 , u3 ) então a cada
t R corresponde um ponto P(t ) R3 , assim P (t ) tem
como domínio o conjunto R e como imagem a reta
determinada por P0 e u em R 3 .
16
Notação Se P (t ) é uma função vetorial em R n denota-
remos: DP domínio de P (t ) , contido em R ; CP imagem
de P (t ) , contida em Rn , escrevemos então
P : DP R R n .
i)
P(t ) ln(1 t ), 1 t 2 , t em t 0 0.
t 2 4 sen t
ii) P(t ) , , 3 em t0 0 e t0 2 .
t2 t
18
Já as equações x1 x1 (t ) ; x2 x2 (t ) ;...; xn xn (t ) são
as equações paramétricas de C P , nas quais t é o parâmetro.
Notemos que a mesma curva pode ter várias
parametrizações como pode ser visto com a circunferência
x 2 y 2 1, esta pode ser descrita pelas parametrizações:
i) P(t ) (cos t , sen t ) , t [0 , 2 ] ;
ii) P(t ) (cos 2 t , sen2 t ) , t [0 ,1]
19
C P é a intersecção das duas (ou está contida nessa
intersecção).
a base canônica em R 3 .
vii) Idem para P(t ) et cos t , et sent , et , t 0 .
20
Assim, P ' (t ) é uma função vetorial cujo domínio é o
conjunto dos t R para os quais tal limite existe.
21
Se existe P ' (t ) e é não nulo, a direção de
1
[ P (t h) P (t )] aproxima-se da direção de P ' (t ) pois,
h
P (t h) P (t )
P ' (t ) lim .
h 0 h
Assim, P ' (t ) é o vetor tangente à curva C P no ponto
P (t ) .
A reta determinada por P (t ) e P ' (t ) é chamada de reta
tangente à C P no ponto P (t ) e é dada por
L P(t ) P' (t ) / R .
Quando P' (t ) 0 o vetor tangente não é definido.
Regras de Derivação
22
c) ( P Q)(t ) P(t ) Q(t ) R3 .
Em DP definimos :
d) (P)(t ) P(t ) , R .
Em D DP definimos:
e) ( P)(t ) (t ) P(t ) .
23
Isto demonstra o seguinte teorema
Comprimento de Arco
24
n
A expressão L P (t j ) P (t j 1 ) dá o com-
j 1
primento da poligonal que passa pelos pontos
P(t0 ), P(t1 ), ..., P(tn ) , uma vez fixada .
i 1
caso D f R n
e Im f [0 , ) .
Notação z f ( x1, x2 , x3 , x4 ) .
xy
e) f ( x, y, z ) 2 .
x y z 1
2 2
26
2) Encontre a imagem de: a) f ( x, y, z ) 4 x 2 y 2 z 2 ;
x2
b) f ( x, y ) 2 ; c) f ( x, y) sen xy .
x y 2
i) z 4 x 2 y 2 , com D f : x 2 y 2 4 .
ii) z x 2 y 2 , com D f : x 2 y 2 16 .
iii) z x 2 y 2 , com D f R 2 .
iv) z 4 y 2 , com D f : x 2 , y 2 .
v) z 1 x 2 y 2 , com D f : x 2 y 2 8 .
27
Um conceito importante que auxilia a traçar o esboço
do gráfico de uma função é o de curvas de nível.
28
3) Idem para z f ( x, y ) x 2 y 2 4 , com
D f : 4 x2 y2 9.
Sejam f : D f Rn R , g : Dg R n R e
: D R R , temos as seguintes operações:
a) ( f g )( P) f ( P) g ( P) , D f g D f Dg
b) ( f g )( P) f ( P) g ( P) , D f g D f Dg
f ( P)
c) ( f )( P) , D f {P D f Dg / g ( P ) 0}
g g ( P) g
d) ( f )( P) ( f ( P)) , D f {P D f / f ( P) D }
29
Limites
( x y )( x 2)
iii) lim 2.
( x , y ) ( 0, 0 ) ( x y)
30
Teoremas sobre Limites
Teorema Sejam f : D f R n R , g : Dg R n R
para as quais lim f ( P) e lim g ( P) existem,
P P0 P P0
P0 ( D f Dg )' então :
b) lim ( f g )( P ) lim f ( P ) lim g ( P ) ;
P P0 P P0 P P0
lim f ( P)
c) lim ( f )( P) P P0 , desde que
P P0 g lim g ( P)
P P0
tenhamos lim g ( P) 0 e P0 ( D f )´ .
P P0 g
a) lim x 2 y 2 ;
( x , y ) ( x0 , y 0 )
b) lim x n , onde n N .
( x , y ) ( x0 , y 0 )
31
Teorema Se lim f ( P ) 0 e se g ( P) M , para
P P0
1
Exemplo Calcule lim x cos 2 .
2
( x , y ) ( 0, 0 ) x y
b) lim ( x 2 y 2 ) n , onde n N .
( x , y ) (1,1)
Teorema(Conservação de Sinal)
i) Se L 0 , f ( P) 0 , P ( D f Br ( P0 ) ) ;
ii) Se L 0 , f ( P) 0 , P ( D f Br ( P0 ) ) .
32
Limites Através de Subconjuntos
i) A {( x, y ) R 2 / x y 3} ;
ii) A {( x, y ) R 2 / x 0} .
34
Exemplo 2 Estude a existência do limite
2x 2 y 2
lim .
x 2y
2 2
( x , y ) ( 0, 0 )
Continuidade
35
Uma função f é chamada de racional se é da forma
P ( x, y )
f ( x, y ) , ( x, y ) D f , onde P e Q são polinômios
Q ( x, y )
em duas variáveis.
Teorema
i) Uma função polinomial é contínua;
ii) Uma função racional é contínua em seu domínio.
x2
, se ( x, y ) (0,0)
f ( x, y ) x 2 y 2 .
0 , se ( x, y ) (0,0)
x2 y 2 , se x 2 y 2 4
função f ( x, y ) .
x 2 y 2 3 , se x 2 y 2 4
36
Derivada Direcional – Derivadas Parciais – Gradiente
f
Notações: Du f ( P0 ) ; ( P0 ) ; u f ( P0 ) .
u
Observações Se f : D f R n R , P0 D f e u é um
vetor unitário de R n :
37
A observação (ii) nos dá um meio de calcular
Du f ( P0 ) utilizando apenas conhecimento de derivadas de
funções reais de uma variável real.
x2 y
, se ( x, y ) (0,0)
f ( x, y ) x 4 y 2 é descontínua em
0 , se ( x, y ) (0,0)
(0,0), porém as derivadas direcionais existem em P0 (0,0) ,
para qualquer direção u escolhida.
Derivadas Parciais
38
f
Notações: De j f ( P0 ) ; ( P0 ) ; f x j ( P0 ) .
xj
i) f ( x, y ) x 2 y 2 em P0 (1,2) ;
ii) f ( x, y, z ) z e x sen y em P0 (0, , 1) .
2
39
Definição Seja f : D f R n R , tal que D f é aberto
em R n , P0 D f e f é derivável em P0 . O Gradiente de f
em P0 , denotado f ( P0 ) , é o vetor definido por:
f f
f ( P0 ) ( ( P0 ),....., ( P0 ) ) .
x1 xn
f
Se f : D f R n R então pode ser pensada
x j
f
como uma função : A D f R , onde A é definido por
x j
f f
A P D f / existe ( P ) , caso possua derivadas
x j x j
parciais estas serão chamadas as derivadas parciais de ordem
dois de f e assim, sucessivamente e sempre que possível,
obtemos as derivadas parciais de ordem três, quatro,... de f .
40
denotaremos as derivadas parciais de 2a ordem de f , por
3 f
, Dei ( De j ( Dek f )) ou f xk x j xi denotaremos as
xi x j xk
derivadas parciais de 3a ordem de f e assim sucessivamente.
Teorema (Cauchy-Schwarz)
Se f é uma função de classe C 2 em um aberto
contendo o ponto P0 ( x0 , y0 ) então temos que
2 f 2 f
( x0 , y0 ) ( x0 , y0 ) .
x y y x
xy 3
2 , se ( x, y ) (0,0)
f ( x, y ) x y 2 em P0 (0,0) .
0 , se ( x, y ) (0,0)
41
Diferenciabilidade
f ( P H ) f ( P ) f ( P ) H
d2) lim 0 , onde temos
H 0 H
H (h1 ,..., hn ) R n e ( P H ) D f .
42
iii) Dizemos que f é diferenciável se ela é diferenciável
em seu domínio.
df ( P, H ) f ' ( P) H f ( P) H
f f
( ( P), ...., ( P) ) (h1, ..., hn )
x1 xn
f f n
f
h1 ( P ) ... hn ( P ) hi ( P) .
x1 xn i 1 x i
f f
d1) Existem ( P0 ) e ( P0 ) ;
x y
f ( x0 h, y0 k ) f ( x0 , y0 ) f ( P0 )( h, k )
d2) lim 0
( h , k ) ( 0, 0 ) (h, k )
43
neste caso temos H (h, k ) .
f ( x, y ) f ( x0 , y0 ) f ( P0 )( x x0 , y y0 )
lim 0
( x , y ) ( x0 , y0 ) ( x x0 , y y 0 )
f ( x, y ) z
ii) lim 0.
( x , y ) ( x0 , y 0 ) ( x x0 , y y 0 )
Neste caso a f x ( x0 , y0 ) e b f y ( x0 , y0 ) .
Exemplos
44
iii) determine a equação de P0 , plano tangente ao gráfico
de f , em P0 (0,0) por meio de seu vetor normal
( f x (0,0), f y (0,0), 1) .
xy 2
, se ( x, y ) (0,0)
2) Estude se f ( x, y ) x 2 2 y 2 é
0 , se ( x, y ) (0,0)
diferenciável em (0,0) .
i) d ( f g )( P, H ) df ( P, H ) dg ( P, H ) ;
ii) d ( f g )( P, H ) f ( P) dg ( P, H ) g ( P) df ( P, H ) ;
f g ( P )df ( P, H ) f ( P )dg ( P, H )
iii) d ( )( P, H ) 2
.
g g ( P)
45
Teorema Se f é diferenciável em P então f é
contínua em P .
x y 2 , se x 1 ou y 1
f ( x, y ) . Mostrar que as
2 , se x 1 e y 1
f f
derivadas parciais (1,1) , (1,1) existem, porém f não
x y
é diferenciável em (1,1) .
46
Teorema Se f tem derivadas parciais de 1ª ordem
contínuas em um aberto então f é diferenciável nesse
aberto.
Exemplo A função
2 1
( x y 2
) sen , se ( x, y ) (0,0)
f ( x, y ) (x y )
2 2
,
0 , se ( x, y ) (00)
é diferenciável em (0,0) porém f x e f y não são contínuas
em (0,0) .
Diferenciais
47
Motivados por estes exemplos usaremos a seguinte
notação:
H dP (dx1 , , dxn ) e df df ( P, H ) df ( P, dP)
f f
f ( P) dP ( P)dx1 ....... ( P)dxn .
x1 xn
Se z f ( x, y ) é costume escrever
f f z z
dz df dx dy dx dy ; entendendo-se que
x y x y
as derivadas parciais são calculadas em um dado ponto
P ( x, y ) .
Exemplos: Calcule dz se z ln 1 x 2 y 2 e dw se
w x 2 y xe z .
Acréscimos
Seja z f ( x, y ) , se f é diferenciável em P0 ( x0 , y0 )
então:
f f
i) existem ( P0 ) e ( P0 ) ;
x y
48
ii)
f ( x0 x, y0 y ) f ( x0 , y0 ) f ( P0 ) (x, y )
lim 0
( x , y ) ( 0,0) (x, y )
f f
Assim, se dz df df ( P0 , H ) ( P0 )x ( P0 )y,
x y
onde H (x, y ) e z f ( x0 x, y0 y ) f ( x0 , y0 )
z dz
f ( P0 H ) f ( P0 ) teremos lim 0 e
( x , y ) ( 0, 0 ) ( x, y )
Ou seja temos:
f f
z f ( x0 x, y0 y ) f ( x0 , y0 ) dz x y .
x y
49
Exemplos: 1) Suponha que a temperatura de uma placa
metálica seja dada por T ( x, y) 3x 2 xy . Utilizando
diferenciais obtenha uma aproximação da diferença de
temperatura entre os pontos (1,2) e (1,01 , 1,98).
Regra da Cadeia
50
Observação Se P(t ) x1 (t ),..., xn (t ) então temos que
( f P )(t ) f x1 (t ),...., xn (t )
d d
vale
dt dt
f dx1 f dxn
f ( P(t )) P(t ) .........
x1 dt xn dt
Exemplo Sejam f ( x, y ) xy e P(t) t 3,t 2 considere
a composta F (t ) ( f P )(t ) e :
i) Calcule F (t ) ;
(ii) Calcule F (t ) ;
iii) Verifique que F (t ) f ( P(t )) P(t ) .
Observações:
z F f x f y
e
t t x t y t
z F f x f y
s s x s y s
51
Exemplos: 1) Dada u ( x, y, z ) xy xz yz ; x r ,
u u
y r cos t , z r sen t encontre e .
r t
u u u sen
i) cos , e que
x r r
u u u cos
ii) sen .
y r r
52
Observação O vetor f ( P0 ) dá a direção e sentido em
que f cresce mais rapidamente, e f ( P0 ) dá a direção e o
sentido de maior decrescimento de f no ponto P0 .
Exemplo Se w F ( x, y, z ) x 2 y 2 z 2 então a
superfície de nível da função F , correspondente ao valor
w r , r 0 é Sr { ( x, y, z ) R3 / x 2 y 2 z 2 r } que é
uma superfície esférica com centro na origem e raio r .
53
Nas mesmas condições da definição acima obser-
vamos:
54
Observação: Se F ( P0 ) 0 não definimos o plano
tangente à S em P0 .
Exemplos:
55
Definição Uma função f : D f R n R tem um
máximo (mínimo) local em P0 D f se existe uma bola
aberta Br ( P0 ) tal que f ( P) f ( P0 ) ( f ( P) f ( P0 )) , para
todo P Br ( P0 ) D f .
56
Teorema Se f : D f R n R , D f aberto de R n , tem
um valor extremo em P0 D f e é derivável nesse ponto
f
então ( P0 ) 0 , para todo i {1,2,.., n}.
xi
57
Considere, por exemplo, a função f ( x, y) x 3 então
todo ponto da forma (0, y0 ) é ponto crítico para f porém,
não são pontos extremos para f .
Exemplos:
1) Ache os extremos de f ( x, y ) x 2 y 2 .
2) Idem para f ( x, y) 1 x 2 y 2 .
3) Idem para f ( x, y) y 2 x 2 .
f xx ( x, y ) f xy ( x, y )
H ( x, y ) ( x, y ) .
f xy ( x, y ) f yy ( x, y )
58
Teorema Nas condições acima seja P0 tal que
f x ( P0 ) f y ( P0 ) 0 . Então temos
( P0 ) 0
I) P0 é ponto de mínimo local de f ;
f xx ( P0 ) 0
( P0 ) 0
P0 é ponto de máximo local de f ;
f xx ( P0 ) 0
Exemplos :
1) Determine os extremos de f ( x, y) x 2 4 xy y3 4 y
59
Exemplo Achar os extremos de f ( x, y) 9 x 2 y 2
cujo domínio é D f { ( x, y ) R 2 / x 2 y 2 4 } .
Exemplos:
Multiplicadores de Lagrange
60
Teorema Sejam f , g : R3 R , com derivadas
parciais contínuas em . Se P0 ( x0 , y0 , z0 ) e f tem
um valor extremo em P0 sujeito a condição g ( x, y, z ) 0 ,
com g ( P0 ) 0 então existe R tal que
f ( P0 ) g ( P0 ) (I)
O Método
61
Fx f x g x 0 ;
Fy f y g y 0 ;
Fz f z g z 0 e
F g ( x, y, z ) 0 .
Exemplos :
EXERCÍCIOS
d) x z 2 4 . e) y x 2 . f) y senx .
g) y 2 x 2 z 2 . h) x 2 . i) y z 0 .
j) 2 x 3 y z 1 . k) z x 2 1 . l) y 2 z 2 1.
m) 9 x 2 y 2 z 2 9 . n) z 18 x 2 9 y 2 . o) z 2 x 2 y 2 1 .
p) y 2 z 2 x 2 1. q) x 2 y 2 z .
62
a) A : x 0 e y 0 .
b) A : 0 y x e 2 y x2 y2 4 y .
c) A : x 2 y 2 1 ou x 2 y 2 4 .
d) A : x y 2 .
e) A : 0 x 2 , 0 z 3 e 0 y 2 x x 2 .
b) z 9 y 2 , D: 0 x 3, 0 y 3
c) z x 3 , D: 0 x 2, 0 y 4
d) z x 2 , D: 0 x 3, 0 y 5
63
6) Para as funções listadas a seguir: determine a imagem, desenhe as
curvas de nível, obtenha e desenhe as interseções do gráfico da função com os
planos coordenados, e esboce o gráfico, indicando no mesmo sistema de
coordenadas o domínio e a imagem.
a) f ( x, y) 9 x 2 y 2 , D: x2 y 2 4
b) f(x,y) 25 x 2 y 2 , D: x2 y 2 25
c) f ( x, y) x 2 - y 2 , D R 2
x 2 - y2 y2
a) lim ; b) lim
(x,y)(0,0) 1 x 2 y2 (x, y)(0,0) x 2 y2
x 2 ln (1 x 2 y 2 ) xy
c) lim ; d) lim
(x, y)(0,0) x 2 y2 (x, y)(0,0)
x 2 y2
x 3 y3 x 2 - y2
e) lim ; f) lim
(x, y)(0,0) x 2 y2 (x,y)(0,0) x 2 y2
a) f (x,y) xy ln ( xy )
x2 y
se (x, y) (0,0)
b) f(x,y) x 4 y 2
0 se (x, y) (0,0)
9-x 2 -y 2 se x2 y 2 4
c) f(x,y)
0 se x2 y 2 4
b) f (x, y) 4 y 3 x 2 y 2
xy
c) f (x, y)
y2 x 2
x4
se (x, y) (0,0)
a) f(x, y) x 2 y 2
0 se (x, y) (0,0)
3x 2 y
se (x, y) (0,0)
b) f(x, y) x 2 y 2
0 se (x, y) (0,0)
65
15) A temperatura T no ponto P ( x, y , z ) é dada por
T(x,y,z) 2 x 2 4 y 2 9 z 2 . Utilizando diferenciais obtenha uma
aproximação da diferença de T entre os pontos ( 6 , 3 , 2 ) e ( 6,1 , 3,3 , 1,98 ) .
Qual é a variação exata da temperatura? Qual é o erro cometido usando
diferenciais?
z f f
a) - cos θ - sen θ , para z f ( x, y ) , com x r cos e
r x y
y r sen .
z z y
b) x y se z x sen .
x y x
66
a) x 2 y 2 z 2 49 ; P (6,2,3) ;
π
b) senxy senyz senxz 1 ; P 1 , ,0 .
2
67